Consórcio de universidades é discutido na Assembleia

O Consórcio das Universidades Federais Mineiras Sul e Sudeste foi debatido em audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Na audiência, foram apresentados as diretrizes e os benefícios da implantação do projeto. 

A audiência realizou-se com a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia e Informática e contou com a presença dos reitores das federais de Alfenas, Paulo Márcio de Faria e Silva; Juiz de Fora, Henrique Duque; Lavras, Antônio Nazareno Guimarães Mendes;  Viçosa, Luiz Cláudio Costa e do vice-reitor de Itajubá, Paulo Shigueme.  

Entre os membros da Comissão estavam os deputados estaduais Carlin Moura, Adelmo Carneiro Leão, Dalmo Ribeiro e Rui Moniz. O deputado Carlin Moura, responsável por convidar os reitores para apresentar e discutir o Consórcio de Universidades,apontou os motivos da solicitação da audiência:

“O objetivo é dar maior publicidade a esse importante projeto. Foi uma oportunidade que tivemos de debater e ter também essa transmissão ao vivo pela TV Assembleia, que hoje tem canal aberto em mais de 300 municípios e isso faz com que um número maior de pessoas conheça a proposta e que ela ganhe mais adeptos. Aqui, na comissão, aprovamos um requerimento por unanimidade dos deputados, dando total e integral apoio a proposta porque compreendemos que é um projeto que faz avançar e muito o ensino superior no Brasil e especialmente em Minas Gerais.”

Todos os deputados presentes parabenizaram a iniciativa pioneira dos reitores da sete universidades e manifestaram o contentamento da Assembléia na criação do Consórcio, que deverá ser formalizado após a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) definitivo.

Até então, as propostas, que constituem a minuta do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Consórcio, foram entregues, no último dia 25 de outubro, ao ministro da Educação, Fernando Haddad, pelos sete reitores que integram o projeto. O documento contém os objetivos e as diretrizes das universidades consorciadas para o quinquênio 2011-2015.

Atualmente, as discussões sobre a adesão ao consórcio e sobre a elaboração do PDI definitivo estão sendo realizadas em todas as universidades participantes. Os Conselhos das Federais de Itajubá, Viçosa e de Lavras já confirmaram a pré-adesão ao Consórcio.

Integram o Consórcio as Instituições Federais de Alfenas (Unifal), Itajubá (Unifei), Juiz de Fora (UFJF), Lavras (Ufla), São João del-Rei (UFSJ), Ouro Preto (Ufop) e Viçosa (UFV). O acordo entre as instituições mineiras tem como objetivo promover a integração e a troca de conhecimentos e tecnologias entre as universidades.

 

 

Projeto incentiva produção de amoras e framboesas na região

O interesse por produtos alimentícios que contêm nutrientes benéficos à saúde é cada vez maior entre a sociedade. No caso dos pequenos frutos vermelhos (amoras, framboesas, mirtilo e morango), além de serem dotados com as vitaminas A, B e cálcio, apresentam quantidades expressivas de ácido elágico. Essa substância tem demonstrado propriedades inibidoras contra a replicação do vírus HIV, além de ser um potente inibidor da indução química do câncer. 

Dentro desse contexto, o Setor de Fruticultura da UFLA está realizando um trabalho pioneiro que envolve a competição de 10 cultivares de amora-preta (sem espinhos: ‘Arapaho’, ‘Xavante’ e ‘Ébano’; com espinhos: ‘Comanche’, ‘Caingang’, ‘Choctaw’, ‘Tupy’, ‘Guarani’, ‘Brazos’ e ‘Cherokee’), amora-vermelha, ‘Boysenberry’ (híbrido entre amora-preta x framboesa), framboesa-negra, framboesa-amarela ‘Gold Bliss’ e quatro cultivares de framboesa-vermelha (‘Polana’, ‘Batum’, ‘Autumn Bliss’ e ‘Heritage’).

Etapas do projeto

A primeira ação que está sendo feita pelos autores do projeto é a quantificação do desempenho produtivo e a descrição das fenofases das cultivares. Em seguida, será realizada a caracterização química dos frutos de cada cultivar, com o objetivo de identificar as quantidades expressivas de substâncias benéficas à saúde, principalmente o ácido elágico.

“Num segundo momento, serão realizados ensaios de pós-colheita, propagação e utilização dos frutos para a produção de doces e bebidas fermentadas. Posteriormente, iniciaremos hibridações visando ao lançamento de novas cultivares sem espinho e com características químicas superiores, o que poderá gerar patentes para a UFLA”, explica o coordenador do projeto, prof. Rafael Pio, do Departamento de Agricultura.

Ele enfatiza que “já foram realizadas algumas ações com amora-preta no Brasil, mas há desconhecimento sobre o potencial das framboesas coloridas, principalmente a negra e amarela, além da amora-vermelha, nativa da Serra da Mantiqueira e do ‘Boysenberry’, híbrido entre amora e framboesa. O quilo da amora-preta congelada pode chegar a R$ 6,00 para o produtor, o da framboesa-vermelha a R$ 8,00 e da framboesa-amarela a R$ 12,50. Já para o consumidor final, o quilo da framboesa-amarela pode chegar a R$ 200,00”.

Poucos produtores

Apesar disso, de acordo com o prof. Rafael, há apenas um produtor de framboesa-amarela e negra no país (Campos do Jordão-SP), alguns pomares de framboesa vermelha na região de Pouso Alegre (Campestre e Senador Amaral) e outros com amora-preta nas terras altas da Serra da Mantiqueira.

O professor ressalta, ainda, que o sul de Minas Gerais detém o maior polo produtor de morango do país (aproximadamente 2.000 ha em cultivo) e considerando a estrutura e organização dos produtores de morangueiro dessa região, a inserção do cultivo de amoras e framboesas coloridas poderá oferecer uma nova alternativa de renda para a agroindústria familiar sul-mineira e ainda criar um novo polo de produção de amoras e framboesas no país.

Por isso, além dos resultados científicos que serão divulgados em revistas especializadas, está prevista a realização de três dias de campo para o próximo ano em Lavras, Maria da Fé e Pouso Alegre.

Equipe

Coordenado pelo prof. Rafael, o projeto inicial conta com o apoio do CNPq e com a colaboração dos profs. do Setor de Fruticultura do DAG, dos profs. Luiz Carlos de Oliveira Lima, do Departamento de Ciências dos Alimentos, da profa. Celeste Maria Patto de Abreu, do Departamento de Química, além dos pesquisadores da Epamig, da Emater-MG, quatro alunos de iniciação científica, três mestrandos e dois doutorandos.

Projeto incentiva produção de amoras e framboesas na região

 

O interesse por produtos alimentícios que contenham substâncias ou nutrientes benéficos à saúde é cada vez maior entre a sociedade. No caso dos pequenos frutos vermelhos (amoras, framboesas, mirtilo e morango), além de serem dotados com as vitaminas A, B e cálcio, apresentam quantidades expressivas de ácido elágico. Essa substância têm demonstrado propriedades inibidoras contra a replicação do vírus HIV, além de ser um potente inibidor da indução química do câncer. 

Dentro desse contexto, o Setor de Fruticultura da UFLA está realizando um trabalho pioneiro que envolve a competição de 10 cultivares de amora-preta (sem espinhos: ‘Arapaho’, ‘Xavante’ e ‘Ébano’; com espinhos: ‘Comanche’, ‘Caingang’, ‘Choctaw’, ‘Tupy’, ‘Guarani’, ‘Brazos’ e ‘Cherokee’), amora-vermelha, ‘Boysenberry’ (híbrido entre amora-preta x framboesa), framboesa negra, framboesa amarela ‘Gold Bliss’ e quatro cultivares de framboesa vermelha (‘Polana’, ‘Batum’, ‘Autumn Bliss’ e ‘Heritage’).

Etapas do projeto

A primeira ação que está sendo feita pelos autores do projeto é a quantificação do desempenho produtivo e a descrição das fenofases dos cultivares. Logo depois, será realizada a caracterização química dos frutos de cada cultivar, com o objetivo de identificar as quantidades expressivas de substâncias benéficas à saúde, principalmente o ácido elágico.

“Num segundo momento, serão realizados ensaios de pós-colheita, propagação e utilização dos frutos para a produção de doces e bebidas fermentadas. Posteriormente, iniciaremos hibridações visando o lançamento de novas cultivares sem espinho e com características químicas superiores, o que poderá gerar patentes para a UFLA”, explica o coordenador do projeto, prof. Rafael Pio, do Departamento de Agricultura.

Ele comenta que “já foram realizadas algumas ações com amora-preta no Brasil, mas há desconhecimento sobre o potencial das framboesas coloridas, principalmente a negra e amarela, além da amora-vermelha, nativa da Serra da Mantiqueira e do ‘Boysenberry’, híbrido entre amora e framboesa. O quilo da amora-preta congelada pode chegar a R$ 6,00 para o produtor, da framboesa vermelha a R$ 8,00 e da framboesa amarela a R$ 12,50. Já para o consumidor final, o quilo da framboesa amarela pode chegar a R$ 200,00”.

Poucos produtores

Apesar disso, de acordo com Rafael, há apenas um produtor de framboesa amarela e negra no país (Campos do Jordão-SP), alguns pomares de framboesa vermelha na região de Pouso Alegre (Campestre e Senador Amaral) e outros com amora-preta nas terras altas da Serra da Mantiqueira.

O professor ressalta, ainda, que o Sul de Minas Gerais detém o maior pólo produtor de morango do país (aproximadamente 2.000 ha em cultivo) e considerando a estrutura e organização dos produtores de morangueiro dessa região, a inserção do cultivo de amoras e framboesas coloridas poderá oferecer uma nova alternativa de renda para a agroindústria familiar sul mineira e ainda criar um  pólo de produção de amoras e framboesas no país.

Por isso mesmo, além dos resultados científicos que serão divulgados em revistas especializadas, está prevista a realização de três dias de campo para o próximo ano em Lavras, Maria da Fé e Pouso Alegre.

Equipe

Coordenado pelo prof. Rafael, o projeto inicial conta com o apoio do CNP e com a colaboração dos profs. do Setor de Fruticultura do DAG, dos profs. Luiz Carlos de Oliveira Lima, do Departamento de Ciências dos Alimentos, da profa. Celeste Maria Patto de Abreu, do Departamento de Química, além dos pesquisadores da Epamig e da Emater-MG. Estão inclusos, ainda, quatro alunos de iniciação científica, três mestrandos e dois doutorandos.

 

Respeito às normas de trânsito no câmpus universitário

Uma pequena manifestação chamou a atenção de motoristas e pedestres que passavam na manhã desta quarta-feira, dia 16, na portaria principal da Ufla. Um palhaço segurava uma faixa com dizeres sobre a importância de respeitar as normas de trânsito dentro do campus universitário.

A iniciativa foi do professor Elias Rodrigues de Oliveira, do Departamento de Administração (DAE), que desenvolve um projeto de conscientização no trânsito em Lavras. Segundo ele, as normas de trânsito são universais e devem ser respeitadas e cumpridas em qualquer lugar. “Respeitar as regras de trânsito é uma questão de educação, independentemente da formação universitária. É uma atitude de respeito ao próximo e senso de coletividade”.