Preços agrícolas caem pelo terceiro mês consecutivo

Em 2007, o ritmo de queda dos preços agrícolas se manteve no mês de março, quando o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários apontou uma variação negativa de 3,79%. Desde janeiro deste ano, o índice que mede a renda do setor agropecuário vem apresentando quedas sucessivas de preços: em janeiro, caiu 1,09%; em fevereiro, 2,59% e, em março, a queda foi de queda de 3,79%. Com estes resultados, a queda acumulada no ano já atinge 7,63%.

São levantados, mensalmente, os preços de 42 produtos na pesquisa feita pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla).

As maiores quedas em março ficaram concentradas no milho e no café. A cotação do preço do café caiu 13,62% e a do milho teve uma variação negativa de 16,34%; no entanto, o leite tipo C teve uma alta de 9,62% para o pecuarista.

Já os produtos que compõem o grupo hortifrutigranjeiro tiveram uma alta, em média, de 23,44%. Os maiores aumentos para o produtor foram: couve-flor (83,33%), repolho (77,77%), mandioca (17,07%), banana (52,72%) e laranja (54,28%). As maiores quedas nesta categoria ocorreram com o frango abatido (-28,2%), o frango vivo (-17,85%) e a batata-fiúza (-14,28%).

No caso dos preços pagos pelos insumos agrícolas, medidos pelo Índice de Preços Pagos (IPP), a variação em março teve uma queda superior ao IPR, cuja variação negativa atingiu 8,21%.

No caso destes insumos, são pesquisados 187 produtos, entre os quais as principais quedas aconteceram nos setores de máquinas e equipamentos (-7,43%), animais de rebanho (-12,05%), manutenção de equipamentos (-6,19%) e formicidas (-3,56%).

Alimentos pressionam inflação em março

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla), ficou em 0,42% no mês de março, contra uma taxa de 0,08% em fevereiro. No trimestre, o IPC da Ufla está acumulado em 1,82%.

Em março, a fonte de pressão foi o grupo alimentos, que teve uma elevação de 1,57%. Alguns hortifrutigranjeiros, como vagem, alho, couve-flor, repolho, beterraba, cebola, melancia, manga e ovos, tiveram seu abastecimento comprometido em março e seus preços aumentaram acima da média do grupo alimentos. Os produtos in natura ficaram mais caros 4,15%, os semi-elaborados, alta de 0,89% e os industrializados foram reajustados, em média, em 1,39% no mês. Os gastos com alimentação são as despesas que mais pesam no orçamento familiar e no índice de inflação, afirma o professor Ricardo Reis, coordenador da pesquisa. De cada R$100,00, uma família gasta R$26,83 com alimentos. Comenta, ainda, que as chuvas do início do ano, associadas às ondas de calor verificadas a partir de fevereiro, afetaram a qualidade e perecibilidade dos produtos in natura e, conseqüentemente, sua oferta no mercado regional.

A inflação de março também foi influenciada pelos reajustes dos bens de consumo duráveis – eletrodomésticos, móveis e informática (2,81%), higiene pessoal (1,81%) e material de limpeza (0,64%). Outros setores pesquisados tiveram reajustes abaixo da taxa média da inflação: despesas de transporte, 0,04% e educação e saúde, 0,01%.

Na contramão dos aumentos verificados em março, estão as quedas, em média, dos preços dos itens que compõem o grupo vestuário (-1,27%), influenciadas pelas tradicionais liquidações de final de estação. Quanto aos demais grupos pesquisados, bebidas, serviços gerais, moradia e gastos com lazer, não se verificaram aumentos na média dos preços levantados no mês.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas ficou em R$287,73 em março, tendo sido de R$285,92 no mês passado, com uma alta no mês de 0,63%.

Tecendo a Sexualidade Humana nas Redes de Proteção

A Universidade Federal de Lavras, através do Departamento de Educação teve aprovado pela primeira vez em 2004, por meio do edital MEC/SEsu, via Pró Reitoria de Extensão, o Projeto “Tecendo a Sexualidade Humana nas Redes de Proteção” para ser desenvolvido em oito cidades do sul de Minas Gerais mobilizando e sensibilizando a população para as questões relacionadas à violência sexual contra crianças e adolescentes.

Em 2005 foi novamente aprovado e ampliou suas ações para 14 cidades do Sul de Minas Gerais. Em 2006 continua ampliando sua esfera de ação com vistas a atender integrantes dos Conselhos Tutelares, Programa de Saúde da Família e Programa Sentinela.

O projeto tem promovido a integração, formação e sensibilização de jovens universitárias/os, adolescentes e educadoras/es em um processo que envolve respeito, responsabilidade e ações cidadãs e politizadas que vêm promovendo o entrelace entre poder público, sociedade civil organizada e não organizada contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

O Curso

O curso “Tecendo a Sexualidade Humana nas Redes de Proteção” propõe analisar temas pertinentes a sexualidade humana, por meio de reflexões que se inserem em linguagens culturais diferenciadas, tendo em vista o processo de construção do corpo sexuado numa perspectiva crítica da cultura. Discutir essa temática no contexto da educação básica e das práticas pedagógicas relacionadas a educação sexual. O curso objetiva possibilitar uma reflexão histórica e filosófica sobre a problemática da sexualidade humana, tendo em vista a constituição dos indivíduos como sujeitos sexuados; ter contato com autores/as e travar conhecimento com uma bibliografia específica, que possibilite uma reflexão a partir de lugares. Do pensamento teórico sobre os temas que habitam o universo da sexualidade.

Carga horária: 40h sendo 21h presencias e 19h em serviço.
Local: O curso acontecerá no Anfiteatro da Biblioteca da UFLA de 8h às 11h30
Agenda:
24 de Março – Término das Inscrições
Abril: dia 11 – Gênero e dia 25 – Direitos Sexuais
Maio: dia 9 – Violências Sexuais e dia 23 – Saúde Sexual e Reprodutiva
Junho: dia 13 – Rede de Proteção

As inscrições serão feitas a partir do preenchimento de formulário próprio e encaminhado à Secretaria do Departamento de Educação da Ufla. Serão aceitas inscrições por fax, e-mail e/ou presenciais, até o dia 24 de Março.

Material: Cada participante receberá:
Apostila contendo os textos que serão problematizados no curso, CD-Room contendo as apresentações em formato eletrônico, VCD contendo os filmes: Os Outros (Fernando Mozart) e Minha Vida de João (Instituto Promundo, com a colaboração do Instituto Papai-Universidade Federal de Pernambuco e apoio Internacional Planned Parenthood Federation- Western Hemisphere Region, e Organização Panamericana de Saúde- OPS).

Coordenação: Profª Cláudia Ribeiro
Bolsistas: Ana Elisa Stacanelli de Avelar e Conrado Gomide de Castro (Administração)
Kleber Henrique Lino e Lívia Monique de Castro Faria (Licenciatura em Química)

Mais informações: (35) 3829-1445

Periódico ‘Ciência e Agrotecnologia’ em breve estará disponível na página do SciELO

A XII Reunião do Comitê Consultivo SciELO Brasil foi realizada na BIREME/OPAS/OMS, nos dias 23 e 24 de novembro de 2006, e teve como resultado a aprovação de 17 novos títulos de periódicos que, em breve, serão disponibilizados no site SciELO Brasil.

Veja mais informações em:
www.scielo.br/avaliacao/20061124_pt.htm

No momento, a Editora Ufla está preparando todo o processo para criação da página do periódico “Ciência e Agrotecnologia” no site ScieLo, para que os artigos possam ser disponibilizados.

Projetos aprovados no CTHidro

No Edital MCT/MMA/MI/CNPq/CT-Hidro-nº 035/2006, a Universidade Federal de Lavras (Ufla) teve diversos projetos aprovados pelo CNPq, sendo que um deles teve a coordenação geral do professor Áureo Eduardo Magalhães, do DAE, com sub-projetos coordenados pelos professores Ricardo Pereira Reis (valor de R$139.398,30), Áureo Eduardo Magalhães (valor de R$134.220,36) e Paulo Nascimento/UFMG ( valor de R$194.155,79.

Estes projetos estão voltados para a área de economia de recursos naturais, buscando apoio a revitalização do Rio dos Cochos na Bacia do São Francisco.

Nestes sub-projetos, o apoio financeiro envolve, além de auxílio financeiro de custeio e capital, benefícios de bolsas de longa duração, a exemplo de extensão no país -EXP e desenvolvimento tecnológico industrial-DTI.

No sub-projeto coordenado pelo prof. Ricardo Reis, foi também, aprovada uma bolsa de estágio pós-doutorado.

O Departamento de Zootecnia também teve aprovado o projeto ‘Tecnologia, sanidade e economicidade no cultivo de Matrinxa (Brycon lundii) e Piau Verdadeiro (Leporinus elongatus) em tanques-rede- alternativas para pescadores e pequenos produtores no entorno de Três Marias’ coordenado pela professora Priscila Vieira Rosa Logato, com a participação em sub-projetos, além da profª Priscila, dos professores Elizabeth L. Cardoso, Maria Emília de S. G. Pimenta e Rilke Tadeu F. de Freitas.

Conheça as carreiras mais requisitadas na produção do etanol

Agrônomos, engenheiros químicos e administradores especializados em agronegócios estão entre elas.

Usinas procuram profissionais bilíngües.

A visita do presidente americano, George W. Bush, no dia 9 ao Brasil deve avançar as negociações de um acordo para a produção de etanol para exportação. O G1 ouviu especialistas da área para identificar quais as profissões com maior tendência de crescimento, caso haja aumento na produção desse biocombustível.

Na opinião dos profissionais consultados, o grande impacto será nas carreiras dos engenheiros agrônomos, de produção, mecânicos e químicos, além de biólogos, biotecnólogos, administradores e advogados.

O etanol, no Brasil, é feito a partir da cana-de-açúcar. Segundo a engenheira agrônoma Catarina Rodrigues Pezzo, coordenadora de projetos do Plano Nacional de Biocombustíveis, com sede na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), o engenheiro agrônomo e o biólogo trabalham no plantio da cana. ‘São eles que vão selecionar o melhor solo, fazer o controle de pragas e doenças, cuidar da adubação adequada e organizar a rotação da cultura’, disse.

Para o professor do curso de álcool e açúcar da Esalq, André Ricardo Alcarde, nessa etapa, o agrônomo especializado em cana-de-açúcar ficará em evidência. “Esse engenheiro é especialista em tudo o que envolve cana-de-açúcar. Hoje o Brasil tem seis milhões de hectares de cana e até 2012 deve aumentar para dez ou 12 milhões de hectares”, diz. De acordo com Alcarde, muitos estudantes já estão de olho no mercado de trabalho do etanol. ‘Dos 200 que se formam a cada ano na Esalq, cerca de 80 fizeram as optativas de álcool e açúcar. E muitos já entram na faculdade querendo trabalhar com biocombustível’, explica.

O biólogo e o biotecnólogo atuam na fase de modificação genética da planta para que ela possa melhorar suas qualidades e produzir mais açúcar. O professor Matheus Kfouri Marino, do Programa de Estudos dos Negócios do Sistema Agroindustrial (Pensa), destaca o geneticista nesta etapa. ‘Hoje a produção da cana é voltada para o açúcar e agora será direcionada para a produção de energia. O desafio da engenharia genética é muito forte. Você precisa estudar maneiras de melhorar a produtividade da cana modificando-a geneticamente’, afirmou.

Usinas
O processo industrial envolve engenheiros agrônomos, de produção, mecânicos e químicos. ‘Com o aumento na produção nacional [o mercado tem crescido 10% ao ano], a tendência é que empresas multinacionais invistam no Brasil. Para isso, eles vão precisar dos engenheiros, todos bilingües, e que conheçam muito bem o mercado brasileiro’, avaliou Marino.

A gestão dos negócios
Outras carreiras que devem se destacar são as de administradores especializados em agronegócios e as de advogados, que vão cuidar da parte de planejamento tributário das usinas, contrato com fornecedores, da garantia das questões trabalhistas, estabalecimento de patentes (especialmente de tecnologias industrial e genética) e, acima de tudo, das questões ambientais. ‘É preciso ter um resguardo jurídico considerável’, disse Marino.

De acordo com o professor Marcelo Menossi, do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no futuro, o físico também deve ser requisitado pelo mercado. ‘É ele que faz a conversão do etanol em hidrogênio, que vai abastecer a próxima geração de carros’, diz. ‘Isso [o mercado de etanol] vai explodir. Já existe uma demanda muito boa’, acrescentou.

Fabricante
Maior fabricante de equipamentos e tecnologia para usinas de açúcar e destilarias, a empresa Dedini prevê aumento na contratação de engenheiros mecânicos, elétricos e químicos caso haja aquecimento no mercado. Segundo o vice-presidente executivo, Sergio Leme, será dada preferência para quem tiver especialização na área de fabricação de equipamentos para a indústria sucroalcooleira.

Anualmente, a empresa já vem aumentado seu quadro de funcionários em 15%. ‘Isso pode crescer para 20%, 25% [caso haja investimento no setor]’, avalia Leme. A Dedine possui quatro mil funcionários entre diretos e indiretos. Desses, cerca de 400 são de nível superior.

MEC Estuda Formato de Mestrado a Distância

O Ministério da Educação estuda a articulação de um programa de mestrado à distância. Em reunião entre representantes da Secretaria de Educação a Distância (Seed) e da Universidade Virtual Pública do Brasil (Unirede), além de coordenadores de programas de pós-graduação de diversas universidades do país, o secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota, disse que a proposta é trabalhar em cursos apoiados em linhas de pesquisas já existentes e não fugir da maneira pela qual a Capes atua.

As discussões abordaram temas como áreas de atuação e modalidade em que serão realizados os cursos; se será feito em mestrado profissional ou acadêmico; e a utilização das diversas tecnologias nos cursos.

Durante a reunião foi apresentada proposta inspirada na rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), em que diversas instituições atuam em consórcios na área de pós-graduação.

O presidente da Capes, Jorge Guimarães, disse que acredita no projeto, afirmando que a educação a distância é uma ferramenta poderosa para enfrentar os desafios da educação brasileira, mas que é preciso ter cuidado ao lidar com a modalidade.

O comitê político da Unirede vai fazer levantamento das linhas de pesquisas já utilizadas em outras instituições e das universidades que já têm competência na área. Após o levantamento serão feitas outras reuniões para as decisões sobre a implantação do mestrado em educação a distancia sejam mais precisas.

Ufla realiza o 48º SIMPAS – Sistemas Integrados de Manejo da Produção Agrícola Sustentável

Um dos grandes desafios do Agronegócio Brasileiro é buscar alternativas para produzir alimentos com o mínimo de degradação ao meio ambiente. A essa noção dá-se o nome de Agricultura Sustentável, que é a visão de um sistema produtivo que garanta a manutenção, a longo prazo, dos recursos naturais e da produtividade agrícola, o mínimo de impactos adversos ao meio ambiente, retornos adequados aos produtores e empresas do agronegócio, otimização da produção com a utilização racional de insumos externos, satisfação das necessidades humanas de alimentos e renda e, atendimento das necessidades sociais das famílias e das comunidades rurais.

A Universidade Federal de Lavras(Ufla) e a Emater/MG mostrando estar preocupadas com essa causa, estarão promovendo no período de 19, 20 e 21 de março de 2007, o XLVIII SIMPAS (Sistemas Integrados de Manejo da Produção Agrícola Sustentável), em Lavras-MG, no Salão de Convenções (Campus da UFLA). A realização deste evento conta com o apoio das principais associações nacionais relacionadas ao agronegócio, como por exemplo, ANDA, ANDEF, ABRASEM, ABAG, POTAFOS e ABIMAQ.

O objetivo do SIMPAS é buscar a atualização dos profissionais relacionados às Ciências Agrárias dentro de uma visão integrada de produção agrícola sustentável, com o intuito de estabelecer práticas racionais de aumento de produtividade e da rentabilidade do agronegócio brasileiro.

Mais informações:

Tel.: (35) 3829-1315 / (35) 9979-0181 / (35) 8805-7685
E-mail: simpas@ufla.br

Fapemig libera mais de 5 milhões para pesquisas

Será assinado hoje, dia 8 de março, na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), dois termos de outorga que repassam cerca de R$5 milhões para o desenvolvimento de projetos de pesquisa. A solenidade, que acontece a partir das 11 horas no auditório da Fundação, contará com a presença dos secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal, e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana. Também comparecerão para a assinatura os representantes das instituições beneficiadas.

Um dos termos de outorga é relativo a projeto da Rede Mineira de Biotecnologia para Agropecuária (RMBA). A RMBA atua nas áreas de genômica funcional, genética molecular, produção de transgênicos e biossegurança. Sua proposta é a capacitação tecnológica de Minas Gerais, visando a dar suporte ao crescimento sustentável do setor agropecuário mineiro e contribuindo para a competitividade nos cenários nacional e internacional. Serão disponibilizados R$3,18 milhões para os trabalhos. A RMBA se insere dentro do Programa de Apoio a Redes de Pesquisa da Fapemig. Para o diretor científico da Fundação, Mario Neto Borges, ‘a nova Rede é uma promessa para Minas Gerais porque une duas áreas de grande importância: o Agronegócio, uma das maiores vocações do Estado, e a Biotecnologia, estratégica para o desenvolvimento do estado e do país’.

O segundo projeto prevê a ‘Estruturação e Consolidação da Rede Mineira de Biotecnologia – Bioensaios e Biotério (Rede Bio)’ e será coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Durante a solenidade, a Fapemig irá repassar R$1,86 milhão para o desenvolvimento da pesquisa. Entre as instituições que compõem essa Rede estão a UFMG, a Universidade Federal de Lavras, a Universidade Federal de Viçosa, a Fundação Ezequiel Dias e a Universidade Estadual de Montes Claros.

Para o presidente da Fapemig, José Geraldo de Freitas Drumond, os dois projetos têm uma característica importante: o trabalho, de forma integrada, de diferentes instituições. ‘Com a articulação das instituições em rede, é possível otimizar a infra-estrutura disponível e promover parcerias entre grupos de diferentes centros de pesquisa, gerando conhecimento e tecnologia de ponta no tema estudado para o desenvolvimento de pesquisas científicas, acelera o processo de competência no Estado’, assegura

Capes atuará na formação de professores da rede pública

De acordo com o projeto de lei 7569/07 aprovado na Câmara dos Deputados, a Capes assumirá missão importante no treinamento e formação de professores de educação básica visando melhorar as condições no ensino fundamental e médio das escolas brasileiras. Segundo informações do MEC, existem 300 mil professores sem diploma de nível superior nas salas de aula do país refletindo na baixa qualidade do ensino conforme constatado nos resultados do último Enem. O projeto está em tramitação no Senado Federal em regime de urgência e após aprovação será remetido à sanção presidencial.

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) estará atenta às novas oportunidades e deverá apresentar propostas dentro do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) visando oferecer cursos de graduação, de Aperfeiçoamento e de Especialização de professores para atender à educação básica, usando experiência acumulada em vinte anos de oferta de cursos de Aperfeiçoamento e Especialização na modalidade à distância.

Com a criação do Núcleo de Educação à distância (NEAD) a Ufla terá melhores condições de apoiar o treinamento de profissionais por meio da formação continuada, oferecendo estrutura de laboratórios, recursos humanos e tecnologias direcionadas à formação pedagógica. À semelhança dos cursos de graduação à distância em Administração e do curso de especialização MBA-Desenvolvimento Regional sustentável, ambos em parceria com o Banco do Brasil, novos cursos poderão ser implantados utilizando-se das modernas tecnologias do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).