Debate com as chapas candidatas à diretoria do DCE da Ufla

Realiza-se, no dia 07 de dezembro, o debate com os candidatos à diretoria do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Ufla. As duas chapas candidatas participarão do debate: “Centenária” e “Além do verbo”.

 

É importante ressaltar que todos os alunos de graduação da Ufla podem participar das eleições votando em seus candidatos preferidos. As votações acontecem nos dia 8, 9 e 10 de dezembro. Haverá uma urna à disposição na Cantina Central, das 8 às 21h e outra urna na cantina, perto do Departamento de Medicina Veterinária, está última aberta no período diurno. Além delas, uma terceira urna estará disposta no Departamento de Educação Física (no período noturno).

 

Debate

 

Data: 07/12

Horário: 17h

Local: anfiteatro da Biblioteca Central

No ar, mais uma campeã de audiência e credibilidade


Divulgação

A população de Lavras e região já está acostumada a ligar a televisão e acompanhar, diariamente, informações que interferem diretamente no seu dia a dia. Um hábito que começou a ser cultivado quando, há dez anos, entrava no ar a TV Universitária. Um veículo de comunicação que nasceu com a missão de levar aos telespectadores informações com credibilidade, imparcialidade e competência. Ao longo dessa década, tem se dedicado a construir uma programação pautada na promoção da educação, cultura e cidadania, construindo uma sólida e estreita relação com a comunidade.

Inaugurada no dia 03 de setembro de 1999, a TVU, como é conhecida, atinge cerca de 20 cidades da região, totalizando um universo de quase 335 mil telespectadores. A emissora integra a rede de TV´s educativas do estado, sendo encabeçada pela Rede Minas. A concessão do sinal para geração é da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), com transmissão pelos canais 13 e 15 (VHF).

Uma das missões da TV Universitária é de promover cultura e educação. Nestes 10 anos, foram produzidos programas variados, com notícias, entretenimento, esporte e cultura. Com uma produção eclética e voltada para os interesses da comunidade, a TVU trabalha, também, de forma a aproximar a Universidade da população, divulgando projetos desenvolvidos por professores e estudantes, com uma linguagem simples, dando destaque à aplicação dessas pesquisas no cotidiano das pessoas. “Nossa preocupação diária é oferecer ao telespectador uma programação de qualidade, com um conteúdo diversificado, focado na prestação de serviço, promoção da cidadania e interesse público”, afirma Mariza Alvarenga Mesquita Magalhães, diretora administrativa.

Desde o início de suas atividades, a TVU transmite, de segunda a sexta-feira, duas edições do jornalístico Universitária Notícias: às 11:30h e às 19:30h. Este telejornal leva aos telespectadores notícias factuais e de utilidade pública. Dentro de seu caráter educativo, é feita toda a cobertura do conhecimento gerado na Ufla, com o objetivo de divulgar essas ações para a toda a comunidade acadêmica e o público em geral. “Fazemos um jornalismo diversificado, com um misto de científico, comunitário e investigativo, sempre atento aos interesses da comunidade em geral”, define Suzem Kellen Assis, diretora de Jornalismo.

Quem assiste, comprova o sucesso

“Graças a TVU ficamos por dentro do que está acontecendo na região. Ela é a nossa voz e nossos olhos”.

Heloísa Resende Alves – Auxiliar de secretaria
“Divulgar as coisas que acontecem na Ufla é muito interessante. Prende nossa atenção e desperta nosso interesse. Parabéns a TVU pelos 10 anos de sucesso”.

Noemi Cristina Thomaz – Balconista
“A TVU é sucesso pela informação com credibilidade que ela transmite e pela prestação de serviços que beneficia a população”.

Pedro Henrique Mesquita – Operador de caixa

Valorização do real frente ao dólar influencia a inflação

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) registrou, pela sexta vez no ano, queda na média geral dos preços pesquisados, ou seja, “deflação”. Explica o prof. Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, que “deflação é o inverso da inflação, não implicando que os preços de todos os produtos e serviços que compõem o índice tenham caído. Na deflação, o que cai é a média dos preços pesquisados, conforme sua ponderação (cada preço tem um peso no IPC).

 

Em novembro, a deflação foi de 0,03% e no acumulado do ano, o IPC da UFLA está em 2,23%; no mesmo período em 2008 (janeiro a novembro), o índice já tinha atingido 7,16%.

 

O crédito da poupança já atinge 6,47% em 2009, bem superior a inflação estimada pela UFLA.

 

No mês de novembro, a deflação ficou localizada principalmente nos itens que compõem os bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), cujos preços caíram 1,73%. De acordo com o prof. Ricardo Reis, “a taxa de câmbio tem um efeito direto no comércio internacional. Uma valorização da moeda nacional frente ao dólar faz com que os produtos importados fiquem mais baratos no mercado interno. Neste sentido, tende a elevar as importações de componentes para a indústria eletrônica, tornando os eletrodomésticos, eletroeletrônicos e os componentes de informática mais baratos”

           

O grupo alimentos também teve uma ligeira queda de 0,03% em novembro, principalmente no setor de produtos semielaborados. As maiores quedas foram as do arroz     (-3,9%), do feijão (-3,1%), da carne suína (-0,88%), da carne bovina (-2,02%) e da carne de frango, com baixa de 0,81%.Já os alimentos industrializados aumentaram 1,17% no mês e os produtos in natura tiveram alta de 0,11%.

 

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas teve queda de 1,96%. Em novembro seu valor ficou em R$343,58 e, no mês de outubro, esta despesa foi de R$350,45.

 

Os demais grupos pesquisados pelo DAE/UFLA tiveram as seguintes variações de preços em novembro: higiene pessoal, -0,03%; material de limpeza, -0,44%; despesas com vestuário, -0,01%; bebidas, 1,61% egastos com transporte, cujaalta foi de 0,35% no mês.

 

As demais categorias que compõem o IPC da UFLA se mantiveram, em média, com os preços estáveis em novembro: serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), gastos com lazer, moradia, educação e saúde.

Situação desfavorável para o produtor em novembro

Pesquisa do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), com base no levantamento mensal dos Índices de Preços Agrícolas, chegou à conclusão de que, em novembro, os custos para produzir, no setor agrícola, superaram, em média, os preços pagos ao produtor rural pela venda de seus principais produtos. Ou seja, o produtor rural teve prejuízo no cálculo do quanto ganhou com a venda dos seus produtos e do que gastou para produzir.

 

 Em novembro, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve queda de 2,39%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas aumentou 6,01%. Esses índices estimam a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor, respectivamente.

 

A pesquisa do DAE/UFLA faz o levantamento mensal de 42 produtos e 187 insumos agropecuários.

 

Explica o prof. Ricardo Reis, coordenador do índice, que a situação em novembro foi mais desfavorável no setor de grãos, principalmente para o milho e para o feijão, com quedas de preços de 3,77% e 6,94%, respectivamente.  Já o preço do café teve ligeira alta, para o produtor, de 2,0% e o preço do arroz se manteve estável.

 

Também contribuiu para essa situação desfavorável no campo, as quedas dos preços do leite pagos ao pecuarista. No caso do leite tipo B, a baixa foi de 6,94% e para o leite tipo C, o preço pago ao produtor caiu 8,96% no mês.

 

Já os hortifrutigranjeiros tiveram alta em novembro, ficando, em média, mais caros no campo 2,42%. As maiores altas foram para a alface (46,67%), a cebola (15,38%), a couve (17,65%) e a mandioca, com aumento de 7,9%. Dentre as principais quedas nessa categoria, destacam-se: o quiabo          (-34,48%); a banana (-2,11%); os ovos (-2,17%) e a batata fiúza, com queda de 14,71%.

 

Entre os insumos agrícolas, onerando os custos de produção no campo, as altas mais expressivas em novembro foram: fungicidas (2,82%); herbicidas (2,66%); maquinas e equipamentos (9,14%), frete do leite (11,11%) e adubos, com alta de 0,58%. A principal queda nesse segmento e que não deixou de ser uma surpresa, visto o período de plantio, aconteceu no grupo sementes e mudas, que foi de 21,4%.

O balanço acumulado do ano mostra que a situação do campo é bastante desfavorável, cujos preços médios dos produtos vendidos pelos produtores rurais, estimados pelo IPR, caíram 2,9% e os custos de produção, medido pelo IPP, aumentaram 9,44%.