Inflação medida pela Ufla fica em 8,08% nos últimos 12 meses

O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) divulgou a inflação do mês de julho, que ficou em 0,47%. No mês anterior, esta taxa havia sido de 0,69%.

Com estes resultados, a inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 8,08%, puxada, principalmente, pelos alimentos, que só neste ano já subiram, em média, 10,49%.

Em julho, novamente a taxa inflacionária foi influenciada principalmente pelas altas dos alimentos, especialmente os produtos semi-elaborados, que aumentaram no mês 6,37%, mas especificamente as carnes. A carne bovina ficou mais cara 8,91%, a suína, 4,83% e a carne de frango, teve alta de 4,66%. Mas também o preço do arroz ao consumidor afetou este segmento, cujo aumento foi de 4,96%. Já os alimentos in natura ficaram mais caros 2,25%, puxados pelas frutas, como a manga, alta de 22,56%; pêra, 6,89%; melão, 10,7% e melancia, cujo aumento foi de 6,98%. Neste segmento, o tomate ficou mais caro 16,48%; o quiabo, 12,35% e a cenoura, acréscimo de 6,84%. No caso dos industrializados, a pesquisa constatou, em média, queda de 0,13%. No geral, o grupo alimentos teve variação de 2,87%, em julho.

E a cesta básica de alimentos para uma família de 4 pessoas ficou mais cara, em julho, 3,77%, passando a custar R$360,53. Em junho, seu valor era de R$347,41. No ano, esta cesta básica de alimentos já acumula alta de 14,92% e, nos últimos 12 meses, ficou mais cara, para o consumidor, 30,93%.

Não só os alimentos pressionaram a inflação de julho, mas também as altas dos grupos material de limpeza, 3,65%; bebidas, 0,45%; higiene pessoal, 0,18% e despesas de lazer, com aumento de 0,25%.

A inflação mensal só não foi maior devido às promoções ocorridas no setor de vestuário, no qual a queda foi, em média, de 2,44% e aos gastos com bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), que ficaram mais baratos 0,7%, além das despesas com educação e saúde, com queda de 0,02%, e de transportes, -0,01%.

O levantamento do DAE/UFLA não identificou, no período da pesquisa, variações na média dos preços que compõem os setores os serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha) e gastos com moradia.

Fertilizantes e rações continuam pressionando os custos de Produção Agrícola

O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) divulgou os resultados do levantamento dos Índices de Preços Agrícolas do mês de julho e os fertilizantes e as rações continuam pressionando os custos de produção do setor agrícola, seguidos pelos preços das sementes e mudas.

Em julho, o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agropecuários teve uma alta de 3,08%, puxado pelos aumentos nos preços dos fertilizantes (5,3%), rações (10,72%), sementes e mudas (23,18%) e vermífugos (4,94%).

De janeiro a julho deste ano, os preços dos fertilizantes acumulam um aumento médio de 34,31%, as rações tiveram alta de 21,88% e as sementes e mudas, aumento de 18,15%. Em média, o IPP acumula uma alta de 14,04% em 2008. São levantados mensalmente os preços de 187 insumos agropecuários.

Avaliando a renda média do produtor em julho, medida pelo Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda de seus produtos agrícolas, o resultado foi negativo no mês, com queda média de 4,96%. Já no acumulado do ano, o IPR está em 14,28%. São pesquisados mensalmente 42 produtos agrícolas.

Esta queda da renda agrícola em julho foi puxada principalmente pela baixa dos preços dos grãos, revertendo uma tendência de alta dos últimos meses. A cotação do café caiu 11,65% e da do feijão, queda de 12,05%. A exceção ficou com o preço pago pelo milho ao produtor, com alta de 6,67%. 

Em média, os preços pagos pelos leites fluídos tipo B e C tiveram uma alta no mês de 0,92%, puxado pelo aumento do leite tipo B (2,7%), enquanto o preço do tipo C caiu, para o pecuarista, 0,8%. Entre os hortifrutigranjeiros, as maiores quedas verificadas em julho foram: brócolis (-33,33%), batata fiúza     (-13,25%), cebola (-13,04%), repolho (-12,73%) e abóbora (-10,96%). As altas ficaram concentradas no pepino (50,0%), pimentão e quiabo (25,0% cada) e batata e beterraba, com aumento no preço pago ao produtor por cada um destes produtos de 11,11%.

Vem aí a Meia Maratona ‘Ufla 100 anos’

A Universidade Federal de Lavras promove a meia maratona dos 100 anos juntamente com a rústica Audley Gammon, a fim de beneficiar o público amante desse tipo de esporte. A prova contará com um percurso de 21 km, contendo retas, declives e aclives, dentro de Lavras e passando também pelo campus da UFLA. Essa será uma prova promovida pelo Departamento de Educação Física da Universidade e pretende contar com corredores de dezesseis a oitenta anos. O importante nessa corrida é ter muita disposição para desfrutar de momentos de alegria e descontração.

Mais informações: www.centenario.ufla.br/maratona