Nova opção de plano de saúde para docentes e técnicos

Uma comissão formada na Universidade, composta pela Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão (Proplag), pela Associação dos Docentes da Ufla (Adufla), pelo Sindicato dos Servidores da Ufla (Sindufla), pela Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) e pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), possibilitou uma conquista para toda a instituição, viabilizando uma extensão do plano de saúde da Unimed para os servidores técnico-administrativos e docentes.

De acordo com o Pró-Reitor de Planejamento e Gestão, prof. José Roberto Soares Scolforo, "Após um intenso e exaustivo trabalho de negociações, um contrato, que irá beneficiar a todos os servidores, bem como seus dependentes e agregados, foi assinado em 26/11/2009 com a Unimed, entre as partes Unimed e Adufla/Sindufla/UFLA".

Espaço Cultural terá exposição sobre aves do Sul de Minas

A Biblioteca Central da Ufla abriu, no dia 30/11, a exposição “Avis rara, avis cara: aves do Sul de Minas”, do Kleber Alexandre Fonseca da Silveira.

 

Aberta à visitação no Espaço Cultural da Biblioteca, a exposição conta com 240 fotografias de 158 espécies do Sul de Minas.

A inauguração da “Avis rara, avis cara: aves do sul de Minas” ocorreu no dia 30/11, às 14h, e o horário de visitação nos dias subsequentes vai das 7 às 21:30h, até o dia 11 de dezembro.

Universidades federais superam as previsões na oferta de vagas

O Brasil superou a meta de criação de vagas de graduação em universidades federais, proposta entre 2007 e 2008. O objetivo era chegar a 146 mil vagas ofertadas em 2008, mas o número ultrapassou a meta e chegou a 147.277, em comparação às 132.451 de 2007.

 

Este é um dos dados divulgados nesta sexta-feira, 27, no balanço do primeiro ano do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Das 57 universidades federais existentes hoje, 53 integram o programa, criado em 2007. Cada uma delas elaborou um plano de metas, de acordo com suas necessidades específicas. O plano vai vigorar até o fim de 2012.

 

“A ampliação do acesso à educação superior é uma realidade, hoje”, disse a secretária de educação superior do Ministério da Educação, Maria Paula Dallari Bucci. Para ela, o Reuni trouxe a possibilidade efetiva da entrada de mais jovens nas instituições federais.

 

Desde a implantação do programa, somada a primeira fase da expansão da educação superior, foram contratados 17 mil funcionários, por meio de concursos públicos, para atuar nas universidades. Destes, 9.489 são professores e 6.355, técnicos. “A transformação da universidade federal está nesses profissionais. Eles vão aprimorar a qualidade do ensino, cujos efeitos serão sentidos daqui a quatro ou cinco anos”, destacou Maria Paula.

 

O número de cursos de graduação também cresceu. Foram de 2.326 em 2007 para 2.506 em 2008. A secretária explicou que o número ocorreu em função da reorganização dos cursos. “Uns foram criados; outros, extintos. Mas é importante destacar as inovações que surgiram nos currículos, como os bacharelados interdisciplinares.”

 

A interiorização das unidades de ensino é outro destaque do balanço. Foram implantados 104 campi desde 2003 — de 151 naquele ano para 255 em 2008. Com isso, as universidades federais chegaram, no ano passado, a 235 municípios atendidos. Em 2003, eram 114.

 

Pós-graduação — A pós-graduação também foi impulsionada a partir da instituição da Bolsa Reuni de Assistência ao Ensino, que prevê a distribuição de bolsas de mestrado e doutorado. Em 2008, foram concedidas 941 bolsas — 645 de mestrado e 296 de doutorado. A concessão é feita pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a partir de recursos da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação.

 

No primeiro ano de funcionamento, os recursos destinados ao Reuni foram de R$ 415 milhões. Somado à fase um da expansão, o investimento já realizado é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Até 2012, devem ser investidos R$ 3,5 bilhões.

Censo mostra que ingresso de alunos cresceu 8,5% em 2008

Em 2008, ingressaram em cursos de graduação 1,9 milhão de novos alunos, o que representa crescimento de 8,5% com relação a 2007. Os dados do censo da educação superior de 2008, divulgados na sexta-feira, 27, informam que o país tem 5,8 milhões de estudantes em instituições públicas e particulares.

 

O censo também mostra evolução nas matrículas da educação a distância. Elas aumentaram 96,9% com relação a 2007 e, em 2008, passaram a representar 14,3% do total de estudantes na graduação. De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, a educação a distância agregou outros públicos — pessoas mais velhas ou que ingressaram na segunda graduação. Outra explicação é a de que as matrículas em educação a distância eram praticamente zero em 2002 e 2003.

 

Para Maria Paula Dallari Bucci, secretária de educação superior do Ministério da Educação, a mudança das regras da educação a distância em 2007 é outro fator de incentivo. De acordo com a nova legislação, a instituição que oferecer cursos a distância deve ter polos presenciais autorizados pelo Ministério da Educação. O processo de supervisão dos cursos, pela Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC, é outro fator destinado a assegurar ensino superior de qualidade, segundo Maria Paula.

 

Dados atualizados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) indicam que a taxa bruta de matrículas em cursos de graduação é de 20,52% — a taxa bruta corresponde ao total de matrículas no ensino superior dividido pelo total de jovens de 18 a 24 anos. Já a taxa líquida é de 13,71%. O cálculo dessa taxa leva em conta apenas as matrículas no ensino superior de estudantes na faixa etária de 18 a 24 anos.

 

O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2001, previa para 2011, último ano de vigência, o ingresso na universidade de 30% das pessoas com idade entre 18 e 24 anos, em todo o Brasil. O cálculo da taxa líquida, de acordo com o PNE, desconhece pessoas que cursam graduação com idade acima de 24 anos, explica Maria Paula.

 

Mais informações sobre o censo da educação superior estão disponíveis na página eletrônica do Inep.