Professor lança livro relacionado à nutrição de suínos

O prof. Elias Tadeu Fialho, do Departamento de Zootecnia, está lançando, este mês, o livro “Alimentos Alternativos para Suínos”, pela Editora Ufla.

De acordo com Fialho, os principais enfoques tratados no livro dão ênfase a outras possibilidades de uso de alimentos que possam substituir parte do milho ou do farelo de soja na produção de suínos. “A substituição parcial desses ingredientes é importante pois de 70 a 80% do custo da produção dos suínos no Brasil está vinculado à alimentação”, diz ele.

Ao todo, o livro traz mais de 60 alternativas em termos de alimentação para suínos, sendo que a edição traz ainda um detalhamento do valor nutricional de cada um desses alimentos e resultados de várias pesquisas relacionadas ao tema.

Com base nessas informações, afirma Fialho, “o técnico em suinocultura ou mesmo o produtor poderá fazer uma matriz nutricional observando qual o nível ideal desses alimentos deverá ser utilizado em substituição ao milho e ao farelo de soja. Com isso, estaremos contribuindo para a redução do custo de produção do suíno”, comenta o autor.

O livro reúne estudos desenvolvidos pelo prof. Fialho ao longo de 30 anos de atividades na área, assim como outras pesquisas sobre o assunto realizadas por pesquisadores de diferentes instituições brasileiras.

Fialho explica que, embora seja editor do livro, a colaboração dos colegas foi fundamental para que se conseguisse a compilação de dados já existentes nos estudos, mas de maneira muito desordenada. “Ordenamos dados como composição química, o valor adicional, nível máximo da utilização de cada um desses ingredientes que podem colaborar com a redução dos custos de produção dos suínos no Brasil”, diz.

Serviço

O lançamento oficial do livro ocorrerá na semana das comemorações dos 101 anos da Ufla, mas os interessados já podem adquiri-lo na Editora Ufla, pelos telefones (035) 3829-1532 e 3829-1115 ou pelo www.editora.ufla.br.

Em destaque, os rumos da Pós-Graduação

Criada em 1975, a Pós-Graduação Stricto Sensu da Ufla vem demonstrando avanços interessantes. Em 2008, a média do número de titulados por docente permanente cresceu a uma taxa de 26%, ou seja, de 1,56 para 1,98 e 80% dos mestrandos e doutorandos recebem bolsas para estudar. Nesse mesmo ano, foram titulados novos 253 mestres e 119 doutores. Já o número de docentes com bolsa de produtividade do CNPq atingiu a marca de 52% dos 255 docentes permanentes que atuam na pós-graduação. Além disso, mais de 90% destes docentes coordenam projetos de pesquisa científica e tecnológica.

A produção científica em periódicos de 2008 alcançou a marca de 4,2 artigos por docente permanente. Para o Pró-Reitor de Pós-Graduação, Prof. Mozar José de Brito, “os programas de pós-graduação Stricto Sensu alcançaram destacado índice de produtividade científica. No entanto, as estatísticas evidenciam a necessidade de se reorientar a publicação científica dos programas de pós-graduação em direção aos periódicos da categoria A1, A2 e BI, de acordo com a classificação da Capes. Esse será o maior desafio a ser enfrentado pela nossa honrosa e produtiva comunidade acadêmica”, comenta o professor.

Para alcançar esta meta, a Pró-Reitoria, desde junho de 2008, tem colocado em prática um conjunto integrado de ações estratégicas, entre as quais destacam-se o lançamento do edital do Papc-Ufla (Programa de Apoio à Publicação Científica) que destina recursos financeiros para financiar a tradução e correção de artigos científicos que deverão ser submetidos aos periódicos de padrão de qualidade internacional. “Lembramos que a produção científica deve ser vista como uma prática pedagógica estratégica e inerente à formação de mestres e doutores. Não podemos desvincular a formação qualificada da pesquisa e da publicação científica. É nesta justaposição que se encontram os desafios a serem enfrentados pela comunidade acadêmica que atua na pós-graduação”, explica o Pró-Reitor.

Além destas medidas, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação tem estimulado a reformulação das estruturas curriculares dos programas; a formação de redes de cooperação científica com outros programas de pós-graduação nacionais e estrangeiros; a participação do corpo discente na publicação de artigos científicos em periódicos mais qualificados e com elevado fator de impacto e a produção científica em bases teóricas e metodológicas renovadas, entre outras. 

Juliano Tavares / Ascom Ufla

Professores e estudantes assistem a aula inaugural da Pós-Graduação Stricto-sensu

QUASE 500 VAGAS A MAIS – Destaca-se que estas medidas estão previstas no plano de gestão formulado pela administração para o período entre 2008-2012. Esse plano prevê ainda a ampliação do número de vagas da pós-graduação por meio da abertura de outros cursos de mestrado e doutorado. A proposta de reestruturação da Ufla (Projeto REUNI) definiu que o conjunto de programas de pós-graduação Stricto Sensu deverá ofertar cerca de 1726 vagas em 2012 (atualmente são 1238). “Espera-se que esta expansão esteja acompanhada pela melhoria contínua da qualidade dos nossos programas, pois esta tem sido, em última análise, o nosso maior desafio acadêmico”, finaliza o Prof. Mozar.

Centro de Trainee em Mercados recebe apoio estadual

Como líder absoluto na produção de café com 50% da produção nacional, Minas Gerais está preparando profissionais capazes de auxiliar cooperativas e produtores individuais na comercialização da mercadoria. A iniciativa inédita do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), resultou no apoio ao Centro de Trainee em Mercados. É uma parceria do Pólo de Excelência do Café e Universidade Federal de Lavras (Ufla). A coordenação é do professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, do Centro de Inteligência em Mercados (CIM), ligado ao Departamento de Economia e Administração (DAE).

 

Segundo o gerente executivo do Pólo do Café, Edinaldo José Abrahão, o projeto de R$ 100 mil para preparar profissionais é uma necessidade do mercado e foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). “Os profissionais das ciências agrárias produziam bem, mas vendiam mal”, disse Abrahão ao explicar a necessidade de profissionalizar a comercialização do café, conforme definição do Plano de Negócios. As cooperativas Agrícola Alto Rio Grande (CAARG), de Lavras, e dos Pecuaristas Agricultores e Cafeicultores de Minas Gerais (Coopacafé), de Perdões, já estão ligadas ao projeto e outras poderão ser beneficiadas.

 

De acordo com o professor Luiz Gonzaga, o curso pretende aliar teoria à prática, deixando os alunos familiarizados com a realidade da produção e do mercado. São 64 trainees da Ufla e das escolas técnicas federais de Muzambinho e de Machado, selecionados a partir da disponibilidade do candidato, que precisa estar matriculado regularmente numa instituição de ensino, além de se interessar pelo funcionamento dos mercados. O treinamento dura seis meses com aulas e orientação dos professores da Ufla e prestação de serviços por parte dos trainees. Nesse período, os futuros profissionais elaboram boletins estatísticos, fazem análises de mercado e custos de produção, além de estudarem as condições econômicas e sociais para orientar as cooperativas e produtores na tomada de decisões.

 

Conforme o gerente do pólo, a primeira turma irá concluir o curso em julho e os novos profissionais — cuja maioria já está sendo aguardada pelo mercado — irão atuar na Cédula do Produtor Rural (CPR) e no mercado futuro. Ou seja, será ampliada a comercialização do café antes mesmo da colheita do produto, utilizando a Bolsa de Valores, Mercadoria & Futuros (BM&F).

 

Liderança

Em 2008, a produção mineira de café chegou a 23 milhões de sacas, cerca de 50% da safra nacional. O café é o segundo produto mais exportado em Minas, ficando atrás apenas do minério de ferro. No primeiro trimestre de 2009, o café foi o responsável por 15,63% das exportações, movimentando US$ 675,7 milhões, segundo a Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg).

Taxa de formação de doutores registra queda

A letra do zoólogo Paulo Vanzolini ilustra bem a situação do sistema de pós-graduação nacional: "De um lado tem maré alta, do outro praia de fora." O país rompeu a barreira simbólica da formação de 10 mil doutores em 2008. Segundo número ainda não divulgado pelo governo, 10.711 receberam o título. Porém, a taxa de aumento de titulados, que era de 15% em média ao ano no início da década, caiu para 6% de 2004 em diante – com uma tendência de alta no último ano.

Dados mostram que a carência do setor acadêmico no Brasil continua enorme. De todas as instituições de ensino superior do país, entre particulares e públicas, só 24% dos professores são doutores. E há três anos, pelo menos, a taxa relativa mostra que o Brasil ainda está longe de alcançar o número de formação dos americanos. O resultado da divisão do número de titulados nos EUA pela quantidade anual de doutores brasileiros – um dos indicadores mais usados pelos estudiosos – está estagnado em 21%.

"É bastante preocupante", afirma Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP). O fato de o intervalo entre os dois países não diminuir, para o pesquisador e dirigente científico, impede que o Brasil se aproxime das estatísticas de países mais desenvolvidos.

Apesar de considerar que as taxas de formação de doutores, mesmo em queda, estão altas, Eduardo Viotti, economista especialista em política científica, concorda que o número de professores universitários que possuem título de doutorado ainda é muito reduzido e precisa ser elevado. Ele é um dos autores de um estudo sobre ensino superior publicado pelo CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos) em 2008.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, vê o quadro com mais naturalidade e com menos preocupação. "Não é possível que um sistema de pós-graduação cresça tanto por um tempo muito longo", disse ele à Folha.

O Plano Nacional de Pós-Graduação do Brasil prevê para o fim do próximo ano a cifra de 16 mil doutores em um ano – número que dificilmente será atingido. Mas o titular do MCT sabe onde está um dos gargalos: a inovação brasileira, no setor privado, ainda não ocorre na velocidade desejada.

Federais

Mesmo com as particulares fora da conta, o número de doutores entre os professores do terceiro grau é baixo. Quando são analisadas apenas as universidades federais, por exemplo, a cifra é de 50%.

Das 55 universidades federais que o Brasil tem hoje, 9 (16,3%) não poderiam ter mais esse nome se a discussão da reforma universitária, estagnada no Congresso há anos, já tivesse sido encerrada. Pelo Projeto de Lei, cada instituição deve ter pelo menos 25% de doutores no quadro de docentes para ser denominada "universidade".

Em São Paulo, onde existem ilhas de excelência, a taxa média nas três universidades estaduais é de 93%. Nos EUA, que possui universidades mais voltadas para a pesquisa e outras focadas quase exclusivamente no ensino, as mesmas taxas ficam ao redor dos 73%.

Jarbas Bonetti, professor e pesquisador na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), diz que a menor busca dos alunos por doutorado pode ter a ver com a maior dificuldade para a obtenção de bolsas e falta de perspectiva de emprego após conseguir o título.

Já Adalberto Vieyra, coordenador de área da Capes e professor da UFRJ, diz que os programas de pós-graduação cresceram em número e tamanho, especialmente a partir de 2003. "Mas o corpo de orientadores qualificados, de formação demorada e cuidadosa, cresceu de forma muito lenta, passando de 32 mil para 35 mil."

Segundo ele, o desafio não é só superar o fosso dos 0,6 doutores por 1.000 habitantes contra os 30 da Alemanha, por exemplo. "É preciso formar pessoas capazes de liderar a abordagem de complexos problemas nas fronteiras do conhecimento, no mesmo nível que nos países desenvolvidos."

Para o consultor e ex-reitor da USP, Roberto Leal Lobo e Silva Filho, é importante aumentar a incorporação de doutores tanto na iniciativa privada, para a inovação, quanto no setor acadêmico.

Edital de cooperação prevê incentivo para estudantes

Até o dia 31 de julho, estão abertas as inscrições para o Programa de Estudantes-Convênio de Pós-graduação (PEC-PG 2009). O edital é uma parceria entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

O programa visa conceder bolsas de estudo de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em instituições brasileiras de ensino superior a professores universitários, pesquisadores, profissionais e graduados de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordo de Cooperação Educacional, Cultural ou de Ciência e Tecnologia. As atividades iniciam em março de 2010.

 

Os candidatos devem ser cidadãos dos países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordo de Cooperação Educacional, Cultural ou de Ciência e Tecnologia. Além disso, não podem possuir visto permanente no Brasil, nem ser cidadãos brasileiros, ainda que binacionais, ou mesmo ter pai ou mãe brasileiros. No caso de ter sido bolsista do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação – PEC-G, deve-se comprovar permanência no país de origem por, pelo menos, dois anos após a obtenção do diploma brasileiro.

 

Professores e estudantes participam de congresso

Divulgação

Orientado pelo prof. Luis David Solis Murgas, o trabalho “Influencias estacionales sobre los indices reproductivos en cerdos” (Influências estacionais sobre os índices reprodutivos em suínos), desenvolvido pelo estudante do curso de Medicina Veterinária, Guilherme Oberlender, foi selecionado por mérito científico para apresentação oral no XVIII Congresso Brasileiro de Reprodução Animal.

Realizado de 3 a 5 de junho, no Salão do Expominas, em BH, o congresso contou com a participação de vários alunos e professores do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) da Ufla.

No mesmo evento, realizou-se o Simpósio “Reprodução em animais aquáticos”, sob a coordenação do Prof. Henrique César Pereira Figueiredo, do DMV, que proferiu a palestra “Risco sanitário e biossegurança em sistemas de reprodução e larvicultura de peixes”.

O simpósio contou ainda com a apresentação do prof. Luis Murgas, também do DMV, o qual ministrou a palestra “Manipulação do ciclo e da eficiência reprodutiva em espécies nativas de peixes de água doce”.

MEC financia pesquisa em áreas estratégicas para doutores

O Ministério da Educação (MEC), por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), divulgaram nessa sexta-feira, dia 5, o Edital do Plano Nacional de Pós-Doutorado (PNPD). O plano é um programa estratégico para garantir a incorporação de pesquisadores altamente qualificados na atividade econômica brasileira, uma das ações da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que retoma a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) e a Lei de Inovação.

A meta do programa é financiar pesquisas de doutores recém-formados em áreas estratégicas inseridas na PDP. Programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes e vinculados às instituições de ensino superior (IES), centros ou institutos de pesquisa e empresas de base tecnológica poderão encaminhar projetos de pesquisa que visem ao ingresso de recém-doutores. A data-limite para submissão de propostas é dia 10 de julho.

Os projetos devem atender a, no mínimo, um dos seguintes princípios norteadores: estar relacionados à inovação e ao incremento da cooperação científica com empresas; objetivar a formação de recursos humanos em projetos de inovação ou treinamento em áreas tecnológicas; resultar em aumento da competitividade das empresas de base tecnológica, em consonância com a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP); aumentar qualitativa e quantitativamente o desempenho científico e tecnológico do país; apoiar grupos de pesquisa qualificados para dar suporte à competitividade internacional da pesquisa brasileira; contemplar a inovação, ter relevância regional ou estar inserido em uma política de desenvolvimento local e resultar em adensamento tecnológico e dinamização de cadeias produtivas.

O investimento da Capes/Finep previsto neste edital é de R$ 17,1 milhões. Cada projeto poderá ter até 3 bolsistas. Os itens financiáveis são: bolsa mensal de R$ 3,3 mil e R$ 12 mil anuais, por bolsista, para compra de material de custeio. Os projetos apoiados pelo Edital PNPD/2009 terão duração de até 60 meses. A seleção, implementação e gerenciamento dos projetos serão realizadas pela Capes.

Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail: pnpd_inscricao2009@capes.gov Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email.

Andifes empossa nova diretoria para período 2009-2010

Durante o seminário “Desenvolvimento do Brasil e o financiamento da Universidade Federal Brasileira” a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) empossou sua nova diretoria. O reitor Alan Barbiero, da Universidade Federal de Tocantins (UFT) é o novo presidente da Associação, que tem como 1ª vice-presidente a reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) Ana Dayse Dorea e como 2º vice-presidente o diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) Flávio Antônio dos Santos. Os suplentes de 1ª e 2º vice-presidentes são, respectivamente, reitor Damião Duque, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e reitor Álvaro Prata, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A nova diretoria ficará à frente da Andifes no período 2009-2010.

O reitor Amaro Lins (UFPE) transmitiu o cargo de presidente da Andifes para o reitor Alan Barbiero (UFT) e fez um resumo de suas principais ações à frente da Andifes, destacando a interlocução com o governo federal, o Senado e a Câmara dos Deputados e a construção conjunta de propostas com as diversas esferas. Entre as principais pautas de sua gestão, Amaro Lins falou sobre os avanços na questão da autonomia universitária, questão com que o presidente Lula se comprometeu, na reunião anual com os reitores no último dia 28. O reitor também ressaltou o espaço da Andifes no Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e o programa de reestruturação dos Hospitais Universitários agora em discussão com o MEC. “Estamos chegando aqui hoje depois de um ano de muita intensidade. Fizemos o melhor que podíamos, dedicamos nossas energias e nossos compromissos às instituições pertencentes à Andifes”, afirmou. Amaro Lins agradeceu a cada componente do Pleno da Andifes, aos colegas da diretoria e à equipe da Associação.

O reitor Alan Barbiero (UFT), empossado na presidência da Andifes, anunciou os componentes da diretoria e afirmou que a entidade está, a cada ano, maior e mais forte, resultado do papel político que exerceu ao longo de seus vinte anos. “Hoje, a Andifes é uma instituição respeitada, que conseguiu inverter uma pauta de discussão do ponto de vista operacional das universidades para o papel estratégico que elas ocupam”, afirmou o reitor Alan Barbiero. Segundo o novo presidente da Associação, os desafios estão colocados pelo novo patamar que o ensino superior brasileiro alcançou, o que coloca a Andifes numa situação de alcançar a sustentabilidade desse novo momento, garantindo a autonomia e o financiamento compatíveis às universidades.

A reitora Ana Dayse Dorea (Ufal), 1ª vice-presidente, afirmou que a expectativa para a gestão é equivalente à grande responsabilidade de participar da diretoria. Segundo ela, a gestão deve se concentrar em temáticas que já estão em decisão final, como a autonomia, os hospitais universitários e as fundações. O 2º vice-presidente Flávio Antônio dos Santos (Cefet-MG) destacou o papel da Andifes que, segundo ele, deve manter a interlocução com os órgãos públicos e a sociedade. De acordo com Flávio, com o fortalecimento da Associação no campo político, as expectativas crescem, e é preciso trabalhar de forma colegiada para avançar.

Ufla recebe nove pesquisadores para pós doutorado

A infraestrutura e os estudos desenvolvidos na Universidade Federal de Lavras (Ufla) serão utilizados por nove pesquisadores, de diversas instituições do país, contemplados com bolsas de pós doutorado da Fapemig. O edital, publicado pela Fundação no início do ano, foi criado para valorizar a permanência de pesquisadores nas instituições mineiras, contribuindo para que estes profissionais obtenham o título de pós doutor. Os contemplados com a bolsa desenvolverão suas pesquisas sob a orientação de um professor da Ufla.

A pesquisadora Karen Luz Burgoa Rosso viu na instituição de Lavras uma excelente oportunidade de continuar suas pesquisas para conclusão de seu curso de pós doutorado realizado na Universidade Federal Fluminense (UFF). O trabalho “Modelagem em redes complexas para o estudo de fenômenos de evolução biológica”, pretende realizar simulações computacionais baseadas na Teoria da Evolução de Darwin e nos conhecimentos de genética, utilizando ferramentas e modelos utilizados por físicos. A iniciativa pretende modelar fenômenos evolucionários tais como a evolução do tamanho dos animais (mamíferos, pássaros e até os extintos dinossauros) e a evolução e estabilidade das cadeias alimentares.

De acordo com Karen, os trabalhos desenvolvidos por pesquisadores da Ufla, através do Grupo de Pesquisa em Sistemas Complexos, vão contribuir com o desenvolvimento de sua tese. “A Ufla já possui um trabalho consolidado neste ramo de pesquisa em Sistemas Complexos. Meu interesse é aproveitar todo esse potencial, colaborando com o desenvolvimento de pesquisas nessa área”.

Os trabalhos da pesquisadora serão orientados pela professora Iraziet Charret, do Departamento de Ciências Exatas (DEX). Segundo ela, a atração de jovens doutores para estágios pós-doutorais na Ufla é de extrema relevância para o desenvolvimento de novas linhas de trabalho nos grupos de pesquisa. “Essa iniciativa permite a criação de vínculos entre instituições diferentes, já que estes recém doutores, em geral, mantém a colaboração com seus grupos anteriores”.

Confira abaixo os pesquisadores contemplados com bolsas na Fapemig para o desenvolvimento de suas pesquisas na Ufla.

 

Projeto
Pesquisador (a)
Professor(a) orientador (a) da Ufla
Análises fenologicas, bioquímicas, metabolomicas e proteomicas relacionados a qualidade de bebida do café.
Alan Carvalho Andrade
Luciano Vilela Paiva
Modelagem em redes complexas para o estudo de fenômenos de evolução biológica
Karen Luz Burgoa Rosso
Iraziet da Cunha Charret
Mapeamento Associativo em feijão-comum (Phaseolus vulgaris L.) visando a identificação de QTLs relacionados a produtividade de grãos.
Diogo Gonçalves Neder
João Bosco dos Santos
Avaliação da resistência ao potato leafroll virus (PLRV) em clones avançados de batata.
Sílvia Regina Rodrigues de Paula Ribeiro
César Augusto Brasil Pereira Pinto
Implantação de rotas de coletas de sementes florestais das APPs da Sub-bacia do Alto Rio São Francisco.
Marcela Carlota Nery
Antônio Cláudio Davide
Aspectos fisiologicos e moleculares da perda e restabeleiemnto da tolerância à dessecação em sementes germinadas de Candeia (Eremanthus Erythropappus (DC) Macleish).
Keline Sousa Albuquerque
José Márcio Rocha Faria
Melhoramento do Alface Americana para resistência múltipla a doenças e tolerância ao pendoamento precoce visando aos cultivos em sistemas orgânico e convencional.
Cibelle Vilela Andrade Fiorini
Luiz Antonio Augusto Gomes
Avaliação do teor de elementos – traço em produtos agrícolas.
Paulo Jorge de Pinho
Janice Guedes de Carvalho
Efeitos do fogo sobre a diversidade e a composição da faúna de formigas na Amazônia.
Juliana Miranda da Silveira
Ronald Zanetti Bonetti Filho

Serviços ligados à internet param para melhorias

O Centro de Informática da Ufla (Cin) comunica à comunidade universitária que, a partir das 17 horas  hoje (09/06), os serviços referentes a internet (e-mail, navegação, Proxy da Capes, visualização dos sites hospedados em nossos servidores, banco de dados, VoIP, softwares institucionais (DCOPI, CPPD, RAD, DRCA)) não estarão disponíveis.

Por sua vez, as intranets locais dos departamentos permanecerão funcionando.

Segundo informações do setor, a paralisação é necessária para a instalação do novo gerador de energia no Centro de Informática. Com isso, haverá uma maior segurança nos serviços prestados.