Epamig inaugurou novos laboratórios em Lavras

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Seapa), inaugurou, no dia 23 de março, os laboratórios de Solos e Nutrição de Plantas e de Geoprocessamento, no Centro Tecnológico do Sul de Minas (CTSM/Epamig), em Lavras.

Os laboratórios foram implantados com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério de Ciência e Tecnologia (Finep/Ministério da Ciência e Tecnologia), do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D Café), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e do Agrominas Café, Programa Estruturador do Governo de Minas Gerais, que totalizaram R$ 600 mil.

Com a instalação dos laboratórios, a Epamig vai atender demandas relacionadas à cafeicultura, tais como: análises químicas de solos e estudos do estado nutricional da planta, permitindo a correção de condições desfavoráveis como a acidez e o suprimento de nutrientes, necessários para o desenvolvimento do café de maior qualidade e rentabilidade.

Os projetos de pesquisa do CTSM/Epamig nas áreas de solo e geoprocessamento eram desenvolvidos nos laboratórios da Universidade Federal de Lavras (UFLA). “A presença da Epamig aqui ajudou a UFLA a se tornar referência em pós-graduação e no agronegócio. E, agora, com a implantação desses novos laboratórios, esperamos intensificar essa parceria”, afirmou o reitor da UFLA, Antônio Nazareno.

“Esses laboratórios darão condições para o agronegócio mineiro competir e se fixar no mercado. Isto vai ser bom para os pesquisadores da Epamig e para os estudantes da UFLA, que ganham mais uma ferramenta para seu trabalho. Mas, sobretudo, para os produtores rurais que vão ter mais tecnologia na lida com o cafeeiro”, destaca o presidente da Epamig, Baldonedo Napoleão.

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Silas Brasileiro e o presidente do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Altino Rodrigues Neto, também estiveram presentes no evento.

Ufla aprova seu Plano de Desenvolvimento Institucional

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), da Universidade Federal de Lavras (Ufla) aprovado pelo Conselho Universitário (Cuni, busca traçar os caminhos a serem seguidos pela Instituição nos próximos cinco anos (2005-2010), dentro dos princípios estratégicos levantados, aproveitando suas potencialidades e oportunidades de ambiente acadêmico, tecnológico, científico, extensão e inserção social.

Segundo o Vice-Reitor e presidente da Comissão, prof. Ricardo Pereira Reis, “o PDI da Ufla está estruturado em objetivos, estratégias e ações a serem distribuídos em áreas pertinentes à sua competência, como os ensinos de graduação, pós-graduação stricto sensu e lato sensu, a gestão de recursos humanos, o compromisso social com o corpo discente, o diálogo com a sociedade, a infraestrutura física e logística, a inserção da Universidade em sua área de atuação e a gestão institucional, entre outras ações”.

As diretrizes gerais serão centradas no fortalecimento do ensino de graduação, sinalizando ações no sentido da oferta de cursos noturnos – o que já está ocorrendo com os três novos cursos de graduação em Sistemas de Informação, Licenciatura em Matemática e Licenciatura em Educação Física, aprovados recentemente – e cursos a distância, além de consolidar os cursos de graduação já existentes.

Na pós-graduação, a preocupação será direcionar metas de inserção internacional como forma de melhoria dos conceitos dos diversos programas, nas próximas avaliações da Capes.

Foi registrada também a necessidade de um redimensionamento do quadro dos docentes e dos técnico-adminstrativos, havendo uma preocupação maior com este último, em virtude da grande defasagem existente na atualidade.

O PDI registra também a preocupação com segurança no Campus, que incluirá melhoria na iluminação, trânsito, vigilância ostensiva, câmeras eletrônicas, melhoria e expansão do sistema de comunicação eletrônica, necessidade de ampliação de cargos de direção, funções gratificadas, gestão orçamentária, entre outras estratégias.

Na política de inserção social, será preciso reconhecer a universidade como importante corpo social da comunidade interna e externa, objetivando o intercâmbio entre os atores dessa sociedade, identificando seus problemas e avaliando suas potencialidades.

Ficou patente que a comunidade busca uma universidade plural, como instituição de ensino superior, permeada pelo diálogo entre todas as áreas de conhecimento, finaliza o prof. Ricardo Reis.