Carmo de Minas se destaca no 8º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais

Cibele Aguiar

Os cafés que receberam a melhor pontuação no 8º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, na categoria Natural e Cereja Descascado (CD), são de Carmo de Minas, no Sul de Minas. O cafeicultor José Wagner Ribeiro Junqueira recebeu a premiação pelo melhor café CD e também foi homenageado com a Medalha de Sustentabilidade. O melhor café da categoria Natural foi do produtor Antônio Mello Canato. Um microlote de uma saca de cada uma dessas amostras foi leiloado por 5 mil reais cada. Todos os lotes tiveram valor de venda mínimo de R$610,00.

Em sua 8ª edição, o Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais teve a inscrição recorde de 1.637 amostras das quatro regiões cafeeiras do Estado: Cerrado, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas. Participaram da cerimônia de premiação os 106 finalistas do concurso – 48 na categoria “natural” e 58 na categoria “cereja descascado”. Desse total, foram selecionados os três melhores cafés de cada categoria e em cada região.

O 8º Concurso Estadual dos Cafés de Minas foi promovido pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), por meio da EMATER-MG e apoio da UFLA. A iniciativa tem como parceiros o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sul de Minas – Campus Machado, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); o Centro de Excelência de Café de Machado; o Polo de Excelência de Café, o Sindicafé-MG, além de cooperativas e demais instituições do setor.

Lançamento do Fundo Estadual do Café marca premiação dos melhores cafés de Minas

Cibele Aguiar

Na última sexta-feira (16), no Palácio Tiradentes, Cidade Administrativa Tancredo Neves, em Belo Horizonte, o governador Antonio Anastasia participou da cerimônia de premiação dos finalistas do 8º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais.

Além da emoção da divulgação dos melhores cafés produzidos no Estado, a solenidade também foi marcada pela assinatura e encaminhamento à Assembléia Legislativa do projeto de lei que institui o Fundo Estadual do Café (Fecafé), com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social, a competitividade e a sustentabilidade da cadeia produtiva do café. Na mesa de honra, a presença do reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes.    

Em seu pronunciamento, o governador enalteceu a importância da atividade e a participação da UFLA no desdobramento da qualidade do café produzido no Estado. “Quando o café está bem, nós percebemos que há todo um círculo de prosperidade no interior… o comércio responde melhor e a indústria também… o café está de modo indelével preso à nossa trajetória, ao nosso código genético, à história de Minas Gerais. Por isso, quando falamos que o café é o nosso ouro verde, é muito mais do que uma simbologia”.

Dentre as ações a serem desenvolvidas no âmbito do fundo permanente da cafeicultura, o governador Anastasia destacou o georreferenciamento do parque cafeeiro, que permitirá o mapeamento quantitativo e qualitativo do café produzido no Estado. O projeto, que vem sendo chamado de Inventário do Café, deverá ser coordenado pela UFLA, em parceria com instituições de referência no Estado e com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais.

UFLA encerra com sucesso cursos na área de semente para países em desenvolvimento

Cibele Aguiar

Representantes de 18 países da África, Oceania, Ásia, América Central e América do Sul avaliaram positivamente a participação em dois cursos intensivos de Produção, Tecnologia e Sanidade de Sementes promovidos pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), no período de 21 de novembro a 2 de dezembro. Os cursos, ministrados por professores do Departamento de Fitopatologia  – DFP  e do Departamento de Agricultura – DAG, foram selecionados pelo Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty, com a proposta de compartilhar conhecimentos com profissionais de países em desenvolvimento.

Participam dos cursos representantes de Angola, Burkina Faso, Costa Rica, Cuba, Egito, Equador, Gabão, Honduras, Moçambique, Namíbia, Paraguai, Congo, Senegal, Sudão, Timor Leste, Tonga, Uganda, Venezuela. Os cursos foram oferecidos durantes duas semanas, divididos em duas turmas: Produção e Tecnologia, sob a coordenação do professor Renato Mendes Guimarães e Sanidade de Sementes, sob a coordenação do professor José da Cruz Machado.

De acordo com o professor José Machado, com base nas avaliações realizadas pelos participantes ao final das atividades, os cursos foram considerados de extrema relevância para o exercício profissional, havendo por parte deles o pedido para que a UFLA, com o apoio do governo brasileiro, dê continuidade à oferta de cursos dessa natureza.

Interação e aprendizado marcam a realização dos cursos na UFLA

Nos cursos foram proferidas aulas e práticas em tópicos devidamente selecionados para atender aos anseios dos participantes, tendo participado cerca de 10 instrutores, envolvendo professores do quadro efetivo da Universidade, pós-doutorandos e doutorandos matriculados em Programas da Instituição.

Para o curso de Sanidade de Sementes, as aulas práticas foram realizadas nas novas instalações do Setor de Patologia de Sementes, que conta com equipamentos recém-adquiridos que permitem demonstrações na área de diagnose de doenças associadas às sementes de espécies de clima tropical.

De acordo com o professor Machado, muitos participantes manifestaram interesse em voltar à UFLA para cursos de pós-graduação ou estágios mais prolongados. Além do conhecimento técnico, o professor também destacou a interação a o aprendizado de novas culturas, em momentos singulares de celebrações entre os representantes de 18 países.  

 

Bolsistas do BIC Júnior recebem certificados – Galeria de Fotos

Cibele Aguiar

Uma verdadeira motivação para o jovem descobrir a vocação para a ciência e tecnologia e despertar para a importância do estudo. Todos os envolvidos no Programa de Iniciação Científica Júnior da Universidade Federal de Lavras (UFLA) concordam que o programa permite um salto na formação dos estudantes, estimula o envolvimento de escolas e professores/orientadores, além de encher de orgulho os familiares dos jovens participantes. Depois de quase três anos de convivência em projetos de Iniciação Científica na Universidade, na última sexta-feira (16), no anfiteatro professor Magno Antônio Patto Ramalho, no Departamento de Biologia (DBI), jovens bolsistas receberam o certificado de conclusão no Programa. 

A solenidade de entrega dos certificados contou com as presenças do reitor em exercício da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, pró-reitor de Pesquisa, professor Luis David Solis Murgas, coordenadora do Programa BIC Júnior na UFLA, professora Patrícia Vasconcelos Almeida, além de bolsistas, familiares e amigos.

Para o professor Scolforo, o Programa permite mostrar aos jovens do ensino médio de escolas públicas que o acesso a universidades públicas de qualidade é um sonho possível. Incentivador do Programa desde seu início em 2002, ele destacou o entusiasmo com a ampliação e evolução do Programa e o entusiasmo com o processo de transformação na formação técnica e cidadã dos jovens participantes. Lembrou ainda que, desde 1006, o participante do BIC Júnior ingressante na UFLA por meio dos processos seletivos tem garantida uma bolsa de Iniciação Científica, como incentivo para a formação e reconhecimento ao bom desempenho.

O pró-reitor de Pesquisa, Luis Murgas, enfatizou a oportunidade que esses jovens têm de interagir no ambiente universitário com estudantes da graduação e pós-graduação, servindo como incentivo para uma formação não apenas técnica, mas também para o amadurecimento pessoal, ajudando-os na escolha profissional. Ele destacou que em 2011, 32% dos participantes do BIC Júnior conseguiram ingressar na UFLA, além dos acessos em outras universidades. Para estimular ainda mais os jovens presentes, lembrou que o governo federal, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, vai promover o intercâmbio de milhares de estudantes em instituições de excelência no exterior, com acesso a todas as classes sociais.      

Para a formanda Chayane Santos Carvalho, da Escola Estadual Dr. João Batista Hermeto, o Bic Júnior é um programa que coloca os jovens na sala de espera do curso superior. “Por fazer parte dessa iniciativa, posso afirmar que o programa é essencial para a escolha do curso e para o amadurecimento pessoal. Tive a oportunidade de conhecer pessoas, desenvolver atividades e colocar em prática a disciplina, a responsabilidade e o comprometimento para conciliar uma nova rotina de trabalho e estudos”, considerou.  

A transformação promovida pelo programa é confirmada pela diretora da Escola Dr. João Batista Hermeto, Neide Aparecida de Almeida Mazzocki. Para ela, os estudantes melhoram muito o desempenho, com uma evolução perceptível tanto nos participantes, que passam a ser exemplos na escola, quantos nos demais estudantes, que se sentem motivados para o estudo.   

Na UFLA, o Programa BIC Júnior atende a 150 estudantes do Ensino Médio, de sete escolas públicas estaduais, com bolsas da Fapemig e CNPq. Em seu pronunciamento, a coordenadora do Programa, professora Patrícia Almeida, agradeceu o envolvimento e a participação dos familiares, condição fundamental para o sucesso do programa. E enfatizou: “Podem sentir orgulho, esses jovens são realmente especiais”.  

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