Aprovada a instalação de Cooperativa de Tecnologia e Soluções Livres

A Cooperativa de Tecnologia e Soluções Livres – Tecnolivre, foi fundada no dia 10 de novembro de 2007, contou com a presença de 20 membros fundadores e, também, com a presença do reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, pró-reitor de Extensão, Rubens José Guimarães, membros da IncubaCoop, além de alguns convidados e familiares dos associados fundadores da Cooperativa.

O projeto de criação da TecnoLivre nasceu da iniciativa do professor José Monserrat Neto, do Departamento de Ciência da Computação, a partir de estudos sobre Software Livre e Economia Solidária. No período de 2004 a 2006, interessado por essas áreas participou de fóruns virtuais e presenciais, como o FISL (Fórum Internacional do Software Livre). Ao voltar do FISL 7.0, em abril de 2006, o projeto de criação da Cooperativa foi apresentado para estudantes de Ciência da Computação da Ufla. A partir dessa apresentação foram realizadas várias reuniões para formação do grupo inicial da Cooperativa, culminando com a constituição do Grupo TecnoLivre, em 14 de julho de 2006 – como um grupo de extensão incubado – com registrado na Pró-Reitoria de Extensão. Desde então, a IncubaCoop tem apoiado a formação e consolidação do grupo, através de reuniões para estudos e discussão sobre cooperativismo, cooperativa, empresa, economia solidária, planejamento administrativo, plano de negócio, além de dinâmicas de grupo para o conhecimento e a união entre os membros da cooperativa.

O grupo desenvolve vários projetos, como as páginas do DCC, AdUfla, DEX, APG, ConseaJR, Fitopatologia, CTMadeira, os programas Siape, Cirúrgica, RAD, Netbom, GerAta, SisGEP e SNGPC; participou do Encontro Mineiro de Software Livre 2006 (EMSL 2006), em Ouro Preto, do Fórum Internacional de Software Livre 2007 (FISL 8.0), em Porto Alegre; organizou a Secicom 2007 (Semana da Ciência da Computação) e o EMSL 2007, realizado em Lavras, no DCC/Ufla, nos dias 18 a 20 de outubro e nos diversos eventos apresentou palestras relacionadas à software livre, economia solidária. Desenvolveu experiência piloto de migração para software livre no Departamento de Engenharia (DEG) e em outros departamentos; prepara e ministra treinamentos, palestras e cursos de Java, PHP, C/C++, Allegro, Linux e OpenOffice.org.

Além da parceria com a IncubaCoop, o grupo TecnoLivre contou com o apoio do Centro de Informática (CIN), com treinamentos na área de administração e suporte de sistemas Linux, além de materiais para aprimorar os conhecimentos adquiridos nos treinamentos. Além de domínio e hospedagem para o site da cooperativa, enquanto o grupo não contava com servidor próprio. Desta parceria surgiu o (atual) projeto RAD (Registro de Atividades de Docentes) e o curso de PHP que a TecnoLivre está orientando funcionários do CIN.

O DCC apoia o grupo, disponibilizando espaço físico para a realização das reuniões administrativas e dos trabalhos de estudos, cedendo computadores antigos para os primeiros trabalhos do grupo, sendo a construção da página do DCC o primeiro projeto desenvolvido pela TecnoLivre. O Departamento disponibiliza, também, uma sala em seu novo prédio.

A TecnoLivre é formada por 12 alunos do curso de Ciência da Computação, sete já graduados e um professor (José Monserrat Neto).

Ramon Simões Abílio, que foi o presidente eleito na Assembléia Geral de Fundação e tem liderado o grupo desde o seu início, ‘espera que a Cooperativa se torne uma opção a mais de trabalho e estágio para os alunos egressos da Ufla. Com a sua legalização formal, possa atender demandas e desenvolver projetos não apenas para a Ufla e Lavras, mas para toda a região do sul de Minas Gerais, e em futuro próximo, quem sabe, para todo o país’, finaliza.

Conheça mais sobre a Tecnolivre em -www.tecnolivre.ufla.br

Empresas ganham incentivos para investir em pesquisa

Portal MEC, 21/11/07

A partir de agora, empresas que investirem em pesquisa científica, tecnologia aplicada e inovação tecnológica terão isenção fiscal. As bases do incentivo à produção de conhecimentos estão no Plano de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação 2007-2010, que foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira, 20, em Brasília.

Dentre as ações, o presidente sancionou a Lei nº 11.487/2007, que altera as regras de isenção fiscal para empresas. O objetivo é aproximar as instituições científicas e tecnológicas do sistema produtivo industrial. Hoje, as universidades e instituições públicas são referências na pesquisa aplicada, mas esse potencial poderá gerar propriedade intelectual para o país se estiver articulado com os sistemas produtivos.

Critérios – A nova lei estabelece critérios do direito de propriedade intelectual. As empresas que investirem em pesquisa receberão isenção fiscal proporcional ao direito de propriedade. Quanto menor a isenção fiscal, maior é o direito da empresa sobre a pesquisa e vice-versa. As instituições científicas e tecnológicas, por exemplo, terão sempre um percentual da propriedade intelectual, que será de 15%, no mínimo, e 83%, no máximo. Pela lei, podem participar instituições científicas ou tecnológicas, como universidades, institutos e laboratórios.

Além de sancionar a Lei nº 11.487/2007, a presidência da República lançou o edital com o roteiro e prazos para apresentação de projetos. As propostas serão examinadas e selecionadas por uma comissão constituída pelos ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia, e de Desenvolvimento de Indústria e Comércio, e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT). Para enviar propostas acesse a página eletrônica da Capes.

Manoela Frade

Fapemig aprova projetos da Ufla em edital para grupos emergentes

Foram aprovados 5 projetos, totalizando R$484.616,00.

Já está disponível na página da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) o resultado do edital 04/07, do Programa de Apoio a Grupos Emergentes de Pesquisa. Este Programa, pioneiro em Minas Gerais, tem como objetivo fixar pesquisadores e consolidar novos núcleos de pesquisa no Estado.

O número de propostas enviadas foi expressivo: 294, oriundas de todas as regiões de Minas. Devido ao grande volume, um esquema de avaliação especial foi montado. A primeira análise dos projetos ficou a cargo de uma equipe interna, que avaliou o enquadramento das propostas dentro dos termos do edital. Em seguida, os projetos foram enviados para as Câmaras de Assessoramento, que realizaram uma avaliação do mérito. O terceiro passo foi uma reunião entre a diretoria da Fapemig e os coordenadores das Câmaras, para padronizar os parâmetros de classificação. Finalmente, os projetos voltaram para uma segunda análise dos membros das Câmaras, quando foi feito o ranqueamento final.

Como resultado, 37 propostas foram aprovadas, somando pouco mais de R$3 milhões. Vale destacar que o valor inicialmente previsto para este edital era de R$2 milhões. ‘Como a demanda qualificada foi grande, a Fapemig conseguiu alocar mais um milhão para este edital, de forma a atender um número maior de projetos’, explica o diretor científico Mário Neto Borges.

Edital inovador

O Programa de Apoio a Grupos Emergentes é um dos cinco programas aprovados pelo Conselho Curador no final de 2006 para implementação em 2007. A modalidade foi criada para suprir uma demanda existente. Até então, grupos formados por pesquisadores em início de carreira não tinham onde solicitar o financiamento de valores elevados, especialmente quando necessitavam de equipamentos de alto custo. O edital de jovens doutores, por exemplo, financia apenas propostas até R$30 mil e o edital Universal, até R$50 mil. Já o edital dos núcleos de excelência (Pronex), que financia até R$500 mil, exige que o grupo tenha elevada produção e seja formado de pesquisadores nível I do CNPq. ‘Agora, podemos dizer que o leque de programas oferecidos pela Fapemig é completo. Cada pesquisador, ou grupo, deve encontrar o seu nicho para submeter os projetos à Fapemig’, diz Mario Neto Borges.

Outro aspecto interessante do Programa de Grupos Emergentes é a prioridade dada a projetos de universidades e centros de pesquisa do interior. Essa prioridade foi definida a partir da constatação de que estas instituições já têm competência formada, mas, precisam de um suporte financeiro maior para mudar de patamar na sua produção científica e tecnológica. Dado o sucesso desta primeira edição, este Programa terá continuidade, com novos editais nos próximos anos. Para as próximas edições a Fapemig pretende caracterizar melhor os grupos que deverão se candidatar à estes editais.

Seis Regionais da SBPC criticam o Reuni

Jornal da Ciência, 16/11/07

Os secretários regionais da SBPC do Sul e Sudeste divulgaram manifesto em 6 de novembro, expressando suas restrições ao projeto do MEC para as Universidades. Eis a íntegra do manifesto:

‘Os Secretários Regionais da SBPC das regiões Sul e Sudeste, Maria Alice Lahorgue e Maíra Baumgarten (RS), Marcos Cesar Danhoni (PR), Maria Suely Soares (seccional Curitiba), Suzana Salem Vasconcelos e João Ernesto Carvalho (SP), reunidos em Porto Alegre nos dias 29 e 30 de outubro de 2007, discutiram as linhas gerais do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação das Instituições Federais de Ensino Superior (Reuni) e manifestam seu estranhamento e preocupação diante da constatação de que tal programa representa a prática de políticas contidas na proposta de Reforma do Ensino Superior do Governo Federal, as quais ferem frontalmente a concepção e a autonomia da Universidade Brasileira e apresentam sérias implicações futuras em relação à qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão nestas instituições.

Em relação aos pontos mais relevantes, os secretários consideraram:

Ao condicionar a expansão e reestruturação ao cumprimento de metas, que são de competência acadêmica das Ifes, como a disposição de cursos e programas de ensino e a organização curricular, ele fere o Artigo 207 da Constituição Federal, que garante a Autonomia Universitária.

As duas metas às quais todos os Projetos do Reuni estão submetidos, ou seja, 90% de taxa de aprovação e a relação de 18 alunos por professor, são incompatíveis com a qualidade de ensino.

A elevação da relação aluno/professor, num contexto de ampliação do acesso ao ensino superior público, é uma medida que vai concorrer na direção oposta da melhoria da taxa de conclusão (diplomação).

A inclusão de egressos do ensino médio, com maior carência de formação geral sólida, requer uma maior atenção didática/pedagógica e, portanto, um atendimento diferenciado, que deve resultar em um número menor de alunos por professor.

O financiamento para o Reuni é muito tímido para os objetivos gerais esperados, com um custo médio para as novas vagas 50% menor em relação às vagas atuais, o que, ao final de cinco anos de programa, vai resultar numa forte diminuição do investimento por aluno no ensino superior, que deve refletir negativamente na qualidade de ensino.

Tudo isto, aliado à restrição da ampliação dos gastos com pessoal no serviço público federal, imposta pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), deve causar um aprofundamento da precarização do trabalho docente nas Ifes.
Desta forma, os secretários definiram uma posição contrária ao Reuni, por entender que este Programa não contribui para a qualidade da Universidade Pública Brasileira.’

Ufla terá segundo turno para a escolha de reitor e vice

Encerrada às 23h20, do dia 21/11 as apurações do processo de consulta para a escolha de reitor e vice para a Universidade Federal de Lavras.

A chapa Universidade Viva – Antônio Nazareno Guimarães Mendes e Elias Fialho obteve 36,88% dos votos válidos e a chapa Humanizar – Luiz Edson Mota de Oliveira e André Luiz Zambalde, 27,49%.

A chapa – Antônio Eduardo Furtini Neto e Messias José Bastos Andrade obteve 14,21% e a chapa – José Tarcísio de Lima e Mário César Guerreiro registrou 15,01%.

Votos nulos e brancos totalizaram 6,41%.

A Comissão Eleitoral, Associação dos Docentes – AdUfla, Associação de Pós-Graduandos – APG, Conselhos de Centros Acadêmicos – CA`s e Sindicatos dos Servidores – SindUfla comunicam a realização do segundo turno para a escolha de reitor e vice para o período de 2008/2012, que acontecerá no dia 28 de novembro, de 7h30 às 19h30.

Chapas que concorrerão ao segundo turno:

Chapa UNIVERSIDADE VIVA: Antônio Nazareno Guimarães Mendes – Reitor, do Departamento de Agricultura e Elias Tadeu Fialho – Vice-Reitor, do Departamento de Zootecnia.

Chapa HUMANIZAR: Luiz Edson Mota de Oliveira – Reitor, do Departamento de Biologia e André Luiz Zambalde – Vice-Reitor, do Departamento de Ciência da Computação.

O universo eleitoral com direito a voto na Ufla é de 4.947, sendo 4.022 estudantes, 457 professores e 468 técnico-administrativos.

Podem votar estudantes de graduação e pós, professores ativos e inativos e técnico-administrativos.

Os candidatos que concorrem ao segundo turno disponibilizaram seus programas nos sites

UNIVERSIDADE VIVA – www.vivauflaviva.com.br
HUMANIZAR – www.humanizarufla.com