De olho no mundial de Ginástica Aeróbica, que será disputado entre os dias 01/6 e 03/6 na cidade de Guimarães, em Portugal, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) recebeu, na última sexta-feira (19/1), a presidente do Comitê Técnico da Confederação Brasileira de Ginástica Aeróbica (CBG) e membro da Federação Internacional de Ginástica (FIG), Maria Eduarda Poli, para o treino da Seleção Brasileira.
A ex-atleta acredita que o Brasil tem boas possibilidades de conquistar um lugar no pódio com o aerodance, prova que colocou os ginastas da UFLA nas primeiras posições no mundial da Coréia do Sul, em 2016. “Para o Brasil, as expectativas são de estar entre as finalistas no aerodance com esta equipe formada na Universidade Federal de Lavras, pois já conquistou este lugar nas finais do último Mundial”, opinou.
Segundo o técnico da Ginástica Aeróbica da UFLA e da Seleção Brasileira, professor Luiz Maciel, a experiência de Maria Eduarda, que possui um lastro histórico dentro do esporte, contribui para um melhor desenvolvimento da equipe, aumentando as possibilidades de conquistar as primeiras colocações. “Ela é árbitro internacional extremamente conceituada e vem com informações importantes para conseguirmos uma preparação e a elaboração mais correta possível das rotinas, para termos boas chances nessa competição mundial”, falou.
Christian Andrade, atleta e graduando no curso de Educação Física da UFLA, também falou sobre a importância do suporte de Maria Eduarda para que o Brasil chegue ao topo das competições. “Estando dentro da FIG como dirigente, pode nos dar um feedback daquilo que estamos fazendo e serve como motivação para quando formos participar de algum campeonato fora do Brasil, para chegarmos no nível de quem está lá em cima”, disse antes de retornar para o treino.
Ginástica aeróbica como possível modalidade olímpica
Na Ginástica de Gala, evento que encerrou a participação das ginásticas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, a modalidade aeróbica foi uma das atrações, embora ainda não configure nos quadros do Comitê Olímpico Internacional (COI).
De acordo com Maria Eduarda, existe dentro da FIG um movimento que visa transformar a ginástica aeróbica em uma modalidade olímpica, mas ainda não encontraram um formato de competição atraente. O aerodance, especialidade dos atletas brasileiros, tem grandes possibilidades de conquistar este espaço.
“Hoje, nós estamos com sete provas na ginástica aeróbica. Uma das provas mais novas, que é o aerodance, na qual a equipe da UFLA vai nos representar mais uma vez no Mundial, tem bastante chance de ser uma prova atraente para o Comitê Olímpico, e é isso que a gente espera conquistar”, disse.
Pode ser que a Martha Mazochi, estudante de 13 anos e ginasta na UFLA, tenha a oportunidade de disputar uma Olimpíada futuramente. Ela contou como ficou conhecendo a Ginástica Aeróbica UFLA. “Na minha escola existia uma ginástica, e resolvi experimentar. Mas quando minha professora saiu, conheci uma amiga que fazia na UFLA e resolvi vir para cá. Gostei muito e continuei”, contou enquanto observava as atividades.
Leonardo Assad, jornalista, bolsista UFLA


O estudante do curso de Direito da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Pedro Viana se prepara para lançar seu primeiro livro solo intitulado “Encruzilhadas”. A cerimônia de lançamento com tarde de autógrafos e vendas de exemplares será dia 24 de janeiro, na Casa da Cultura de Lavras, de 14h às 17h.
Pedro Viana tem 21 anos, é natural de Patos de Minas (MG) e é escritor desde os 15 anos. Em 2012, sua história “Lágrimas de Criança” foi uma das finalistas na categoria terror do Prêmio Henry Evaristo de Literatura Fantástica. Desde então publicou em diversas antologias. Entre elas, destacam-se “Excalibur: histórias de reis, magos e távolas redondas”, publicada pela Editora Draco em 2013, em que participa com o conto “Mau Conselho”, “RedRuM: contos de crime e morte”, publicada pela Editora Caligo em 2014, com “A Vidente”, história que eventualmente se tornou a semente propulsora para construir o universo de “Encruzilhadas”, e “Nada Elementar”, antologia de histórias policiais publicada pela Editora Caligo em 2017 em que participa com o conto “Não há vagas”.
Brincadeira de infância de muita gente, o carrinho de rolimã ainda faz a alegria da criançada Brasil afora ao descer ruas e ladeiras se equilibrando em um pedaço de madeira ou metal com rolamentos de aço. O brinquedo, aparentemente simples, tem sido usado como forma de aprendizagem na disciplina obrigatória de “Elementos de Máquina”, do oitavo período do curso de Engenharia Agrícola, conforme explica o professor da Universidade Federal de Lavras Gabriel Araújo e Silva Ferraz (DEG/UFLA): “ A ideia é que os alunos utilizem elementos aprendidos na disciplina, como: eixos, rolamentos, parafusos, soldas e que façam o desenvolvimento de um carro – neste caso, o carrinho de rolimã. Através do dimensionamento dos elementos de máquina para estes carrinhos, os estudantes poderão fazer cálculos para qualquer coisa, inclusive de grande porte.”