O Ministério da Educação (MEC) tem ajudado de forma decisiva nos últimos anos as universidades federais. Além de tomar a iniciativa inédita de criar muitas novas instituições de Ensino Superior no interior do Brasil, o MEC proporcionou o acesso de milhares de jovens a universidades privadas por meio do ProUni e do programa Universidade Aberta do Brasil, na modalidade de educação a distância. O governo Lula passou a investir maciçamente em todos os níveis da educação e, assim, preparar o país para o desenvolvimento futuro, à semelhança do que ocorreu com algumas nações asiáticas no passado com benefícios marcantes e duradouros. Entre as iniciativas do MEC dignas de admiração, é preciso salientar o Reuni, programa que tem permitido recuperar e expandir as universidades federais. É um processo que, a despeito dos ajustes necessários para aprimorá-lo e evitar rupturas no seu andamento, tem proporcionado avanços imprescindíveis em infraestrutura e recursos humanos ao Ensino Superior brasileiro.

 

Esses avanços, todavia, não podem ser esquecidos ou reduzidos em significado por um episódio lamentável, provocado por pessoas inescrupulosas, que precisa ser investigado a fundo, o do vazamento das provas do Enem. O Exame Nacional de Ensino Médio, o Enem, cujos críticos subiram o tom após o episódio das provas violadas, no entanto, é maior que as críticas que sofre. É legítimo o sentimento de insegurança que cerca hoje esse instituto, devido à prática criminosa que impediu a sua realização na data marcada. Mas não podemos, por isso, perder a perspectiva que temos como educadores: a obrigação de formar profissionais atualizados com sua época, preparados para os desafios do mundo contemporâneo, seguros dos conhecimentos que adquiriram, atentos à consolidação da democracia e da justiça social. E, para situações como as mencionadas, o Enem pode servir melhor ao acadêmico e à academia do que os métodos anteriores. É hora de reafirmar o Enem como política pública de acesso ao Ensino Superior e de avanço no combate à desigualdade educacional no Brasil. O Enem é alternativa mais democrática e plural, que valoriza o docente da escola pública e as políticas curriculares nacionais para o Ensino Médio. É por essas razões que o Enem precisa continuar a ser valorizado, e o ministro Fernando Haddad, seu mais consistente esteio, merecedor do voto de confiança e apoio de todos nós.

Pedro Farnese / Ascom Ufla

Os rumos da pesquisa e do mercado da carne bovina brasileira estão sendo discutidos durante o VI Simpósio de Pecuária de Corte da Ufla. As atividades, que tiveram início na manhã desta quinta-feira, dia 22, no Salão de Convenções, marcam, também, a ampliação das discussões, com o I Simpósio Internacional, que pretende abordar aspectos relacionados à comercialização do produto no mercado externo.   Os eventos têm a coordenação do Núcleo de Estudos em Pecuária de Corte (Nepec), grupo inserido no Departamento de Zootecnia (DZO). 

Estudantes, professores e pesquisadores de diversas instituições do país participam do Simpósio que acontece até o próximo dia 24. Durante o evento, serão discutidas as tendências nacionais e internacionais da produção e pesquisa da Bovinocultura de Corte no Brasil, permitindo aos participantes o acesso às principais informações e tendências mundiais, adquirindo mais conhecimentos da atividade. Além disso, este encontro pretende abordar alternativas tecnológicas para o setor produtivo, que possibilitem a condução de sistemas de produção animal tecnicamente viáveis, economicamente rentáveis, lucrativos e ecologicamente sustentáveis.

De acordo com os organizadores do Simpósio, com o crescimento da produção e exportação de Bovinos de Corte no país, aumenta-se a demanda por eventos desta natureza, bem como a necessidade de respostas e esclarecimentos sobre temas ligados a esta atividade. Um dos membros do Nepec, o estudante Julimar Sacramento Ribeiro, explica que todas as edições do evento tiveram como objetivo promover o intercâmbio entre os participantes, com a difusão de temas importantes para a bovinocultura de corte. “Damos a oportunidade para os participantes demonstrar seus trabalhos de pesquisa e discuti-los para direcionar suas respectivas linhas de pesquisa”, explica.

A programação completa está disponível no site www.nucleoestudo.ufla.br/nepec.