Projeto do DQI/Ufla é premiado em São Paulo

Um projeto, coordenado pelo Professor Luiz Carlos Alves de Oliveira, do Departamento de Química da Universidade Federal de Lavras – DQI/Ufla foi o vencedor do Prêmio Santander de Ciência e Inovação, acontecido nesta terça-feira (18/11), em São Paulo. A premiação é promovida pela Santander Universidades e Universia Brasil.

 

O projeto “Reciclagem de Rejeitos da Indústria do Couro Contendo Cromo: inovação tecnológica agregando valor a um resíduo tóxico” trata da recuperação de resíduos produzidos pela indústria do couro. Estes resíduos são prejudiciais ao meio ambiente pela presença do metal cromo.

 

Ele consiste em uma forma de separar o cromo presente nos rejeitos, de forma que tanto o cromo quanto o colágeno onde ele está impregnado saiam limpos, e possam ser reaproveitado pela indústria. “A gente resolve o problema ambiental e gera dois produtos com valor agregado, que é o cromo limpo e o fertilizante diferenciado (o colágeno)”. Concluiu o professor Luiz Carlos.

 

O Prêmio Santander de Ciência e Inovação contempla as melhores pesquisas científicas de caráter inovador em três categorias: Indústria, Tecnologia da Informação e Comunicação, e Biotecnologia. A proposta dele é revelar e divulgar para a comunidade e para o meio empresarial, o talento dos autores de projetos ou idéias inovadoras que contribuirão para o desenvolvimento sustentável do País.

 

O Projeto coordenado pelo professor Luiz Carlos foi o vencedor na região sudeste e também ficou com a primeira colocação nacional na categoria Ciência e Inovação para a Indústria. Concorreram aos prêmios mais de 1900 projetos de 244 instituições de ensino superior de todo o país. “Quando comecei o experimento, não imaginava que chegaria a tanto, mas o prêmio justifica o trabalho”. Afirmou.

Ufla obtém aprovação de projeto INCT do Café junto ao CNPq

A Universidade Federal de Lavras teve o seu projeto aprovado no Edital 015/2008 do Programa Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia e sediará o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café, coordenado pelo Prof. Mário Lúcio Vilela de Resende, do Departamento de Fitopatologia (DFP/UFLA).

 

O valor aprovado pelo CNPq é de R$ 5.748.000,00, mas o projeto poderá também contar com recursos adicionais da FAPEMIG. Participam do Instituto várias instituições de ensino e pesquisa, como a UFV, a EPAMIG, a Embrapa-Café, o INCAPER e a Fundação Pro-café.

 

De acordo com o Prof. Mário Lúcio, “As Instituições envolvidas formam a elite da pesquisa em café no Brasil. Houve a preocupação da Instituição proponente (Ufla), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, de envolver a maioria das instituições já integradas ao consórcio de pesquisas em café já existente, o que garante um reforço e longevidade aos trabalhos propostos”.

 

Os resultados finais do edital 015/2008 – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, serão divulgados oficialmente no edifício sede do CNPq, em Brasília, no próximo dia 27/11, onde os coordenadores dos projetos selecionados apresentarão coletivamente ao Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto.

Projeto da Ufla é premiado pelo combate ao racismo

No último sábado (15/11) as coordenadoras do projeto de extensão da Ufla “Metodologias Participativas no Conselho Municipal de Políticas de Igualdade Racial”, professoras Maria de Lourdes Souza Oliveira e Mônica Carvalho Capelle, receberam, do próprio Conselho e do Movimento Negro de Lavras, o Mérito Professor Luiz de Mesquita.

 

O Prêmio, criado em 2002, tem como objetivo homenagear os destaques da comunidade negra lavrense que atuam de forma efetiva no combate ao racismo e à discriminação. O projeto da Ufla realiza oficinas com educadores do município visando apoiar reflexões sobre práticas pedagógicas cotidianas ao combate do racismo, e é apoiado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade – Proec.

 

O projeto premiado está vinculado a outro, também desenvolvido na Universidade, com apoio da Fapemig, chamado “Olhares atentos à discriminação dupla:relações de gênero, processos de empoderamento e discriminação étnico-racial: uma abordagem construcionista em um município do Sul de Minas Gerais”. “Ambos os projetos têm como objetivo combater o racismo e a discriminação de gênero no município”, afirmou Inês Caroline de Lima Proença, graduanda de Agronomia e pesquisadora no projeto.

 

Além das coordenadoras e da estudante Inês, participam também da equipe do projeto as graduandas Isla Karla Azevedo e Marina Biscaro, do curso de administração, e o mestrando do Departamento de Administração e Economia – DAE, Pedro Rosas Magrini.