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InovaCafé lança projeto social voltado aos estudantes de escolas públicas

inocafe-projeto1A Agência de Inovação do Café (InovaCafé) lançou, no dia 3/12, em seu auditório, o projeto social InovaSaber, cujo objetivo é abrir as portas da UFLA e da Agência para alunos do ensino médio de escolas públicas de Lavras. O projeto almeja estreitar a relação da Universidade com a sociedade, gerando, assim, novas oportunidades.

O lançamento do projeto contou com a participação da gerente da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec/UFLA), Raphaela Ribeiro. Ela ministrou uma palestra aos alunos sobre a Inbatec, falando a respeito das empresas incubadas e esclarecendo, de forma didática e descontraída, os principais conceitos sobre a inovação tecnológica. Os alunos também desfrutaram de palestras com os temas: “Qualidade, torra e moagem do café” e “Implementação da muda de café”, ministradas por membros dos núcleos de estudo em Cafeicultura (Necaf) e em Qualidade do Café (QI Café), além de uma visita à InovaCafé e degustações de cafés especiais.

inocafe-projetoA iniciativa do projeto surgiu entre os integrantes do Centro de Inteligência em Mercados (CIM), que queriam proporcionar aos estudantes uma aproximação com a Universidade. Para o coordenador do projeto e assessor de Inovação da UFLA, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, “o objetivo da InovaCafé é mostrar aos estudantes das escolas públicas as tecnologias desenvolvidas na UFLA, e despertar o interesse deles, dando ânimo para buscarem entrar na Universidade e também desenvolver tecnologias”.

O professor também lembrou de outros projetos idealizados pela Agência, como, por exemplo, o projeto voltado para auxiliar a agricultura familiar.

A Agência de Inovação do Café

A InovaCafé é uma rede de conhecimento que articula a construção da inovação para a cadeia produtiva do café. Além dos avanços tecnológicos nessa área, a Agência incentiva o desenvolvimento da consciência social. Ela integra em um mesmo espaço físico as iniciativas voltadas ao desenvolvimento de inovações para o setor cafeeiro, por meio da interação de profissionais e estudantes em projetos de ensino, pesquisa e extensão.

A Agência é fruto da articulação entre a UFLA e governos Estadual, via a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes), e Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), contando com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Também contribuem para a viabilização da nova Agência o Consórcio Pesquisa Café e o INCT-Café.

Amanda Castro – Assessoria de Comunicação Nintec/Inbatec

 

Projeto Rondon: equipe da UFLA participará de operação, em janeiro

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O prof. Ângelo Constâncio (à dir) com representantes da Unioeste e do Exército, que também estarão na operação.

Oito graduandos e dois docentes da UFLA compõem uma equipe que participará da Operação Mandacaru, do Projeto Rondon, em janeiro de 2015. Eles viajarão para o Ceará no dia 15/1 e ficarão no município de Ibaretama de 18 a 31/1/2015. Lá, desenvolverão oficinas e atividades relacionadas ao meio ambiente, cultura, agricultura e cidadania.

Parte da missão é uma viagem precursora feita pelo coordenador da equipe – no caso, o professor Ângelo Constâncio Rodrigues (DED). Ele visitou o município no início de novembro, a fim de conhecer a região, moradores e autoridades. Essa visita é importante porque pode levar os rondonistas a fazerem adaptações no projeto, de acordo com especificidades encontradas no município.

A viagem surpreendeu o professor: “A realidade local é diferente do estereótipo do Nordeste criado pela mídia”, notou, ao observar a relação da população com o consumo e a disponibilidade de água. “A situação é variável de acordo com o município, mas as pessoas convivem com isso, se adaptam. Em alguns locais, vimos sistemas de produção agrícola sofisticados, como a mandala. É um universo muito próximo ao daqui, a diferença está no contexto”, concluiu.

Foto tirada durante a viagem precursora, ra região de Ibaretama
Foto tirada durante a viagem precursora, ra região de Ibaretama

Ainda assim, o coordenador avalia que as ações da UFLA poderão contribuir bastante com o município. Os rondonistas da UFLA desenvolverão atividades culturais como clubes de leitura e sessões de cinema, e ministrarão oficinas sobre construção de filtro caseiro, tratamento de resíduos sólidos e prevenção de queimadas, entre outras.

Doação de livros

Uma das iniciativas do grupo é a arrecadação e doação de livros para as crianças e bibliotecas da cidade. Por isso, há vários pontos de coleta na UFLA, como na Cantina Central e nos departamentos. Nesses pontos, podem ser entregues livros infantis (preferencialmente) ou obras literárias.

Sobre o grupo

Os rondonistas da UFLA são: os professores Ângelo Constâncio e Antônio Carlos Ferraz Filho (DCF); Bruno Ladeira Ramos (Ciência da Computação);  Camila Marques Generoso e Christiano Evangelista de Assis (Engenharia Ambiental e Sanitária); Fabiola Magalhães Mendes, Henrique Faria de Oliveira, Marina de Magalhães Rivelli e Mateus Siqueira Almeida (Engenharia Florestal); e Rodrigo Carvalho (Zootecnia). Como as operações enviam duas equipes para cada cidade, a da UFLA será acompanhada por representantes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Sobre o projeto

De acordo com sua página oficial, o Projeto Rondon é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população. As operações buscam tanto aproximar os estudantes participantes da realidade do País, quanto contribuir para o desenvolvimento das comunidades assistidas. O projeto é coordenado pelo Ministério da Defesa,

Como manifestar interesse

Se você é estudante de graduação da UFLA, pode manifestar interesse em participar das edições futuras do Projeto Rondon. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) disponibilizou um formulário, que deve ser preenchido pelos interessados neste link.

 

Projeto Rondon lança convite para operações de julho e agosto de 2015

rondonAs instituições de ensino superior que desejam participar das operações do Projeto Rondon, que serão realizadas em julho e agosto de 2015, já podem elaborar suas propostas de trabalho. As propostas devem ser enviadas até 12 de dezembro deste ano, para o site www.defesa.gov.br/projetorondon. No início do segundo semestre de 2015, o projeto realizará as operações Bororos (10 a 26 de julho) e Itacaiúnas (17 de julho a 2 de agosto).

Para participar, a instituição deve elaborar uma proposta de trabalho contemplando todas as atividades de cada área de atuação do conjunto A (Cultura, Direitos Humanos e Justiça, Educação e Saúde) ou do conjunto B (Comunicação, Tecnologia e Produção, Meio Ambiente e Trabalho).

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) disponibilizará um formulário aos estudantes da UFLA interessados em integrar uma das missões. Cada instituição de ensino superior poderá apresentar apenas uma Proposta de Trabalho para cada uma das operações.

A inscrição é iniciada no site do Projeto Rondon (também acessível em www.defesa.gov.br), com o cadastro ou atualização dos dados da instituição. Também é ela a responsável por selecionar o conjunto de atividades e priorizar os municípios de interesse. Em uma etapa seguinte, a instituição deverá enviar, on-line, o arquivo da proposta de trabalho e preencher as fichas de cadastro do professor coordenador, docente adjunto e professor reserva.

Sobre as operações

A Operação Bororos será desenvolvida entre os dias 10 e 26 de julho de 2015, em 15 municípios do Estado do Mato Grosso: Acorizal, Arenápolis, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Diamantino, Jangada, Juscimeira, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Nova Olímpia, Poconé, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger e São Pedro da Cipa. Terá como Centro Regional a cidade de Cuiabá (MT).

A Operação Itacaiúnas será desenvolvida entre os dias 17 de julho e 2 de agosto de 2015, em 11 municípios do Pará: Abel Figueiredo, Água Azul do Norte, Dom Eliseu, Itupiranga, Jacundá, Nova Ipixuna, Rio Maria, Rondon do Pará, São Domingos do Araguaia, Ulianópolis e Xinguara; e quatro municípios do Tocantins: Ananás, Araguatins, São Bento do Tocantins e Wanderlândia. Terá como Centro Regional a cidade de Marabá (PA).

Equipes

Cada equipe será composta por 10 rondonistas, sendo dois professores e oito alunos dos cursos de graduação. Todos devem pertencer à instituição de ensino selecionada para a operação. Quanto aos alunos, deverão estar cursando a segunda metade do curso, mas não poderão ter participado de operações anteriores do Projeto Rondon. Uma das preocupações é que as equipes sejam tão multidisciplinares quanto for possível – ou seja, devem incluir estudantes de diferentes áreas do conhecimento.

Informações

 

Estudantes da Apae fizeram “Caça-Talentos” especial, na manhã de 29/10

apae-caca-talentosO intervalo entre as aulas da manhã de hoje (29/10), na Cantina Central, foi marcado por uma edição especial do projeto Caça-Talentos: dezesseis adolescentes e adultos, alunos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae-Perdões),  apresentaram-se, a convite da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec). Eles executaram ritmos de fanfarra e axé, tocando instrumentos de percussão. A apresentação integrou o Congresso de Extensão (Conex).

A professora Helem Kelem Mancini explica que os estudantes participam de aulas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos turnos da manhã e fazem oficinas para o mercado de trabalho, à tarde. “Duas vezes por semana, têm aulas de percussão, trabalho que vem sendo feito há quase um ano e meio com cerca de 40 alunos. Eles já vêm se apresentando, como durante solenidade de aniversário na cidade de Perdões”, conta.

O professor Diego Carvalho Ferreira é o responsável pelas aulas e elogia o ritmo dos estudantes: “São muito talentosos e dedicados”. No entanto, ele também diz estar aprendendo com eles: “É surpreendente, porque os estudantes demonstram como conseguem sobressair das dificuldades, transformando-as em música e alegria. É uma lição de vida para todos”.

 

Estudantes de Direito da UFLA firmam parceria com Juizado Especial de Lavras e promovem primeiro workshop

Grupo de Extensão - TARC: aprendizado prático
Grupo de Extensão – TARC: aprendizado prático

O Grupo de Extensão em Técnicas Alternativas de Resolução de Conflitos (Tarc), que reúne 10 estudantes do curso de Direito da Universidade Federal de Lavras (UFLA), realizou um workshop na sede do Juizado Especial da Comarca de Lavras, no dia 24 de outubro, com a exposição teórica e simulação de caso prático das técnicas alternativas à jurisdição estatal na resolução e prevenção de conflitos.

O Workshop foi a primeira iniciativa de uma parceria que o grupo Tarc firmou com o Juizado Especial, para formação e capacitação dos futuros profissionais. As apresentações tiveram como público os juízes e servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais – Comarca de Lavras, que aplicam algumas dessas técnicas diariamente nos processos de competência do Juizado.

Dos membros do Tarc, dois estudantes são bolsistas de extensão, uma bolsista de pesquisa e um bolsista BIC-Júnior, sob a coordenação da professora Fernanda Gomes e Souza Borges.

Criado em julho de 2013, o Tarc tem como foco de atuação as possibilidades de resolução de conflitos por via extrajudicial, ou seja, sem a utilização do Judiciário, enfatizando o aspecto preventivo em relação às demandas judiciais.

UFLA vai apoiar o projeto socioambiental ‘Fanfarra Alternativa’ da Escola Municipal José Luiz de Mesquita

fanfarra-alternativaDe repente, o som de 111 tambores começa a ecoar e enche de vida a Escola Municipal José Luiz de Mesquita, no bairro Cidade Nova, em Lavras. Trata-se de um projeto socioambiental desenvolvido com crianças de 5 a 11 anos e o resultado é uma inusitada Fanfarra de Materiais Alternativos (reciclados).

Nessa terça-feira (16), o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Scolforo, acompanhado do pró-reitor de Extensão e Cultura (Proec), professor José Roberto Pereira, foram recebidos pela direção, professores e alunos da escola para uma demonstração do projeto. A visita também contou com a presença do professor do Departamento de Engenharia (DEG/UFLA) Ricardo Rodrigues Magalhães, do presidente da Câmara Municipal de Lavras, Marcos Possato e do assessor jurídico da Câmara Municipal, Paulo Luciano.

Para o reitor da UFLA, professor Scolforo, o projeto é exemplar e deve ser incentivada a sua multiplicação para que ainda mais crianças sejam atendidas. Encantado com a atuação da Fanfarra Alternativa, Scolforo afirmou que a UFLA poderá apoiar a iniciativa por meio de parcerias e projetos de extensão e cultura. “O objetivo está no resgate da cidadania e no incentivo para despertar novos talentos e grandes cidadãos”, considerou, destacando que a atividade artística ajuda a desenvolver a mente. Falando para as crianças, Scolforo aconselhou-os a estudar muito, para que no futuro venham a se tornar estudantes da UFLA.

A ‘Fanfarra Alternativa’ é um projeto do percursionista Diego Carvalho, que atua na escola há dois anos como voluntário. Com o apoio da professora Priscila Azevedo, o projeto vai muito além das noções de ritmo e coordenação motora. Eles repassam para as crianças o valor da disciplina e da persistência, incentivando-os não somente na formação musical, mas também na formação da cidadania.

Na avaliação da diretora da Escola, Aline Camila Alves Bittencourt Santos, a cada dia que passa os alunos que participam do projeto demonstram mais disciplina, com evidente progresso até mesmo em sala de aula. “Eleva a autoestima da criança, da família e também o amor pela escola”, considerou.

Estudem, estudem muito, para conseguirem atingir seus sonhos no futuro, considerou o reitor Scolforo
Estudem, estudem muito, para conseguir atingir seus sonhos no futuro, considerou o reitor Scolforo

O resultado do projeto no desempenho dos alunos também é confirmado pela coordenadora pedagógica, Maria Aparecida Sales. Ela conta que o projeto reflete nas métricas de qualidade em que a Escola é avaliada, superando as médias do município e do Estado. Segundo dados do Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública (Simave), em 2013, por exemplo, as crianças do 3º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professor José Luiz de Mesquita atingiram uma média de 663 pontos na avaliação de Língua Portuguesa, enquanto a média do município foi de 613 e do Estado foi de 570,8.

Aprovação dos pais

Liliane Henrique Torres é mãe do Gabriel, o mais novo percursionista da Fanfarra, com apenas cinco anos. “Em casa ele pega as panelas e fica ensaiando. Também percebi uma melhora na concentração e ele está mais comportado depois que iniciou no projeto”, comenta.

Érica Helena da Silva tem quatro filhos na Fanfarra Alternativa e está feliz com o resultado. “Eles ficaram mais empenhados na escola, porque gostam muito de participar do projeto. O pai deles também é músico e eles se espelham nele”, destaca.

Inclusão Social

A Escola Municipal Professor José Luiz de Mesquita também participa de outro projeto em parceria com a UFLA. Desde 2011, estudantes de graduação do curso de Engenharia de Controle e Automação, sob a orientação do professor Ricardo Rodrigues Magalhães, desenvolvem o projeto “Robótica Educacional para Inclusão Social – Reis”, com adolescentes de 12 a 16 anos. O projeto prevê o ensino de programação de robôs para participação em campeonatos de robótica. No último fim de semana, a equipe da Escola participou da etapa mineira da Olimpíada Brasileira de Robótica e alcançou a 3ª colocação. Em 2012, a equipe da Escola ficou na 14ª posição nacional, representando a única escola pública entre as finalistas.

Veja a galeria de fotos. Clique na primeira foto e siga a seta para abrir as demais em tamanho expandido.

Aprendizado lúdico da genética: projeto inicia visitas de estudantes do ensino médio à UFLA

Extensão genéticaO Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA) inicia na segunda-feira (4/8) uma programação pela qual recebe a visita de estudantes de ensino médio de escolas públicas e privadas da cidade e da região. Até o final da segunda semana de agosto, está prevista a participação de doze escolas. Os estudantes participam de um roteiro que busca incentivar o aprendizado lúdico da Genética. A primeira a participar das atividades será a Escola Estadual Cristiano de Souza, que marcará presença na UFLA, com seus estudantes, no dia 4/8, às 7h30.

A iniciativa faz parte do projeto de extensão “Vamos aprender genética brincando?”, desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, em parceria com o Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento de Plantas (GEN). De maio a julho, a equipe do projeto foi às escolas ministrar palestras sobre Genética, alcançando quase 700 estudantes. Depois dessa fase, haverá visitas agendadas à UFLA.

Nessa segunda etapa, os estudantes passam por estações de demonstração prática, montadas para que eles observem temas como citologia, genética e biologia. Eles têm a oportunidade de utilizar microscópios e observar cruzamentos de plantas, além de terem contato com a rotina de uma universidade, o que torna propício o desejo de passarem a fazer parte dela. No final da visita, divididos em grupos, participam de uma gincana, com provas de perguntas e respostas que ajudam na assimilação das informações recebidas.

O objetivo dos organizadores do projeto é despertar nos estudantes de ensino médio o gosto pelo estudo da genética, especialmente na área agrária. Dessa forma, alguns deles podem, até mesmo, escolher a área para sua futura atuação profissional. “São esses estudantes que podem se tornar os geneticistas do futuro”, diz o professor do DBI Magno Antonio Patto Ramalho, que é um dos coordenadores do projeto.

Um pouco mais sobre a iniciativa

Em curso há três anos, o projeto “Vamos aprender Genética brincando?” alcançou, na última edição (2013), 12 escolas, com um total de quase dois mil alunos participantes. Um pós-teste aplicado ao final das atividades mostrou que 83% dos estudantes acertaram mais de 60% das perguntas feitas a eles, o que indica boa assimilação do conteúdo.

Em 2014, o tema que norteou as palestras nas escolas foram “as consequências da pesquisa  do pai da genética – Mendel, 150 anos após”.

Fotos e outras informações sobre a iniciativa podem ser encontradas no link http://www.ufla.br/ascom/2014/03/19/ufla-na-comunidade-projeto-de-extensao-incentiva-o-aprendizado-ludico-da-genetica-no-ensino-medio/.

Programação de visitas

Veja aqui as datas e horários de visitas já definidas.

 

Concluintes de capacitação sobre algodão para profissionais africanos defendem monografias

capacitacao-algodao-monografiaO Curso de Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão, parceria entre UFLA, Ministério das Relações Exteriores (MRE), Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural da UFLA (Fundecc), está chegando ao seu final. Nesta semana, os 30 participantes (profissionais vindos de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe) apresentam suas monografias de conclusão do curso. As defesas ocorrem no Anfiteatro 1 do Núcleo de Educação Continuada (Câmpus Histórico da UFLA) nesta semana, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas (exceto na sexta-feira à tarde).

Durante o curso, iniciado em 31 de março, os profissionais assistiram a aulas sobre organização da produção, fatores climáticos, fisiologia do algodoeiro, tecnologias de mitigação de pragas, doenças e ervas daninhas, tecnologias fitotécnicas e colheita, beneficiamento e industrialização do algodão. Também foram realizadas visitas técnicas a produções têxteis e plantações.

Cerca de 40 professores e prelecionistas da UFLA, Epamig, Emater, Instituto Brasileiro do Algodão e Associação Mineira de Produção de Algodão, dentre outras entidades e empresas, foram os responsáveis pelas instruções.

Para o coordenador técnico do curso, professor Antônio Carlos Fraga (Dep. de Agricultura – UFLA), as experiências explicitadas nesta capacitação serão importantes para que os profissionais africanos solucionem problemas com mais rapidez, sem vivenciar certas situações: “O aprendizado permitirá melhorias rápidas na produção”, resumiu.

Reforçando o programa de cooperação Sul-Sul do Brasil, o curso é uma iniciativa estratégica que impulsionará a geração de empregos e aumento de renda, com consequente melhoria de qualidade de vida dos agricultores africanos. O algodão é um produto que possui grande peso econômico nos países de origem dos participantes.

 

Vozes da Ásia: UFLA recepciona pesquisadores de Myanmar

vozes-asia-2Três pesquisadores de Myanmar participam, nesta semana, de uma especialização em técnicas na área de sementes e pós-colheita, principalmente do arroz. Eles iniciaram as atividades no dia 26 e permanecem no Brasil até o dia 31; além da capacitação na UFLA, eles visitarão um centro de armazenamento em Uberlândia (MG). Os pesquisadores Kyaw Thu Ya, Kyaw Zin Thaw e Myo Myo Aye são do Ministério da Agricultura do país.

De acordo com o professor Gilmar Tavares (DEG), o processo da pós-colheita de arroz será enfatizado. Em uma viagem feita no ano passado àquele país, o professor (que coordena o projeto Vozes da Ásia) constatou que ocorrem grandes perdas do produto no processo de estocagem. A capacitação, neste sentido, contribuirá para que, com aumento de produção e redução das perdas, Myanmar se torne autossuficiente na produção e passe até a exportar.

vozes-asia-1Além da capacitação em agricultura na UFLA, o projeto prevê a capacitação de pesquisadores sobre profilaxia de picadas de cobras, no Instituto Butantã, em São Paulo. As instruções que recebem vêm no âmbito do programa Vozes da Ásia, projeto em parceria entre os governos do Brasil e da República União de Myanmar. Envolve um acordo entre o Núcleo de Estudos em Agroecologia, Permacultura e Extensão (Neap/DEG/UFLA), Agência Brasileira de Cooperação (do Ministério de Relações Exteriores), Instituto Butantã e Governo da República União Myanmar (antiga Birmânia); e conta com o apoio da Diretoria de Relações Internacionais da UFLA (DRI).

Com informações de Vivian Bruna Marcello – bolsista Ascom/DEG

 

Projeto de extensão oferece curso de Espanhol (nível 2) à comunidade acadêmica – inscrições até 22/4

curso de espanholA Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e o Departamento de Ciências Humanas (DCH) abrem inscrições para o preenchimento de 20 vagas no curso de Espanhol/nível 2. O curso é voltado para a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Terão prioridade de participação os alunos que tenham concluído o primeiro nível, oferecido no semestre passado.

As inscrições devem ser feitas pessoalmente, nos dias 14, 16 e 22 de abril, na sala número 9 do DCH, com o professor Symon Sales Souto. As aulas começarão em 28 de abril e vão até 14 de julho, sempre às segundas e quartas-feiras, das 17h às 18h30.

O curso, gratuito, é parte integrante do projeto de extensão “Ensino de línguas adicionais para fins específicos”, coordenado pela professora do DCH Tania Romero. O propósito é preparar brasileiros para atuarem no contexto universitário de países de língua espanhola.