Arquivo diários:12 de março de 2010
CNPq concede reajuste e amplia o número de bolsas
O anúncio foi feito nesta terça-feira (09/03) pelo presidente do CNPq, Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho, durante reunião da Diretoria Executiva da agência. O reajuste médio foi da ordem de 21%, com destaque para a bolsa de pós-doutorado, que passou de R$ 2.218,56 para R$ 3.200,00, um acréscimo de 44% . As bolsas de Iniciação Científica (IC) foram as mais beneficiadas no quantitativo: passaram de 29 para 43 mil, um incremento substancial de 14 mil bolsas, ou cerca de 48%.
Aragão disse que o CNPq trabalha este ano com um cenário de 90 mil bolsas, incluindo todas as modalidades. Atualmente são cerca de 72 mil. Contribuirão também para esse aumento as novas concessões, a partir deste mês, de bolsas de Produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico – que passarão das atuais cerca de 12 mil para mais de 14 mil – e de mestrado e doutorado, com 1.800 novas concessões.
O incremento no número das bolsas de Iniciação Científica se dá em um momento em que o país dedica especial atenção ao setor de ciência, tecnologia e inovação, que este ano foi contemplado com o maior orçamento federal de sua história, mais de R$ 7 bilhões. As bolsas de IC têm papel estratégico na formação de pesquisadores qualificados, pois são com elas que os professores procuram despertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação e ensino médio. Estudos já comprovaram que o estudante que é iniciado muito cedo no mundo da ciência reduz o tempo de titulação no mestrado e doutorado.
Fapemig anuncia reajuste de bolsas a partir deste mês
A Fapemig vai reajustar as bolsas de iniciação científica e pós-doutorado, mantendo a política de nivelar os valores de suas bolsas com os das agências nacionais. Os benefícios já eram iguais aos da Capes e do CNPq, que acabou de anunciar um reajuste.
Os novos valores têm validade a partir de 1º de março e a diferença retroativa será repassada na próxima remessa trimestral. A Bolsa de Iniciação Científica (BIC) terá reajuste de 20%, passando de R$ 300 para R$ 360. O destaque vai para as bolsas de pós-doutorado que, no caso das modalidades Júnior e Empresarial, o valor sobe de R$ 2.218,56 para R$ 3.200, um reajuste de 44%, e no caso da modalidade Sênior, vai de R$ 3 mil para R$ 4 mil, 33% de acréscimo.
Mais informações pelo e-mail ci@fapemig.br
Ufla sedia circuito estadual de Atletismo neste sábado
Neste sábado, dia 13, crianças e adolescentes de Lavras e região participam do 1º Circuito Estadual Caixa de Atletismo. A competição, que acontece a partir das 13h na pista do estádio da Ufla, vai contar com a participação de integrantes da Confederação Mineira de Atletismo.
Vários jovens que vão participar da competição já fazem parte de uma equipe formada no projeto Escola de Esportes, desenvolvido pelo Departamento de Educação Física (DEF) em parceria com a Prefeitura de Lavras, que teve início no início no ano passado. São realizados treinamentos diários, que possibilitaram a conquista de diversos títulos. Só nos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), foram 09 campeões mineiros e 16 medalhistas. Desta equipe, foram selecionados seis atletas que participaram das Olimpíadas Escolares Brasileira.
De acordo com o coordenador do projeto, prof. Fernando Oliveira, a meta é treinar os atletas para formar uma equipe cada vez mais competitiva. “Um dos objetivos deste projeto é possibilitar a vivência dos jovens em um esporte de base e, quem sabe, ter, em 2016, pelo menos cinco atletas disputando vagas Olímpicas”.
Adufla entra no combate contra o mosquito da dengue
A Associação dos Professores da Ufla (Adufla) alerta a todos os seus associados e a comunidade acadêmica para uma situação que preocupa toda a população. Os casos de dengue têm sido cada vez mais constantes e, por isso, é importante que cada um se conscientize de seu papel na luta contra a doença. Diante desse cenário, a Adufla realiza no próximo domingo, às 09:30h, em sua sede campestre, uma palestra com o educador da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Lavras, Tadeu Alexandre Pereira e Costa.
Confira abaixo alguns esclarecimentos feitos pelo Ministério da Saúde sobre a Dengue.
A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.
2) Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença?
Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.
Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas.
4) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?
5) Como é feito o tratamento da dengue?
Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássico. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.
Já os pacientes com Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. A SVS alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.
A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo a pessoa não corre risco de morte.
Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.
Para evitar o mosquito da dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. A SVS preparou uma lista das medidas que as pessoas podem adotar para evitar que o Aedes se reproduza em sua casa.
Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.
Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.
São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4.
Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme neste propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a dengue em cinco anos. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.
É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.
Não. No primeiro semestre do ano de 2004 não foram observados surtos ou epidemias no país. Durante esse período observamos uma redução de cerca de 80% nos casos notificados de dengue.