O Conselho Universitário da Universidade Federal de Lavras (Cuni/UFLA) convoca os servidores docentes ocupantes das classes de professores assistentespara a eleição de representantes no Conselho Universitário.
A eleição será realizada no dia11 de novembro de 2015 (quarta-feira), no Salão dos Conselhos – Prédio da Reitoria, das 8 às 17 horas, não sendo admitidos votos por procuração ou cumulativos.
Os candidatos deverão inscrever-seaté às 17 horas do dia 9 de novembro de 2015 (segunda-feira), na Secretaria dos Conselhos (Gabinete da Reitoria), onde farão o compromisso expresso de que, caso eleitos, aceitarão a investidura, em conformidade com o previsto no inciso III, do art. 26, do Regimento Geral da UFLA.
Deverão ser eleitos um membro titular e um membro suplente para a classe de professores assistentes, que exercerão o mandato até 11/11/2017, sendo observado o disposto nos §§ 2º e 3º, do art. 15, do Regimento Geral da UFLA.
Cada eleitor terá direito a apenas um voto, exercido pessoalmente, em apenas um nome para o cargo a ser provido.
A apuração da eleição será realizada na mesma sessão, e será considerado eleito o candidato mais votado.
Durante o XXIII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), dois trabalhos desenvolvidos em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) foram premiados. Eles integram o programa Peixe Vivo, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), e tiveram como autores estudantes de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada, orientados pelo professor do Departamento de Biologia (DBI) Paulo dos Santos Pompeu.
O Seminário possui 16 grupos de estudos, sendo que a cada edição são premiados os três melhores trabalhos de cada grupo. Os trabalhos referentes ao projeto Peixe Vivo integraram o grupo de Impactos Ambientais, no qual se reúnem analistas, engenheiros e gestores de meio ambiente, em busca de soluções práticas para questões que enfrentam em seu dia a dia.
Apresentado pela doutoranda da UFLA Raquel Coelho Loures Fontes, que também é funcionária da Cemig, o informe técnico sobre “Comportamento de peixes a jusante de hidrelétrica: subsídios para a mitigação de impactos na geração” ficou com a primeira colocação. Já o informe técnico “Uso de uma ferramenta quantitativa para a gestão ambiental de bacias hidrográficas: aplicabilidade da técnica para o setor elétrico brasileiro” teve sua qualidade reconhecida com a premiação de terceiro lugar. A apresentação desse último foi feita pelo doutorando João de Magalhães, também funcionário da Cemig.
A premiação é definida tendo-se em conta o conteúdo teórico e a contribuição científica para o Setor Elétrico Nacional. De acordo com Raquel, as duas premiações reforçam que o programa Peixe Vivo – e toda a equipe de pesquisadores que trabalha em projetos de parceria – está na vanguarda do Setor Elétrico nos trabalhos desenvolvidos na área ambiental. “Esse fato é reconhecido pelos próprios profissionais da área”, diz.
O Programa Peixe Vivo é uma iniciativa da Cemig para conservar a ictiofauna dos rios nos quais a empresa possui empreendimentos. Além das atividades de conservação propriamente ditas (repovoamento com espécies nativas, transposição de peixes e restauração de habitats críticos) e da inclusão dos grupos sociais na discussão sobre o assunto, a Cemig formalizou parcerias com universidades e instituições de pesquisa para desenvolver o conhecimento científico dentro do Programa. Essa geração de conhecimento contribui para a criação de estratégias de conservação mais eficientes. Foi com esse último propósito que a UFLA firmou, em novembro de 2008, convênio com a Cemig para pesquisas com peixes.
O SNPTEE
O evento é considerado o mais significativo do setor elétrico brasileiro, e reúne agentes de transmissão, geração e comercialização de energia. Os grupos contemplam grande variedade de temas de interesse nacional, importantes para promover a melhoria e o aperfeiçoamento das questões relacionadas à energia. Em 2015, o evento foi realizado em Foz do Iguaçu (PR), de 18/10 a 21/10.
Conforme os critérios estabelecidos pelo Programa Euro Brazilian Windows Plus (EBW+) do Erasmus Mundus, a Diretoria de Relações Internacionais da Universidade Federal de Lavras (DRI/UFLA) divulgou os modelos de Declaração de Apoio da Instituição de Origem a serem preenchidas e anexadas no ato de inscrição.
A DRI informa ainda que receberá as declarações para assinatura do Diretor de Relações Internacionais até às 17h do dia 6/11/2015. O Diretor assinará apenas as declarações que já estejam com a assinatura (e carimbo) da Coordenação do curso/Chefia imediata do candidato.
O Programa Erasmus Mundus (EBW+) é gerenciado pela União Europeia e mantém diversos projetos anuais de seleção de estudantes para mobilidade naquele continente, pelo período de até dez meses. As áreas de estudo elegíveis são Engenharia, Tecnologia e Educação. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) participa como instituição parceira do projeto.
As inscrições tiveram início no dia 15/8 e seguem até 15/11/15. O programa prevê bolsas para Graduação, Doutorado sanduíche, Pós-doutorado e Staff acadêmico e administrativo.
Conforme os critérios estabelecidos pelo Programa Euro Brazilian Windows Plus (EBW+) do Erasmus Mundus, os cursos da UFLA considerados elegíveis são: Engenharia Civil, Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Ciências Biológicas (Licenciatura), Educação Física (Licenciatura), Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Florestal, Engenharia de Materiais, Filosofia (Licenciatura), Física (Licenciatura), Letras (Português e Inglês – Licenciatura), Matemática (Licenciatura), Química (licenciatura).
Declarações
Os modelos de declaração estão disponíveis no site da DRI (www.dri.ufla.br) e devem ser preenchidas (obrigatoriamente digitada) pelo candidato. Após a assinatura (e carimbo) da coordenação do curso (no caso dos discentes) ou do chefe imediato (no caso dos servidores), o candidato deve levar a declaração à DRI para a assinatura do Diretor de Relações Internacionais.
A coordenação de curso de graduação ou chefia imediata do candidato que não apoiar sua candidatura deve preencher e assinar (e carimbar) sua justificativa em formulário próprio (disponível em um dos links abaixo) e entregá-lo na DRI.
É importante lembrar que a Declaração de Apoio da Instituição de Origem deve ser anexada na inscrição do candidato e deve conter obrigatoriamente: formato conforme o disponibilizado nos links abaixo; assinatura e carimbo da Coordenação do Curso/Chefia imediata e assinatura e carimbo do diretor de Relações Internacionais.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi representada em dois importantes eventos que têm a área de agricultura e segurança alimentar como foco das pesquisas: o 4th International Zinc Symposium: Improving Crop Production and Human Health e o 4th International Conference on Selenium in the Environment and Human Health. Ambos com alcance internacional, realizados em São Paulo, consecutivamente, no período de 15 a 21 de outubro.
O evento com foco em Zinco teve a organização da UFLA, em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso (UFTM) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp). A conferência é uma iniciativa da International Society for Selenium Research (ISSR).
O evento sobre os efeitos do Selênio na produção alimentar e saúde humana contou com dois representantes da UFLA no comitê organizador: os professores do Departamento de Ciência do Solo (DCS) Luiz Roberto Guimarães Guilherme e Guilherme Lopes. Ambos tiveram ainda a participação de estudantes de pós-graduação e pesquisadores dos programas Ciência do Solo (DCS) e Fitotecnia (DAG), com a apresentação oral de trabalhos e pôster.
Destaque do evento
Na quarta edição da Conferência Internacional de Selênio no Ambiente e Saúde Humana, o estudante de mestrado do PPGCS, Ediu Carlos da Silva Júnior, orientado pelo professor Luiz Roberto Guilherme, conquistou o prêmio de melhor apresentação oral do evento. O trabalho intitulado: “Are all Brazil nuts selenium-rich?” é o resultado de uma pesquisa realizada em cinco estados da região amazônica, com o objetivo de estudar a correlação entre os teores de selênio no solo e na castanha-do-brasil. A premiação é certificada e concedida pela International Society for Selenium Research (ISSR).
Para o estudante, o momento foi de honra e imensa alegria por receber esse reconhecimento. “Agradeço a todos que de alguma maneira colaboraram para que este trabalho tenha tido sucesso, desde a coleta das amostras até a interpretação dos resultados!”, considerou.
O resumo publicado na conferência internacional equivale a um capítulo de livro, podendo ser encontrado ‘nesse link’.
Nesse evento, estavam presentes os mais renomados pesquisadores do mundo em estudos com selênio, biofortificação agronômica, biologia molecular, nutrição de plantas, fisiologia vegetal, fitorremediação, área médica, farmácia entre outras áreas do conhecimento. Entre as apresentações, os professores Luiz Roberto (DCS/UFLA), Guilherme Lopes (DCS/UFLA) e Antônio Gilberto Bertechini (DZO/UFLA).
De acordo com o professor Luiz Roberto, o ambiente foi favorável à discussão de futuras pesquisas e parcerias, podendo ampliar as perspectivas com os estudos em Selênio por meio de uma visão internacional e interdisciplinar.
Simpósio Internacional de Zinco
O mais relevante simpósio internacional para a integração de pesquisadores que tem o Zinco como tema de estudos, em sua quarta edição, teve como abordagem principal a deficiência desse micronutriente e as melhores práticas para mitigar o seu impacto na produção agrícola mundial e nos seres humanos.
Mais uma vez, o professor Luiz Roberto Guilherme foi um dos integrantes do comitê organizador, apresentando suas considerações sobre a disponibilidade de Zinco nos agroecossistemas brasileiros. O evento contou também com a participação do professor emérito da UFLA, Alfredo Scheid Lopes, que proferiu a aula de abertura, dando boas-vindas aos participantes.
O evento reuniu apresentações orais de especialistas nas áreas de ciência do solo, nutrição de plantas e saúde humana, bem como apresentações na forma de pôsteres. Para o professor Alfredo Lopes, foi uma excelente oportunidade para pesquisadores e estudantes trocarem informações e ampliarem as redes de pesquisa na área, com importantes possibilidades de parcerias nacionais e internacionais.
Um grupo composto por 14 estudantes e três professores do Departamento de Ciências da Saúde da UFLA (DSA) participou do XXIV Congresso Brasileiro de Parasitologia e do XXIII Congreso Latinoamericano de Parasitología (FLAP), realizados em Salvador (BA), de 27 a 31 de outubro.
Esse grupo foi responsável pela apresentação de 14 trabalhos na forma de pôster e uma apresentação oral. Entre os temas de pesquisa, estavam: leishmanioses, dengue, ancilostomose e esquistossomose. Além dos trabalhos, a participação levou alguns membros do grupo a estabelecerem parcerias com pesquisadores de outras instituições, como UFMG e UFTM.
Outro ponto, destacado pela coordenadora do curso de Medicina da UFLA, professora Joziana Barçante, foi a presença do professor David Pereira Neves: “Ele é um ícone da Parasitologia Humana. Escreveu vários livros que são referência para os cursos da área de Saúde, incluindo a Medicina. Um deles, ‘Parasitologia Dinânica’, é uma obra de referência para a área de saúde, e é de autoria do professor David, junto comigo e mais três autores”, afirmou.
Títulos dos trabalhos apresentados
Primeiro relato da espécieLutzomyia (pintomyia) fischeri no município de Lavras, Minas Gerais, Brasil
Primeiro registro de Lutzomyia longipalpis (Lutz, Neiva, 1912) (Diptera: Psychodidae:Phlebotominae) em uma área endêmica para leishmaniose visceral canina, no sul do estado de Minas Gerais, Brasil
Factors risk associated factors risk with bovine fasciolosisin the the river basin Sapucaí, Minas Gerais, Brazil
Fauna flebotômica do município de Lavras, MG: dados preliminares
Avaliação dos resultados obtidos a partir da realização dos exames de DPP® e ELISA em cães de uma área endêmica para leishmaniose visceral canina
Ocorrência deLutzomyia (Nyssomyia) whitmani em Lavras
Primeiro relato deLutzomyia longipalpis no município de Carrancas, Minas Gerais, Brasil
How does the temperature change influencesBiomphalaria glabrata infection rate with Angiostrongylus vasorum?
Monitoramento e controle avaliativo do vetor (Aedes aegypti) utilizando armadilhas do tipo ovitrampa
The chronology ofAngiostrongylus vasorum (Baillet, 1866), Kamensky, 1905 infection in Biomphalaria glabrata Say, 1818
Dexametasona favorece a ocorrência de apoptose em granulomas hepáticos de camundongos infectados peloSchistosoma mansoni
Ocorrência deLutzomyia (nyssomyia) whitmani (ANTUNES & COUTINHO, 1939) em uma área endêmica para leishmaniose tegumentar, no sul do estado de Minas Gerais, Brasil
Necator americanusantigens administration alters the number of leukocyte in blood of non – obese diabetic model
Por meio de uma parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec) foi contemplada com um programa de revitalização, realizado pela Tropos Lab/Instituto Inovação, que irá aperfeiçoar seu modelo de incubação. Serão incorporadas práticas e metodologias de desenvolvimento e gestão mais ágeis e dinâmicas, inspiradas no modelo de aceleração de startups.
O Programa é dividido em 4 fases: mini diagnóstico dos processos da Incubadora, mini diagnóstico empresas incubadas, workshop “novas metodologias” e incuba_lab experiência vivencial.
O Programa terá início no dia 4 de novembro, quando serão realizadas entrevistas com as empresas incubadas e administração da Inbatec com o intuito de verificar o grau de maturidade delas e também suas necessidades. Esse diagnóstico tem o objetivo de avaliar a efetividade do processo de acompanhamento e desenvolvimento da Incubadora. Com base nessas informações, será feita a construção de um mapa do estado atual para as ações de revitalização que estejam alinhadas com a estratégia da Incubadora.
Faz parte do projeto, ainda, entender e analisar como é realizada a prospecção atual das empresas e sugerir formas mais efetivas para despertar o interesse dos empreendedores no Programa de Incubação. Além disso, verificar como a seleção é realizada para traçar planos e estratégias para fazer um processo de seleção com etapas mais ágeis e que valorize os projetos mais aptos e adequados sem gerar frustação nos empreendedores. Será realizada, também, uma análise de como se dá essa capacitação, se ela está sendo efetiva e eficaz, e das demandas dos empreendedores.
A terceira e quarta fase serão práticas, com um workshop (capacitação para a equipe de gestão da Incubadora nas técnicas de gestão de desenvolvimento de negócios inovadores) e o Incuba_Lab (simulação vivencial de 2 dias do novo processo de incubação a partir das metodologias apresentadas).
De acordo com a gerente da Inbatec, Raphaela Ribeiro, este Programa é importante, pois “iremos revisar os processos da Inbatec e melhorá-los, buscando conferir maior efetividade às nossas ações. Este projeto evidencia a preocupação da Inbatec com seu crescimento e consolidação e, mais do que isso, com o apoio dado às empresas incubadas”.
A Inbatec vem crescendo e se consolidando a cada dia, sempre atenta ao cenário atual da Inovação e buscando constantemente melhorias dos seus processos de gestão e de incubação. Tal fato é observado pelo sucesso de suas empresas incubadas e pelo progresso da Incubadora, que, embora seja jovem, já conquistou importantes resultados, como aprovações de projetos em instituições de fomento à pesquisa, geração de renda e empregos (via empresas incubadas), promoção e realização de eventos e capacitações, tanto para os incubados, quanto para a comunidade acadêmica e lavrense, entre outros. A Incubadora está cumprindo seu papel no fomento à inovação e ao empreendedorismo, superando obstáculos e se fortalecendo como um ambiente de inovação para receber o futuro.
Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo UFLA
A equipe de robótica Troia, vinculada ao Departamento de Engenharia da UFLA, teve um desempenho destacado no III Summer Challenge, maior evento da América Latina em combates de robôs. As batalhas foram alucinantes e contagiaram o público nos Ginásios da Universidade Federal de Lavras (UFLA), nos três dias de evento, de 31/10 a 2/11.
A equipe que representa a UFLA subiu no pódio três vezes. A Troia conquistou o título do hockey sobre o time Olympus, da equipe ThundeRatz, por 5 a 2. Uma vitória da equipe da UFLA, batizado de Tesla Team, contra a equipe de robótica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Outras duas medalhas foram em categorias de combate: Pé de Pano (até 5,44kg) venceu o Orthus, do time Trincabotz, que representa o Cefet-MG, e ficou com o ouro. O robô Aquiles (até 27,2kg) perdeu a luta contra Touro Light, da equipe RioBotz, da Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro (PUC-Rio), garantindo o 3º lugar na categoria lightweight.
O evento teve o apoio da UFLA, com a organização da equipe Troia e RoboCore, organização responsável pelos principais eventos de robótica no Brasil. Ao todo, o Summer Challenge mobilizou mais de 400 competidores, que representam cerca de 40 equipes de todas as regiões brasileiras e uma equipe mexicana.
Troia em destaque
Para o professor Felipe Silva (DEG/UFLA), atual tutor da equipe Troia, o evento realizado na Universidade foi destacado por vários motivos, entre eles, a organização e o alto nível dos combates. O mais importante, segundo ele, é que a equipe da UFLA é relativamente nova, apenas três anos, e tem conseguido uma evolução surpreendente em todos os quesitos: trabalho em equipe, aplicação dos conhecimentos em eletrônica, mecânica e programação, além da organização de eventos como o Summer Challenge. “O desempenho, com as medalhas conquistadas, só vem confirmar ainda mais a excelência da equipe”, reforçou.
O capitão-geral da equipe Troia, Rodrigo Reviglio, a vivência nessa competição fortalece ainda mais a equipe. Sobre a contribuição para a formação profissional, é indiscutível o aprendizado em diferentes áreas do conhecimento, aliado a uma capacidade de aliar todas as informações em uma estratégica para vencer robôs adversários. Para ele, “o aprendizado é imensurável”.
Um prazer especial da competição foi vencer uma das equipes mais tradicionais em robótica do País, ThundeRatz, da Poli-USP e ouvir do capitão da equipe, Cauê Cimorelli Muriano que a equipe Troia é atualmente uma das mais competitivas. “A organização da Ufla foi maravilhosa e uma excelente oportunidade para testarmos os robôs. A Troia é uma equipe excepcional e muito competitiva. Uma equipe que cresceu muito nos últimos anos e uma das melhores na área de combates”, considerou.
Para o público, uma diversão vibrante e inusitada na Universidade. Os professores João de Deus Souza Carneiro e Gislaine Carneiro, a competição na UFLA foi muito interessante, sobretudo atrativa para o filho Gustavo, de sete anos, que ficou entusiasmado com os combates.
Participação da Troia
A equipe é formada por 27 membros, estudantes da UFLA que têm como objetivo construir robôs para competições. Mas o aprendizado vai muito além das salas de aula e do laboratório de robótica que estão estruturando na Universidade, aliando teoria e prática em uma atividade que integra todo o grupo.
Em apenas três anos de atuação, competiram no Summer Challenge com dez robôs: Aquiles, Pé de Pano, Pegasus, Kamikaze e o estreante Cavaco (1,3kg) em combates de robôs; o time de quatro máquinas (uma reserva) do Tesla Team, no hockey; e seguidor de linha, com o também estreante Trojaninho.
Entenda as categorias do torneio
Nos combates de robôs, o objetivo é que um deles imobilize ou destrua o adversário. Os robôs são controlados remotamente e possuem armas, mas há uma série de regras a serem seguidas, como subdivisão por peso e combate em local seguro. No hockey, dois times constituídos por três robôs cada competem tentando fazer gols. Os robôs seguidores de linha devem ser programados para seguirem uma linha traçada no chão; quem realiza o trajeto em menor tempo vence. Há ainda as categorias sumô e trekking. Na primeira, o robô deve empurrar o oponente para fora do ringue. No trekking, no entanto, o robô é autônomo e deve chegar a lugares pré-definidos seguindo uma ordem e programação pré-definidas.
“O treinador Fernando Roberto de Oliveira é um dos mais respeitados do País”. Essa é a frase inicial da homenagem da Revista do Atletismo Brasileiro PODIUM, da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), prestada ao professor Fernando de Oliveira, do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Lavras (DEF/UFLA).
Em uma página, a Revista descreve a trajetória do professor, realçando a importância de seu trabalho para a comunidade de Lavras e região. “Paulistano, ele construiu sua carreira aos poucos, passo a passo, como sempre acontece no Atletismo de uma forma geral e no brasileiro em particular. Ele é professor de Educação Física da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e responsável pelo Projeto Cria Lavras, desde 2008, iniciativa que o motiva no dia a dia” (trecho extraído da Revista PODIUM, página 40).
A matéria destaca em especial o trabalho realizado pelo professor no Centro Regional de Iniciação ao Atletismo (Cria), uma parceria entre a UFLA e a Prefeitura Municipal. “Agitado, Fernando está presente em todas as competições que envolvem seus atletas, em todas as categorias. Ele esteve à frente da equipe, por exemplo, no Campeonato Brasileiro Caixa de Menores Interclubes, disputado de 18 a 20 de setembro, em São Bernardo do Campo. O clube terminou em 26º lugar entre 107 participantes, com 26 pontos. Na Copa Brasil Caixa de Provas Combinadas, a equipe foi campeã geral no feminino e levou os dois primeiros lugares no juvenil, com Jenifer Nicole Vieira Norberto e Ingrid Ellen da Silva”, relata a matéria.
Clique aqui para ter acesso à matéria completa em homenagem ao professor Fernando de Oliveira.
O professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Flávio Alves Damasceno participou de uma reunião na Universidade Nacional da Colômbia, sede em Medellín, entre os dias 27 a 31 de outubro.
Flávio Damasceno relata que, na ocasião, foram discutidos os principais avanços na área de instalações para a criação de gado de leite do tipo Compost Barn e o possível estabelecimento de uma parceria entre a UFLA e a Universidade Nacional da Colômbia, para intercâmbio de projetos de pesquisas na área de ciências agrárias, indo ao encontro dos objetivos do Programa de Internacionalização da UFLA.
O professor trabalha na UFLA com instalações CompostBarn para criação de vacas leiteiras. Segundo ele, esse tipo de instalação chegou ao Brasil recentemente e há muitos produtores de leite interessados em saber mais sobre o sistema. Para Flávio, o CompostBarn é um tipo de instalação vantajosa, por gerar menores problemas em casco dos animais e reduzir a contaminação de mastite, além de ser um sistema mais sustentável.
Depois de trabalhar com esse tipo de instalação nos Estados Unidos, hoje Flávio realiza palestras e treinamentos sobre o assunto tanto no Brasil quanto em outros países.
Além do professor da UFLA, estavam presentes na reunião em Medellín membros da empresa Elefant Ventiladores; o professor Jairo Osório Saraz, da Universidade Nacional da Colômbia; entre outros docentes.
Texto: Camila Caetano, jornalista e bolsista Ascom/UFLA.
O 46º Encontro Regional do Fórum dos Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior da Região Sudeste (Forproex – Sudeste) foi realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) na quinta e na sexta-feira (29 e 30/10). Pela primeira vez, a UFLA esteve à frente da realização do evento, que foi conduzido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec).
Estiveram presentes pró-reitores e servidores ligados às atividades de extensão. Fazem parte do Fórum universidades federais, estaduais e municipais, além de Institutos Federais de Educação de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Durante o Encontro, ocorreram apresentações culturais, mesas de diálogo e de debates. A avaliação do impacto social da extensão universitária, A avaliação da extensão pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e A construção de indicadores/ avaliação de programas e projetos de extensãoforam assuntos que nortearam as atividades.
Para o pró-reitor de Extensão da UFLA, professor José Roberto Pereira, é preciso ter uma consciência crítica sobre a extensão universitária, e por isso
é fundamental um Fórum de pró-reitores de extensão para discutir os grandes desafios presentes nas instituições.
Durante a abertura, ele citou o crescimento da UFLA na Extensão. Atualmente são 148 núcleos de estudos registrados; 13 empresas júniores; uma incubadora tecnológica de cooperativas; 911 convênios de estágio; 2.480 termos de compromisso de estágio estabelecidos; e 182 projetos extensão, que contemplam 400 bolsistas. A realização do evento UFLA de Portas Abertas também foi lembrada, por ter promovido a participação de 5 mil estudantes de ensino médio.
Foram apresentadas, ainda, as ações culturais realizadas no câmpus da UFLA (Coral Vozes no Câmpus; Orquestra da Câmara; Concurso Literário; Caça Talentos; Semana de Ciência, Cultura e Arte; Virada Cultural; exposições nos museu), além da criação do Portal de Estágios e do Catálogo dos Cursos de Extensão.
Na ocasião, a presidente do Forproex-Sudeste e professora da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Dalva Maria de Oliveira Silva, ressaltou que é extremamente necessário o fortalecimento da extensão nas universidades, de maneira que todos compreendam o quanto essas atividades são fundamentais na formação dos estudantes, para que tenham compromisso social. “É preciso mostrar como o dinheiro público investido na extensão traz resultados”, afirmou Dalva.
Mesa de abertura: o Corredor Cultural Sudeste
Os trabalhos do 46º Encontro Regional do Forproex Sudeste tiveram início com a troca de informações sobre o Corredor Cultural Sudeste, um projeto da Diretoria de Cultura do Forproex Sudeste, idealizado em 2013, que prevê o intercâmbio de ações culturais entre as universidades integrantes do Fórum. Pela proposta, que já foi desenvolvida em projeto piloto a partir de 2014, as produções culturais de uma instituição circulam por outras, promovendo a difusão da cultura no Sudeste e ampliando a oferta de opções culturais às comunidades.
A apresentação do estágio atual do Projeto foi feita pela coordenadora geral das ações no Forproex Sudeste, Margareth do Carmo Junqueira, e pela coordenadora administrativo-financeira, Telma Valéria de Resende. A busca, no momento, é por parcerias que possam viabilizar a consolidação das atividades. Por isso, esteve presente na mesa o superintendente de Interiorização e Ação Cultural da Secretaria do Estado de Minas Gerais, João Batista Miguel, que reconheceu a importância do projeto e indicou possibilidade de parceria com o Governo do Estado de Minas. “Estamos preocupados em construir uma política efetiva de cultura, e isso será possível com parcerias como essa”, avaliou.
Outra participação foi do coordenador geral de Relações Estudantis da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (SESu/MEC),
Vicente de Paula Almeida Júnior, que fez questão de compreender toda a dinâmica do Corredor Cultural e dialogar com os envolvidos, para que possa levar à equipe do MEC as demandas por parcerias.
Para a coordenadora da mesa, professora Dalva, a articulação entre o Forproex Sudeste, os governos dos quatro estados e os ministérios da Cultura e da Educação poderá resultar em um somatório de forças capaz de transformar o Corredor Cultural Sudeste em uma política.
Leia matéria de julho deste ano, publicada na Unicamp, que exemplifica ação do Corredor Cultural Sudeste.
Texto: Camila Caetano (jornalista – bolsista/UFLA) e Ana Eliza Alvim (jornalista Ascom/UFLA).