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Departamento de Educação realiza Feira Cultural: espaços dos sabores e saberes

Na próxima semana, no dia 18/1, o Departamento de Educação (DED) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizará a a Feira Cultural: espaços dos sabores e saberes, das 19h às 22h30.

Trata-se de uma atividade interdisciplinar de culminância do “Projeto Feira Cultural: espaços dos sabores e saberes” desenvolvido durante o segundo semestre de 2017, envolvendo principalmente os conteúdos de História e Geografia para a Educação Básica.

As equipes apresentarão os trabalhos finais da disciplina GDE154 do curso de Pedagogia da UFLA com ênfase em aspectos históricos, geográficos, culturais (culinários), políticos, econômicos, sociais, dentre outros.

Mais informações: https://www.facebook.com/events/392296081228296/

Divulgação do Índice de Preços Pagos (IPP) e Índice de Preços Recebidos (IPR) anual

Conforme pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), por meio dos cálculos dos Índices de Preços Recebido/IPR (relativos aos preços recebidos pelos produtos comercializados pelos produtores rurais) e Índices de Preços Pagos/IPP (relativo aos preços pagos aos insumos para produção), a renda média do produtor rural do Sul de Minas Gerais, calculada pelo IPR, apresentou queda anual de -12,60% e os insumos para a produção agropecuária, calculada pelo IPP, demonstrou um aumento médio de 13,15%.

No ano de 2017 o IPR foi negativo para quase todos os grupos de produtos agrícolas pesquisados, somente o grupo da cana e a média geral do grupo das carnes teve majoração dos preços. Dentre os grupos pesquisados dos produtos agrícolas o que representou maior queda foi o grupo referido aos grãos, de -28,93%, destaque para o feijão com uma queda de 40% no seu preço (no mês de janeiro de 2017 estava sendo cotado a R$ 161,00 a saca e no mês de dezembro a R$ 95,00). O milho apresentou uma queda anual de -21,77%. O leite teve um recuo nos seus preços da ordem de -15,26.

O produto mais importante produzido no sul de Minas e que apresenta o maior peso na ponderação do IPR, o café, apresentou uma queda anual de preço de -13,00%, com preço médio da saca em R$ 505,00, no início do ano, terminando com preço médio em R$ 440,00.

Para o coordenador do trabalho, professor Renato Fontes, essa movimentação de preços é normal no setor, pois o mercado se organiza de forma bastante pulverizada na produção agropecuária, caracterizando como mercado em concorrência perfeita, onde o preço das commodities é dado pela interação da oferta e demanda.

 

BioStartup Lab inicia o ano com inscrições abertas para a próxima rodada

O 2º ano de vida do BioStartup Lab foi marcado por 3 edições do programa, duas em Belo Horizonte e uma em São Paulo. O programa finalizou a 4ª rodada no dia 7/12 em um evento para mais de 400 pessoas no Sebrae Minas, e no mesmo dia anunciou a abertura da 5ª rodada.

Esta edição também será realizada pela Biominas Brasil e pelo Sebrae Minas, terá a Unimed-BH como empresa-âncora e o Hospital da Baleia  e a SEDECTES (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Governo de Minas Gerais) como parceiros oficiais. As inscrições vão até 4 de fevereiro e podem ser inscritas ideias, pesquisas, projetos ou startups de saúde humana e animal, digital health, meio ambiente e agronegócios.

O objetivo do BioStartup Lab é aproximar a universidade do mercado, incentivando principalmente a aplicação prática de pesquisas acadêmicas.

As atividades da 5ª rodada terão início dia 26 de fevereiro e vão até 3 de maio de 2018, durante esse período os participantes passarão por atividades como palestras, workshops, coaching e mentorias de negócios, finanças, mercado, marketing e nas áreas técnicas e específicas de cada projeto.  

Todo o programa acontece no espaço de coworking do BioStartup Lab em Belo Horizonte, que é disponibilizado para as equipes participantes durante a pré-aceleração. Outra grande vantagem é a validação prática das soluções propostas, na interação com grandes empresas, além de bancas de avaliação e feedbacks que abordam todos os aspectos que esse tipo de tecnologia precisa para estruturar sua entrada no mercado, seja para comercializar seus produtos/serviços ou transferir sua tecnologia para outras empresas.

Para ter a oportunidade de participar basta ter uma equipe de no mínimo duas pessoas e inscrever o projeto aqui. Serão selecionados 21 projetos para participarem do processo de pré-aceleração.

Informações da Assessoria

Professor da UFLA esclarece as diferenças entre ovos caipiras e industriais

Com o maior acesso da população à internet, diversos mitos circulam nas redes, e, muitas vezes, sem nenhum fundamento científico. Diante disso, o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Zootecnia e a Diretoria de Comunicação (DCom), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), têm realizado um trabalho em conjunto com o intuito de esclarecer diversas dúvidas e levar informação à comunidade com base em pesquisas realizadas na Universidade.

No vídeo abaixo, o professor Antônio Gilberto Bertechini (DZO) esclarece as características dos ovos produzidos em granjas comerciais e dos produzidos nas roças, denominados caipiras. Ele afirma que a composição de ambos os tipos é muito semelhante e que os dois são de alta qualidade nutricional.

A diferença, segundo Bertechini, está na maneira como as galinhas são mantidas durante o ciclo reprodutivo. As de granja são mantidas em gaiolas, e os ovos, ao serem botados, não têm contato com os excrementos. Já os ovos das galinhas caipiras possuem um contato maior com impurezas, devido à maneira como os animais formam seus ninhos.

Quanto à coloração da gema, fator muito comentado entre os adeptos dos ovos caipiras, Bertechini ressalta que a cor é característica da alimentação das aves e o alaranjado intenso se dá devido ao verde que as galinhas caipiras consomem, mas isso não significa que a alimentação das galinhas de granja também não seja de alto valor nutricional. “Colocamos alimentos naturais na ração das galinhas, como uma pimenta vermelha, por exemplo, que faz com que a gema fique bem vermelha. Não é a cor que diz sobre a qualidade do ovo. A cor é para os olhos das pessoas que consomem”, ressalta o professor.

Gilberto comenta que o preço dos ovos caipiras é mais alto por causa do custo de produção: “A galinha bota pouco e, para produzir uma dúzia de ovos industriais, se gasta cerca de 1,3 kg de ração, enquanto a galinha caipira necessita de 3 a 4 kg de ração para a mesma quantidade de ovos– e a alimentação representa 70% do custo”.

O professor conclui que a limpeza dos ovos caipiras deve ser feita com água morna. “Se lavar o ovo em temperatura baixa, a parte interna retrai e ‘chupa’ todos os microrganismos dos poros, que são cerca de 35 mil e ficam cheios de bactérias. Porém, ao ser frito ou cozido, todo risco de infecção é eliminado, até mesmo o da salmonela, que é considerada a vilã dos ovos.”

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

UFLA realizará I Encontro Nacional sobre Saúde Única- inscrições abertas

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizará o I Encontro Nacional sobre Saúde Única “One Health” nos dias 26 e 27 de janeiro. Inscrições devem ser realizadas no site: https://www.saudeunicaufla.com.br/portal/inscricao/

O evento será aberto à comunidade de profissionais de saúde humana, animal e ambiental, além da comunidade acadêmica e científica em geral. Os temas serão: saúde única/One Health; zoonoses de importância em saúde pública; desafios para o estudo de doenças transmissíveis; e qualidade sanitária dos alimentos de origem animal e resistência a antimicrobianos.

O encontro terá a participação de palestrantes pesquisadores e autoridades profissionais nos temas abordados, entre os quais representantes da UFLA, Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Ministério e secretarias de Saúde, além de palestrantes internacionais. 

O encontro é realizado pelo Núcleo de Estudos Saúde Única, lotado no Laboratório de Epidemiologia (LEPI) do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) com o apoio da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), do Ministério da Saúde (MS), e do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CRMV-MG). 

Saúde Única/One Health

Em 2008, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Organização das Nações Unidas para agricultura e alimentação (FAO) lançaram a iniciativa intitulada “Um Mundo, Uma Saúde”. O escopo desta iniciativa é abordar o tema saúde por meio de uma visão holística para demonstrar a inter-relação das várias vertentes do termo saúde, destacando-se a saúde humana, animal, vegetal e do meio-ambiente.

O termo One health traduzido como Saúde Única é um conceito sugerido para demonstrar a indissociabilidade da saúde humana, animal e ambiental. Demonstra, que os grandes desafios relacionados à saúde e alimentação na humanidade moderna exigem uma ação integralizada e holística desses componentes.

Segundo a OIE (2016) 60% das doenças infecciosa humanas são zoonoses; 75% dos agentes de doenças infecciosas no homem são de origem animal; cinco doenças novas no homem surgem por ano, sendo três de origem animal; 80% dos agentes causadores de doenças que podem ser utilizados como armas biológicas são zoonóticos.

Confira a programação completa: https://www.saudeunicaufla.com.br/portal/programacao/ 

Inscrições on-line com submissão de resumos: até 20 de janeiro: https://www.saudeunicaufla.com.br/portal/submissao/ 

 

Cidadania e analfabetismo constituem tema de pesquisa na UFLA

2018 é ano de eleição no Brasil. Apesar de garantido pelo artigo 14 da Constituição Brasileira, o sufrágio universal – que é o direito de votar e ser votado inerente a todos os brasileiros – é contraposto pelo seu quarto parágrafo, ao considerar como inelegível o indivíduo analfabeto. É com base nesse pressuposto que o professor do Departamento de Ciências Humanas (DCH) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Marcelo Sevaybricker Moreira, coordena a pesquisa “Educação, Democracia e Justiça: A Exclusão dos Analfabetos no Brasil e a Teoria Política Contemporânea”.

Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2016 o número de analfabetos no Brasil era em torno de 13 milhões de pessoas. Mais da metade dessa parcela corresponde a idosos acima dos 60 anos e moradores da região nordeste do país. No entanto, não é muito difícil conhecer pessoas que não saibam ler e escrever.

Apesar do grande número de iletrados, o assunto ainda é pouco debatido e estudado no Brasil. Nesse sentido, a pesquisa desenvolvida tem como objetivo investigar a exclusão histórica e, apenas parcialmente superada, dos analfabetos na história política brasileira.

O projeto tem como base algumas das principais abordagens da teoria política contemporânea que tratam da questão da democracia e da justiça. De acordo com o pesquisador, o propósito não é fazer uma análise exaustiva dessas teorias, mas utilizá-las criticamente a fim de compreender a realidade nacional. “A pesquisa justifica-se, não apenas por lidar com um debate frutífero e atual sobre a democracia e a justiça, mas por permitir pensar sobre os limites do processo de democratização nacional em curso nos séculos XX e XXI”, ressalta Marcelo.

 

A proposta inicial é a reconstrução sucinta da história da marginalização estrutural desse grupo social, com especial atenção para o modo como ela foi debatida e justificada nos diversos contextos políticos e culturais do país. Para análise desses fatores, o período observado inicia-se com a Proclamação da República, em 1889, e encerra-se com a Promulgação da Constituição de 1988. “Com a democratização do Brasil nos anos 80, os analfabetos foram considerados passíveis de votar, mas não passíveis de serem votados”, afirma o professor Marcelo.

Em seus estudos, o professor também questiona quais são os requisitos mínimos para classificar alguém como eleitor e como elegível, e se as características dos analfabetos são suficientes para justificar exclusão política dos mesmos. “Baseio-me na hipótese de que a inegibilidade dos analfabetos é um resquício do passado oligárquico da sociedade e do Estado brasileiro. Essa proibição existe em poucos países do mundo. Mesmo democracias recentes, como as da América do Sul, por exemplo, já aboliram essa barreira ao voto”, destaca Marcelo.

Mesmo com diversas propostas de reformas políticas, a elegibilidade dos analfabetos ainda não é defendida por nenhum partido. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 27, de 2010, que garante aos analfabetos o direito de serem eleitos, está na Comissão de Constituição e Justiça, no Senado, aguardando a designação de um relator.

Marcelo defende que é preciso minimizar a exclusão dos iletrados para a realização plena dos ideais de uma sociedade justa e democrática. “A cidadania no Brasil é um direito objetivo. Não faz sentido, portanto, pressupor alguma condição, como, por exemplo, o fato de ser alfabetizado para ser elegível. Além disso, a educação é um direito público segundo a Constituição de 88, mas o Estado não cumpre esse dever com relação aos analfabetos e ainda os penaliza mais uma vez com sua inegibilidade”, assegura o professor.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Website desenvolvido por ex-alunos da UFLA facilita a vida de quem pega carona

Para onde você quer ir?
Para onde você quer ir?

Um website criado em 2012 facilita a vida de quem costuma viajar pegando carona. O site “Carona Fácil” (LINK) foi desenvolvido pelo ex-aluno do curso de Sistemas de Informação, Ivayr Netto Farah, junto com seus amigos Leonardo Tartari e Pedro Nascimento. O objetivo do Carona Fácil é centralizar as caronas oferecidas e procuradas para os usuários do site. Basta colocar origem, destino, data e horário, que o site listará as caronas disponíveis. Caso seja encontrada, a carona é combinada pela rede social Facebook.

Com novo design, o site conta com cerca de seis mil usuários cadastrados e oito mil anúncios de caronas publicados, uma vez que os anúncios expiram logo após a data da carona. Ivayr Farah conta como surgiu a idéia para o projeto: “Eu vi a necessidade de criar o site porque eu viajava de carona todo fim de semana, e era difícil achar e postar anúncios de carona no Facebook. Eram muitos posts no grupo, então tudo que eu postava desaparecia muito rápido e ficava com pouca visibilidade. Com isso em mente, a nossa proposta foi tornar a busca por carona mais fácil. É fácil pra postar, é fácil pra achar gente procurando ou oferecendo a carona para o mesmo destino que você quer ir.”

Atualmente, muitos estudantes costumam viajar por meio de caronas combinadas, em que, geralmente, fazem alguma contribuição financeira. O estudante do curso de Sistema de Informação Daniel Pereira Zanzini utiliza o serviço e conta sua experiência: “Uso o carona fácil desde que começou. A interface é simples e é muito bom pra conseguir caronas, pois posta em todos os seus grupos de carona de uma vez, e de forma automática.”

De acordo com Ivayr, o site funciona em quatro etapas: “Você cadastra seu pedido ou oferta de carona, dizendo quando, de onde e para onde vai ou quer ir. Sua carona é publicada no Carona Fácil, no seu mural do Facebook e nos grupos de caronas que você participa. Depois, pessoas entram em contato com você usando o Facebook pra combinar a carona. E por fim, você viaja!”

O idealizador fala das expectativas em relação site: “A primeira versão do site foi feita em uma madrugada. Nós fomos de uma ideia pra uma primeira postagem em 4 horas. Recentemente, lançamos o visual novo e o nosso objetivo agora é alcançar 10000 usuários”, comenta.

Acesse: caronafacil.com

Texto: Marina Botelho – jornalista – bolsista ASCOM