Arquivo da tag: parcerias

Cônsul brasileiro nos EUA visita a UFLA para propor parcerias voltadas ao empreendedorismo no agronegócio

Em reunião na UFLA, o cônsul destacou a relevância das parcerias interinstitucionais
Em reunião na UFLA, o cônsul destacou a relevância das parcerias interinstitucionais

Na última semana (11/6), o cônsul brasileiro Juliano Alves Pinto, que atua em São Francisco, Califórnia/Estados Unidos, fez uma visita a Universidade Federal de Lavras (UFLA) para apresentar uma oportunidade de ampliar as relações internacionais. Chefe do Setor Comercial e de Investimentos, Ciência e Tecnologia do Consulado Geral do Brasil em San Francisco, Juliano apresentou um projeto que pretende estimular o empreendedorismo do agronegócio brasileiro e, para tanto, quer que a UFLA seja parceira neste desafio.

Esse consulado é destacado por estar na região que sedia o Vale do Silício, na qual está situado um conjunto das empresas mais inovadoras e valiosas do mundo, como a Apple Inc.Altera, GoogleFacebook. E mais, o cônsul Juliano Pinto tem relação direta com as principais universidades da região, com destaque para a Universidade da Califórnia, em Davis e Berkeley e a  Universidade de Stanford.

A ideia é criar uma rede propícia para o desenvolvimento de tecnologias que valorizem ainda mais o agronegócio brasileiro
A ideia é criar uma rede propícia para o desenvolvimento de tecnologias que valorizem ainda mais o agronegócio brasileiro

Em reunião na UFLA, o cônsul foi recebido pela vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho; pelo pró-reitor de Planejamento de Gestão, professor André Saúde; pelo pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima; o pró-reitor adjunto de Pesquisa e coordenador do Programa de Internacionalização, professor João José Marques e o diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun júnior.

Segundo Juliano, o motivo por ter escolhido a UFLA para a primeira apresentação do projeto se deve ao fato de a Universidade ser destacada no âmbito nacional e internacional na área de Ciências Agrárias, além de estar em um processo evolutivo de incentivo à inovação. “Já morei em Lavras e conhecia a Universidade, mas não dá para esconder uma surpresa positiva com a expansão muito bem planejada e os projetos voltados para manter a excelência da Instituição. Estou muito animado com as perspectivas de construção dessa parceria interinstitucional”, reforçou.

O paradigma da torre de marfim

A visita foi uma honra para a Universidade, que tem a inovação como um de seus assuntos prioritários
A visita foi uma honra para a Universidade, que tem a inovação como um de seus assuntos prioritários

A parceria proposta pelo cônsul Juliano Pinto vai ao encontro da teoria da Tríplice Hélice, em que academia, governo e empresas são elos fundamentais para o processo de inovação. Trata-se, portanto, do apoio do governo brasileiro para a articulação entre instituições brasileiras e universidades, institutos de pesquisa, empresas e fundos de investimentos americanos. A ideia é justamento criar uma rede propícia para o desenvolvimento de tecnologias que valorizem ainda mais o agronegócio e, em especial, no Brasil, o setor mais competitivo da economia.

Reconhecimento

Para a professora Édila Von Pinho, a visita do cônsul e a proposição de futuras parcerias são motivos de honra e satisfação para a Universidade, que tem a inovação como um de seus assuntos prioritários. A vice-reitora fez um breve resgate das ações de incentivo à inovação na UFLA, desde a criação do Núcleo de Inovação Tecnológica – Nintec, da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec) à construção do Parque Científico e Tecnológico de Lavras – Lavrastec, que tem inauguração prevista para o primeiro semestre de 2016. Ela apontou ainda que a UFLA tem avançado nos processos de convênios internacionais e que as articulações têm sido amplamente incentivadas.

Visita pela UFLA

Além da reunião, realizada no Salão dos Conselhos da Universidade, o cônsul fez um tour pelo câmpus, incluindo as obras do Lavrastec, obras para a expansão de novos cursos e construção de laboratórios multiusuários. “Volto com uma impressão ainda maior do potencial da Universidade”, comentou.

Confira a reportagem da TV Universitária – reportagem Grazielle Moreira – Imagens Jésus Rafael 

 

Reitor apresenta projetos desenvolvidos pela UFLA para cooperação com MPMG e Arpa Rio Grande

apresetações-mpmgNa tarde de terça-feira (22/7), o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Soares Scolforo, reuniu-se com pró-reitores, assessores da reitoria, promotores de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e integrantes de equipes técnicas da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande (CRRG), da Associação Regional de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Grande (Arpa Rio Grande) e da Prefeitura Municipal de Lavras.

Para alcançar os objetivos do encontro, o professor Scolforo apresentou em detalhes três projetos realizados pela UFLA, por meio do Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf): o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado de Minas Gerais (ZEE), o Modelo Fitogeográfico da Bacia do Rio Grande e o Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural.  A intenção foi oferecer aos participantes todas as informações sobre as ferramentas geradas com base nesses trabalhos e demonstrar os recursos de que a Universidade dispõe para empreender atividades semelhantes, úteis na definição de políticas públicas.

Atualmente, na UFLA, duas comissões técnicas, presididas pelo assessor de relações institucionais, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, trabalham na construção de propostas a serem apresentadas ao MPMG, para estabelecimento de uma parceria entre as instituições. Pelas propostas, a UFLA prestará assessoramento aos peritos do MPMG em duas temáticas: o parcelamento do solo urbano no município de Lavras e os empreendimentos de silvicultura de eucalipto na bacia do Alto do Rio Grande.

Como explica o professor Nazareno, os projetos apresentados na reunião dessa terça-feira, além de deixarem os possíveis parceiros cientes das potencialidades do trabalho desenvolvido pela UFLA, demonstram que as informações geradas por eles são ferramentas importantes e estratégicas para a definição de políticas públicas.

Ainda segundo o professor Nazareno, as duas Comissões técnicas da UFLA deverão propor à Reitoria a assinatura de um Termo de Cooperação entre a Universidade, o MPMG e a ARPA Rio Grande, com a interveniência da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc), para a realização de projetos relacionados às duas temáticas. Os entendimentos estão sendo mantidos com os Promotores de Justiça Bergson Guimarães e Eduardo Machado, do MPMG em Lavras, e com integrantes da Arpa Rio Grande.

Saiba um pouco sobre os projetos que foram apresentados na reunião

Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado de Minas Gerais (ZEE): Foi concluído pela UFLA em 2008, atendendo a uma demanda da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais. Trata-se da elaboração de um diagnóstico dos meios geofísico e biótico, e socioeconômico, jurídico e institucional do Estado de Minas Gerais, o que deu origem à Carta de Vulnerabilidade Ambiental e de Potencialidade Social. A sobreposição de ambas permite a identificação de locais do Estado com características próprias, que, no conjunto, compõem o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado. Os resultados servem de apoio à gestão territorial, balizando políticas públicas para proteção e conservação da biodiversidade e para o desenvolvimento econômico das regiões. Consulte as informações completas no site do Lemaf. Consulte as informações completas no site do Lemaf, por este link.

Modelo Fitogeográfico da Bacia do Rio Grande: o projeto, ainda em desenvolvimento, realiza-se por meio da parceria entre a UFLA e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O propósito é dar subsídio a programas de revitalização das Áreas de Preservação Permanente (APPs) da bacia do Rio Grande. Entre as ações programadas, estão a análise e a descrição da composição florística da vegetação arbórea nativa da área, o mapeamento do uso do solo em APPs por meio de imagens de satélite, entre várias outras. Consulte as informações completas no site do Lemaf, por este link.

Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural: trata-se de uma ferramenta de implementação do novo Código Florestal desenvolvida sob demanda do Ministério do Meio Ambiente. É uma base de dados dinâmica, com informações fornecidas pelos próprios proprietários de imóveis rurais, que irá integrar as informações ambientais das propriedades rurais do Brasil para controle, monitoramento e planejamento ambiental e econômico. Constitui, portanto, um cadastro georreferenciado e autodeclaratório que servirá de suporte a políticas públicas do Ministério do Meio Ambiente, além de atender a outras áreas do Governo. Consulte as informações completas no site do Lemaf, por este link.

 

 

Parceria entre UFLA e Vale é destacada em publicação da Fapesp

Cibele Aguiar

Na edição de agosto da Revista Pesquisa Fapesp, da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) ganha destaque como uma das instituições parceiras no desenvolvimento de pesquisas e inovações que contribuíram para o sucesso da Vale, empresa brasileira líder mundial na produção de minério de ferro que completa 70 anos de atuação.

Essa parceria tem amparo nas pesquisas realizadas pelo professor honoris causa da UFLA , José Oswaldo Siqueira, que ao se aposentar em 2011, se tornou um dos coordenadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV), na área de tecnologia de produção de fertilizantes. Ex-aluno da Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL/UFLA) e tendo ocupado diversos cargos de chefia e coordenação na Universidade, incluindo o de pró-reitor de Pesquisa (2000/2004), José Oswaldo mantém fortes laços de parceria com a instituição, em projetos de pesquisa e como orientador de jovens doutorandos da Universidade.

Na reportagem, o professor José Oswaldo enfatiza que o desafio da agricultura moderna é trazer para dentro da empresa de mineração as demandas para a produção de alimentos. Para isso, ele reforça que é preciso encontrar novos processos tecnológicos para aumentar a eficiência da extração de matérias-primas e obter produtos de qualidade e ambientalmente corretos.

Foto: Revista Pesquisa Fapesp