Realizado terceiro momento “Quem somos nós”

O terceiro momento abordou o tema “Históricos e perspectivas de extensão na Ufla”, que aconteceu ontem, dia 29 de novembro, às 18 horas, no Salão de Convenções.

Com o objetivo de repassar informações referentes ao crescimento e desenvolvimento da Universidade Federal de Lavras (Ufla) ao longo desses 100 anos, assim como a expansão da universidade, em âmbito nacional e internacional por meio do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, foi realizado primeiro momento do evento “Ufla: Quem somos nós”, que aconteceu no Anfiteatro do Departamento de Agricultura, dia 13 de novembro.

A primeiro momento, foi realizado no Ginásio Poliesportivo e contou com a presença de estudantes de graduação e de pós-graduação com vínculo em programas institucionais, PET, PIBIC, Bolsistas Institucionais (Monitoria, Rede, Extensão, Atividade, Preuni), Grupos e Núcleos de Estudos, Centros Acadêmicos, APG e Empresas Juniores.

Além de informações históricas sobre a Escola Agrícola de Lavras, Escola Superior de Agricultura de Lavras e Universidade Federal de Lavras, foi apresentado o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e informações sobre o crescimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Ufla participa do Projeto Rondon no Pará e Piauí

A Universidade Federal de Lavras(Ufla) aprovou junto ao Ministério da Defesa dois projetos para a operação Grão-Pará do Projeto Rondon 2008.

A operação envolverá os estados do Pará e Piauí. No Piauí, a equipe da Ufla atuará na cidade de Boa Hora e terá a coordenação do professor Carlos Eduardo Silva Volpato. No Pará, a equipe atuará na cidade de Oeiras e terá a coordenação da professora Ila Maria da Silva Souza.

Entre os dias 19 e 23 de novembro os coordenadores visitaram as cidades de atuação e se reuniram com o prefeito e lideranças locais para traçarem o plano de trabalho, que será executado no mês de janeiro de 2008.

Desde 2005, quando o Projeto Rondon voltou a ser realizado, esta será a quarta participação da Universidade. Em 2005 esteve na Amazônia. Em 2006 em Roraima e em 2007 no Pará.

Jovens se dizem desencantados com o Brasil

O Globo, 29/11/07

Chico de Gois

Violência e políticos são apontados, em estudo com adolescentes, como os maiores motivos de vergonha

Pesquisa realizada por Unicef, Fundação Itaú Social e Instituto Ayrton Senna mostra o desencanto dos jovens com o Brasil. Quando perguntados sobre quais motivos tinham para se orgulhar do país, 29% não quiseram ou não souberam responder, enquanto 11% afirmaram que “nada” lhes dá orgulho. Foram entrevistados 3.010 jovens em 206 municípios e 210 indígenas de 15 cidades, todos na faixa etária de 15 a 19 anos. Entre os que encontraram algum motivo de orgulho, 15% identificaram as riquezas, as belezas naturais e as praias, e 10% optaram pelo futebol. Dos representantes das classes D e E, 34% não opinaram. Para 20% dos indígenas, o povo e o cidadão brasileiro são motivos de orgulho, resposta de 5% dos demais entrevistados. Do lado oposto, o que mais envergonha os jovens entrevistados é a segurança pública, empatada com a política e os políticos. Em resposta espontânea, 20% apontaram cada um desses três problemas. Entre os indígenas, 23% não souberam ou não quiseram responder.

Entre os indígenas, quase metade sente-se discriminada A corrupção política é, na visão dos jovens, o que mais causa problemas sociais no Brasil: 27% dos entrevistados têm essa opinião, enquanto 17% apontaram a discriminação racial e 15%, a falta de segurança.

Entre os indígenas, a discriminação racial está no mesmo patamar da corrupção política, com 17% das respostas. Na Região Centro-Oeste, a corrupção política foi apontada como um dos principais males do país: 35% têm essa opinião, quase o mesmo percentual do Sudeste, 33%. Os jovens se dividiram ao apontarem caminhos para o ambiente político. Ao escolherem a expressão com a qual mais concordavam, 47% disseram que “a política é um ambiente muito contaminado, por isso o jovem deve buscar outros canais de participação”. Percentual praticamente igual dos que têm visão oposta: 48% responderam que “a participação política é um canal importante demais para deixar de ser utilizado pelos jovens”.

Embora observem a discriminação como um grave problema a ser enfrentado, a maioria (67%) não se sente vítima de preconceito. Porém, entre os que assim se sentem, 20% apontam o fato de serem pobres como motivo para serem destratados. Os indígenas (44%) são os que mais se sentem discriminados. A primeira etapa da pesquisa, intitulada “Adolescentes e jovens do Brasil”, foi realizada entre 11 e 18 de julho de 2006. O estudo foi concluído em 9 de agosto do ano passado, e divulgado ontem.

Educação poderá ganhar R$ 19 bilhões a mais

Portal MEC, 29/11/07

O ministro da Educação, Fernando Haddad, comemorou o anúncio da possibilidade do fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU) na área educacional a partir de reduções graduais, até 2011. A proposta foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta-feira, 28, e condiciona o fim da incidência da DRU à aprovação da CPMF pelo Congresso Nacional. Com a medida, a educação poderá receber R$ 19 bilhões a mais em quatro anos. Guido Mantega lembrou que a CPMF assegura a arrecadação anual de aproximadamente R$ 40 bilhões, a maior parte destinada à área social.

Para Haddad, a proposta demonstra que existe uma corrente nacional em favor da educação. “Serão R$ 19 bilhões a mais ao longo de quatro anos. Isso demonstra que existe uma pactuação em torno da melhoria da educação no país”, ressaltou durante lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação, em Cuiabá.

O mecanismo da DRU, aprovado em 1994, permite que o governo gaste como quiser 20% do total de impostos arrecadados pela União, independentemente das vinculações previstas na Constituição.

De acordo com a Carta de 1988, 18% do total de recursos arrecadados com impostos federais deveriam ser destinados à educação. Mas, com a DRU, esse percentual passou a ser calculado depois de descontados os 20% da desvinculação. Assim, os 18% do total de recursos federais que deveriam financiar a educação foram reduzidos para cerca de 14%. Por causa disso, o Ministério da Educação deixou de investir R$ 45,8 bilhões entre 2000 e 2007.

O governo federal propõe reduzir a incidência da DRU para a educação até zerá-la em 2011. Em 2008, a desvinculação passaria de 20% para 15%, 10% em 2009, 5% em 2010 e zero em 2011. Em valores atuais, esses percentuais representariam cerca R$ 1,9 bilhão a mais sobre o orçamento da educação em 2008, R$ 3,8 bilhões em 2009, R$ 5,7 bilhões em 2010 e R$ 7,7 bilhões em 2011.

Maria Clara Machado e Ana Guimarães