Primeiros formandos de Sistemas de Informação defendem TCC’s

Os primeiros estudantes do curso de Sistemas de Informação da UFLA defenderam seus Trabalhos de Conclusão de Curso essa semana.

De acordo com a coordenadora do curso, prof. Marluce Pereira, “o Bacharelado em Sistemas de Informação teve início na UFLA em 2007. Quando começou, o tempo previsto para conclusão do bacharelado era de cinco anos. No entanto, houve uma reestruturação curricular e o curso teve seu tempo de duração reduzido de cinco para quatro anos. Desta forma, quatro alunos se formarão em quatro anos, outros em 4,5 ou cinco anos”.

Os estudantes que defenderam seus TCC’s foram:

Alexsandra da Silva Lázaro

Título: Análise e seleção de algoritmos de filtragem de informação para solução do problema Cold-Start Item

Christiane Faleiro Sidney

Título: Aplicação de mineração de dados no banco de dados do zoneamento ecológico econômico de Minas Gerais

Ivayr Farah Netto

Título: Algoritmo para entrega de alarmes em redes de sensores sem fio utilizando veículos aéreos não tripulados

Juliana Vilas Boas Magrinelli

Título: Avaliação de usabilidade de sistema para gerenciamento apícola: o caso LaborApix

Palestra aborda a pessoa deficiente na Universidade

Uma mesa redonda, com a participação de profissionais de educação que desenvolvem trabalhos relacionados à diversidade, vai levar à comunidade acadêmica uma reflexão sobre a pessoa deficiente e a Universidade. As discussões acontecem nesta quinta-feira, às 17h, no anfiteatro da Biblioteca da Ufla. A iniciativa faz parte do projeto Incluir, do Governo Federal, que visa instrumentalizar as instituições de ensino com recursos materiais e humanos para promover a política de inclusão.

Participam da palestra os especialistas na área de inclusão Maria de Fátima Ribeiro, Nilmar Machado e Warlley Ferreira Sahb. Eles vão discutir maneiras de oferecer aos estudantes com necessidades especiais melhores condições para o estabelecimento de uma boa condição do processo ensino-aprendizado, incluindo a aquisição de recursos materiais e desenvolvimento de recursos humanos.

De acordo com a vice-coordenadora do Projeto Incluir, prof. Tânia Regina de Souza Romero, do Departamento de Ciências Humanas (DCH), desde 2008 as ações são implementadas na Ufla e, desde então, já foram adquiridos computadores, impressoras e softwares leitores de tela para o auxílio a portadores de necessidades especiais. Segundo ela, o acesso físico tem de ser estabelecido e facilitado e com a expansão de vagas e cursos na Universidade, tudo deve ser acompanhado da construção de salas de aulas acessíveis a todos.

Outro ponto destacado pela professora é a necessidade de melhorar as condições didático-pedagógicas para estes estudantes. De uma maneira geral, ela afirma, o caminho é equipar e instrumentalizar com recursos físicos e humanos o contexto educacional para incluir o deficiente. “Ações nesse sentido trariam benefícios a todos os envolvidos, deficientes ou não, na experiência educacional de desenvolvimento, estimulando interações entre diferentes, contribuindo para que todas as partes não incorressem em atrofia social”.

Alta dos alimentos no campo pressiona inflação de novembro

A alta dos produtos agrícolas verificada no campo já pressiona os custos da matéria prima e do processamento e, consequentemente o consumidor. Até o mês de novembro de 2010, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos do setor rural, teve alta de 17,13%. Em novembro, o IPR aumentou 2,4%.

E como consequência no segmento agroindustrial, essa alta chegou até ao final da cadeia produtiva, ou seja, o consumidor. Em novembro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla), ficou em 1,1%, sendo a taxa de inflação mais alta do ano. No mês passado, o IPC da Ufla atingiu 0,15% e em setembro ficou em 1,06%.

Entre os onze grupos que compõem o IPC da Ufla, a inflação de novembro ficou localizada na categoria alimentos, que teve alta, em média, de 2,36%. Os produtos in natura subiram 1,55%, os semielaborados ficaram mais caros 5,68% e os industrializados, alta de 5,91%. Na análise por itens, os maiores aumentos do mês ficaram com as carnes: a suína aumentou 8,12%, a bovina, 28,82% e a carne de frango ficou mais cara 6,55%. Em média, tanto o arroz quanto o feijão, também subiram no mês. Entre os produtos industrializados, os destaques ficaram com os preços dos queijos, cujo aumento foi de 17,75% e a mussarela, alta de 4,51.

Entre os alimentos in natura, as maiores altas ficaram localizadas no setor de frutas: manga (0,68%), pêra (1,45%), maça (0,77%), goiaba (0,71%) e limão, cujo aumento foi de 0,31% em novembro.

Além dos alimentos, o grupo material de limpeza também chegou a puxar a inflação do mês, com aumento de 2,03%, juntamente com a categoria vestuário, com aumento de 2,77%. As bebidas ficaram mais caras 0,87% e os itens de higiene pessoal subiram em média 0,27%.

Os demais setores que compõem o IPC da Ufla praticamente não tiveram alterações significativas de preços em novembro: despesas com transporte, moradia, lazer, educação e saúde, serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha) e bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática).

O custo da cesta básica de alimentos, para uma família de quatro pessoas, teve uma variação de 0,8% em novembro, passando a custar R$357,50. Em outubro, seu valor era de R$354,63.