Ufla divulga a relação candidato/vaga do concurso para técnicos administrativos

A Universidade Federal de Lavras (Ufla), por meio da Divisão de Seleção e Desenvolvimento da Diretoria de Recursos Humanos (DRH) e apoio da Comissão Permanente de Processo Seletivo (Copese), divulga a relação candidato/vaga para o concurso público destinado ao provimento de cargos técnico-administrativos em educação, regidos pela Lei no 8.112, de 11/12/90.

São oferecidas 27 vagas, sendo 14 para nível superior e 13 para nível médio.

Se inscreveram para o concurso 1954 candidatos. Totalizando uma relação candidatos por vaga de 35,68.

Assistente em Administração – 12 vagas – 1582 candidatos – 131,83 candidatos/vagas
Assistente em Administração (Portador de Deficiência) – 1 vaga – 13 candidatos – 13,00 candidatos/vagas
Administrador – 1 vaga – 69 candidatos – 69,00 candidatos/vagas
Arquiteto e Urbanista – 2 vagas – 30 candidatos – 15,00 candidatos/vagas
Arquivista – 2 vagas – 6 candidatos – 3,00 candidatos/vagas
Bibliotecário-Documentarista – 3 vagas – 71 candidatos – 23,67 candidatos/vagas
Engenheiro Civil – 1 vaga – 9 candidatos – 9,00 candidatos/vagas
Engenheiro Eletricista – 1 vaga – 10 candidatos – 10,00 candidatos/vagas
Jornalista – 1 vaga – 60 candidatos – 60,00 candidatos/vagas
Pedagogo – 2 vagas – 92 candidatos – 46,00 candidatos/vagas
Secretário Executivo – 1 vaga – 12 candidatos – 12,00 candidatos/vagas

Todas as vagas terão regime de trabalho de 40 horas. Apenas a vaga de jornalista terá regime de 25 horas semanais.

Aos cargos que exigem escolaridade de nível superior (Administrador, Arquiteto e Urbanista, Arquivista, Bibliotecário-Documentalista, Engenheiro Civil, Engenheiro Eletricista, Jornalista, Pedagogo e Secretário-Executivo) o vencimento será de R$1.424,03 acrescidos de R$ 59,87. Para o cargo de Assistente em Administração: R$1.193,22 acrescidos de R$ 59,87.

A classificação final dos candidatos aprovados será homologada pelo Reitor e publicada no Diário Oficial da União, em conformidade com a legislação pertinente, e será disponibilizada nos seguintes locais: Comissão Permanente de Processo Seletivo e Diretoria de Recursos Humanos, ambas no Prédio da Reitoria, na Portaria do Câmpus da Ufla, e pela internet, no site www.drh.ufla.br/concurso/TA.

O prazo de validade do concurso será de 1 (um) ano, contado a partir da data da publicação da homologação, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da Ufla, conforme previsto no § 1º do Decreto 4.175, de 27 de março de 2002 e no art. 12 da Portaria nº 450, de 6 de novembro de 2002, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

As provas serão realizadas no dia 1º de junho de 2008.

Professor Carlos Alberto de Rezende é reconduzido a Câmara Técnica de Bovino de Corte

O professor Carlos Alberto Pereira de Rezende, do Departamento de Zootecnia,da Universidade Federal de Lavras (Ufla) foi reconduzido a Câmara Técnica de Bovino de Corte da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais.

A Câmara tem a finalidade de assessorar a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) na condução da política para o setor.

Os membros são escolhidos nos diversos segmentos que compõem a cadeia da pecuária de corte.

Pró-Reitoria de Extensão informa sobre concessão de estágios

A Pró-Reitoria de Extensão da Ufla, informa que Convênio para concessão de estágio é um instrumento jurídico a celebrado entre a instituição de ensino e a entidade/empresa que concede estágios para os alunos que necessitam fazer estágio curricular obrigatório ou não.

Se não for celebrado o convênio de concessão de estágios, o aluno não poderá celebrar o Termo de Compromisso e, conseqüentemente, não poderá estagiar.

Termo de Compromisso é o contrato celebrado entre o aluno (estagiário) e a entidade/empresa que concede a oportunidade de estágio. Nele estão inseridas as responsabilidades específicas das partes no desenvolvimento do estágio. A Instituição de Ensino, também, assina o documento para validá-lo.

É obrigatória a assinatura do Convênio e do Termo de Compromisso, antes de iniciar o estágio.

A relação de instituições/empresas conveniadas com a Ufla e outras informações está disponível no site – www.proex.ufla.br/convenio_estagio.htm ou na recepção da Pró-Reitoria de Extensão.

Legislação que regulamenta o estágio

Artigos da Lei nº 6494, de 07 de dezembro de 1997, que regulamenta relação estagiário – empresa:

Art. 3º A realização de estágio dar-se-á mediante termo de compromisso celebrado entre o estudante e a parte concedente, com interveniência obrigatória da instituição de ensino.

Art. 4º O estágio não cria vinculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venham a ser acordada, ressalvado o que dispuser a legislação previdenciária, devendo o estudante, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais.

Mais informações:
Tel: (35) 3829 1121
E-mail: estagio.proex@ufla.br

6º Encontro Regional de Administração na Ufla

Nessa sexta edição, a Ufla Júnior preparou para o ERA o tema “Desenvolvimento Sustentável: Gerenciando o Futuro”, visando criar uma visão crítica e transformadora nas classes acadêmica e empresarial, despertando o espírito cidadão e a consciência de que o Brasil e o mundo podem desenvolver sem deixar que seus recursos estejam comprometidos.

O evento acontece no Salão de Convenções, dia 16 de maio, a partir das 18 horas, com programação, também, para o dia 17.

Mais informações:

Ufla Júnior Consultoria Administrativa
Departamento de Administração e Ecônomia
Sala 102 – Campus Universitário
Tel/Fax: (35) 3829-1766
www.uflajr.com.br
E-mail: uflajr@uflajr.com.br

Sai reajuste para servidores

Os professores das universidades federais terão aumento de 20,5% a 61,8%

Às voltas com ameaças de greves em setores estratégicos do funcionalismo e pressionado pelos sindicatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem (14/05) a medida provisória (MP) que prevê reajustes a cerca de 800 mil servidores civis do Executivo federal e 700 mil militares, inclusive da reserva. Para que o pacote tenha efeito, o Orçamento deste ano precisará de verba extra. Nada menos do que R$ 7,5 bilhões foram solicitados por Lula, mas não há garantias jurídicas de liberação dos recursos.

A confirmação pela Casa Civil de que a MP havia sido baixada ocorreu no início da noite. A proposta, que contempla 17 categorias e as Forças Armadas, estava em análise e até a semana passada tinha o formato de projeto de lei. Graças a acordos políticos entre os partidos da base aliada e da oposição no Congresso Nacional o texto foi transformado em MP. Os reajustes são escalonados até 2010 e 2011 e retroativos a 1º de março.

No contracheque, o ganho será de até 137,28% , dependendo da carreira, do nível funcional e do perfil do servidor. Entre as categorias contempladas estão professores das universidades federais, servidores administrativos da Polícia Federal, funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), servidores do Hospital das Forças Armadas (HFA), do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), da Previdência, da Saúde e do Trabalho, além de fiscais agropecuários. Só com os civis o gasto total estimado é de R$ 3,5 bilhões — R$ 100 milhões a mais do que consta no Orçamento.

Já a folha de pagamento dos militares passará de R$ 27,6 bilhões para R$ 31,8 bilhões neste ano. Em abril, o governo anunciou reajustes para as Forças Armadas em percentuais diferenciados por patente e parcelados anualmente. O índice médio de aumento para a tropa ficou em 47,19%. O primeiro, retroativo a janeiro, será de 8%. Os outros dois, de 3,64% cada um, incidirão sobre os ganhos de julho e outubro. Com isso, o menor salário entre os militares será o dos 82,2 mil recrutas (R$ 471). A maior remuneração bruta será de R$ 15.048,19, paga aos oficiais generais de quatro estrelas, o último posto da carreira.

Pressão

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), entidade que representa quase todas as categorias incluídas na proposta, informou que a assinatura da MP alivia as tensões, mas não resolve todas as demandas. “Vamos aguardar a publicação no Diário Oficial, analisar os artigos e ver se não há surpresas ou mudanças”, disse o secretário-geral Josemilton Costa. Pelo menos 10 carreiras ainda negociam o fechamento de acordos iniciados em 2007. Na avaliação da Condsef, encerradas as conversas, o governo precisará baixar outra MP, desta vez atendendo a cerca de 300 mil trabalhadores.

Integrantes das carreiras típicas de Estado, entre elas as que compõem os quadros do Banco Central, Tesouro Nacional e Controladoria-Geral da União (CGU), também acreditam que serão contemplados com uma MP. Segundo o governo, há recursos para atender a todos, até os mais rebeldes: advogados públicos e auditores da Receita Federal. Esses segmentos entraram em greve por mais de dois meses e travaram duras quedas-de-braço com o Ministério do Planejamento. Auditores e advogados terão as faltas descontadas no pagamento de junho.

R$ 10,9 bilhões é o valor da conta

Os recursos necessários para bancar o pacote de reajustes aos servidores federais superam em muito o que prevê o Orçamento deste ano. A proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional reserva apenas R$ 3,4 bilhões, mas para corrigir os salários do funcionalismo serão necessários mais R$ 7,5 bilhões. Na semana passada, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admitiu que os gastos aumentariam, mas descartou exageros. Ele também anunciou o fim da era dos grandes reajustes.

A liberação do dinheiro, no entanto, está ameaçada. Ontem, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou, pela primeira vez na história, uma medida provisória editada pelo presidente da República que liberava créditos extraordinários. O julgamento abre brecha para que a decisão de mexer nas remunerações do funcionalismo seja contestada nos tribunais pela oposição. Se o precedente for respeitado, os ministros do Supremo derrubarão o reajuste, por considerar que não há “relevância” e “urgência”, como exige a Constituição.

Caso isso ocorra, o governo terá de enviar ao Congresso um projeto de lei para cumprir o acordo selado com os servidores, a exemplo do que foi feito com os auditores fiscais. Essa possibilidade desagrada a Lula. O presidente teme que deputados e senadores, embalados pelas tentações do ano eleitoral, incluam novas categorias entre os beneficiários do reajuste.

Em nome do equilíbrio das contas públicas, Lula teria de vetar as concessões feitas pelos parlamentares ao funcionalismo. Ou seja, seria obrigado a tomar uma decisão impopular às vésperas das eleições municipais. Disposto a pagar para ver, o governo encaminhou uma MP com o aumento aos servidores e outra com o pedido de crédito suplementar para publicação na edição extra do Diário Oficial com data de ontem. (Colaborou Daniel Pereira)