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Urubu Mobile atinge marca de 50 mil downloads no sistema Android

É cada vez maior o número de usuários do Sistema Urubu, maior rede social de conservação da biodiversidade brasileira. Desenvolvido em 2014 pelo Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia em Estradas (CBEE), sediado na Universidade Federal de Lavras (UFLA), o projeto conta com a contribuição de viajantes para informar sobre o atropelamento de animais selvagens pelas estradas de todo o país.

A coleta de dados é feita por meio do aplicativo Urubu Mobile, que acaba de atingir a marca de 50 mil downloads na PlayStore. Outro ponto de destaque do app é a avaliação de satisfação dos usuários, que chega a 4,7 na plataforma, em um máximo de 5.

O diferencial do Sistema Urubu para outros similares existentes no mundo é a validação do material por consultores ad hoc. Todas as fotos enviadas pelos usuários via app são pré-analisadas e submetidas a validadores antes de serem incluídas no banco de dados do CBEE. Essas informações são utilizadas para a proposição de políticas públicas que protejam a biodiversidade e as pessoas.

De acordo com o coordenador do CBEE, professor Alex Bager, o Sistema Urubu baseia-se no conceito de Ciência Cidadã (Citizen Science), onde “qualquer pessoa da comunidade pode contribuir para a preservação da biodiversidade com o registro de animais atropelados em todo o mundo.”  

Para ser um colaborador, basta ter um smartphone com câmera e GPS, se cadastrar no Urubu Web (sistema de gestão de dados) e baixar o aplicativo. O Sistema Urubu conta ainda com um hotsite, onde é possível saber mais sobre a proposta e acompanhar, em tempo real, as estatísticas de atropelamento de animais no Brasil.

Baixe aqui o aplicativo para Android.

Equipe da UFLA articula Projeto de Lei para evitar morte de animais em estradas brasileiras

PL 466-2015: Universidade articula políticas públicas para preservação da fauna brasileira
PL 466-2015: Universidade articula políticas públicas para preservação da fauna brasileira

Neste mês de abril, a equipe do Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com as organizações não governamentais WWF e Rede Pró-UC (Unidades de Conservação) conseguiram dar mais um passo na articulação para a aprovação do Projeto de Lei 466/2015. O projeto dispõe sobre a adoção de medidas que assegurem a circulação de animais silvestres no território nacional.

O grupo, que inclui representantes da UFLA sob a coordenação do professor Alex Bager, participou de uma audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. A audiência contou com a presença de representantes de diferentes segmentos: CBEE, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio),  Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Após a reunião, o projeto apresentado pelo deputado federal Ricardo Izar passou a ser avaliado em regime de urgência.

Para o professor Alex Bager, do Departamento de Biologia da UFLA, esse resultado é fruto do trabalho e envolvimento de todos os colaboradores, além de amparar os resultados já alcançados pelo Sistema Urubu, aplicativo que busca reduzir os impactos de rodovias e ferrovias sobre a biodiversidade. “A articulação é a nossa melhor ferramenta. Estes são os primeiros passos para uma política sustentável de preservação da fauna brasileira”.

Entre as medidas previstas no projeto está a de que estudos de viabilidade técnica e ambiental e estudos de impacto ambiental – relativos ao planejamento, construções, reformas e duplicação de estradas, rodovias e ferrovias deverão prever a adoção de medidas mitigadoras do número de acidentes envolvendo animais silvestres.

Motivação

As estimativas mostram que mais de 450 milhões de animais selvagens podem estar sendo mortos anualmente em 1,7 milhões de quilômetros de estradas existentes em todo o Brasil. Deste número, 390 milhões são de pequenos animais como sapos, cobras, aves e mamíferos de pequeno porte, 55 milhões são animais como lebres, gambás, macacos, jiboias, tartarugas, entre outros e 5 milhões são de grandes animais, tais como onças, onças-pardas, lobo-guará, tamanduá-bandeira, lontras, canídeos e outros felinos de várias espécies.

O Projeto de Lei

O Projeto de Lei 466/2015 recebe a avaliação de três comissões: Viação e Transportes; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Constituição e Justiça. Dispõe sobre a adoção de medidas que garantam a circulação segura de animais silvestres no território nacional, com a redução de acidentes envolvendo pessoas e animais nas estradas, rodovias e ferrovias brasileiras. Confira o documento na íntegra

Sistema Urubu completa um ano

sistema-urubuHá um ano, o Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas lançou o Sistema Urubu, uma rede social de conservação de biodiversidade para reduzir os impactos de atropelamentos na fauna selvagem. Hoje são mais de 13 mil usuários em todo território brasileiro e os dados gerados estão subsidiando políticas públicas. Com o recurso, é possível que qualquer cidadão auxilie no monitoramento e na preservação da fauna selvagem brasileira. Os usuários fotografam animais atropelados nas estradas do país e encaminham o material ao CBEE, para que os especialistas possam identificar a espécie e reunir informações sobre as regiões de maior incidência de atropelamentos e as espécies mais atingidas. Todas as fotos registradas são vinculadas à posição geográfica em que se encontra o usuário, obtida por meio do GPS.

Para maiores informações, acesse o Manual do Urubu Mobile

 

 

Comissão de Ética no Uso de Animais informa sobre a utilização de Formulário Unificado

SONY DSCA Comissão de Ética no Uso de Animais Ceua/UFLA informa aos docentes, discentes e pesquisadores sobre a utilização de Formulário Unificado para submissão de projetos/aulas e apresentação de Relatório Final de projetos/aulas. Para encaminhar os projetos para avaliação, prevista para junho de 2013, a Comissão receberá apenas projetos redigidos no modelo de Formulário Unificado, disponível em http://www.prp.ufla.br/site/?page_id=374, conforme Resolução Normativa n° 4, de 18 de abril de 2012.

A Ceua/UFLA solicita a todos os responsáveis por projetos já encerrados o preenchimento e submissão do Relatório Final à avaliação da CEUA, o mais breve possível, no modelo disponível em http://www.prp.ufla.br/site/?page_id=374, conforme Resolução Normativa nº 1, de 9 de julho de 2010, Capítulo II, Art. 6º.

Os relatórios finais de projetos com término até 1º/7/2013 deverão ser entregues até 2/9/2013. Os relatórios, cujo projeto se encerra após 1º/7/2013, deverão ser entregues em um prazo de 30 (trinta) dias após o término do projeto.

A Comissão

A Ceua/UFLA é um órgão colegiado, interdisciplinar e independente, com caráter público, consultivo, deliberativo e educativo. A Comissão destina-se a fazer a revisão ética de toda e qualquer proposta de atividade científica ou educacional que envolva a utilização de animais não humanos, essencialmente de grupos vertebrados, seguindo e promovendo as diretrizes normativas nacionais e internacionais para a pesquisa, ensino, treinamento e extensão envolvendo tais grupos.

É dever primordial da Comissão: defender os interesses dos animais em sua integridade, dignidade e vulnerabilidade, assim como zelar pelo desenvolvimento da pesquisa, do ensino, do treinamento e da extensão, segundo elevado padrão ético e acadêmico.

A Ceua/UFLA atua em conformidade com a Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, e com as Resoluções Normativas do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, onde se encontra devidamente credenciada.

Consta na Resolução Normativa nº 1, de 9 de julho de 2010, Capítulo III, Art. 9º, alterado com nova redação pela Resolução Normativa nº 6, de 10 de julho de 2012: Art. 9º A “Aos pesquisadores, docentes, coordenadores e responsáveis técnicos por atividades experimentais, pedagógicas ou de criação de animais compete: IV – assegurar que as atividades serão iniciadas somente após decisão técnica favorável da Ceua e, quando for o caso, da autorização do Concea”. Sendo assim, a Ceua/UFLA não receberá projetos de pesquisa/aula/treinamento/extensão que já tenham sido executados ou que estejam em execução.