Cerimonial orienta formandos para colação de grau 2009/2º semestre

A um mês da colação de grau unificada da Ufla, os formandos 2009/2 devem se programar para a solenidade que acontecerá nos dias 31/07 e 01/08 no Ginásio Poliesportivo.

Para participarem da colação, eles devem comparecer à Diretoria de Registro e Controle Acadêmico (DRCA), no prédio da Reitoria, nos dias 29 e 30 de julho (quarta e quinta-feira), das 8h às 12h, para retirarem suas becas. O formando que não puder comparecer deve enviar um representante, caso contrário não poderá participar da colação de grau.  

A Assessoria de Cerimonial da Ufla também convoca os formandos para o ensaio da Colação de Grau obrigatório, que será realizado no dia 30 de julho (quinta-feira), no Ginásio Poliesportivo.

O setor informa, ainda, que os formandos que tiveram colação de grau especial e desejam participar da solenidade oficial devem entrar em contato com o cerimonial pelo telefone ou email discriminados abaixo.

Confira o cronograma completo:

Dias 29 e 30 de julho (quarta e quinta-feira)

  • 08h às 12h – Retirada das becas na Diretoria de Registro e Controle Acadêmico (DRCA) (Prédio da reitoria)

Dia 30/07/09 (quinta-feira) – Ensaio Geral

  • 08h – Zootecnia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Ciência da Computação
  • 09h – Administração, Engenharia de Alimentos, Química e Ciências Biológicas
  • 10h – Agronomia e Engenharia Agrícola

Dia 31 de julho (Sexta-feira) – Colação

  • 14h – Zootecnia, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Ciência da Computação
  • 19h Administração, Engenharia de Alimentos, Química e Ciências Biológicas

Dia 01 de agosto (Sábado) – Colação

  • 14h – Agronomia e Engenharia Agrícola
Mais informações na Assessoria de Cerimonial com Pauline, no telefone  (35) 3829-1861 ou pelo email cerimonial@ufla.br

Preços dos alimentos continuam segurando a inflação

Seguindo a tendência dos últimos meses, o setor de alimentos continua segurando a inflação de 2009, de acordo com os cálculos feitos pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). No acumulado deste ano, a categoria alimentos está mais barata, em média, 2,0%, enquanto a inflação estimada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da UFLA acumula alta de 2,7%.

 

Em junho, o IPC da UFLA ficou em 0,26%, contra uma taxa de inflação em maio de 0,44%. A caderneta de poupança já acumula um crédito (taxa do dia 1º), nesses seis meses, de 3,73%.

 

Com isso, o custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoascaiu, em 2009, 4,33%. Em janeiro, essa cesta custava R$371,78 e, agora em junho, ficou em R$355,68. Em relação ao valor de maio (R$357,80), a queda foi de 0,59%.

 

Em junho, os alimentos tiveram queda média de 0,25%. Por segmento, os preços dos alimentos in natura caíram 0,44%, principalmente o tomate (-5,77%) e a cenoura (-4,46%); os semielaborados ficaram mais baratos 0,86%, destacando-se entre eles o arroz (-2,87%), o feijão (-2,44%) e as carnes, principalmente a suína, cuja queda foi de 1,0% e a bovina, -0,36%. Os produtos industrializados aumentaram 0,38%, principalmente o leite longa vida, cuja alta no mês foi de 7,02%, e o queijo, com aumento para o consumidor de 3,57%.

 

Explica o professor Ricardo Reis, coordenador do IPC, que o grupo “alimentos” representa cerca de 27% do orçamento familiar e tem influência direta na taxa de inflação. De cada R$100,00 gastos por uma família, em média, R$27,00 são despesas ligadas à alimentação. E complementa que se os alimentos não ficassem, em média, mais barato em junho, a inflação medida pelo IPC da UFLA ficaria em 0,33%

 

Dos onze grupos que compõem o índice de inflação da UFLA, as maiores altas em junho ficaram localizadas nos setores de vestuário (1,73%), bebidas (1,38%), material de limpeza (1,36%), despesas de lazer (0,25%), higiene pessoal (0,17%) e bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), com alta de 0,11%. As despesas com serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), educação e saúde, gastos com moradia e com transporte não tiveram alterações de preços, na média, no mês.

Pró-Reitoria seleciona tutor para o PET Agronomia

A Pró-Reitoria de Graduação está selecionando tutores para o Programa de Educação Tutorial da Agronomia.

Para se inscreverem, os candidatos têm que ser professores do curso de Agronomia com título de doutorado e devem pertencer ao quadro permanente da instituição, sob o contrato de regime de tempo integral e de dedicação exclusiva.

Eles também devem apresentar uma proposta de atuação no PET nos próximos três anos, sendo que a seleção será feita com base na apresentação dessa proposta e da análise do currículo dos candidatos.

Serviço

As inscrições podem ser feitas de 6 a 17 de julho, das 8 às 12h e das 14 às 18h, na própria PRG. Os interessados podem conferir todos os requisitos para a seleção no edital disposto no link abaixo. Mais informações pelo 3829-1113.    

Laboratórios recebem recursos para manutenção de equipamentos

Dois projetos encaminhados por professores da Ufla foram aprovados pela Fapemig no edital que prevê o envio de verbas para manutenção de equipamentos de custo elevado. A Universidade foi contemplada com aproximadamente R$ 140 mil que vão possibilitar a continuidade de diversas pesquisas e auxiliar nas aulas de graduação e pós-graduação.

Esta é a quarta edição deste edital que a Fapemig lança para atender aos pedidos de manutenção de equipamentos com valor superior a R$100 mil e que estão fora do prazo de garantia. Uma exigência pra submissão dos projetos é a contrapartida financeira da instituição proponente de, no mínimo, 10% do valor do serviço. As propostas não podem ultrapassar o limite de R$100 mil. Este ano foram disponibilizados recursos da ordem de R$ 1,9 milhão que possibilitaram o atendimento de 23 propostas das 43 recebidas. A Ufla encaminhou dois projetos que foram prontamente atendidos.

Um deles prevê a manutenção dos equipamentos da Central de Análise e Prospecção Química (CAPQ). O laboratório é multiusuário, ou seja, atende a diversos cursos de graduação e pós graduação da Universidade e está subordinado a Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP). O local possui vários equipamentos analíticos que possibilitam a análise de metais e moléculas orgânicas, auxiliando, por exemplo, na determinação das composições de óleos essenciais e dos metais pesados, vitaminas e substâncias tóxicas existentes em solos.

Todos os equipamentos do laboratório têm um valor estimado de 900 mil dólares. Nesta quarta edição, foram disponibilizados R$ 78.317,90 para a manutenção destes aparelhos que vão garantir a realização de aproximadamente 50 projetos que estão sendo desenvolvidos atualmente. O mais caro é o HPLC/MS (250 mil dólares), um cromatógrafo em fase líquida de alta resolução acoplado em um espectrômetro de massas. Uma das grandes benfeitorias deste equipamento é a sua capacidade analítica de separação, quantificação e identificação de compostos orgânicos de estrutura molecular simples até estruturas de alta complexidade.

De acordo com o coordenador do projeto, prof. Mário César Guerreiro, do Departamento de Química (DQI), em todas as quatro edições do edital, a CAPQ foi contemplada com recursos. “Fomos contemplados desde o lançamento dessa linha de financiamento pioneira na Fapemig. Isso permite que os equipamentos de custos elevados não fiquem parados por falta de manutenção e garante a realização de pesquisas e experimentos de diversos projetos desenvolvidos na Universidade”.

MICROSCÓPIO  Dois microscópios, estimados em R$950 mil, do Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultra-estrutural, estão entre os equipamentos que serão alvos de manutenção do edital da Fapemig. Sob coordenação do prof. Eduardo Alves, do Departamento de Fitopatologia (DFP), o projeto prevê a verba de R$ 62.673,70, por um ano, para a garantia do funcionamento destes aparelhos que já auxiliaram o desenvolvimento de 100 teses e atualmente subsidia cerca de 40 pesquisas que estão em andamento.

“É a terceira vez que nosso projeto é contemplado pela Fapemig. A garantia do funcionamento destes aparelhos é muito importante, pois 13 programas de pós-graduação da Ufla estão diretamente envolvidos com nossa estrutura, isso sem contar nos estudantes de diversos cursos de graduação que necessitam destes aparelhos para suas atividades acadêmicas”, explica o professor Eduardo Alves.

Os Microscópios Eletrônicos de Varredura e de Transmissão são aparelhos capazes de produzir imagens de alta ampliação (no primeiro em até um milhão de vezes e o segundo em até 250 mil vezes) e resolução. Estes equipamentos representam um grande auxílio nos experimentos realizados, apresentando uma imagem gerada em monitor decorrente da interação de um feixe de elétrons com amostras de bactérias, fungos, vírus entre outras.

Resultado final do processo de seleção da Pós-Graduação

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) acaba de divulgar o resultado final do Processo Seletivo dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu (Mestrado e Doutorado), conforme edital PRPG 03/2009, para preenchimento de vagas no 2º semestre/2009.

Programa de apoio a cursos terá R$ 300 mil em Minas

O Programa de Apoio a Cursos (Pacss) de Minas Gerais contará com recursos de R$ 300 mil, previstos em acordo de cooperação firmado no ano passado pela Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig). A liberação foi anunciada na segunda-feira, dia 22.

O acordo tem como principal objetivo apoiar a capacitação de professores nas instituições mineiras de educação superior públicas e sem fins lucrativos.

O coordenador-geral de programas estratégicos da Capes, Luciano de Azevedo Soares Neto, aponta diferenças no acordo, que terá duração de 36 meses, em relação a 15 outras parcerias entre a Capes e as fundações estaduais de amparo à pesquisa. “Nesse caso, não se trata apenas da concessão de bolsas”, destaca. “Nossa contrapartida, de R$ 6 milhões, destina-se também a melhorias estruturais, como compra de equipamentos.”

Com o acordo, Capes e Fapemig procuram manter o padrão de qualidade dos cursos oferecidos em Minas Gerais.

Mais informações no endereço eletrônico ci@fapemig.br e no site http://www.fapemig.br/

Encontro discute pesquisas em administração pública


Juliano Tavares / Ascom Ufla

A Incubadora Tecnológica de Cooperativas (Incubacoop) da Ufla promoveu, na manhã desta quinta-feira, dia 25, a abertura do I Encontro Mineiro de Administração Pública, Gestão Social e Economia Solidária, no salão de Convenções da Ufla.

Durante a solenidade, o coordenador do evento, prof. José Roberto Pereira, afirmou que “a organização deste encontro se dá porque sentimos a necessidade de compartilhar as pesquisas que realizamos na pós-graduação em Administração da Ufla, especialmente envolvendo os resultados do Zoneamento Ecológico Econômico em Minas Gerais e a riqueza de informações proporcionadas pelo banco de dados sócio econômico e político institucional dos 853 municípios do Estado”.

Ele esclareceu, ainda, que além de apresentar e discutir resultados de pesquisas nas áreas de administração pública, gestão social e economia solidária em Minas, o encontro pretende construir uma agenda de pesquisa relacionada a estas áreas, envolvendo várias instituições mineiras.

Já a prefeita de Lavras, Jussara Menicucci de Oliveira ressaltou que “estamos numa época em que, mais do que nunca, a administração pública tem que se profissionalizar e esse fórum vem contribuir com isso. Temos que planejar as ações nas administrações municipais e não mais ‘apagar incêndios’. Dessa forma, é muito importante que professores e alunos discutam o assunto e levem novas idéias a serem aplicadas em municípios mineiros e em todo o Brasil.”

O reitor da Ufla, prof. Antônio Nazareno Guimarães Mendes ressaltou “o recém-criado curso de graduação à distancia em Administração Pública e lembrou, ainda, que a graduação presencial e o Mestrado em Administração já existem na Ufla há quase 35 anos e que, até pouco tempo atrás, a instituição possuía o único doutorado em administração no interior do país”. Fatos que por si só demonstram o compromisso e a preocupação da Ufla em relação à área.

MESAS DE DISCUSSÃO  Após a abertura, o deputado Estadual Antônio Carlos Arantes, que foi prefeito por três mandatos na cidade de Jacuí, ministrou a palestra “Administração pública municipal: experiências e relações interinstitucionais”.

Durante o dia, o evento conta ainda com cinco mesas de discussão: “Teoria e pesquisa em administração pública e a realidade dos municípios mineiros”, “Administração pública: pesquisas em curso em Minas Gerais”, “Gestão social e economia solidária: teorias e pesquisas em debate”, “Formação de recursos humanos em administração pública” e “Por uma agenda de pesquisa em administração pública, gestão social e economia solidária”.  

Diretores da Fapemig falam sobre Lei Mineira de Inovação


Pedro Farnese / Ascom Ufla

Diretores da Fapemig estiveram, na manhã desta quinta-feira, dia 25, no Laboratório de Sementes da Ufla, onde proferiram a palestra “A Fapemig e a Lei Mineira de Inovação”. Os professores José Policarpo Gonçalves de Abreu, diretor Científico, e Paulo Kleber Duarte Pereira, diretor de Planejamento, Gestão e Finanças, destacaram a importância do incentivo a pesquisas nas instituições de ensino do estado e demonstraram o empenho da fundação em ampliar cada vez mais estudos que envolvam as áreas de ciência, tecnologia e inovação.

Ao dar as boas vindas ao público, o reitor da Ufla, prof. Antônio Nazareno Guimarães Mendes, ressaltou o decisivo apoio da Fapemig para que a Universidade se configure no cenário nacional como uma das instituições de excelência na pesquisa e extensão. “A Fapemig é muito mais que uma instituição parceira. È uma fundação aliada da Ufla, que colabora para reforçar a cada dia o nosso perfil de pesquisa. Atualmente 700 estudantes de graduação estão envolvidos com projetos de iniciação científica, o que representa 20% de todo o corpo discente. Deste total, 150 alunos contam com o auxílio da Fapemig. É assim, incentivando as pesquisas e investindo em novos programas de pós graduação, que vamos consolidar ainda mais a imagem da Ufla como uma instituição de excelência em pesquisa e extensão”.

O professor José Policarpo reconheceu os trabalhos desenvolvidos na Ufla, destacando a alta qualidade das pesquisas desenvolvidas que contribuem para o desenvolvimento do agronegócio não apenas do sul de minas, mas, também, de todo o país. Ele disse, ainda, que a Fapemig representa um importante elo entre a comunidade acadêmica e o setor produtivo do estado, no tocante às questões de inovação tecnológica e transferência de tecnologia, trabalhando efetivamente para demonstrar a responsabilidade e os desafios a serem alcançados nesses estudos. Segundo o professor, o objetivo maior da Fapemig é aumentar o número das proteções nacionais e internacionais, gerar novas possibilidades de transferência de tecnologias e estabelecer parcerias entre as universidades e as empresas, incorporadas pelas Leis Federal e Estadual de Inovação Tecnológica.

Um dos assuntos abordados durante a apresentação dos diretores da Fapemig foi a lei Mineira de Inovação, criada em janeiro do ano passado. O professor Paulo Kleber Duarte Pereira disse que essa iniciativa propõe diversas atividades que visam à obtenção de autonomia tecnológica, a capacitação e o desenvolvimento da competitividade industrial do Estado, incluindo o apoio à inovação tecnológica, aos inventores independentes, às empresas inovadoras, a pesquisadores, às incubadoras e parques tecnológicos, entre outros. Ainda de acordo com o professor, essa lei é muito importante para incentivar e estimular medidas de incentivo à pesquisa científica e tecnológica, capacitação e competitividade no processo de desenvolvimento industrial do Estado, reforçando ainda mais as parcerias estabelecidas entre a Fapemig e as instituições mineiras.

Ufla cria programa voltado para apoio à pequena produção

Por meio de uma ação conjunta entre as Pró-Reitorias de Extensão e Cultura e de Planejamento e Gestão, a Ufla passou a administrar, recentemente, uma área de cerca de seis hectares que vinha sendo utilizada pela Epamig. No local, será implantado o Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão da Pequena Produção, ou seja, o objetivo é que nessa área possam ser desenvolvidos trabalhos com foco no apoio às pequenas propriedades rurais.

Com isso, no final do mês passado, o Prof. Rubens José Guimarães (Pró-Reitor de Extensão e Cultura), o Prof. José Roberto Soares Scolforo (Pró-Reitor de Planejamento e Gestão), o Prof. Vicente Gualberto (DCS), a Profa. Maria das Graças Paula (DAE) e o Prof. Arnaldo Pereira Vieira (DAE) reuniram-se para conhecer melhor a área e discutir sobre os possíveis trabalhos a serem realizados dentro do programa.

FOCO NO PEQUENO PRODUTOR Localizada na parte mais alta da universidade, a área é margeada pela rodovia que vai de Ijaci ao trevo da BR-265 (Lavras – São João Del Rey). “O objetivo é utilizá-la para atividades de ensino focadas na pequena produção, qualificando alunos e professores para apoiarem especialmente esse tipo de produtor. Além disso, lá serão desenvolvidas pesquisas em diversas áreas do conhecimento, todas voltadas especificamente às demandas das pequenas propriedades. O mesmo vale para ações de extensão como cursos de qualificação, eventos e atividades culturais”, afirma o Prof. Rubens.

Ressalta-se, ainda, que na área há um antigo cafezal, uma vasta mata nativa onde os usuários poderão exercitar práticas de preservação ambiental e uma lagoa na qual serão implantados projetos de criação intensiva de peixes.  

CONSTRUÇÃO DE CARREADORES Para tanto, a Ufla, além de disponibilizar o local para tal programa, pretende apoiar as ações a serem executadas já dando início à construção de carreadores que margearão toda a área. Também nesse sentido, um grupo formado por membros de vários departamentos da comunidade universitária iniciou um planejamento do uso das terras a partir do qual serão elaborados projetos para se buscar recursos junto aos governos estadual e federal.

Com isso, a universidade, por meio de seus professores, técnico-administrativos e estudantes inauguram uma nova linha de trabalho para atender tão importante demanda social e, com isso, servir de exemplo para outras instituições de ensino brasileiras.  

MEC define que Mestrado profissional terá normas próprias

O Ministério da Educação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicaram nesta terça-feira, 23, no Diário Oficial da União, a Portaria Normativa nº 7, com normas específicas para credenciamento e avaliação de cursos de mestrado profissional. Com a medida, o MEC espera que muitas instituições que oferecem cursos de especialização — pós-graduação lato sensu — de excelência apresentem propostas para transformá-los em mestrados voltados para o campo profissional.

Dentre as principais normas anunciadas, destacam-se as várias possibilidades de trabalhos de conclusão de curso possíveis – além da tradicional dissertação –, e o requisito de que parte do corpo docente seja composta não apenas por mestres e doutores, mas que tenham também formação específica na área em que lecionarão, e professores com experiência profissional reconhecida.

Entre as vantagens da criação de uma área específica para avaliação de novos cursos de mestrado profissional na Capes, como já ocorre na área do mestrado acadêmico, o ministro enumerou os ganhos mútuos para alunos e instituições de ensino superior. “A academia ganha uma interação muito mais efetiva com o mundo do trabalho. Os cursos terão o interesse de mais pessoas, já que permitem a consolidação de um itinerário formativo de quem quiser seguir direto para um doutorado, além de permitir alcançar, com vantagem, as metas do plano anual da pós-graduação”.

Para Haddad, com a criação de regras para avaliação e credenciamento diferentes das existentes para os mestrados acadêmicos, muitas áreas podem ser beneficiadas. “Podemos colocar no mestrado profissional alunos de odontologia, por exemplo, que hoje não têm uma residência na área, ou mesmo os de residências médicas, que poderão sair direto para um doutorado.”

JORNALISMO – Para o ministro Fernando Haddad, outra área que pode ser bastante beneficiada com a ampliação da oferta de mestrados profissionais, a partir das novas regras da Capes, é o jornalismo. Na opinião dele, o que o mercado busca não é o fim dos cursos na área. “Penso que a expectativa dos veículos não é a extinção, mas a qualificação dos cursos de jornalismo. Muitos países não têm a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão, mas têm bons cursos superiores. O jornalismo é um dos pilares da democracia, não podemos desconsiderar as especificidades do exercício da profissão. Mais do que habilidades e competências, um curso de jornalismo deve trabalhar os valores da prática jornalística, preparar bem o profissional que fará a intermediação da informação para o público. Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o mestrado profissional em jornalismo deve ganhar força”, afirmou.