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Projeto de Lei para reduzir atropelamentos de animais silvestres, de iniciativa do Centro de Ecologia da UFLA, avança na Câmara

Crédito: CBEE

 

O Centro Brasileiro de Excelência em Ecologia de Estradas (CBEE), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), é um centro de pesquisas com foco na redução dos impactos causados pela construção de estradas. Localizado no Departamento de Biologia (DBI) sob a coordenação do professor Alex Bager, o Centro promove projetos de extensão e inovação relacionados ao tema.

Uma das iniciativas do CBEE, em parceria com a Rede Nacional Pró Unidades de Conservação (Rede PróUCs), com o consultor em Comunicação e Políticas Públicas, jornalista Aldem Bourscheit e com o deputado Ricardo Izar Júnior (PSD-SP), foi a elaboração do Projeto de Lei 466/2015, que trata da “adoção de medidas que assegurem a circulação segura de animais silvestres no território nacional, com a redução de acidentes envolvendo pessoas e animais nas estradas, rodovias e ferrovias brasileiras”. O projeto está em tramitação desde 2015 e, nesta quarta-feira (4/10) alcançou um resultado importante: a aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados.

A partir de agora, segue para o Plenário da Câmara, onde já tem aprovado o Regime de Urgência para sua avaliação. Os idealizadores contam com o compromisso da Presidência da Câmara para que seja colocado em pauta com agilidade. Após a aprovação dos deputados, a proposta avançará para o Senado.

Confira na íntegra a nota da Frente Parlamentar Ambientalista:

 “Brasília (DF) – Nessa quarta-feira (3), Dia Mundial dos Animais, a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados deu um importante passo para a conservação da vida no país aprovando o Projeto de Lei 466/2015. Na comissão, a proposta foi relatada pelo deputado Antonio Bulhões (PRB-SP).

De autoria do deputado Ricardo Izar Júnior (PSD-SP) e construído em parceria com o Centro de Estudos em Ecologia de Estradas da Universidade Federal de Lavras (UFLA) com a Rede Nacional Pró Unidades de Conservação (Rede PróUCs) e com o consultor em Comunicação e Políticas Públicas, jornalista Aldem Bourscheit, o texto trata da “adoção de medidas que assegurem a circulação segura de animais silvestres no território nacional, com a redução de acidentes envolvendo pessoas e animais nas estradas, rodovias e ferrovias brasileiras”.

A proposta é fundamentada na realização de estudos técnicos para que sejam definidos os melhores locais e as tecnologias mais adequadas para a redução dos atropelamentos de fauna silvestre. O meio rodoviário responde atualmente por cerca de 60% do transporte de cargas no Brasil, se estendendo por quase 2 milhões de quilômetros de rodovias e estradas federais, estaduais e municipais.

Assim como nas comissões por onde tramitou anteriormente, a de Viação e Transportes e a de Meio Ambiente, o texto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania também por unanimidade. Como não tramita em “caráter terminativo”, segue para o Plenário da Câmara, onde já tem aprovado o Regime de Urgência para sua avaliação e conta com o compromisso da Presidência da Câmara para que seja colocado em pauta com celeridade. Após o sinal verde dos deputados, a proposta avançará para o Senado.

Todos os anos, quase 500 milhões de lobos, onças, tamanduás, antas e outros animais silvestres perdem a vida quando são atropelados em rodovias, estradas e ferrovias brasileiras. As principais vítimas são animais de pequeno porte, como cobras, aves e lagartos. Mas, não importa o tamanho, todos os animais silvestres são peças indispensáveis para que os ambientes naturais sigam nos beneficiando com oferta de água, regulação do clima, belas paisagens, renovação de solos e espaços para esporte e lazer, por exemplo.

Vidas humanas também são desperdiçadas quando o problema dos atropelamentos de animais não é atacado. Conforme balanço do Ministério dos Transportes, mais de 4 mil acidentes com veículos e animais silvestres e domésticos acontecem a cada ano no Brasil, resultando em aproximadamente 1.000 pessoas feridas e 68 mortas.”

Mais informações:

PL 466/2015

Conheça o Centro de Estudos em Ecologia de Estradas da UFLA.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

CBEE/UFLA promove curso em São Paulo na próxima semana

imagem de divulgação, com nome do curso, data, local e logomarcasGrupos de pesquisa, agências governamentais, empresas, ONGs e outros interessados no monitoramento da fauna atropelada terão a oportunidade de participar, na próxima semana, de um curso oferecido pelo Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE). Com duração de cinco horas, o curso “Protocolo CBEE de Monitoramento de Fauna atropelada” será realizado em São Bernardo do Campo (SP) na sexta-feira (14/8). Quem ministrará os conteúdos é o professor do Departamento de Biologia da UFLA (DBI) e coordenador do CBEE, Alex Bager.

Durante o curso, os participantes terão acesso a informações sobre o Sistema Urubu, que oferece ferramentas tecnológicas para coleta, gestão, análise e visualização de dados de atropelamento da fauna. O protocolo de monitoramento, que também será discutido no evento, é um instrumento destinado a garantir que os dados coletados sobre a fauna atropelada possam ser comparáveis no tempo e no espaço.

Os interessados devem registrar sua pré-inscrição. O investimento necessário é de R$ 50,00, que devem ser pagos presencialmente, antes do início do curso. Os certificados serão emitidos pelo CBEE/UFLA. Para obter outras informações, é possível entrar em contato com a organização pelo e-mail cbee@dbi.ufla.br ou pelo telefone (35) 3829-1928.

Consulte o folder do curso.

Serviço

Data do curso: 14/8/2015
Local: Ecorodovias Concessões e Serviços S.A. Rodovia dos Imigrantes (SP 160), s/nº, Km 28,5, Bairro Jardim Represa. São Bernardo do Campo/SP.
Horário: 13h às 18h.
Investimento: R$ 50,00

CBEE e Sistema Urubu

O CBEE tem oferecido cursos em diferentes cidades brasileiras. Neste ano, atividades já foram desenvolvidas em Recife, Belo Horizonte e Curitiba. Sediado na UFLA, o CBEE foi institucionalizado em fevereiro de 2012 e, desde então, tem a meta de ser um centro de excelência em pesquisa, capacitação, desenvolvimento de tecnologia e estabelecimento de políticas públicas em temas que relacionem empreendimentos viários (rodovias e ferrovias) e biodiversidade.

O Sistema Urubu, desenvolvido pelo CBEE com o apoio de parceiros, foi lançado em 2014. Entre seus componentes estão o aplicativo para smartphones chamado Urubu Mobile – que permite ao cidadão registrar fotografias de animais atropelados nas estradas e enviar as imagens para análise de especialistas ligados ao CBEE. Desde então, o tema tem ganhado destaque na mídia nacional e internacional. No Laboratório de Estudos em Manejo Florestal (Lemaf/UFLA) foi inaugurado, em maio de 2014, o “Espaço Urubu”, local em que o projeto recebe da UFLA colaboração em infraestrutura física e apoio de recursos humanos.

Com informações de Wagner Schiavoni, bolsista Ascom/DBI.

Equipe da UFLA articula Projeto de Lei para evitar morte de animais em estradas brasileiras

PL 466-2015: Universidade articula políticas públicas para preservação da fauna brasileira
PL 466-2015: Universidade articula políticas públicas para preservação da fauna brasileira

Neste mês de abril, a equipe do Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com as organizações não governamentais WWF e Rede Pró-UC (Unidades de Conservação) conseguiram dar mais um passo na articulação para a aprovação do Projeto de Lei 466/2015. O projeto dispõe sobre a adoção de medidas que assegurem a circulação de animais silvestres no território nacional.

O grupo, que inclui representantes da UFLA sob a coordenação do professor Alex Bager, participou de uma audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. A audiência contou com a presença de representantes de diferentes segmentos: CBEE, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Após a reunião, o projeto apresentado pelo deputado federal Ricardo Izar passou a ser avaliado em regime de urgência.

Para o professor Alex Bager, do Departamento de Biologia da UFLA, esse resultado é fruto do trabalho e envolvimento de todos os colaboradores, além de amparar os resultados já alcançados pelo Sistema Urubu, aplicativo que busca reduzir os impactos de rodovias e ferrovias sobre a biodiversidade. “A articulação é a nossa melhor ferramenta. Estes são os primeiros passos para uma política sustentável de preservação da fauna brasileira”.

Entre as medidas previstas no projeto está a de que estudos de viabilidade técnica e ambiental e estudos de impacto ambiental – relativos ao planejamento, construções, reformas e duplicação de estradas, rodovias e ferrovias deverão prever a adoção de medidas mitigadoras do número de acidentes envolvendo animais silvestres.

Motivação

As estimativas mostram que mais de 450 milhões de animais selvagens podem estar sendo mortos anualmente em 1,7 milhões de quilômetros de estradas existentes em todo o Brasil. Deste número, 390 milhões são de pequenos animais como sapos, cobras, aves e mamíferos de pequeno porte, 55 milhões são animais como lebres, gambás, macacos, jiboias, tartarugas, entre outros e 5 milhões são de grandes animais, tais como onças, onças-pardas, lobo-guará, tamanduá-bandeira, lontras, canídeos e outros felinos de várias espécies.

O Projeto de Lei

O Projeto de Lei 466/2015 recebe a avaliação de três comissões: Viação e Transportes; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Constituição e Justiça. Dispõe sobre a adoção de medidas que garantam a circulação segura de animais silvestres no território nacional, com a redução de acidentes envolvendo pessoas e animais nas estradas, rodovias e ferrovias brasileiras. Confira o documento na íntegra

Sistema Urubu completa um ano

sistema-urubuHá um ano, o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas lançou o Sistema Urubu, uma rede social de conservação de biodiversidade para reduzir os impactos de atropelamentos na fauna selvagem. Hoje são mais de 13 mil usuários em todo território brasileiro e os dados gerados estão subsidiando políticas públicas. Com o recurso, é possível que qualquer cidadão auxilie no monitoramento e na preservação da fauna selvagem brasileira. Os usuários fotografam animais atropelados nas estradas do país e encaminham o material ao CBEE, para que os especialistas possam identificar a espécie e reunir informações sobre as regiões de maior incidência de atropelamentos e as espécies mais atingidas. Todas as fotos registradas são vinculadas à posição geográfica em que se encontra o usuário, obtida por meio do GPS.

Para maiores informações, acesse o Manual do Urubu Mobile

 

 

Dia Nacional de Urubuzar levou informação à comunidade e foi destaque na imprensa

tv2A defesa da vida dos animais silvestres mobilizou instituições de todo o país no sábado (15/11), quando foi promovido o Dia Nacional de Urubuzar. Jornais de TV de diferentes regiões deram destaque à data, que foi escolhida para divulgar, em grande escala, a existência do aplicativo Urubu Mobile. Por meio dele o cidadão pode fotografar animais silvestres atropelados em rodovias e enviar os dados para pesquisa, contribuindo para levantamentos que poderão resultar em ações de prevenção de atropelamentos e preservação da fauna.

A iniciativa é do Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE), sediado na UFLA e coordenado pelo professor do Departamento de Biologia (DBI/UFLA) Alex Bager. A Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB) e o Parque das Aves (em Foz do Iguaçu) foram parceiros no evento. Ao todo, mais de cem instituições pelo país estiveram envolvidas nas atividades. O lançamento da campanha foi feito no Parque Nacional do Iguaçu, com palestra proferida pelo professor Alex.

Abaixo é possível ter acesso às matérias de TV veiculadas.

A mobilização local

publicoEm Lavras, estudantes da UFLA e analistas do CBEE realizaram ações na Praça Dr. Augusto Silva para chamar atenção da população local. Eles dividiram-se em equipes que desenvolveram atividades voltadas para crianças (pintura facial, montagem de quebra-cabeças e gibis temáticos para colorir) e outras que atraíram todos os públicos, como a cabine fotográfica, em que o voluntário se deixava fotografar segurando placa com inscrições referentes à campanha, a exposição de animais silvestres empalhados (feita com a colaboração da Polícia do Meio Ambiente) e a até a presença de um gavião, sob a responsabilidade do Centro de Treinamento e Reabilitação de Aves Silvestres (CTRAS).

Houve também panfletagem, blitz educativa, exposição de fotografias e de trabalhos acadêmicos, além de explicações e muita informação sobre assuntos relacionados ao atropelamento de animais e à conservação da vida silvestre. A cantineira Marta Alvarenga, de Ribeirão Vermelho, esteve na Praça e se interessou pelo que viu. “Na Estrada do Madeira é muito comum vermos animais atropelados; hoje mesmo vi um tatu quando vinha para cá”, contou Marta. Ela afirmou que, ao chegar em casa, baixaria o aplicativo Urubu Mobile, para colaborar com a campanha.

De acordo com a analista do CBEE Ângela Herpic,h atualmente o sistema já possui quase mil dados de atropelamento fornecidos por usuários do aplicativo, e cerca de outros quinhentosimage009dados, dessa mesma natureza, estão em processamento. A expectativa é de que, com as ações do Dia Nacional de Urubuzar, o número possa crescer ainda mais. Ela também diz que os sistemas estão sendo aperfeiçoados. “Daqui a algum tempo, poderemos, inclusive, enviar mensagem ao cidadão que tenha colaborado com imagens, para que ele saiba que seu material já compõe o banco de dados”.

 

Assista às matérias de televisão veiculadas

Um aplicativo de celular deve ajudar a monitorar os atropelamentos de animais
Região de Foz do Iguaçu

Aplicativo da UFLA mapeia áreas onde animais silvestres são atropelados
Região de Lavras

Aplicativo é criado para diminuir atropelamentos de animais em rodovias
Região de Itapetininga

Aplicativo de celular gratuito ajuda a monitorar atropelamento de animais
Região de Sorocaba

Aplicativo ajuda a mapear área de circulação de animais silvestres
Região de São Carlos

Aplicativo lançado em Rio Preto ajuda a evitar atropelamentos de animais silvestres
Região de Rio Preto/Araçatuba

Sistema urubu orienta sobre conservação do meio ambiente em Ribeirão Preto
Região de Ribeirão Preto

Aplicativo vai mapear atropelamento de animais em rodovias do país
São José do Rio Preto

Atropelamento de animais silvestres, como resolver?
TV Futura

Confira na galeria as fotos das ações na Praça Dr. Augusto Silva (Lavras).

“Sistema Urubu” tem espaço físico no Lemaf – veja fotos

image001O Sistema Urubu, destinado ao monitoramento da fauna atropelada no país, agora conta com um espaço físico no Laboratório de Estudos em Manejo Florestal da Universidade Federal de Lavras (Lemaf/UFLA). O lançamento do espaço ocorreu nesta segunda-feira (12/5), quando foi realizado também o “Workshop de Planejamento do Sistema Urubu”. O reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, visitou as instalações.

Com a cessão da infraestrutura física e o apoio de recursos humanos do Lemaf, que atuarão no projeto, a UFLA se junta aos demais parceiros do Sistema Urubu que têm tornado viável a execução de cada fase do processo de levantamento de animais atropelados nas estradas brasileiras. Apoiam o Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE) na inciativa a Tetra Pak, a Tropical Forest Conservation Act (TFCA/FunBio), a Fundação Grupo Boticário, a Fundação de Apoio à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O lançamento oficial do aplicativo para smartphones – que permite ao cidadão registrar fotografias de animais atropelados nas estradas e enviar as imagens para análise de especialistas ligados ao CBEE – foi realizado em 11/4. Desde então, o tema tem ganhado destaque na mídia nacional e internacional. De acordo com o coordenador do projeto, professor Alex Bager, até o momento, o aplicativo já registrou cerca de 1.200 downloads e 800 cadastros. “Vamos trabalhar com afinco para que até dezembro deste ano possamos chegar a 5 mil pessoas envolvidas”, afirma.

Da sala localizada no andar térreo do Lemaf, a equipe envolvida continuará desenvolvendo o sistema, implementando novas funcionalidades para que as fotos enviadas pelos usuários cheguem ao Centro para análise. Também ficarão aumentadas as possibilidades de captação de recursos para o projeto e seu consequente fortalecimento.

De acordo com o professor Scolforo, a soma das competências do Lemaf e do CBEE será benéfica a ambos e ao meio ambiente. “O projeto, a partir de seus resultados, poderá indicar as formas mais adequadas de proteger a fauna selvagem nas diferentes regiões entrecortadas por rodovias; a infraestrutura tecnológica oferecida pelo Lemaf vai ajudar”, diz.

Veja na galeria abaixo algumas fotos feitas no dia 12/5. O espaço do Sistema Urubu ganhou uma imagem de identificação formada por fragmentos de pequenas imagens de animais. Todos eles justapostos compõem a foto de uma rodovia.

 

Ecologia de Estradas: Amda recebeu professor da UFLA para palestra em Belo Horizonte

Crédito: Amda (http://www.amda.org.br/?string=interna-entrevista&cod=39)
Crédito: Amda (http://www.amda.org.br/?string=interna-entrevista&cod=39)

A repercussão do tema “Ecologia de Estradas” continua mobilizando a sociedade depois do lançamento do aplicativo Urubu Mobile, destinado a monitorar a fauna atropelada das estradas brasileiras. Na noite do último dia 29/4, o professor do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA) e coordenador do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE), Alex Bager, proferiu palestra a convite da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda). O assunto foi tratado no evento denominado “Terça Ambiental”, realizado pela Amda em Belo Horizonte.

Entre as informações expostas na palestra estava a referência ao número de animais atropelados anualmente nas estradas brasileiras – cerca de 450 milhões, a necessidade de formalização de políticas para a proteção dessa fauna, assim como o auxílio da plataforma virtual colaborativa Urubu Mobile, que já registrou aproximadamente mil downloads e 700 cadastros de usuários.

A expectativa do CBEE é de que, com o aplicativo, mobilize entre 15 e 20 mil pessoas para a coleta de dados no prazo de um ano. Publicações nacionais e internacionais têm dado atenção à tecnologia nas últimas semanas. Confira as mais recentes:

El país (Espanha/Edição Brasil)

Revista Globo Rural

Planeta Sustentável (Superinteressante – Editora Abril) 

Território Eldorado (Estadão) 

Revista Terra da Gente (Globo)

Animal Planet (Discovery)

Outras menções ao novo aplicativo:

Revista EcotourPluraleBlog Lobo RepórterBlog EcótonusCatacra LivreCiclo VivoAgrosoft BrasilPortal do Meio Ambiente; diHITT; Blog Calábria, meu futuroLavras 24 horas; Associação Brasileira de Guarda-ParquesUniverso JatobáBlog Ciências DivertidaConsumidor Moderno Consciente; Parque Nacional de Saint-Hilaire/LangeTetra Pak; Kioskea.net; JusBrasil; Rede Bichos; Saneamento Básico – o site.

 

CBEE lançou oficialmente aplicativo para celular que auxilia na preservação da fauna selvagem brasileira

UBUBU
Fonte da imagem: site do CBEE

Os usuários de smartphones já podem baixar no Google Play o aplicativo Urubu Móbile, lançado oficialmente na sexta-feira (11/4) pelo Projeto Malha, do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE), sediado na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Com o recurso, será possível que qualquer cidadão auxilie no monitoramento e na preservação da fauna selvagem brasileira.

Segundo estimativas do CBEE, no Brasil são atropelados mais de 400 milhões de animais selvagens por ano, o que representa aproximadamente 15 animais a cada segundo, prejudicando toda a fauna brasileira e podendo levar as espécies à extinção. Isto ocorre à medida que as rodovias invadem os habitats naturais desses animais.

Com o novo aplicativo, os usuários poderão fotografar animais atropelados nas estradas do país e encaminhar o material ao CBEE, para que os especialistas possam identificar a espécie e reunir informações sobre as regiões de maior incidência de atropelamentos e as espécies mais atingidas. Todas as fotos registradas serão vinculadas à posição geográfica em que se encontra o usuário, obtida por meio do GPS.

O Projeto Malha visa reduzir os impactos ambientais causados pelas rodovias e ferrovias relacionados a atropelamento de fauna selvagem, ajudando na estruturação do Banco de Dados Brasileiro de Atropelamento de Fauna Selvagem (BAFS), além de reunir grupos de pesquisa e a comunidade brasileira para identificar as áreas consideradas mais críticas. A partir das informações geradas com o uso do aplicativo, será possível a proposta de soluções para a proteção da fauna, como a instalação de telas, a construção de túneis subterrâneos às estradas ou túneis para a circulação dos automóveis, que deixem área verde livre para o trânsito de animais.

Em breve será lançada uma versão do Urubu Mobile, com maiores funcionalidades, destinada especialmente a pesquisadores, consultores e aqueles que fazem amostragens sistemáticas de monitoramento de fauna atropelada. Outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail cbee@dbi.ufla.br.

Para a realização do download, basta acessar o link https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.brainweb.tetra.ufla.urubu.

O lançamento do aplicativo tem alcançado repercussão em vários países. Veja abaixo algumas notícias.

Estados Unidos:
http://www.gizmag.com/urubu-app-roadkill/31616/
 –

http://www.snapvrs.org/brazilian-ecologists-launch-app-to-reduce-roadkill/

http://technology.topnewstoday.org/technology/article/12465577/

http://regator.com/p/263894417/brazilian_ecologists_launch_app_to_reduce_roadkill/

Itália:

http://www.scoop.it/t/surfing-the-broadband-bit-stream

Rússia:

http://www.popmech.ru/article/15537-prilozhenie-dlya-spaseniya-zhivotnyih/

Tailândia:

http://news.easybranches.com/news/1833125.html

Alemanha:

http://www.einfach-genial.de/showthread.php/54213-Brazilian-ecologists-launch-app-to-reduce-roadkill –

http://brasilienmagazin.net/gesundheit-umwelt/18741/smartphone-app-soll-zahl-ueberfahrener-tiere-reduzieren/

Indonésia:

http://m.bisnis.com/industri/read/20140415/84/219481/tekan-kematian-satwa-ekologis-brasil-kembangkan-aplikasi-urubu

Brasil:

http://www.oeco.org.br/convidados/28213-e-tempo-de-urubuzar

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/530038-um-celular-para-salvar-450-milhoes-de-animais

http://simearesportes.blogspot.com.br

Leonardo Assad – Jornalista/Bolsista Ascom.

 

 

CBEE promove workshop na programação do Brazil Road Expo, em São Paulo

Brazil Road Expo 2014Nesta quarta-feira (9/4) ocorrerá, em São Paulo, a abertura do Brazil Road Expo, considerado o maior evento sobre infraestrutura viária e rodoviária da América Latina. A programação vai até sexta-feira (11/4). Entre as atrações do primeiro dia está o workshop “Road Environment”, no qual o professor do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e coordenador do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia (CBEE), Alex Bager, ministrará a palestra “Biodiversidade e Rodovias”. Haverá a apresentação de todas as funcionalidades desenvolvidas para o Banco de Dados Brasileiro de Atropelamento de Fauna Selvagem, o Sistema Urubu e outras linhas de atuação.

No mesmo dia será realizada mesa redonda para debater o tema “Estudos ambientais em licenciamentos de rodovias”, que contará também com a presença de representantes do CBEE, além do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e do Ministério Público.

O Brasil possui uma malha viária de aproximadamente 2 milhões de quilômetros e o número de acidentes envolvendo animais silvestres cresce a cada ano,  provocado pela ausência de sinalização e outros mecanismos que poderiam evitar as tragédias. Esse dado aumenta a importância da realização de debates sobre a segurança dos seres vivos e a preservação do meio ambiente. Segundo dados divulgados pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), em 2003 houve 515 acidentes envolvendo colisão com animais, o que representa 7,21% do total de acidentes.

A programação completa pode ser conferida no site oficial do Brazil Road Expo 2014 .

Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom.

 

Revista “ICMBio em foco” traz informações sobre o “Projeto Malha” – do CBEE

ICMBioO Projeto Malha foi tema de entrevista na revista “ICMBio em foco”, publicada na última semana de fevereiro.  O trabalho é coordenado pelo Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE), que tem sede no Departamento de Biologia na Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA). Com a finalidade de padronizar e sistematizar a coleta de dados sobre a fauna silvestre atropelada nas rodovias brasileiras, a iniciativa busca comparar as taxas de atropelamento nas diferentes regiões, o que pode contribuir para a proposta de soluções que diminuam esse impacto.

A entrevistada da Revista foi a coordenadora de Apoio à Pesquisa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),  Ana Elisa Bacellar Schittini. O ICMBio é parceiro do CBEE no Projeto Malha. Funcionários de seis unidades de conservação federais já foram capacitados pelo CBEE para coletar dados sobre os atropelamentos da fauna silvestre.

Criado dia 28 de agosto de 2007, o ICMBio é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e integra o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). Já o CBEE foi criado em 24 de fevereiro de 2012, por meio da Portaria 01/2012 emitida pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Lavras (PRP/UFLA).

Acesse a revista e confira a entrevista nas páginas 12 e 13 da publicação.

Com informações de Lívia Villela, bolsista Ascom/DBI.

 

Professor da UFLA idealiza aplicativo para celular – a informação é destaque em Blog da revista Época

urubu_no_celular_2Um aplicativo para smartphones e tablets, idealizado pelo professor do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA) Alex Bager, ganhou destaque no Blog do Planeta, da revista Época, disponível no portal Globo.com. O professor, que também é coordenador do Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE), foi entrevistado pelo colunista Alexandre Mansur e explicou em detalhes a utilidade e o funcionamento do sistema nomeado de Urubu Mobile.

Confira o texto na íntegra

O Urubu Mobile poderá ser baixado por qualquer cidadão que tenha, no celular ou tablet, câmera, GPS e sistema operacional Android. Ao deparar-se com um animal atropelado nas estradas brasileiras, a pessoa faz o registro fotográfico e envia a um sistema de gestão de dados. Esse monitoramento da fauna atropelada tem como objetivo principal reunir informações e dados que sirvam de subsídio ao planejamento, gestão e desenvolvimento de políticas públicas na área de Ecologia de Estradas. Outra utilização importante é o subsídio a pesquisas científicas.

De acordo com o texto, a expectativa é de que o aplicativo seja lançado logo após o Carnaval.