Colégio Eleitoral da UFLA elege novo Vice-Reitor

Em reunião do Colégio Eleitoral da UFLA realizada na tarde desta terça-feira (5/4), o professor José Roberto Soares Scolforo, do Departamento de Ciências Florestais (DCF), foi eleito como Vice- Reitor da UFLA, em razão da aposentadoria do então Vice-reitor, Professor Elias Tadeu Fialho.

O Prof. Scolforo, em sua nova função, irá auxiliar o Professor Nazareno na administração da UFLA, ficando responsável pelo plano interno da Instituição. Ele considera que o aprimoramento de procedimentos, a manutenção e o aprofundamento do diálogo com todos os segmentos da comunidade acadêmica, a conclusão do plano ambiental e estrutural da UFLA, bem como as ações para apoiar as atividades de docentes, técnicos e discentes, nortearão sua atuação de desenvolvimento da universidade.

Scolforo iniciou sua carreira na UFLA em 1983 como professor-assistente. Em 1995, passou a ser professor titular em Biometria, Inventário e Manejo Florestal, e desde então, atua na graduação, na qual ministra ou ministrou as disciplinas de Dendrometria, Inventário Florestal e Manejo Florestal. Na pós-graduação, ministrou ou ministra Biometria Florestal, Teoria de Amostragem para Fins Florestais, Técnicas de Regressão, Manejo de Florestas Plantadas e Manejo de Florestas Nativas. Como pesquisador, orienta estudantes de Iniciação Científica e de Mestrado/Doutorado em Engenharia Florestal.

Foi chefe do Departamento de Ciências Florestais; coordenador do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal; coordenador dos Cursos de Pós-graduação Lato Sensu em Manejo de Florestas Plantadas e em Manejo de Florestas Nativas; pró-reitor de Pesquisa; pró-reitor de Planejamento e Gestão, bem como Editor- Chefe do Periódico Científico CERNE, atualmente com fator de impacto no JCR.

Currículo

Tem longa experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal; é líder de grupo de pesquisa cadastrado no CNPq e também do conselho de assessoramento em Recursos Florestais. Coordenou e coordena, em florestas plantadas, inúmeros projetos sobre modelos, de crescimento e produção, manejo e inventário florestal para eucalipto e pinus. Em florestas nativas, é um dos precursores da pesquisa em manejo para usos múltiplos da vegetação do cerrado ; atuou em grandes programas de pesquisa na região amazônica, com destaque para o sistema integrado de controle de produtos florestais da Amazônia; coordenou o Inventário, Mapeamento e Monitoramento da Flora Nativa e dos reflorestamentos no estado de Minas Gerais; coordenou o Zoneamento Ecológico do estado de Minas Gerais e do estado do Espírito Santo.

Iniciou a pesquisa de manejo da Candeia, que hoje se tornou uma realidade para várias empresas do país e para os agricultores do estado de Minas Gerais, além de vários outros projetos relevantes no tema “Florestas Nativas”. Participa de várias câmaras com conotação ambiental, como a câmara de biodiversidade do Conselho de Política Ambiental do estado de Minas Gerais, é componente do Comitê Assessor da Rede de Parcelas Permanentes para o Brasil, entre outras relevantes representações  em outras instituições públicas. É autor de vários livros temáticos em Dendrometria, Inventário e Manejo Florestal, além de vários outros com conotação multidisciplinar. Produziu mais de 400 trabalhos, entre artigos científicos, artigos em congressos e softwares, com expressiva aplicação na Engenharia Florestal, como o Sistema de Predição e Projeção do Crescimento e Produção para Florestas Plantadas (SPP) e o Sistema de Inventário e Manejo de Florestas Nativas (SISNAT).

Como Pró-Reitor de Planejamento e Gestão, teve desempenho semelhante ao que já havia apresentado como Pró-Reitor de Pesquisa. Desenvolveu ações com a equipe da PROPLAG e, também, contou com o auxílio de vários professores e técnicos da UFLA de diferentes departamentos para sanar problemas estruturais e ambientais da UFLA, tais como: novos acessos ao campus; novas vias; novos estacionamentos; rede de esgoto; estação de tratamento de esgoto; gerenciamento de resíduos sólidos; gerenciamento de resíduos de laboratórios; gerenciamento e reciclagem de lixo; rede de águas pluviais; aproveitamento dos recursos hídricos; novo sistema de energia elétrica; novo sistema de iluminação; nova central telefônica; ampliação e modernização do sistema de tecnologia da informação; segunda estação de tratamento e abastecimento de água; programação de recuperação e preservação de nascentes e matas ciliares; arborização no campus; prevenção e combate a incêndios; proteção do campus e das áreas de interesse ambiental; novas estruturas de ensino; novas estruturas para pesquisa; novas estruturas para extensão; novas estruturas para departamentos; novas estruturas administrativas; nova estrutura de transporte e apoio, entre outras.

Apoio Estudantil

Na Gestão Estudantil, vem desenvolvendo ações, como novas estruturas de esporte; novas estruturas de alojamento estudantil; novo espaço para representação discente; Restaurante Universitário; espaços de convivência e saúde; seguro estudantil; novos ambientes para o ensino; evolução de bolsas- atividade, monitoria, extensão, esporte; programa de assistência estudantil de moradia, esporte e de refeições, entre outras.

Gestão de Pessoas

Atua na gestão de pessoas, juntamente com a Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, para viabilizar a capacitação e qualificação de mais de 400 servidores, com reflexo na melhoria de seu desempenho e na progressão funcional de mais de 160 desses. Propôs e defendeu fortemente a criação do Mestrado Profissional em Administração Pública para, num primeiro instante, dar oportunidade a servidores técnicos para melhorarem seu treinamento.

Articulou, junto com a ADUFLA e SINDUFLA, a negociação do plano de saúde, com condições vantajosas para a comunidade da UFLA. Viabilizou seguro- acidente para os estudantes de graduação e pós-graduação. Auxiliou, decisivamente, a Diretoria Executiva da UFLA, na viabilização do pagamento do VBC para técnicos administrativos e na questão da insalubridade aos membros da comunidade da UFLA, entre outras relevantes ações, no sentido de ter sensibilidade em apoiar os servidores dessa Universidade em seus anseios. Cabe ressaltar que nesses últimos dois temas, a UFLA foi pioneira entre as Universidades Federais a implantá-los.

Administração Orçamentária

Implementou a descentralização orçamentária na Instituição, com a criação da matriz de recursos destinado aos Departamentos e Pró-reitorias, com foco na melhoria de aulas de graduação. Implantou essa mesma matriz para o DCE e Centros Acadêmicos, com vistas a viabilizar a participação estudantil em eventos científicos e de extensão, além da realização da Semana Acadêmica e outras atividades afins.

Suporte à Reitoria

Em 2010, ajudou o Reitor a captar, com projetos especiais, mais de 20 milhões extras ao orçamento da UFLA,  dos quais R$ 9.000.000,00 foram investidos em equipamentos, com o objetivo de dar mais suporte a todos os cursos da UFLA,  às atividades acadêmicas e de apoio à pesquisa e extensão. Ação semelhante foi desenvolvida em 2009 e está sendo realizada também em 2011.

Ações coordenadas pelo Prof. Scolforo, juntamente com toda a equipe da PROPLAG, demais Pró-Reitorias e servidores colaboradores (docentes e técnicos) de vários departamentos, que seguem um planejamento adequado, permitiram que o esforço de toda a comunidade da UFLA fosse reconhecido, uma vez que a  Instituição avançou no ranking do IGC para a terceira melhor instituição do país, a primeira em ciências agrárias e a primeira de Minas Gerais.

Mudanças Climáticas será tema da Semana Nacional de C&T

Após incluir a questão da “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável” no debate social, na edição do ano passado, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2011 (SNCT) volta a destacar uma temática de relevância estratégica. O maior evento de divulgação científica do País abordará, neste ano, entre 17 e 23 de outubro, o tema “Mudanças Climáticas, desastres naturais e prevenção de risco”.

O Ministério da Ciência e Tecnologia, responsável pela coordenação nacional da SNCT, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social (Secis/MCT), escolheu o tema após receber várias sugestões e consultar instituições e entidades parceiras.

A intenção é estimular a difusão dos conhecimentos e o debate sobre as estratégias e maneiras de se enfrentar o grande desafio planetário das mudanças climáticas e de prevenir riscos decorrentes de desastres naturais e de situações criadas pela ação humana.

A ideia é que sejam discutidos, em todo o País, nas instituições de ensino e pesquisa e em eventos públicos, os diversos aspectos e as evidências científicas sobre o impacto das atividades humanas no clima do Planeta e as medidas preventivas mais adequadas a serem adotadas em escala local e global.

Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a temática se justifica pela atualidade e pela importância da discussão. “Envolver a juventude, pensar o aquecimento global, os extremos climáticos que nós estamos vivendo, medidas de proteção, medidas de mitigação e uma cultura para que a sociedade comece a aprender a resistir, a sobreviver e a se preparar para essas alterações”, sustentou o ministro em palestra proferida no Fórum Nacional do Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), em Palmas (TO).

Mercadante informou ainda que a SNCT também promoverá atividades em torno do lema “Química para um Mundo Melhor”. A iniciativa atende recomendação da Assembléia Geral das Nações Unidas, que declarou 2011 como o Ano Internacional da Química, com o objetivo de estimular todos os países a realizarem ações para aumentar a consciência coletiva sobre a importância da química e suas contribuições para o bem-estar da humanidade.

Instituições ligadas ao ensino e à pesquisa e demais interessados em participar do processo de divulgação  podem obter informações por meio do portal do evento (http://semanact.mct.gov.br) e pelo email: semanact@mct.gov.br.

 

SNCT

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) acontece no Brasil desde 2004. Ela tem tido um êxito grande com uma participação crescente de pessoas, instituições de pesquisa e ensino e municípios. Em 2010, foram realizadas cerca de 14.000 atividades, em quase 500 municípios brasileiros.

 

Objetivo

A finalidade principal da SNCT é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência e Tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Pretende mostrar a importância da C&T para a vida de cada um e para o desenvolvimento do País. O evento possibilita ainda que a população brasileira conheça e discuta os resultados, a relevância e o impacto das pesquisas científicas e tecnológicas e suas aplicações.

 

Quem participa

Todas as pessoas interessadas podem participar das atividades da SNCT. Os promotores das atividades são: universidades e instituições de pesquisa; escolas públicas e privadas; institutos de ensino tecnológico, centros e museus de C&T; entidades científicas e tecnológicas; fundações de apoio à pesquisa; parques ambientais, unidades de conservação, jardins botânicos e zoológicos; secretarias estaduais e municipais de C&T e de educação; empresas públicas e privadas; meios de comunicação; órgãos governamentais; ONGs e outras entidades da sociedade civil.

 

Quem coordena

A coordenação nacional da SNCT é de responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Departamento de Popularização e Difusão de C&T da Secretaria de C&T para Inclusão Social. Em cada estado existem coordenações locais e a realização da Semana conta com a participação ativa de governos estaduais e municipais, de instituições de ensino e pesquisa e de entidades ligadas à C&T de cada região. Muitos estados e municípios já criaram suas Semanas Estaduais ou Municipais de C&T, articuladas com a SNCT.

 

Atividades

As atividades que acontecem durante a SNCT são variadas: tendas da ciência em praças públicas; feiras de ciência, concursos, gincanas, oficinas e palestras científicas; ida de cientistas às escolas; dias de portas abertas em instituições de pesquisa e ensino; jornadas de iniciação científica; distribuição de cartilhas, encartes, kits experimentais, jogos, livros e outros materiais educativos; exibição de filmes e vídeos científicos (Programa VerCiência); excursões científicas; programas em rádios e TVs; eventos que integram ciência, cultura e arte; etc.

 

Como participar

Qualquer pessoa pode participar dos eventos da SNCT; todos são gratuitos. No site nacional da SNCT, em sites estaduais ou em meios de comunicação de cada região, é possível encontrar informações sobre os eventos que acontecem na SNCT. O site nacional tem informação sobre as atividades e os contatos locais, além de notícias, artigos, vídeos e outros materiais.