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Zeus estreará em competições Fórmula SAE – equipe construiu veículo de 600 cilindradas

Com a conclusão de seu protótipo Fórmula SAE (sigla em inglês para Sociedade de Engenheiros Automotivos), o núcleo de estudos Zeus embarca nesta semana para participar de sua primeira competição, a 14ª fórmula SAE Brasil, em Piracicaba (SP). O evento ocorrerá entre os dias 30/11 e 3/12, e irá pôr à prova veículos construídos por equipes de todo o Brasil. Essa será a primeira competição do Zeus, grupo constituído em 2014. Também é a primeira participação de uma equipe da UFLA em competição com esse propósito.

O veículo construído pelo Zeus, batizado com o nome de Caos,  conta com um motor de XJ6 de 600 cilindradas.  Essa capacidade faz com que o carro possa chegar a 160km/h. Há espaço para somente um ocupante. O motor foi adquirido; os demais sistemas do veículo foram projetados e construídos pelos membros do Zeus.

O objetivo dessa competição é que seja construído um veículo de corrida nos padrões SAE. Durante o evento, os carros passam por provas estáticas e dinâmicas. A avaliação considera o custo do projeto, sua gestão e apresentação de marketing. Outras provas incluem testes orais, inspeção de frenagem, teste de ruído e de inclinação. As provas dinâmicas ocorrem em seguida: testes de aceleração, enduro (eficiência e resistência), autocross e skid-pad.  

Os projetos são analisados antes da competição por engenheiros especialistas, e já valem como a primeira parte da avaliação dos protótipos. Nessa edição, haverá a presença de engenheiros estrangeiros, inclusive. Durante a competição, nas provas estáticas, as equipes devem demonstrar mais detalhadamente se o carro apresentado no projeto equivale com o apresentado no evento. Todas as provas são pontuadas de maneiras diferentes, a fim de garantir que o melhor conjunto de projeto e carro vença a competição.

Tudo é levado em conta: construção, performance, design, custos, consumo e segurança do automóvel. O torneio dá aos alunos a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos em engenharia através da aplicação das teorias aprendidas em sala de aula de uma maneira competitiva. Há 50 equipes inscritas para carros a combustão e 15 para carros elétricos.

Sobre o Zeus

A equipe Zeus conta com 36 membros atualmente – estudantes de Engenharia Mecânica, Engenharia Química e Engenharia de Controle e Automação. Todos eles irão à competição. Os estudantes põem em prática seus conhecimentos de engenharia, eletrônica, mecânica e gestão para criar um carro de competição Fórmula SAE, orientados pelos professores Jackson Antônio Barbosa e Diogo Maciel (ambos do Departamento de Engenharia – DEG).

Conheça mais sobre a equipe Zeus: SiteFacebookInstagram.

Veja vídeo sobre o veículo e a competição:

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Troia obteve 2º lugar em competição de hockey, na Campus Party de Brasília

Membros recebem premiação no evento

A equipe Troia de robótica participou do Campus Party, que ocorreu pela primeira vez em Brasília (DF), entre 14 e 18 de junho. No evento, o grupo da UFLA competiu na Robocore Hockey Party, com os robôs da categoria hockey Tesla Team. A Troia conquistou a segunda colocação, entre oito equipes.

A disputa foi realizada em duas fases, sendo a primeira de grupos, da qual se classificaram os quatro primeiros colocados. Nessa, a Troia terminou na primeira colocação, venceu a semifinal e enfrentou a Omegabotz, da Faculdade de Engenharia de Sorocaba, na final – mas perdeu por 11 a 10. A partida foi apertada, com dois robôs da Troia apresentando problemas técnicos. No entanto, a equipe esteve invicta em toda a competição e apresentou o melhor saldo de gols, de 79.

Robós da categoria hockey

Na modalidade hockey, cada time joga com três robôs controlados remotamente e conta com um de reserva. O objetivo dos robôs é marcar pontos contra os adversários, levando os discos até o gol. A Troia participou da competição com quatro membros, a convite da organização. “A Robocore levou em conta os títulos que a Troia já conquistou”, comenta Isadora Ceotto, líder de Gestão da equipe. “Ficamos impressionados porque havia pessoas, de vários lugares do Brasil, torcendo pela gente. Vários participantes vieram conversar conosco, disseram que já conheciam nosso trabalho”, enfatizou.

A Troia recebeu um troféu e crédito para adquirir produtos eletrônicos para continuar investindo no desenvolvimento dos robôs. As máquinas serão postas à prova no Winter Challenge, próxima competição em vista, que ocorrerá de 6 a 9 de julho no Instituto Mauá, em São Caetano do Sul (SP). Toda a equipe e seus 10 robôs irão participar do desafio.

Café com Troia

Uma recente iniciativa do grupo de robótica foi a criação do “Café com Troia”, uma série de vídeos nos quais os membros falam sobre curiosidades sobre a engenharia de robôs, os combates e as atividades da equipe. O primeiro vídeo pode ser conferido aqui. Esse e outros vídeos também podem ser vistos no canal da Troia no Youtube.

 

Com dois robôs, Troia competiu no URC, vinculado à Campus Party – e trouxe um bronze

O ano mal começou e a equipe de robótica Troia já pôs alguns de seus robôs à prova, na competição URC (The Ultimate Robot Combat). Esse torneio ocorreu na Campus Party, em São Paulo, entre os dias 31 de janeiro e 4 de fevereiro, no estande da empresa Submarino. Como as provas foram nas categorias Lightweight (27,2 kg) e Featherweight (13,6 kg), a Troia competiu com seus robôs Aquiles e Pegasus. A equipe da UFLA foi uma das selecionadas pela organização do evento para participar.

Os combates tiveram grande visibilidade, pois as lutas foram transmitidas ao vivo no canal do YouTube da empresa patrocinadora e apresentadas pelos “youtubers” Didi Braguinha e Affonso Solano, do podcast Matando Robôs Gigantes. O robô Aquiles garantiu o bronze no terceiro dia de combates, o que garantiu um prêmio de R$ 2 mil à equipe da UFLA.

Competição nos EUA

A participação foi importante para a equipe se preparar para um desafio internacional que a Troia terá em breve: “A campanha na URC serviu de parâmetro para determinarmos o que temos que implementar até a RoboGames, o mundial que disputaremos na Califórnia em abril”, diz Carolina Campos, membro da Divisão de Gestão da equipe. O robô Aquiles é uma das dez máquinas que a Troia levará para os RoboGames, campeonato mundial de robótica em Pleasanton, Califórnia (EUA), durante os dias 21 a 23 de abril.

Membros da Troia presentes no URC

Competição no Brasil

Antes de carimbar o passaporte, os membros da Troia têm um desafio na região. De 6 a 7 de março, eles participam da Inatel Week of Control and Automation, em Santa Rita do Sapucaí, MG. “É uma competição apenas para robôs autônomos”, esclarece Carolina. Os de combate são controlados remotamente, enquanto os autônomos são programados para realizar tarefas sem o auxílio humano. Em Santa Rita do Sapucaí, serão levados os robôs seguidores de linha Barriquela e Trojaninho, além dos sumôs Lego Timão e Pumba (que busca o bicampeonato). Todos esses quatro também estarão na RoboGames.

 

Conselho de Núcleos Tecnológicos promoverá 2º Dia de Divulgação – conheça os trabalhos

Primeira edição do Dia de Divulgação foi realizada em maio de 2016.
Primeira edição do Dia de Divulgação foi realizada em maio de 2016.

As atividades realizadas pelos núcleos tecnológicos, empresa júnior e centros acadêmicos vinculados ao Departamento de Engenharia (DEG) serão expostas no 2º Dia de Divulgação. Esse evento será realizado no dia 5 de outubro, das 9 às 17 horas, no Centro de Convivência.

Nesse período, os núcleos irão expor seus trabalhos e divulgar eventos e inscrições em processos seletivos. Participam do evento: a empresa júnior Robótica Jr; equipe de robótica Troia; equipe de criação de veículos off-road Baja-UFLA; Zeus Fórmula Team; Núcleo de Estudos em Eficiência Energética (NE3); Núcleo de Estudos e Pesquisas em Informática Industrial (NEPeII); Núcleo de Estudos em Engenharia Civil (NECiv); Núcleo de Estudos em Materiais Nanoparticulados (Neman); Núcleo de Inteligência Computacional; Engenheiros Sem Fronteiras – Núcleo Lavras; Centro Acadêmico de ABI-Engenharias; e Centro Acadêmico de Engenharia de Controle e Automação. Cada um deles apresenta seus projetos e objetivos, esclarecendo dúvidas dos estudantes.

 

 

 

Graduandos e pós-graduandos em Automação participam de Semana de Integração

semana-integracao-automacaoDe 19 a 21 de agosto, estudantes do curso de Engenharia de Controle e Automação e do programa de pós-graduação em Engenharia de Sistemas e Automação participam de um evento conjunto: a primeira Semana de Integração. Trata-se de uma série de apresentações dos trabalhos produzidos pelos pós-graduandos do programa e uma palestra internacional, no Anfiteatro do Bloco I do Departamento de Engenharia (DEG).

Na manhã de ontem, o coordenador do programa de pós-graduação, professor Roberto Alves Braga Júnior, abriu o evento, falando aos alunos sobre a pós-graduação em Engenharia de Sistemas e Automação. Em seguida, os participantes puderam se inteirar sobre as aplicações da física na medicina, em palestra proferida pelo professor Rolando de Jesus Gonzales Peña, da Faculdade de Medicina da Universidade de Valencia (Espanha). Nos demais dias, oito mestrandos do programa falam sobre os estudos que desenvolvem na pós-graduação.

A atividade reforça a integração entre os estudantes de graduação e os mestrandos, de acordo com o professor Roberto Braga: “Essa é uma forma de desmitificar a pós-graduação e de iniciar a geração de interesse dos estudantes de graduação por essa área”, avaliou.

O evento foi organizado pelo Programa de Educação Tutorial Institucional – Peti Automação, com apoio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Automação.

Internacionalização

Além de participar desta Semana de Integração, o professor Rolando Peña permanece na UFLA neste mês para ministrar aulas no programa de pós-graduação e realizar pesquisas em parceria com o Centro de Desenvolvimento em Instrumentação Aplicada à Agropecuária (Cedia).

 

Projeto “Léo, o Robô de Da Vinci” foi encerrado – veja fotos

IMG_1540Quatro equipes formadas por estudantes do ensino médio da Escola Estadual Cristiano de Souza apresentaram seus protótipos construídos a partir de esboços de Leonardo Da Vinci na manhã da última sexta-feira (22). A apresentação e avaliação dos trabalhos marcou o encerramento do projeto “Léo, o Robô de Da Vinci”, que contou com a participação de professores da UFLA. Cada um dos grupos montou uma maquete: uma embarcação adaptada com remos a manivela; uma ponte; o ornitóptero (máquina voadora idealizada pelo artista/cientista); e uma catapulta.

Vinte e quatro estudantes participaram do projeto. Durante a apresentação, eles tiveram como tarefa explicar como foi o desenvolvimento da maquete, bem como os princípios científicos que explicariam o funcionamento das ferramentas idealizadas por Da Vinci. A comissão organizadora premiou o projeto da ponte, levando em consideração que o grupo conseguiu construí-la em uma escala real, diferente das outras equipes. Nos demais aspectos, no entanto, os grupos obtiveram pontuação semelhante.

A ponte foi construída com toras de eucalipto que se apoiaram uns nos outros, por encaixes, formando um arco – sem qualquer utilização de pregos, amarras ou fixadores. A equipe vencedora, formada pelos estudantes Elizandra do Carmo Leandro, Jean Paulo Oliveira, Letícia Aparecida da Silva e Stanley Phelipe Machado Silva, ganhou quatro kits para montar o robô Leo, idealizado por Leonardo Da Vinci.

Para o coordenador do projeto, professor Roberto Alves Braga Júnior (DEG), um dos principais pontos da realização foi demonstrar a interdisciplinaridade no exercício da engenharia. A motivação aos estudantes foi outro aspecto ressaltado: “Nos projetos de robótica que temos realizado, observamos que o estímulo à participação é um item fundamental. Quando ele é dado, o interesse e os resultados surgem”, afirmou.

A comissão de avaliação teve a participação dos professores da UFLA Ricardo Magalhães (DEG), Raphael Winckler de Bettio (DCC) e Ronei Ximenes Martins (DED). Da Escola Cristiano de Souza, participaram a diretora, professora Shirley Mara Pereira Vilela, e o vice-diretor, João Bosco Alves. Dois graduandos em Engenharia de Controle e Automação, um de Ciência da Computação e uma do Departamento de Educação também integraram a iniciativa. A escola foi a única de Minas Gerais a participar do projeto.

 

Projeto “Léo, o robô de Da Vinci” será encerrado amanhã, na E.E. Cristiano de Souza

robo leonardo da VinciDurante os últimos meses, estudantes da Escola Estadual Cristiano de Souza trabalharam no projeto multidisciplinar “Leo, o robô de Da Vinci”. Realizando atividades envolvendo conhecimentos de matemática, engenharia, física e arte, as equipes tiveram como uma das tarefas recriar um protótipo idealizado por Leonardo Da Vinci, em formato de leão – o robô foi construído para homenagear o rei da França e era articulado para oferecer flores.

O encerramento desse projeto, com exibição dos modelos, imagens e informações, será amanhã (22), às 8h30, no pátio da Escola Estadual Cristiano de Souza. As equipes serão avaliadas e a vencedora receberá um kit para montar o robô.

O projeto teve como objetivo despertar nos estudantes o interesse pela engenharia. Motivando-os nas disciplinas básicas, espera-se que a evasão dos universitários nessa área seja reduzida, por meio de uma nova visão da profissão e de suas potencialidades. As atividades contaram com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da empresa VALE S.A.

O professor Roberto Alves Braga Júnior, do Departamento de Engenharia (DEG), coordenou o projeto, que contou com uma equipe multidisciplinar: professores Ricardo Magalhães (DEG), Raphael Winckler de Bettio (Departamento de Ciência da Computação – DCC) e Ronei Ximenes Martins (Departamento de Educação – DED), além de graduandos em Engenharia de Controle e Automação. Participam ainda um professor da escola Cristiano de Souza e quatro estudantes selecionados.

A importância do projeto, para o coordenador, é demonstrar que a carreira de engenheiro de controle e automação vai além do tecnicismo. Ao contrário, exige do profissional uma mentalidade aberta para a contextualização de cada obra de engenharia e a capacidade de solucionar de problemas complexos por meio de observação e interação com a natureza.

Com informações de Vivian Bruna Marcello – bolsista Ascom/DEG