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Artefatos indígenas ficam em exposição no Museu de História Natural até 11 de maio

Cibele Aguiar
Prof. Antonio Fernandes Nascimento Júnior (DBI) e sua orientanda aluna Laise Vieira Gonçalves, do Curso Licenciatura em Ciências Biológica
Para celebrar o Dia do Índio (19 de Abril), o Laboratório de Educação Científica e Ambiental (Leca), coordenado pelo professor do Departamento de Biologia (DBI/UFLA) Antonio Fernandes Nascimento Junior, traz para o Museu de História Natural da UFLA uma exposição sobre a cultura material indígena, composta por artefatos de 27 etnias de todo Brasil.

O objetivo é orientar outro olhar sobre os povos indígenas baseado no reconhecimento e compreensão de outros estilos de vida, de outras maneiras de entender o mundo e de se posicionar nele, além de quebrar preconceitos, valorizar a diversidade cultural e apoiar os indígenas no seu objetivo de falar sobre sua cultura e luta pela terra.

De acordo com o coordenador da exposição, a atividade foi elaborada numa perspectiva interacionista, em que o Museu se consolida como um espaço de comunicação e aprendizagem, estimulando a curiosidade e o espírito de investigação, despertando o interesse, facilitando a compreensão de conceitos e tornando o aprendizado mais dinâmico, atrativo e motivador.

Professor do DAE expõe obras de arte na Biblioteca Central

Segue até o dia 17 de junho, na Biblioteca Central da UFLA, a Exposição “Brincando com Arte”, de autoria do professor do Departamento de Administração e Economia (DAE) Ricardo de Souza Sette. A exposição contempla peças de escultura em pedra-sabão e quadros de marchetaria.

Segundo o autor, a exposição tem como propósito mostrar que a arte é uma forma de brincar em um mundo tão sério. “Brincar constitui uma das ações mais sublimes do ser humano e esta exposição mostra um pouco do brincar com arte. Descobrindo o talento que Deus nos deu, podemos desenvolvê-lo e ter prazer em fazer tudo relacionado a ele. Fazer com gosto, fazer brincando. Crescemos, mas não devemos deixar de brincar”, comentou.

Cada peça da exposição está identificada com nome, data e uma história, um significado e um sentimento. Todas fazem parte do acervo pessoal do artista. Algumas usadas na decoração da própria casa, outras feitas para presentear amigos. “O pessoal parece estar gostando bastante da exposição, já tenho até encomendas de peças. A arte é a minha diversão, meu lazer e assim me sinto feliz”, revela sorridente.

O artista, que além de obras contemplativas, faz retratos de familiares e amigos, esclareceu que as técnicas utilizadas baseiam-se na marchetaria, mas não se comprometem integralmente esta modalidade de arte. “Eu não sou literalmente comprometido com nenhum tipo de arte, especificamente. Eu me dou a liberdade de usar um pouquinho de cada uma para expressar a minha própria arte”, concluiu.

Amigo do professor Sette há 40 anos, o bibliotecário e documentarista Antônio Máximo de Carvalho, que trabalha na Biblioteca Central da UFLA, disse que a exposição tem sido muito elogiada pelos visitantes. “Conheço o professor Sette há 40 anos, e gostaria de ter a habilidade que ele tem. As pessoas têm ficado deslumbradas com a exposição, estão conhecendo outro homem, além do professor”, exclamou.

O ARTISTA Desde criança, Ricardo Sette gostava de brincar construindo brinquedos como carroças e carrinhos de boi. Mesmo sem ferramentas apropriadas, já moldava o barro e esculpia pedras disponíveis no sítio em que foi criado.            Sempre teve a arte como hobby. Em 2006, iniciou os trabalhos de marchetaria, restaurando uma máquina de costura. Admirador do passado, coleciona ferramentas antigas e gosta de restaurar quadros, rádios e pequenos objetos de madeira. Dedica seu pouco tempo livre às suas habilidades artísticas.

TÉCNICAMarchetaria ou marqueteria – originário do francês “Marqueter”, que significa embutir. Trata-se da técnica de ornamentar superfícies por meio de materiais como madeira, pedras, metais ou plásticos, tendo como suporte a madeira.

Criada há mais de cinco mil anos, a técnica era utilizada para ornamentar os túmulos dos faraós e, ao longo do tempo, como ornamento de móveis, caixas, quadros e esculturas.

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