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Trabalhos coordenados pela UFLA foram premiados em evento nacional do setor elétrico

apresentacao-trabalho-dbi-1Durante o XXIII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE), dois trabalhos desenvolvidos em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) foram premiados. Eles integram o programa Peixe Vivo, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), e tiveram como autores estudantes de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada, orientados pelo professor do Departamento de Biologia (DBI) Paulo dos Santos Pompeu.

O Seminário possui 16 grupos de estudos, sendo que a cada edição são premiados os três melhores trabalhos de cada grupo. Os trabalhos referentes ao projeto Peixe Vivo integraram o grupo de Impactos Ambientais, no qual se reúnem analistas, engenheiros e gestores de meio ambiente, em busca de soluções práticas para questões que enfrentam em seu dia a dia.

Apresentado pela doutoranda da UFLA Raquel Coelho Loures Fontes, que também é funcionária da Cemig, o informe técnico sobre “Comportamento de peixes a jusante de hidrelétrica: subsídios para a mitigação de impactos na geração” ficou com a primeira colocação. Já o informe técnico “Uso de uma ferramenta quantitativa para a gestão  ambiental de bacias hidrográficas: aplicabilidade da técnica para o setor elétrico brasileiro” teve sua qualidade reconhecida com a premiação de terceiro lugar. A apresentação desse último foi feita pelo doutorando João de Magalhães, também funcionário da Cemig.

A premiação é definida tendo-se em conta o conteúdo teórico e a contribuição científica para o Setor Elétrico Nacional. De acordo com Raquel, as duas apresentacao-trabalho-dbi-2premiações reforçam que o programa Peixe Vivo – e toda a equipe de pesquisadores que trabalha em projetos de parceria – está na vanguarda do Setor Elétrico nos trabalhos desenvolvidos na área ambiental. “Esse fato é reconhecido pelos próprios profissionais da área”, diz.

O Programa Peixe Vivo é uma iniciativa da Cemig para conservar a ictiofauna dos rios nos quais a empresa possui empreendimentos.  Além das atividades de conservação propriamente ditas (repovoamento com espécies nativas, transposição de peixes e restauração de habitats críticos) e da inclusão dos grupos sociais na discussão sobre o assunto, a Cemig formalizou parcerias com universidades e instituições de pesquisa para desenvolver o conhecimento científico dentro do Programa. Essa geração de conhecimento contribui para a criação de estratégias de conservação mais eficientes. Foi com esse último propósito que a UFLA firmou, em novembro de 2008, convênio com a Cemig para pesquisas com peixes.

O SNPTEE

O evento é considerado o mais significativo do setor elétrico brasileiro, e reúne agentes de transmissão, geração e comercialização de energia.  Os grupos contemplam grande variedade de temas de interesse nacional, importantes para promover a melhoria e o aperfeiçoamento das questões relacionadas à energia. Em 2015, o evento foi realizado em Foz do Iguaçu (PR), de 18/10 a 21/10.

Resultado de projeto da UFLA no “Programa Peixe Vivo”, da Cemig, será tema de Simpósio em fevereiro

Fonte: www.agenciaminas.mg.gov.br
Fonte: www.agenciaminas.mg.gov.br

Os resultados da parceria da Universidade Federal de Lavras (UFLA), da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) serão tema do II Simpósio de Resultado de Projetos do Programa Peixe Vivo. O evento está agendado para os dias 12 e 13 de fevereiro e ocorrerá no anfiteatro do prédio de Ecologia da UFLA, das 8h30 às 16h (no primeiro dia) e das 8h30 às 12h (no segundo dia). As vagas são limitadas. Por isso, os interessados em participar devem enviar e-mail para o endereço peixevivo@cemig.com.br até 5 de fevereiro.

 

Veja a programação completa.

 

O Programa Peixe Vivo é uma iniciativa da Cemig para conservar a ictiofauna dos rios nos quais a empresa possui empreendimentos.  Além das atividades de conservação propriamente ditas (repovoamento com espécies nativas, transposição de peixes e restauração de habitats críticos) e da inclusão dos grupos sociais na discussão sobre o assunto, a Cemig formalizou parcerias com universidades e instituições de pesquisa para desenvolver o conhecimento científico dentro do Programa. Essa geração de conhecimento contribui para a criação de estratégias de conservação mais eficientes. Foi com esse último propósito que a UFLA firmou, em novembro de 2008, o convênio com a Cemig para pesquisa com peixes.

O objetivo deste II Simpósio é divulgar os resultados do projeto “Comportamento de peixes a jusante de barragens: subsídios para a conservação da ictiofauna”, desenvolvido pela parceria UFLA/CEFET-MG/UFSJ /Cemig. O trabalho buscou identificar as variações na abundância de peixes – considerando fatores temporais e espaciais – a jusante (direção para a qual corre o curso d’água) e a montante (direção de onde nasce o rio) de uma usina hidrelétrica. Os estudos permitem a adoção de medidas que evitem acidentes, como a entrada de peixes nos tubos de sucção da estrutura da hidrelétrica. Desenvolvido num período de 5 anos (2008 – 2013), o projeto fica oficialmente encerrado com a apresentação de seus resultados no Simpósio.

De acordo com o professor do Departamento de Biologia da UFLA (DBI-UFLA) e coordenador do projeto, Paulo dos Santos Pompeu, além de beneficiar a ictiofauna nativa, o convênio estendeu seus benefícios aos alunos de graduação e de pós-graduação da UFLA. Ele conta que as técnicas de telemetria acústica e do uso do sonar no rastreamento de peixes, adotadas no projeto, foram inéditas no Brasil. “Por isso, os alunos que participaram do estudo são hoje os profissionais mais capacitados do mercado para lidar com essas tecnologias”, explica o professor. Ao todo, cerca de 10 estudantes da UFLA, incluindo alunos de doutorado, mestrado e iniciação científica, participaram dos trabalhos.

Curiosidade: veja o gráfico representativo da presença da espécie curimba na Usina Hidrelétrica de Três Marias.

Com informações da bolsista Lívia Villela (ASCOM/DBI)