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Capes aprova Mestrado em Desenvolvimento Sustentável e Extensão

A UFLA oferecerá, em breve, mais um mestrado profissional: em Desenvolvimento Sustentável e Extensão. O novo programa de pós-graduação partiu de um histórico de atuação do Departamento de Administração e Economia (DAE) em temáticas ligadas ao desenvolvimento rural e extensão, e foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em março.

O curso será lotado no DAE, mas contará com a colaboração de docentes dos Departamentos de Agricultura (DAG), Ciências Humanas (DCH), Entomologia (DEN) e do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá (PR).

Como objetivos, o novo curso pretende contribuir para a formação de profissionais que atuam em organizações prestadoras de serviços, diretos ou indiretos, ao espaço rural e urbano (como universidades, agências de extensão e assistência técnica, centros de pesquisa e movimentos sociais). Os profissionais deverão desenvolver conhecimentos relacionados ao desenvolvimento sustentável e extensão, tornando-se aptos a conduzir pesquisas e ações voltadas à implementação de novos processos de desenvolvimento, considerando o aspecto econômico, questões sociais, ambientais, políticas e culturais.

As datas do primeiro processo seletivo e do início do curso estão sendo definidas. O mestrado em Desenvolvimento Sustentável e Extensão terá duas linhas de pesquisa: Sustentabilidade e Extensão e Desenvolvimento e Extensão.

Saiba mais sobre as linhas de pesquisa:

Sustentabilidade e Extensão: agrega disciplinas e projetos sobre a promoção da sustentabilidade e suas relações com a extensão. Entre os temas a serem desenvolvidos, destacam-se aqueles relativos à produção sustentável, agroecologia, controle biológico, legislação ambiental e indicadores de sustentabilidade. Os conteúdos serão voltados às técnicas de produção sustentável e à reflexão sobre paradigmas e orientações teóricas ligadas ao tema.

Desenvolvimento e Extensão: tem como foco o desenvolvimento e os diversos atores sociais envolvidos. Entre os temas a serem desenvolvidos, destacam-se aqueles ligados à organização, movimentos sociais, gênero, políticas públicas de desenvolvimento rural, agricultura familiar, comercialização agrícola, indicadores de desenvolvimento, análise de programas e projetos e processos de mediação e extensão.

 

Tese defendida no Programa de Pós-Graduação em Agroquímica vence Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade

A pesquisa já rendeu outros prêmios à professora Angelita (DQI) e à doutora Maria Cristina

A tese intitulada “Degradação de Corantes e Remediação de Efluentes Têxteis por Extrato Bruto de Peroxidase de Nabo” foi a primeira colocada no Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade, que divulgou a lista de vencedores hoje (9). A tese está enquadrada no Grupo I – processos eficientes para redução do consumo de água e de energia. A pesquisa foi produzida pela doutora Maria Cristina Silva, do Programa de Pós-Graduação em Agroquímica da UFLA, orientada pela professora Angelita Duarte Correa (Departamento de Química – DQI). A cerimônia de entrega do prêmio será em Brasília, na sede da Capes, no dia 25 de abril.

Esta edição do prêmio é concedida a teses e dissertações defendidas no Brasil em 2011. O prêmio foi criado por uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Vale para incentivar ideias, soluções e processos inovadores para questões ambientais, como redução de gases do efeito estufa, redução do consumo de energia e água, reaproveitamento e reciclagem.

Os vencedores do prêmio nas categorias de doutorado receberão certificado, troféu, prêmio em dinheiro e uma bolsa para realização de estágio pós-doutoral de até 3 anos em instituição nacional ou um ano fora do País, em instituição de notória excelência na área de conhecimento. O orientador também é contemplado, com certificado e um auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional.

Veja aqui os vencedores.

Tese premiada

Esta não é a primeira vez que a tese vencedora recebe distinção: no ano passado, o Prêmio Capes de Tese concedeu uma menção honrosa na categoria Ciências Agrárias I ao trabalho produzido por Maria Cristina Silva. Ela também foi vencedora, por dois anos consecutivos, do Prêmio Furnas Ouro Azul.

O estudo desenvolvido por Maria Cristina tem como foco o uso racional dos recursos hídricos, oferecendo uma alternativa aos processos tradicionais de tratamento de efluentes coloridos de indústrias têxteis. A tecnologia desenvolvida utiliza uma enzima presente no nabo (peroxidase), capaz de atuar na oxidação de diversos corantes industriais. O resultado permite o descarte da água residuária no meio ambiente ou mesmo a sua reutilização em banhos de tingimento. A tecnologia rendeu o depósito de uma patente.

 

Projeto que tem a participação da UFLA é premiado em Dubai pela ONU-Habitat

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Professor Marx Silva com estudantes em aula prática em Extrema: vivência dos problemas e discussão de soluções

O projeto ambiental Conservador das Águas, desenvolvido em Extrema, no Sul de Minas, foi premiado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre os 12 projetos finalistas do Prêmio Internacional de Dubai para Melhores Práticas, que destaca as ações realizadas no mundo e obtiveram sucesso na melhoria da qualidade de vida das pessoas. O projeto vencedor conta com o apoio do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (DCS/UFLA), sob a coordenação do professor Marx Leandro Naves Silva, no que concerne às práticas de conservação do solo e da água.

A cerimônia teve a presença do sheik Hamdan Bin Rashid Al Maktoum e do ministro das Finanças e presidente da Municipalidade de Dubai, engenheiro Hussain Lootah Nassir. Representando o Brasil, o prefeito de Extrema, Luiz Carlos Bergamin, o vice-prefeito, João Batista da Silva e o secretário do meio ambiente, Paulo Henrique Pereira.

O prêmio concedido ao município de Extrema (MG) incluiu troféu, certificado e um bônus no valor de US$ 30 mil. Nesta edição, o concurso recebeu cerca de 360 projetos, inscritos por diversos países, sendo 30 do Brasil.

O projeto Conservador das Águas foi indicado ao Prêmio pela Caixa Econômica Federal, uma das instituições apoiadoras da iniciativa, em conjunto com a Agência Nacional das Águas (ANA), Instituto Estadual de Florestas (IEF), SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy (TNC). Lançado oficialmente em 2007, o projeto tem o objetivo de fomentar a preservação de mananciais e nascentes por meio de parcerias e do apoio dos produtores rurais, que de forma inovadora, são remunerados pela preservação do ambiente.

De acordo com o professor Marx Silva, a participação da UFLA no projeto tem o objetivo de transferir tecnologias e treinar os produtores e profissionais envolvidos para boas práticas de conservação do solo e da água. As práticas apresentadas são resultado de pesquisas realizadas na Universidade, que além do caráter científico e de extensão universitária, possibilitam uma vivência prática que fortalece a formação profissional dos estudantes envolvidos.

Entre as pesquisas realizadas, destacam-se dois projetos em desenvolvimento; um deles voltado à identificação de indicadores da qualidade do solo e modelagem da erosão hídrica em sub-bacias hidrográficas, apoiado pelo CNPq, e também ao monitoramento e modelagem de atributos e indicadores da qualidade do solo em relação à recarga de água, perdas de solo e água por erosão hídrica, que recebe o apoio da Fapemig.

Atualmente, organizações e governos de várias cidades brasileiras e da África empregam o modelo do Conservador das Águas em outros projetos ambientais, incluindo as práticas de conservação de solo indicadas pela UFLA.

“O manejo adequado de bacias hidrográficas, notadamente em regiões ambientalmente frágeis, como o sul de Minas Gerais, é de suma importância para a manutenção do escoamento subterrâneo e para a manutenção da perenidade dos cursos de água, resultado das condições satisfatórias de recarga e, por consequência, da produção de água nas nascentes”, explica o professor.

 

 

UFLA é a 1ª universidade brasileira em ranking internacional de sustentabilidade

GREEN METRIC-uflaA Universidade Federal de Lavras (UFLA) aparece como a primeira universidade brasileira no ranking Green Metric 2012, elaborado pela Universitas Indonesia (UI). O resultado considera os esforços em sustentabilidade e gestão ambiental nos câmpus de 215 universidades participantes, de 49 países.

No ranking global, a UFLA aparece na 70ª posição,sendo considerados seis critérios principais: estrutura do câmpus e áreas verdes, consumo de energia, gestão de resíduos, uso e tratamento de água, políticas sobre transportes e atividades acadêmicas relacionadas ao meio ambiente. Considerando a classificação por “Instituições de Ensino Superior Especializado” (Specialized Higher Education Institution), a UFLA é a 16ª do mundo no ranking geral, posição que sobe para 7° lugar geral segundo a classificação por Universidades localizadas em cidades do Interior (Ranking By Campus Setting).

Quando considerados alguns critérios específicos, a UFLA figura em 7° lugar em Educação, no grupo das 70 ao qual pertence, estando empatada em 1° lugar do mundo com outras 21 instituições – inclusive a primeira colocada no Ranking Geral, no quesito uso e tratamento de água, item de maior preocupação mundial atualmente.

A Universidade de Connecticut (EUA) ficou em primeiro lugar, seguida pela Universidade de Nottingham, no Reino Unido e pela University College Cork, da Universidade Nacional da Irlanda.

As outras universidades brasileiras que participaram são: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC/RJ (93ª), Universidade de São Paulo – USP (101ª), Universidade Federal de São Paulo – Unifesp (178ª), PUC/Rio Grande do Sul (186) e Universidade Federal de Pernambuco – UFPE (189ª).

O objetivo deste ranking é fornecer o resultado da pesquisa sobre o estado atual e as políticas relacionadas à sustentabilidade e preocupação ambiental nas universidades de todo o mundo. De acordo com os organizadores, as medidas tomadas pelas instituições precisam ser identificadas e tomadas como exemplo para a implementação de políticas sustentáveis e ecológicas. Espera-se que, chamando a atenção de dirigentes universitários e demais partes interessadas, mais prioridade seja dada às energias limpas, conservação da água, combate à mudança climática global, reciclagem e temas relacionados.

O ranking é uma iniciativa da Universitas Indonesia lançada em 2010. No ano anterior, a instituição sediou uma conferência internacional sobre indicadores de qualidade em universidades e, contando com a participação de especialistas em elaboração de rankings, deu início ao Green Metric.

A colocação da UFLA como a primeira entre as universidades brasileiras no ranking de sustentabilidade foi recebida com orgulho pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, idealizador do Plano Ambiental e Estruturante que vem sendo implementado desde 2009, para viabilizar o crescimento sustentável do câmpus. Além do caráter ambiental prioritário, ele enfatiza o aspecto acadêmico de disponibilizar aos estudantes a vivência em ambientes corretos, favorecendo a relação de ensino-aprendizagem compatível com as exigências ambientais.

“Estamos dando exemplo ao mundo de que é possível aliar crescimento acelerado com uma gestão que pensa nas futuras gerações e na formação de profissionais comprometidos com a preservação ambiental. Para a UFLA, a excelência em ensino, pesquisa e extensão deve estar vinculada a ações ambientalmente corretas e socialmente justas, cujo resultado envolve o esforço conjunto de professores, servidores e estudantes”, considera.

Universidade ambientalmente correta

As ações e resultados do Plano Ambiental e Estruturante têm evidenciado a Universidade como exemplo nacional de gestão sustentável; podendo ser destacados a renovação de todo o sistema de energia elétrica; o sistema de coleta e tratamento de esgoto; o sistema de coleta das águas da chuva; a estruturação das bacias de drenagem; a troca dos destiladores; o plantio de 50 mil mudas de 53 espécies nativas e frutíferas; medidas de preservação das nascentes, treinamento e equipagem da Brigada de Incêndio, a instalação do digestor de carcaças; o fim das fossas sépticas; a campanha UFLA Recicla, que trocou copos plásticos por canecas; e o programa de coleta de resíduos de todos os laboratórios, incluindo o treinamento de técnicos dos diferentes setores e de estudantes de pós-graduação para serem multiplicadores de boas práticas de uso e reuso de matérias-primas utilizadas em pesquisa.

O ranking pode ser visualizado aqui.

Colaboração: Cibele Aguiar

 

Inscrições abertas para o Prêmio Vale-Capes de teses e dissertações

Teve início nesta terça-feira (25) e segue até dia 26 de novembro, o período de inscrições para o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade, que vai premiar teses e dissertações. Serão avaliados ideias, soluções e processos inovadores para questões como redução do consumo de água e energia, redução de gases do efeito estufa (GEE), aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e/ou rejeitos e tecnologia socioambiental com ênfase no combate à pobreza.

O prêmio se refere às teses e dissertações defendidas no Brasil em 2011 e foi criado a partir de uma parceria entre a Vale e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, firmada durante a conferência Rio +20.

A pré-seleção dos trabalhos será feita nos programas de pós-graduação de todo o país, reconhecidos no Sistema Nacional de Pós-Graduação. Cada programa de doutorado e de mestrado deverá instituir uma comissão de avaliação, que verificará a adequação das teses e dissertações aos temas definidos. Após a indicação dos trabalhos selecionados pela comissão de avaliação, o coordenador do programa de pós-graduação será responsável por sua inscrição na Capes.

Os critérios a serem avaliados serão originalidade do trabalho e relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação.

O vencedor do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade de Tese de Doutorado receberá R$ 15 mil e uma bolsa para realização de estágio pós-doutoral de até três anos em instituição nacional, podendo converter em um ano fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado.

Já o ganhador de Dissertação de Mestrado receberá R$ 10 mil e uma bolsa para realização de doutorado em instituição nacional de até quatro anos. Os orientadores também serão prestigiados, recebendo auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional e internacional, relacionado à área temática da tese. No caso de mestrado, o orientador vai receber R$ 3 mil e o de doutorado, US$ 3 mil.

Detalhes sobre o edital do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade estão disponíveis exclusivamente no site http://www.capes.gov.br

 

Calouros já receberam a caneca: veja como retirar a sua!

Calouros recebem a nova caneca

Na última sexta-feira 19, durante a programação da Recepção dos Calouros, foi lançada a campanha “UFLA Recicla”, que incentiva a substituição dos copos descartáveis por canecas de uso contínuo. Todos os calouros já receberam um kit com a caneca institucional e uma sacola ecológica. A campanha faz parte de um amplo Plano Ambiental, baseando-se no princípio dos 3Rs: reduzir, reutilizar e reciclar. Além de outras iniciativas nesta área, a Universidade objetiva reduzir ao máximo a geração de resíduos, além de despertar em toda a comunidade acadêmica a conscientização para a adoção de atitudes sustentáveis.

Para tanto, cada estudante, professor, técnico-administrativo e servidor terceirizado está recebendo uma caneca institucional. Além da caneca individual, cada diretoria, departamento ou setor receberá um conjunto de xícaras com a logomarca da Universidade visando a substituir os copos plásticos.

A partir de segunda-feira (22), todos os demais estudantes da graduação e pós-graduação deverão retirar a caneca na Cantina Central da Universidade. A entrega será organizada pelo Diretório Central de Estudantes (DCE), Centros Acadêmicos (CAs) e Associação de Pós-Graduandos (APG).

Estudantes já estão utilizando suas canecas

Os demais estudantes já podem retirar a caneca nos seguintes horários: 8 às 12 h, 14 às 17 h e 19 às 21 h. Nos demais dias da semana (23 a 26) os horários serão: 11 às 13h, 16 às 18 h, 19 às 21 h. A distribuição vai obedecer aos turnos de referência, ou seja, estudantes dos cursos noturnos só poderão retirar a caneca no período noturno.

Vale ressaltar que o uso de copos descartáveis no RU será permitido apenas por um período de adaptação, até o dia 12 de setembro.

Seja um multiplicador desta ideia

Em apenas uma semana são utilizados no Restaurante Universitário (RU) uma média de 15 mil copos descartáveis. Esse consumo tem um custo para a Universidade Federal de Lavras (UFLA) em torno de 22 mil reais ao ano. Além de uma montanha de lixo plástico resultante do RU, cerca de 80% do resíduo das lixeiras espalhadas por todo o câmpus é composto predominantemente por copos descartáveis.

Durante o lançamento da Campanha, o vice-reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, convidou os estudantes a serem multiplicadores dos princípios ambientais que norteiam a gestão da Universidade. Ele destacou os programas que vêm sendo implantados e reforçou a importância do envolvimento de toda a comunidade acadêmica para que a UFLA continue sendo referência nesta área.

Estudantes retiram suas canecas e assinam para registrar

O projeto “UFLA Recicla” representa a articulação da Direção Executiva, Praec, Proplag, Prefeitura do Câmpus, Diretoria de Meio Ambiente, Adufla, Sindi-Ufla, Associação de Pós-Graduandos (APG), Diretório Central dos Estudantes (DCE), centros acadêmicos (CAs), estudantes de Engenharia Ambiental e dos Programas de Educação Tutoriais (PET’s) Administração e Engenharia. Todos envolvidos em ações que convergem para o estímulo ao desenvolvimento da cultura ambiental na Universidade.

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