Encontro expôs técnicas alternativas na arborização urbana

No âmbito da reunião regional da SBPC, realizou-se, nos dias 28 e 29/09, o II Encontro Sul Mineiro de Arborização Urbana.

Organizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura juntamente com o Departamento de Agricultura, o objetivo do evento era discutir e apresentar alternativas técnicas no que diz respeito à arborização urbana, além de estabelecer um calendário para a realização de futuros encontros relacionados ao assunto.

Bastante diversificado, o evento contou com palestrantes de universidades (Unesp -Botucatu e UFV), de empresas do ramo (Cemig) e de órgãos como a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semad) e Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.

Um dos destaques da programação foi o minicurso ministrado pelo secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento, Celso Marques, que falou sobre a Gestão Ambiental nos municípios. O minicurso contou com a participação de membros de Conselhos Municipais de Meio Ambiente de várias cidades da região, entre elas Poços de Caldas, Itajubá e Carrancas.   

UFLA capta R$ 41 milhões em recursos para pesquisas

A Ufla, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, registrou um novo recorde no que diz respeito à captação de recursos destinados à pesquisa: quase R$ 41 milhões em 2009. Numa análise mais atenta, ao observar-se os números dos últimos seis anos, os dados tornam-se ainda mais positivos. A captação de recursos saltou de R$ 8.221.767,78 em 2004 para os quase R$ 41 milhões citados acima: um aumento de mais de 450%.

 

De acordo com a profa. Édila Vilela de Resende Von Pinho, isso é apenas um dos indicadores que mostra o quanto a universidade conta com uma reconhecida competência na área de pesquisa em função do seu corpo de professores altamente qualificado. “Cerca de 1/3 do quadro docente da Ufla é constituído por pesquisadores bolsistas de produtividade do CNPq”, comenta Édila.

 

Várias áreas

 

A Pró-Reitora explica ainda outros fatores relacionados à pesquisa na instituição. Um deles está ligado à expansão da ciência para outras áreas de conhecimento em função dos novos cursos de graduação criados na Ufla. “A instituição conta com novos professores que atuam nas áreas de ensino, extensão e também pesquisa”, comenta.

 

Até 1995, a maioria quase absoluta das pesquisas desenvolvidas na Ufla estava relacionada à área das ciências agrárias. De lá para cá, no entanto, esse quadro vem mudando. Atualmente, a universidade possui 91 grupos de pesquisa que atuam em diferentes áreas (ver abaixo), o que é bastante positivo. Afinal, com isso a universidade passa a atender e beneficiar uma parcela muito mais ampla da sociedade.

 

Áreas do conhecimento pesquisadas

 

Ciências Exatas

Ciências Humanas

 

Difusão da tecnologia

 

Já no que diz respeito especificamente à difusão da ciência produzida na Ufla, a Pró-Reitora explica que “não podemos perder de vista que as tecnologias devem ser transferidas para os diferentes setores, daí a importância da área de extensão. Sem essa transferência, não é possível que a sociedade que financia as pesquisas usufrua dos benefícios que a ciência propicia. Esse aspecto é tão importante que, nos últimos anos, as agências de fomento têm lançado editais específicos de pesquisa em interface com a extensão. Assim, na Ufla nós temos trabalhado para fortalecer essa relação visando transferir as tecnologias para o público interessado”, diz ela.

 

Recursos captados vêm dos setores público e privado

 

Grande parte do montante captado para o desenvolvimento dos projetos é proveniente de órgãos e agências de fomento federais (CNPq, Finep e Capes, entre outros) e estaduais (Fapemig, Sectes, entre outros). No entanto, cerca de R$ 5.781.700,00 vêm de empresas privadas. “Temos incentivado esses convênios na instituição por propiciar benefícios a todos os participantes e, consequentemente, à sociedade em geral, além de atender a demandas específicas”, comenta a profa. Édila.   

 

A Pró-Reitora ressalta, ainda, que ao financiarem o desenvolvimento desses estudos, esses órgãos de fomento acabam por proporcionar bolsas à maioria dos estudantes de pós-graduação e a cerca de 20% dos alunos de graduação, sendo considerado um dos maiores porcentuais em Minas Gerais.

 

Pianista americana se apresenta na Reunião da SBPC

A pianista americana Carla Seibert foi a convidada da noite cultural desta quarta-feira, dia 29, durante a Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). No repertório, obras de François Couperin, conhecido por suas composições religiosas. As peças foram escritas durante o barroco francês, antes mesmo da invenção do piano.

A adaptação das composições de Couperin para o piano foi o trabalho desenvolvido por Carla no mestrado defendido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A música erudita e religiosa contagiou o publico presente que apreciava atentamente cada detalhe.

 

XIX Congresso de Pós-Graduação da Ufla supera expectativas

Os organizadores do Congresso de Pós-Graduação da Ufla comemoram os resultados alcançados pela 19ª edição do evento. O número de trabalhos inscritos superou todas as expectativas: foram 786 pôsteres apresentados, de aproximadamente 550 alunos. E o saldo positivo não para por aí: este ano as atividades contaram com as presenças de estudantes de diversos estados do país, como Piauí, Goiás, Rio Grande do Sul, Pará e Paraná. Os institutos federais de educação tecnológica da região também marcaram presença efetiva em toda a programação.

Realizado pela Associação de Pós-graduandos da Ufla (APG), o Congresso tem como objetivo promover a discussão de diversos temas relacionados à formação dos pós-graduandos como futuros multiplicadores de conhecimento, e ainda debater o papel da Universidade frente aos desafios do empreendedorismo científico e tecnológico.

Além de apresentar seus pôsteres, os participantes tiveram a oportunidade de avaliar o trabalho de seus colegas, permitindo, assim, uma maior interação entre os participantes e acrescentando ainda mais conhecimento. “O congresso é um momento importante para divulgar a produção cientifica e tecnológica gerada pelos programas de pós-graduação e colocar em prática as atividades acadêmicas, como, por exemplo, a avaliação que fazemos dos trabalhos apresentados”, afirma Fernanda Bustamante, presidente da APG.

Além da exposição dos trabalhos, o Congresso ofereceu, também, 24 mini-cursos, sendo 13 ministrados por alunos dos programas de pós-graduação da Ufla. Além disso, foram realizadas conferências e mesas redondas que integraram a programação da Reunião Regional para o Progresso da Ciência (SBPC). “Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados nesta edição do Congresso. Tudo isso é fruto do esforço e empenho de muitas pessoas que se dedicaram e propuseram temáticas a serem discutidas durante todo o evento”, conclui a presidente da APG.

 

 

XXIII Ciufla destaca qualidade dos trabalhos apresentados

O galpão do Salão de Convenções da Ufla ficou movimentado durante as tardes desta semana. Alunos que participam dos programas de iniciação científica expuseram experimentos através de pôsteres e demonstraram os resultados de suas pesquisas. A mostra de trabalhos integra a programação da 23ª edição do Congresso de Iniciação Científica, o Ciufla que este ano é realizado durante a reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento tem como objetivo abordar os desafios da pesquisa em um momento de grandes mudanças no conhecimento científico e tecnológico do Brasil e do mundo.

Os organizadores do evento registraram uma recorde participação: foram 1.111 pôsteres apresentados, envolvendo mais de 800 estudantes. Mas não são apenas os alunos de graduação que se dedicam aos programas de iniciação científica. Estudantes do ensino médio são incentivados a participarem de trabalhos de pesquisa nas universidades, através do programa Bic Júnior, que é desenvolvido na Ufla desde 2002, sendo considerado o segundo maior do estado.

Para a pró-reitora de Pesquisa, Édila Vilela de Resende Von Pinho, os números são bastante satisfatórios, assim como a qualidade dos trabalhos apresentados. No início dessa semana, o CNPq divulgou a lista com os vencedores do 8º Prêmio Destaque do ano de Iniciação Científica. O trabalho da estudante da Ufla Nayara Teodoro do Prado (ver detalhes abaixo) foi classificado como o terceiro melhor do país na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias. “Este resultado é uma prova de que estamos no caminho certo, trabalhando para incentivar e dar suporte para o desenvolvimento da pesquisa em nossa instituição. Em 2007 a Ufla também se destacou nesta premiação, ficando em primeiro lugar”, afirma.

 

Destaque da Ufla

O trabalho que rendeu a estudante Nayara Teodoro do Prado, do curso de Química, o destaque do CNPq tem como título “Tratamento dos rejeitos sólidos da indústria do couro contendo cromo: uso como fonte orgânica de nitrogênio para a agricultura”. Orientado pelo professor Luis Carlos Alves de Oliveira, trata-se de uma pesquisa que consistiu na geração de informações básicas sobre o colágeno, que poderá ser utilizado no desenvolvimento de futuras tecnologias agrícolas (fonte alternativa de insumos agrícolas), para as condições tropicais.

A ideia é propor uma destinação ambientalmente correta, viável econômica e tecnicamente para um dos passivos ambientais mais perigosos da cadeia produtiva do couro. Esse resíduo, após extração do cromo, gera um sólido rico em colágeno, com potencial de uso agronômico devido ao elevado teor de nitrogênio.

8º Prêmio Destaque do ano de Iniciação científica do CNPq

O Prêmio conta com a parceria da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). É um reconhecimento aos trabalhos de destaque realizados por bolsistas de Iniciação Científica do CNPq e às instituições participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).

A escolha dos premiados foi realizada por três Comissões Julgadoras, uma para cada grande área do conhecimento, que se reuniram esta semana em Brasília. A edição de 2010 registrou um aumento de 30% na participação das instituições de ensino e pesquisa e de 11% no número de bolsistas, em relação à edição 2009. Ao todo foram recebidos 157 trabalhos. A área com maior número de inscritos foi Ciências da Vida, 43; seguida por Ciências Exatas, da Terra e das Engenharias, 39; e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes, 35. Participaram 90 instituições, sendo 71 universidades e 19 institutos de pesquisa.