Educação Inclusiva: Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nas Redes de Proteção

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) por meio do do Departamento de Educação (DED) e coordenação das professoras Cláudia Maria Ribeiro e Ila Maria Silva de Souza, concorreu ao edital do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Desenvolvimento (Secad)aprovando o Projeto Educação Inclusiva: Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nas Redes de Proteção.

O Projeto contempla a participação de cidades do sul de Minas Gerais em encontros que objetivam qualificar técnica e politicamente professores, professoras e demais integrantes das redes de proteção visando mobilizar a sociedade para participar na política de prevenção, atendimento, apoio e identificação das violências sexuais, no enfrentamento ao sexismo e à homofobia.

O primeiro encontro aconteceu no Departamento de Educação onde estavam presentes as cidades de Alfenas, Carmo da Cachoeira, Lavras, Nepomuceno, Perdões, Três Corações, São Bento Abade, Itumirim, Itutinga, Santana do Jacaré e Oliveira com representantes das Secretarias de Educação e Secretarias de Saúde através de professoras, agentes comunitários de saúde – PSF – e integrantes do Programa Sentinela e Conselheiros Tutelares.

Os encontros acontecem quinzenalmente, organizando-se para ter instrumentos de controle social compartilhado e planejado em vinte e duas cidades do Sul de Minas Gerais, com a finalidade de sensibilizar a todas e a todos para a gravidade das violências sexuais contra crianças e adolescentes e continuar elaborando conjuntamente estratégias de ação para prevenir, sancionar e erradicar essas violências (sexuais, sexistas e homofóbicas).

Nos encontros são vivenciadas experiências e aprendizados através de metodologia participativa contemplando estudo e problematização de textos, roda de conversa, salas temáticas, troca de experiências entre as/os participantes. Em um dos encontros foram montadas as Tendas de Gênero e Sexualidade onde os/as participantes do Projeto vivenciaram a experiência de visitação às três tendas, cada uma enfocando a sexualidade em diferentes momentos da história e a última tenda representando a Rede de Proteção.

São vários encontros previstos até o mês de Setembro onde o compromisso de cada participante é realizar em seu município o seminário “Tecendo Sexualidade e Gênero nas Redes de Proteção”, além de levar as Tendas de Gênero e Sexualidade para suas cidades, articular uma rede de instituições visando à prevenção, punição e erradicação da violência sexual, sexista e homofóbica como Conselho Tutelar, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Escolas, Associações de Bairro, Poder Judiciário, Polícia Militar, dentre outras.

18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual
Sendo assim, as/os participantes são multiplicadores em suas cidades, objetivando o fortalecimento da Rede de Proteção à Criança e Adolescente, compromissando-se com a realização de atividades em seus municípios como a mobilização que aconteceu no Dia 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Neste dia e mesmo durante toda a semana que antecedeu o 18 de Maio, as cidades se mobilizaram quer em escolas ou praça pública, com atividades como concurso de redação, de cartazes e de desenhos, tendas informativas, sala para exibição e discussão de filme, brinquedos, teatro, danças, encontro com pais e mães nas escolas, debates com Conselheiros/as Tutelares, Polícia Militar, professoras/es, Programa Sentinela, Cras, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, enfim, ações pensadas e realizadas sensibilizando, problematizando, promovendo a participação efetiva de todas e todos no enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes.

Ressalta-se, ainda, que o Projeto contempla a edição de um livro onde se registra as experiências problematizadas decorrentes das atividades desenvolvidas durante três anos consecutivos de implementação do Projeto “Construindo Práticas a Partir dos Compromissos com a Defesa dos Direitos Sexuais na Infância e Adolescência no Combate ao Abuso e Exploração Sexual”, livro este que será oferecido aos participantes, em um total de 200 exemplares para cada município, subsidiando assim as discussões de todas e todos.

Doutorando da Ufla recebe Prêmio Lamas: 140 anos de pesquisa avícola brasileira

O doutorando em Nutrição de Monogástrico, da Universidade Federal de Lavras (Ufla) Julio César Carrera de Carvalho, concorreu com outros 124 trabalhos, recebendo Menção Honrosa pelo seu trabalho “Efeitos de uma amilase e beta glucanase na disponibilidade da energia metabolizável verdadeira e coeficiente de disgestibilidade do milho para galos”.

O trabalho foi orientado pelo professor Antônio Gilberto Bertechini, do Departamento de Zootecnia (DZO), que apresentou 21 trabalhos, sendo 19 de seus orientados de Iniciação Científica e pós-graduação – um recorde de pesquisas apresentadas.

Falando na abertura da recém-encerrada Conferência APINCO 2008 de Ciência e Tecnologia Avícolas (Santos, SP, 27 a 29 de maio de 2008), o diretor de Eventos da Facta, professor Edir Nepomuceno da Silva, que presidiu os trabalhos do evento, observou que tão ou mais importante que o próprio evento foi a adesão de acadêmicos e técnicos brasileiros ao Prêmio de Pesquisa Avícola José Maria Lamas da Silva. Explicou porquê: “Foram inscritos ao Prêmio, no total, 275 trabalhos de pesquisa técnico-científica. Levando-se em conta que, em média, atuam nesses trabalhos quatro pesquisadores, tem-se aí cerca de 1.100 técnicos voltados para um mesmo objetivo: responder a desafios levantados pela avicultura brasileira. Mais ainda: pesquisas do gênero demandam pelo menos seis meses de experimentos, de repetições, de observações, de análise dos resultados obtidos, de levantamento das conclusões. São ao todo, portanto, 1.650 meses – ou quase 140 anos de pesquisa avícola genuinamente brasileira”.

Esses “quase 140 anos de pesquisa” estão concentrados em suplemento especial da Revista Brasileira de Ciência Avícola, editada pela Facta, estando distribuídos nas áreas de Nutrição (125 trabalhos), Sanidade (60), Produção (41) e Outras Áreas (49 trabalhos). Mas nem todos concorreram diretamente ao Prêmio Lamas: passaram, antes, pelo crivo de quatro diferentes comissões – cada uma delas composta por catedráticos de diferentes instituições de ensino superior do País ou, mesmo, de técnicos de empresas especializadas do setor – que, ao final, pré-selecionaram 45 trabalhos, apresentados oralmente na Conferência APINCO.

Mais informações: www.avisite.com.br/noticias/default.asp?codnoticia=9024

Lei torna obrigatório sociologia e filosofia no ensino médio

Brasília – As disciplinas de filosofia e sociologia farão parte da grade curricular das escolas de ensino médio particulares e públicas. O presidente em exercício, José Alencar, sancionou ontem (2) o projeto de lei que torna obrigatório o ensino das duas matérias nos três anos do ensino médio.

A lei prevê obrigatoriedade imediata das disciplinas. Mas de acordo com assessoria do Ministério da Educação, até o momento não existe prazo para as secretarias estaduais, responsáveis pela grade curricular do ensino médio, se adequarem nem estimativa de impacto financeiro ou de contratação de professores.

Em 1971, as disciplinas de filosofia e de sociologia deixaram de ser lecionadas nas salas das escolas de ensino médio por determinação da ditadura militar. Em 2001, o Congresso Nacional aprovou a inclusão das duas matérias, mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vetou, segundo lembrou o presidente em exercício José Alencar.

“Precisamos [dessas duas matérias] para nos facilitar o exercício e o direito à cidadania’, defendeu José Alencar.

Já o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que ‘essa lei recupera o direito fundamental de aprender no sentido amplo da palavra, no sentido de se apropriar ao mesmo tempo que se coloca crítica frente ao que se aprendeu”.

Desde 2006, o Conselho Nacional de Educação (CNE) tem resolução que torna obrigatório a filosofia e a sociologia nas escolas de ensino médio. As redes estaduais tiveram um ano para se adaptar. O parecer não determinava a implantação nas três séries do ensino médio, como prevê a nova lei.

De acordo com o ministro Haddad, alguns conselhos estaduais não entenderam a medida como urgente e foi preciso uma lei para garantir a inclusão. A assessoria do ministério informou que não há levantamento sobre a quantidade de estados que já cumprem a resolução.

Aprovada no último dia 8 pelo Senado, a nova lei altera o artigo 36 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 20 de dezembro de 1996.

Portal Andifes disponibiliza atualização das liberações de vagas de docentes

A partir de hoje (03/06), os internautas podem pesquisar as liberações de vagas de docentes para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) no Portal da Andifes incluindo as Portarias do MEC n.º 606, 607 e 610, de maio de 2008. A idéia, baseada no princípio da transparência, facilita o acesso a informações que são de domínio público.

Os dados são resultado de pesquisas realizadas em todos os Diários Oficiais da União. A Andifes busca contar com a contribuição de todas as IFES para manter as informações sempre atualizadas. As instituições podem encaminhar os dados de outras liberações de vagas de docentes para que a informação seja disponibilizada de maneira mais completa.

Confira as atualizações por meio do link.
www.andifes.org.br

Ufla realiza VI Semana do Meio Ambiente

O Grupo PET Engenharia Agrícola, da Universidade Federal de Lavras (Ufla) realiza a Semana do Meio Ambiente desde o ano de 2002. Inicialmente com o Título ‘Seminário: A Engenharia e o Meio Ambiente, nos dois anos iniciais procurou ter como eixo central aspectos de engenharia voltados para minimização dos problemas ambientais causados pelo homem em seu processo de desenvolvimento. A partir de 2005 o então Seminário: A Engenharia e o Meio Ambiente foi transformado em Semana do Meio Ambiente, e ganhou caráter universal em relação a Universidade, com uma programação voltada a todas as áreas do saber da Ufla, incluindo palestras, debates, minicursos e viagens de estudos.

Este ano o evento tem como objetivo apresentar novas tecnologias e técnicas de preservação e aproveitamento de recursos naturais; realizar visitas a projetos de recuperação; explorar racionalmente novas fronteiras e recursos naturais, bem como harmonizar a relação entre ser humano e meio ambiente.

Fizeram parte da mesa de abertura o vice-reitor Elias Tadeu Fialho, o pró-reitor de Graduação, João Chrysostomo de Resende Júnior, o pró-reitor de Extensão e Cultura, Rubens José Guimarães, o chefe do Departamento de Engenharia, Nilson Salvador, o coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Agrícola, Francisco Carlos Gomes, o tutor do PET de Engenharia Agrícola e coordenador do evento, Carlos Eduardo Silva Volpato e o petiano Leandro Campos Pinto.

A VI Semana do Meio Ambiente tem como apoiadores o Departamento de Engenharia, a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão – Faepe, a Andef e o Crea/MG.

A primeira palestrante foi Denise Bruschi – Engenheira civil formada na UFMG, em 1983 e especialização em engenharia sanitária em 1984. Atualmente é gerente de saneamento ambiental da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). É gerente adjunta do Projeto Estruturador “Resíduos sólidos”. É empreendedora pública e mestranda em sustentabilidade sócioambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto.