Ufla oferece curso de capacitação para servidores

A Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão (Proplag), por meio da Diretoria de Recursos Humanos (DRH), vai oferecer, a partir de agosto, o curso de capacitação “Gestão de Acordos, Contratos e Convênios no Âmbito da Ufla”.

Realizado sob a coordenação pelo Prof. José Roberto Pereira, o objetivo do curso é instrumentalizar, tecnicamente, os servidores da Ufla a exercerem atividades operacionais relacionada a acordos, contratos e convênios, possibilitar o conhecimento das atribuições da Diretoria de Cooperação Institucional – DCOPI, bem como conhecer o funcionamento da Administração Pública Federal.

O curso é destinado especialmente a servidores técnico-administrativos enquadrados no ambiente administrativo e a secretários das chefias, de coordenadores de cursos de graduação, de pós-graduação e das Pró-Reitorias.

Ex-aluno é um dos melhores do mundo em projeto da Microsoft

O ex-aluno do curso de Ciência da Computação da Ufla e atual pesquisador do grupo científico de Multimídia da Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento de Barcelona (Espanha), Rodrigo de Oliveira, foi selecionado pela Microsoft para representar a América Latina no projeto “Talento Global”, para o qual foram apontados os seis maiores talentos do mundo no programa de bolsas de doutorado da Microsoft Research.

Com isso, Rodrigo foi destacado em uma revista e num vídeo de divulgação do projeto de bolsas da Microsoft.

UFLA E UNICAMPRodrigo é mestre e doutor em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e bacharel pela Ufla. Em 2006, concorreu a uma das bolsas de pesquisa da Microsoft Research. Na fase inicial, 13 das principais universidades da América Latina selecionaram três de seus melhores alunos de doutorado. Depois de passar por várias entrevistas, Rodrigo foi agraciado com uma das duas bolsas da Microsoft Research (MSR) para a América Latina.

MONITORANDO A SAÚDEComo bolsista da MSR, em 2007 começou a fazer estágio nos Estados Unidos. Ali, desenvolveu um projeto de pesquisa para monitoramento de saúde e incentivo à prática de atividades físicas com suporte de celulares e outras tecnologias móveis (http://www.nuriaoliver.com/triplebeat/triplebeat.htm). Tal projeto, intitulado TripleBeat, foi conduzido com a parceria de Núria Oliver, atual diretora científica do grupo de Multimídia da Telefônica Pesquisa e Desenvolvimento de Barcelona.

Dentre suas principais características, o Triple-Beat auxilia na construção de um plano de treinamento aeróbico de acordo com o perfil do indivíduo (idade, peso, altura, objetivos pessoais), escolhe músicas mais “rápidas” ou “lentas” para guiar o exercício durante sua execução, oferece uma interface visual com suporte à tomada de decisão imediata e inclui uma forma inovadora de competição saudável, na qual os campeões não são necessariamente aqueles que correm mais rápido, mas sim aqueles que seguem o treinamento de forma mais disciplinada.

PATENTE – Este projeto foi fortemente difundido nos Estados Unidos, tendo sido apresentado no programa “Good Morning America” da rede de TV ABC e também em publicações científicas, tanto em livro quanto em um dos mais importantes congressos internacionais na área de interação humano-computador para dispositivos móveis. Em 2007, iniciou-se o processo de obtenção da patente do software.

Assim, recentemente, membros da Microsoft Research selecionaram Rodrigo e outros cinco bolsistas do programa para fazer parte do projeto “Talento Global”. O ex- aluno da Ufla representará a América Latina.

Cursos da área da saúde terão nomes atualizados a partir de 2010

Já está disponível para consulta pública o documento que atualiza a nomenclatura dos cursos superiores de ciências biológicas e da saúde, chamado de referenciais nacionais dos cursos de graduação. A proposta é reduzir para 14 as aproximadamente 40 denominações. Até 14 de agosto, toda a sociedade pode enviar sugestões e propostas de mudança ou inclusão.

 

“O Ministério da Educação não pretende acabar com cursos, mas agrupá-los em um mesmo perfil formativo, com o nome mais consensual no meio acadêmico”, explica o diretor de regulação e supervisão da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Paulo Wollinger. O objetivo dos referenciais nacionais, segundo Wollinger, é sistematizar as nomenclaturas que, muitas vezes, são digitadas erradas ou recebem nomes adicionais, mas se referem a um curso já existente.

 

Os novos referenciais só valerão para as turmas que se iniciarem a partir de 2010. Ou seja, os alunos que já ingressaram em cursos que terão o nome atualizado receberão diploma com a nomenclatura atual. O mesmo vale para quem já se formou em algum desses cursos – permanecerá com o mesmo diploma, com o nome do curso à época em que se graduou.

 

Entre os exemplos de mudança, está o curso de análises clínicas e toxicológicas, que passa a se chamar farmácia. Ciências da atividade física e do esporte tornam-se educação física. O curso de saúde animal vira medicina veterinária.

 

Quando acabar o prazo da consulta pública dos referenciais dos cursos de ciências biológicas e da saúde, em agosto, uma comissão de especialistas se reunirá para fazer as devidas modificações, se necessário. A versão final do documento estará disponível em novembro. Os referenciais têm o propósito de facilitar a elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos, orientar estudantes nas escolhas profissionais e dar mais clareza às empresas e órgãos públicos na formação dos quadros de pessoal.

 

A primeira área a ter os nomes atualizados este ano foi a da engenharia, cujos referenciais ainda estão em consulta pública, que vai até dia 31. Os próximos cursos serão os de ciências humanas e sociais. As novas nomenclaturas de todos os 26 mil cursos de graduação existentes hoje no Brasil entrarão em vigor no dia 1º de janeiro de 2010. As instituições de educação superior terão um prazo para fazer a transição, que termina no próximo ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) de cada uma.

 

A atualização das nomenclaturas será feita anualmente, para o caso de surgirem novos cursos, de caráter definitivo ou experimental. Em 2010, por exemplo, haverá uma nova consulta pública entre agosto e setembro, para a revisão dos referenciais de todos os cursos.

 

Informações no site www.mec.gov.br

MEC vai investir em projetos de extensão no segundo semestre

Universidades públicas e institutos federais de educação, ciência e tecnologia podem receber R$ 19,2 milhões do governo federal, neste segundo semestre, para investir em extensão universitária. O Programa de Extensão Universitária (Proext) recebeu, este ano, 996 propostas de projetos — o triplo do ano passado.

 

O prazo para envio de propostas terminou na segunda-feira, 13. Agora, os projetos serão analisados. A relação das instituições selecionadas para receber os recursos será divulgada em 13 de agosto. Estão envolvidos na ação os ministérios da Educação, do Trabalho e Emprego, da Cultura e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

Cada um dos órgãos é responsável por uma linha temática. Na área da educação, foram recebidos 617 projetos; na da cultura, 186. Para a linha do patrimônio histórico e artístico, 99 projetos foram inscritos; do trabalho e emprego, 89. A maioria dos projetos provém de universidades federais. Para essas, boa parte dos recursos será repassada por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

 

“Quando as ações sociais começam na universidade, o cenário da comunidade local se modifica. Além disso, o profissional formado, que trabalha com extensão, adquire mais consciência crítica e social”, destaca Lucas Ramalho, especialista em políticas públicas e gestão governamental da Secretaria de Educação Superior (Sesu).

 

Criado em 2003, o Proext abrange a extensão universitária com ênfase na inclusão social.  O objetivo do programa é apoiar instituições públicas de educação superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas. Em 2010, segundo Ramalho, a intenção é lançar um edital com dez ministérios envolvidos.

 

Letícia Tancredi