Dois dos cursos novos estão entre os mais concorridos

A Copese – Comissão Permanente de Processo Seletivo divulgou a relação de candidatos por vaga ao vestibular de julho de 2009.

 

Ao todo, a Ufla está oferecendo 665 vagas, que serão preenchidas a partir de agosto deste ano. Entre todos os cursos oferecidos, os três mais concorridos são o de Engenharia de Controle e Automação (25,48 por vaga), o de Engenharia Ambiental (24,12 por vaga) e o de Medicina Veterinária (15,54 por vaga).

 

Vale ressaltar que os dois cursos mais concorridos são novos e contam com 25 vagas cada. Já o de Veterinária, oferecido pela Ufla já há vários anos, oferece 50 vagas aos candidatos.

 

O outro curso novo criado pela Ufla é o de Nutrição, que registrou 13,24 candidatos por vaga.

 

CURSO
Nº VAGAS       
CANDIDATOS/VAGAS
ADMINISTRAÇÃO
40
10,38
AGRONOMIA
100
7,69
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
40
5,58
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 

(Licenciatura e Bacharelado)

50
7,68
EDUCAÇÃO FÍSICA 

(Licenciatura e Bacharelado)

60
4,22
ENGENHARIA AGRÍCOLA
25
3,40
ENGENHARIA AMBIENTAL
25
24,12
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
25
8,36
ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
25
25,48
ENGENHARIA FLORESTAL
25
7,88
FÍSICA (Licenciatura)
30
1,73
MATEMÁTICA (Licenciatura)
30
2,73
MEDICINA VETERINÁRIA
50
15,54
NUTRIÇÃO
25
13,24
QUÍMICA (Licenciatura e Bacharelado)
25
5,84
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
40
6,50
ZOOTECNIA
50
4,58
Total
665

 Mais informações: 35 3829 1133

Saldo positivo, concluem estudantes e organizadores

Foto: Juliano Tavares – Ascom/Ufla

Após cinco dias de intensas atividades, o resultado não poderia ser outro: um balanço altamente positivo da III Semana Acadêmica, entre os dias 11 e 15 de maio. O evento movimentou todo o campus universitário; contou com a participação de aproximadamente quatro mil estudantes que se dedicaram a uma vasta programação com mais de 300 opções de palestras, minicursos, viagens técnicas e módulos de estudos; e representou um avanço em relação às edições anteriores.

As inovações da III Semana Acadêmica começaram com as parcerias estabelecidas entre a Reitoria da Ufla e os representantes dos estudantes. O Diretório Central dos Estudantes (DCE), juntamente com os Centros Acadêmicos (CA`s) tiveram total liberdade para elaborar a programação para cada curso, tendo o respaldo logístico e financeiro das Pró-Reitorias de Graduação (PRG) e Planejamento e Gestão (Proplag). 

A novidade também ficou por conta da criação de um sistema de informática on-line que possibilitou o acesso à programação de todos os cursos, proporcionando uma maior transparência no processo de inscrição e possibilitando que o participante optasse por atividades de seu interesse que não fossem apenas da sua área de formação. “Tivemos muitos transtornos nas edições anteriores por conta da falta de informação das atividades oferecidas e das inscrições que privilegiavam alguns alunos. Neste ano tudo transcorreu de forma tranqüila, isenta e transparente, agradando a todos os participantes”, afirmou o presidente do DCE, Rafael Henrique Formiga.

Ainda de acordo com Formiga, o índice de faltas ficou bem abaixo do que foi registrado nos últimos eventos. “Ainda não temos os números consolidados, mas podemos afirmar que a participação dos estudantes foi intensa. Apesar da obrigatoriedade do cumprimento de, pelo menos, 20 horas de atividades durante a semana, detectamos que isso não foi o fator primordial para diminuir a evasão durante a semana. A maioria percebeu que o evento estava bastante organizado, com uma programação variada e de qualidade e isso foi o grande motivador para despertar o interesse dos estudantes”.

Integração entre os estudantes

Muitos estudantes creditam a III Semana Acadêmica uma excelente oportunidade para promover o debate das perspectivas profissionais das diversas áreas do conhecimento, o contato com instituições do todo o país e a atualização dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. Esses fatores foram de fundamental importância para que o evento superasse todas as expectativas dos organizadores. Além desses, outro motivo foi bastante relevante e constatado pela maioria dos participantes: a interação entre estudantes de todos os cursos da Ufla.

“A possibilidade de interagir nossos colegas da graduação é um dos pontos positivos dessa semana. Graças à universalização das inscrições, que colocou a nossa disposição atividades das mais variadas áreas, tivemos a oportunidade de estar em contato com outras realidades e trocar experiências”, destacou o estudante Warley Pereira dos Santos, de Engenharia Agrícola.

Para Matheus Jayme Lopes, do curso de Agronomia, a Semana Acadêmica possibilitou estar em sintonia com as diferentes atividades do mundo acadêmico. “Cada estudante pode direcionar suas atividades de acordo com seus interesses. A oportunidade de estar em contato com áreas mais específicas e o contato com profissionais de outras áreas foram fatores bastante positivos que essa semana proporcionou”.

Reitor preside reunião do Fórum de Dirigentes de Universidades de MG

O Reitor da Ufla, prof. Antônio Nazareno Guimarães Mendes, presidiu na última sexta-feira (15/05), em Belo Horizonte, uma reunião do Fórum de Reitores de Universidades em Minas Gerais. Além dos dirigentes das instituições de ensino superior, a reunião contou também com a participação do Secretário de Educação a Distância do MEC e da Secretária de Estado da Educação de MG.

Um dos assuntos discutidos foi a criação de pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Minas Gerais. A Ufla negociou pelo menos cinco pólos para criação de cursos de graduação em importantes regiões do Estado.

Esclareça suas dúvidas sobre o novo Enem

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) elaborou um questionário para esclarecer todas as dúvidas de estudantes e professores sobre o Vestibular Unificado proposto pelo Ministério da Educaçao (MEC). Para que o novo sistema se concretizasse, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passará por reformulações, com conteúdos que vão privilegiar o raciocínio lógico e conhecimentos gerais, em substituição das já saturadas decorebas. A medida foi acatada pela Universidade Federal de Lavras (Ufla) que implementará o novo sistema a partir do vestibular 2010.

 

Confira os detalhes e esclareça todas as suas dúvidas.

 

1. Qual a principal diferença entre o Enem tradicional e o novo Enem?

Até 2008, o Enem era uma prova clássica com 63 questões interdisciplinares, sem articulação direta com os conteúdos ministrados no ensino médio e sem a possibilidade de comparação das notas de um ano para outro. A proposta é reformular o Enem para que o exame possa ser comparável no tempo e aborde diretamente o currículo do ensino médio. O objetivo é aplicar quatro grupos de provas diferentes em cada processo seletivo, além de redação. O novo exame será composto por perguntas objetivas em quatro áreas do conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e matemáticas e suas tecnologias. Cada grupo de testes será composto por até 50 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias.

2. Por que mudar o Enem?

A grande vantagem que o MEC está buscando com o novo Enem é a reformulação do currículo do ensino médio. O vestibular nos moldes de hoje produz efeitos insalubres sobre o currículo do ensino médio, que está cada vez mais voltado para o acúmulo excessivo de conteúdos. A proposta é sinalizar para o ensino médio outro tipo de formação, mais voltada para a solução de problemas. Outra vantagem de um exame unificado é promover a mobilidade dos alunos pelo País. Centralizar os exames seletivos é mais uma forma de democratizar o acesso a todas as universidades.

 

3. Por que fazer o Enem 2009?

A média de desempenho obtida no Enem será imprescindível para pleitear uma vaga nas instituições de ensino superior que adotarem o exame como ferramenta de seleção, de maneira integral ou parcial. Além disso, o Enem continua a servir como referência para uma auto-avaliação sobre o ensino médio e qualidade do ensino, e sua nota continuará a ser critério de seleção de bolsas de estudo no Programa Universidade para Todos (ProUni).

 

4. Quem poderá participar do Enem 2009?

O Enem é voluntário, e podem participar alunos que concluem o ensino médio em 2009 ou aqueles que concluíram em anos anteriores.

 

5. É recomendável aos alunos que ainda não vão concluir o ensino médio neste ano fazer o Enem 2009?

Não. O Enem foi criado especificamente para os estudantes que estão no último ano ou que já concluíram o ensino médio. O Ministério da Educação aconselha que os alunos prestem o exame no período mais adequado, que é o ano de conclusão desse nível de ensino. Alunos de outras séries sempre terão oportunidade de se preparar para a prova analisando as edições anteriores do exame, que ficarão disponíveis na página do Inep/MEC imediatamente após sua aplicação.

 

6. Como serão as inscrições para o Enem 2009?

A logística de inscrições para o Enem 2009 ainda não está definida. A proposta inicial para o período de inscrições é de 15 de junho a 17 de julho.

 

7. Qual a taxa para inscrição no Enem 2009?

Alunos concluintes do ensino médio em escolas públicas se inscrevem ao Enem gratuitamente. Também são isentos de pagar taxa estudantes carentes da rede privada e estudantes que finalizaram os estudos em anos anteriores, desde que declarem situação de carência. Nas demais situações, o valor da taxa de inscrição é 35 reais, como no ano passado.

 

8. Qual o cronograma do Enem 2009?

As datas inicialmente previstas são:

Inscrições: 15 de junho a 17 de julho

Realização da prova: 3 e 4 de outubro de 2009

Divulgação dos resultados das quatro provas de múltipla escolha: 4 de dezembro de 2009

Divulgação do resultado final, incluindo a redação: 8 de janeiro de 2010

 

9. Quem vai elaborar a nova prova do Enem 2009?

As provas do Enem sempre são elaboradas por especialistas do Inep, e assim também será em 2009. A elaboração exige domínio da tecnologia em avaliação educacional empregada, que é especializada e complexa, e na qual o Inep possui experiência de mais de dez anos – Teoria da Resposta ao Item (TRI). As diretrizes dessa prova – isto é, objetivos, conteúdos, enfim, o desenho – é que serão definidas pelo Comitê de Governança.

 

10. O que é o Comitê de Governança e quais suas atribuições no novo Enem?

A pedido da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), foi criado um Comitê de Governança. O Comitê tem entre suas responsabilidades discutir e acompanhar a elaboração do novo Enem e seu impacto no currículo do ensino médio. Fazem parte do Comitê de Governança representantes do Inep, do Ministério da Educação, da Andifes e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). As principais dúvidas e sugestões sobre o Novo Enem estão sendo estudadas em reuniões desse Comitê.

 

11. Como será a prova?

O novo exame será composto por testes em quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e matemáticas e suas tecnologias. Cada grupo de testes será composto por no máximo 50 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias. O Inep/MEC já divulgou o conjunto de habilidades exigidas em cada área de conhecimento e os conteúdos específicos do currículo associados a elas.

 

12. Qual será o tempo de duração das provas?

A proposta inicial é de até duas horas e meia para a realização das provas objetivas de cada área, e uma hora e meia para a redação.

 

13. As disciplinas abordadas pela prova do Enem terão pesos diferentes?

A prova do Enem trará quatro notas diferentes, uma para cada área do conhecimento avaliada. Não haverá diferenciação dos pesos. O que pode ocorrer é que, nos processos seletivos, as instituições utilizem pesos diferenciados entre as áreas para classificar os candidatos, de acordo com os cursos pleiteados.

 

14. As questões da prova terão pesos diferentes?

A nova prova do Enem será estruturada na metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI), que garante a comparabilidade das notas entre diferentes edições a partir da calibração do grau de dificuldade das questões. Dessa forma, diferentemente dos anos anteriores, as questões da prova do Enem serão distribuídas em graus diferenciados de complexidade. Isso significa que, no cálculo final da nota em cada área, as questões mais difíceis valem mais que as questões menos complexas.

 

15. Haverá questões regionais na prova do Enem?

Não. Nenhum exame do Inep/MEC contempla questões regionais. Todas as avaliações, como a Prova Brasil / Saeb, Enem etc., têm caráter nacional e devem garantir iguais condições de participação entre estudantes de qualquer lugar do País. Conteúdos regionais poderiam prejudicar estudantes entre as regiões diversas.

 

16. O Enem sempre foi uma avaliação diferenciada por priorizar a interpretação dos alunos em vez da chamada "decoreba". Essa característica será mantida?

Sim. A prova do Enem se diferencia das demais por ser estruturada em habilidades, incentivando o raciocínio e trazendo questões que medem o conhecimento dos alunos por meio de enfoque interdisciplinar. A nova prova vai manter essa característica, agregando às habilidades medidas um conjunto de conteúdos formais mais diretamente relacionado ao que é ministrado no ensino médio. Mas sem abandonar as questões contextualizadas, que exigem do estudante a aplicação prática do conhecimento, e não a mera memorização de informações.

 

17. Uma pessoa que não for bem no Enem 2009 terá a chance de fazer outra prova e melhorar a sua nota?

Sim, o aluno pode fazer o Enem quantas vezes quiser, mesmo que tenha concluído o ensino médio já há alguns anos.

 

18. Haverá mais de uma edição do Enem por ano?

A proposta inicial é a de que o Enem seja oferecido duas vezes por ano. O Enem 2009 será aplicado nos dias 3 e 4 de outubro, e uma nova edição deverá ser aplicada em março ou abril de 2010.

 

19. Como estudar para o novo Enem? Alunos que já estão se preparando para o vestibular tradicional serão prejudicados?

O novo Enem é estruturado levando em conta os conteúdos ministrados no ensino médio. A inovação é na forma de abordagem desses conteúdos, com foco no conjunto de habilidades que o aluno deve ter ao final do ensino médio, e não na mera acumulação de fórmulas e informações desvinculadas da aplicação. Ou seja, uma prova que valorize mais o raciocínio e não a chamada “decoreba”. Portanto, quem vem se preparando para uma prova tradicional de seleção e para o antigo Enem está preparado para o novo Enem.

 

20. A nova prova do Enem vai trazer questões sobre língua estrangeira?

O Comitê de Governança definiu que o Enem 2009 não trará questões de língua estrangeira. A partir da próxima edição da prova isso será abordado, e já consta da matriz de habilidades e conteúdos associados do Enem 2009. 

 

21. O Inep/MEC vai disponibilizar um simulado com questões do novo Enem?

Sim. A previsão é que sejam disponibilizadas questões-modelo do novo Enem antes da aplicação da prova, em data a ser definida.

 

22. O Inep/MEC continuará a divulgar os resultados do Enem por escola?

Sim. Não está prevista nenhuma alteração na divulgação dos resultados dos alunos no Enem por escola.

 

23. Para fazer o Enem o interessado já deve ter decidido o curso ou instituição onde pretende prestar o vestibular?

Não. As inscrições para o novo Enem devem começar já em junho, e a prova será realizada em outubro. Os processos seletivos das instituições de ensino superior só devem iniciar-se em meados de dezembro. Na inscrição para o processo seletivo é que o aluno decide a qual curso quer concorrer.

 

O Sistema de Seleção Unificada

 

1. Como será o sistema de seleção unificada?

O candidato a uma vaga no ensino superior poderá concorrer a cinco cursos ou instituições, mas apenas naquelas universidades que adotarem o Enem como única forma de ingresso. As instituições que optarem utilizar o Enem como única avaliação para selecionar os ingressantes participarão de um Sistema de Seleção Unificada, informatizado e online. Nesse sistema, as universidades informarão quantas vagas têm disponíveis para cada curso, e qual é o peso que cada uma das grandes áreas do conhecimento terá na nota final do aluno – linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação e língua estrangeira); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. O aluno que participou do Enem 2009 se inscreve no sistema, que calculará sua nota final, já com os pesos estabelecidos, e o aluno poderá simular inscrição em até cinco cursos ou instituições, durante todo o período em que o sistema ficar disponível na Internet. Caso a universidade decida utilizar o Enem como segunda fase ou com a nota do Enem agregada à nota de um vestibular próprio, a instituição deverá decidir e publicar as regras de inscrição e participação em seus editais. O Sistema de Seleção Unificada só será utilizado pelas instituições que escolherem o Enem como única forma de seleção.

 

2. A universidade que optar pelo Enem apenas na primeira fase da seleção pode participar do sistema de vestibular unificado?

Não. O Sistema de Seleção Unificada, informatizado e online, será aberto apenas às instituições/cursos que optarem por usar o Enem como fase única ou para preencher as vagas remanescentes ao fim da sua seleção.

 

3. Todas as instituições federais utilizarão o novo Enem como forma de seleção?

A expectativa do MEC é que todas instituições federais adotem de alguma forma o novo Enem como seleção. Esse processo está sendo construído em parceria pelo Ministério da Educação, universidades, comunidade acadêmica e os gestores estaduais, sempre levando em conta a autonomia das universidades e das redes. O Comitê de Governança do novo Enem definiu o prazo de três anos para a consolidação do processo de seleção unificada. Nesse período, as instituições poderão compatibilizar o novo formato de seleção com as políticas afirmativas já adotadas pelas universidades e com outras modalidades de seleção. São quatro as possibilidades de se utilizar a nota do Enem: como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas remanescentes, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular. Cada IES divulgará em seus editais em qual formato participará em cada curso. O Comitê também definiu que, durante o período de implementação do sistema, um grupo de pesquisa constituído pelo Inep monitorará a migração das instituições federais de ensino superior para o novo processo seletivo. A proposta é avaliar as mudanças ocasionadas pelo novo método de ingresso dos alunos e, nos casos em que for necessário, propor adequações e aperfeiçoamentos ao sistema.

 

4. As Universidades são obrigadas a utilizar o novo Enem de alguma forma?

Não. As universidades têm total autonomia para escolher qual é a ferramenta de seleção para acesso a seus cursos.

 

5. Tecnicamente, as mudanças na prova do Enem garantirão a comparabilidade das notas entre diferentes edições. Por quanto tempo valerá a nota do aluno para concorrer a uma vaga nos processos seletivos?

Essa é uma decisão ainda pendente, a ser tomada em conjunto com o Comitê de Governança.

 

6. Qual é o prazo final para as universidades federais decidirem se vão aderir ao novo Enem para os processos seletivos do ano de 2009? 

O MEC anuncia até o fim deste mês quais as universidades federais adotarão o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de ingresso. As universidades que utilizarão o exame como fase única de seleção deverão se manifestar até o dia 20 de maio. Essa data foi estabelecida pelo Comitê de Governança. Vencido o prazo, será realizada uma reunião entre os reitores dessas universidades e o Comitê, para o aperfeiçoamento das regras do Sistema de Seleção Unificada.

 

7. Quem já terminou o ensino médio há muito tempo pode fazer o Enem e participar do vestibular unificado?

Sim, o Enem continua sendo uma prova voluntária, aberta a todos os concluintes ou egresso do Ensino Médio.

 

8. Após o resultado do Enem, o vestibulando pode mudar a opção de curso?

Em qualquer uma das quatro possibilidades de se usar o Novo Enem como ferramenta de seleção para as universidades, o candidato só escolherá o curso depois do resultado do Enem.

 

9. Por que aplicar o novo modelo em 2009, já que algumas instituições já haviam inclusive elaborado o edital relativo ao próximo vestibular?

O MEC trata a implantação do novo Enem como uma ação educacional prioritária, por isso programou a realização do exame para o segundo semestre deste ano. As mudanças ocorrerão de forma gradativa e as instituições foram convidadas para participar da elaboração do novo sistema, inclusive, compondo o Comitê de Governança, instância decisória em relação à nova prova. E embora o novo Enem seja aplicado ainda este ano, as instituições terão tempo hábil para optar pela forma de adesão, parcial ou integral, sem que haja maiores prejuízos.