UFLA na Mídia: matéria da EPTV destaca ações do Projeto Vozes da África

 

Duas atividades do Projeto de extensão universitário “Vozes da África” coordenado pelo professor Gilmar Tavares, do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA), foram destaque em uma reportagem exibida nessa quinta-feira (22/2), na EPTV Sul de Minas, afiliada da Rede Globo.

O uso de um o filtro de água agroecológico em Moçambique, uma ação Núcleo de Estudos em Agroecologia, Permacultura e Extensão Universitária Inovadora (NEAPE), cujo objetivo foi propor uma alternativa  para populações carentes com dificuldade de acesso à água potável para o consumo humano foi abordado na matéria que destacou ainda a visita de representantes da República Democrática do Congo que participaram essa semana do “Seminário para Avaliações de Resultados e Programação de Novas Etapas”, o evento é uma parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (ABC/MRE). Durante o encontro, além de relatórios apresentados da primeira parte do projeto, os congoleses puderam aprender práticas que poderão ser aplicadas na agricultura familiar daquele país como forma de geração de renda para as famílias.

Confira a reportagem no link

Karina Mascarenhas, jornalista- bolsista Fapemig/Dcom.

Carta do Colégio de Pró-reitores de Graduação da Andifes em defesa do PIBID

O PIBID representa o que de mais moderno, inovador e transformador foi realizado no Brasil nas últimas décadas, no campo das políticas públicas de fomento à formação de professores. 

O PIBID é um exemplo inconteste de política pública exitosa. Ele existe há mais de uma década. Ele está presente em todas as principais instituições de ensino superior que mantêm cursos de licenciatura. Ele está presente em milhares de escolas de educação básica espalhadas pelo país, que todas as semanas recebem grupos de estudantes pibidianos, que formam hoje um contingente de mais de 50 mil jovens. Na condição de dirigentes das políticas de formação de professores nas nossas universidades, devemos testemunhar à população brasileira que o PIBID renovou os nossos cursos de licenciaturas. Ele não sucumbiu aos vícios da burocratização, como acontece por vezes com muitos programas institucionais. Ele foi e continua vivo como um movimento de ideias e pessoas em torno do desafio de formar mais e melhores professores para as escolas de educação básica. Os cursos de licenciaturas, como todos sabem, são paradigmas das piores distorções do ensino superior brasileiro: altas taxas de evasão, baixa adesão à profissão dos egressos etc. O PIBID foi e continua sendo um dos principais instrumentos administrativos e acadêmicos de que dispomos para mudar esse quadro. 

Assim é que nós, pró-reitores de graduação das universidades federais brasileiras, contando com o apoio da diretoria da ANDIFES, como resultado de reunião plenária realizada no dia de hoje, reiteramos a defesa do PIBID, traduzida especificamente no atendimento aos dois pontos a seguir: 

1) Manutenção do Programa, mesmo que sob a forma de um novo Edital, como adiantado pelo MEC e pela Capes em diversas oportunidades recentes; 

2) Prorrogação dos Projetos Institucionais aprovados nos Editais anteriores (61 e 66/2013), garantindo as bolsas previstas nos mesmos aos discentes e docentes envolvidos, até que os Projetos Institucionais aprovados em novos Editais estejam implementados.

Colégio de Pró-Reitores de Graduação da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior

 

Brasília, 20 de fevereiro de 2018

Inscrições abertas para o programa New Zealand Development Scholarships

O programa New Zealand Development Scholarships (NZDS), financiado pelo Programa de Cooperação da Nova Zelândia e gerenciado pelo Ministério de Negócios Estrangeiros e Comércio (MFAT), oferece bolsas de pós-graduação para estudantes e profissionais de países da América Latina com potencial para fazerem a diferença em seus países de origem.

No total, são 14 bolsas integrais disponíveis para: pós-graduação (6 meses); pós-graduação/ especialização (1 ano); mestrado (1-2 anos); doutorado (3-4 anos). As inscrições para o programa NZDS são online e estão abertas até 14 de março de 2018.

Os candidatos devem cumprir os critérios de elegibilidade e a preferência será dada àqueles que aplicarem nas áreas prioritárias: agricultura, energias renováveis e gerenciamento de risco de desastres naturais.

Mais informações sobre o programa e inscrições podem ser acessadas no site do NZDS.

Luciana Tereza – estagiária Dcom/UFLA

Último ano para regularização das exigências do novo marco legal da biodiversidade: confira o tutorial do Nintec

A regularização e a adequação das atividades que envolvem acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado, tendo em vista as exigências do novo marco legal da biodiversidade, devem ser realizadas até 6 de novembro deste ano. Todos os procedimentos estão disponíveis em um tutorial desenvolvido pela equipe do Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Federal de Lavras (Nintec/UFLA), confira aqui

Devem se atentar às exigências da Lei 13.123, de 2015, os fabricantes de produtos e os produtores ou pesquisadores que exploram, respectivamente, produto acabado ou material reprodutivo, desenvolvido a partir de patrimônio genético, e as instituições de pesquisa e desenvolvimento nas áreas biológicas e afins.

A adequação e a regularização das atividades serão efetivadas mediante cadastro no SisGen ou notificação no CGen, consoante cada caso. O sistema SisGen pode ser acessado por meio do endereço eletrônico <https://sisgen.gov.br>, o qual precisa de prévio cadastro do usuário e instalação do módulo de segurança.

As penalidades cabíveis para aqueles que não realizarem o cadastro até o prazo legal podem variar entre advertência, multa, apreensão das amostras de patrimônio genético ou dos produtos derivados dessas amostras e/ou de conhecimento tradicional associado, cancelamento de registro, patente, entre outras. O valor da multa por infração cometida pode variar de R$ 1.000,00 a R$ 100.000,00, quando praticada por pessoa física, e de R$ 10.000,00 a R$ 10.000.000,00, para pessoa jurídica.

O coordenador geral do Nintec, professor Fellipe Guerra David Reis, recomenda aos pesquisadores, docentes, e discentes da UFLA, que desenvolvem atividades mediante acesso a patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado, caso tenham dúvidas, entrem em contato com a equipe do Nintec.

O que é considerado acesso ao patrimônio genético?

Considera-se como acesso ao patrimônio genético toda pesquisa ou desenvolvimento tecnológico realizado sobre amostra de patrimônio genético. Quanto ao significado dos termos “pesquisa” e “desenvolvimento tecnológico”, vale ressaltar que a primeira é entendida como toda atividade, experimental ou teórica, realizada sobre o patrimônio genético, com o objetivo de produzir novos conhecimentos, por meio de um processo sistemático de construção do conhecimento que gera e testa hipóteses e teorias, descreve e interpreta os fundamentos de fenômenos e fatos observáveis; enquanto que o segundo diz respeito ao trabalho sistemático sobre o patrimônio genético, baseado nos procedimentos existentes, obtidos pela pesquisa ou pela experiência prática, realizado com o objetivo de desenvolver novos materiais, produtos ou dispositivos, aperfeiçoar ou desenvolver novos processos para exploração econômica.

O que está incluído no conceito de patrimônio genético?

Considera-se como patrimônio genético toda informação de origem genética de espécies vegetais, animais, microbianas ou espécies de outra natureza, incluindo substâncias oriundas do metabolismo destes seres vivos. Com base em interpretação conjunta dos artigos 1° e 2° da Lei 13.123 de 20 de Maio de 2015 é possível entender que o conceito de patrimônio genético abrange:

  1. Espécies vegetais, animais ou de outra natureza, inclusive domesticadas, encontradas em condições in situ no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona econômica exclusiva;
  2. Microrganismos isolados de substratos coletados no território nacional, no mar territorial, na zona econômica exclusiva ou na plataforma continental;
  3. Espécies vegetais, animais e microbianas ou de outra natureza mantidas em condições ex situ, desde que tenham sido coletadas em condições in situ no território nacional, na plataforma continental, no mar territorial e na zona econômica exclusiva;
  4. Populações espontâneas de espécies introduzidas, que tenham adquirido características distintivas no País;
  5. Variedades tradicionais locais ou crioulas; e
  6. Raças localmente adaptadas ou crioulas.

O que significam condições in situ e ex situ?

In situ são aquelas condições em que o patrimônio genético existe em ecossistemas e habitats naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde naturalmente tenham desenvolvido suas características distintivas próprias, incluindo as que formem populações espontâneas. Ex situ, por outro lado, são aquelas condições em que o patrimônio genético é mantido fora de seu habitat natural.

A partir de qual data passou a ser exigível a regulação das atividades?

Após 17 de novembro de 2015, todas as atividades de acesso e de exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo devem ser adequadas e regularizadas de acordo com o Novo Marco Legal da Biodiversidade, bem como aquelas atividades que já haviam sido iniciadas e que eram pautadas pela Medida Provisória n° 2.186-16, de 2001.

Atividades realizadas antes da Lei precisam ser reguladas?

Não. Estão sujeitas às exigências da Lei nº 13.123, de 2015, somente as atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico concluídas antes de 30 de junho de 2000, data de entrada em vigor da Medida Provisória nº 2.186-16 de 2001. Vale ressaltar que, caso o usuário seja questionado pelo órgão fiscalizador, caberá a ele a comprovação de que todas as etapas do acesso se encerraram antes de 30 de junho de 2000. Portanto, é possível deduzir que a lei regulará as atividades desenvolvidas entre 30 de junho de 2000 até 17 de novembro de 2015, sendo as atividades posteriores sujeitas a adequação segundo as disposições da lei supracitada.

Confira aqui demais esclarecimentos

Teatro Construção apresentará O Médico Saltador no próximo domingo (25/2)- evento gratuito

O Grupo Teatro Construção apresentará O Médico Saltador, de Molière, direção e adaptação de Ricardo Calixto, no próximo domingo (25/2), às 20h, no Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Entrada franca.

Neste ano serão realizadas várias ações como parte das comemorações dos 40 anos do Grupo Teatro Construção.

Sobre o espetáculo O Médico Saltador:

Elenco: Bruno Borges, Gabriel Amaral, Letícia Rufato, Paulo Terra, Rafaella Anielly e Ricardo Calixto.

Sinopse: O Médico Saltador é uma peça do francês Molière (1622-1673), que fala das impagáveis peripécias de um criado para promover a união do patrão com a sua amada. O escritor tem como característica marcante satirizar a precária ciência do seu tempo, no caso a medicina. Costuma fazer uma crítica à relação médico-paciente. Através de um suave mergulho nos estilos farsescos e da Commedia dell’Arte o diretor procura mostrar a riqueza abundante em todos os personagens, tornando assim o ato de assistir ao espetáculo uma brincadeira que nos leva ao encontro de nossas alegrias mais sublimes.

Confira a programação da Semana de Planejamento da Pós-Graduação

Na primeira semana de aula, entre 12 e 16 de março, a Pró-Reitoria da Pós-Graduação da Universidade Federal de Lavras realizará uma Semana de Planejamento. Todas as atividades ocorrerão no salão dos conselhos da Reitoria.
 
Confira a programação: 
 
 
Atividade 1: Indicadores 2017 e metas para o ano de 2018 do Programa de Pós-graduação
Convocados: Coordenadores e secretárias da cada Programa (coordenador, adjunto e secretária) – Presença obrigatória
Duração: 20 minutos por Programa.
Período: 12/3: 8h às 12h e 13h30 às 17h; 13/3: 13h30 às 17h.
Observação: a secretaria da PRPG agendará com cada Programa o horário e fará a escala da reunião. 
 
Atividade 2: Metas para Avaliação Quadrienal 2021 Programas de Pós-graduação PROEX (notas 6 e 7), Fitotecnia, Fitopatologia, Agroquímica e Entomologia
Convocados: Coordenadores, corpo docente (todos permanentes e colaboradores) e secretárias da cada Programa – Presença obrigatória.
Duração: 50 minutos por Programa.
Período: 14/3: 8h às 12h e 13h30 às 17h
Observação: a secretaria da PRPG agendará com a cada Programa o horário e fará a escala da reunião.
 
Atividade 3: Reunião ordinária do Conselho da Pós-graduação
Convocados: Todos Coordenadores (coordenadores e adjuntos) – Presença obrigatória.
Duração: 3 horas.
Período: 15/3 das 14h às 17h
Pauta será enviada no início do mês de março.
 
Atividade 4: SIGAA módulo Stricto Sensu – Panorama atual e metas para 2018
Convocados:  secretárias da cada Programa e membros DGTI – Presença obrigatória.
Duração: 3 horas.
Período: 16/3 das 14h às 17h.

Dengue, zika e chikungunya: o que é preciso saber?

Em época de chuvas, os riscos de infecção por dengue, zika e chikungunya aumentam devido à proliferação do mosquito Aedes aegypti. Em 19/2, a Secretaria de Estado e Saúde (SES/MG) divulgou boletim contabilizando 5.609 pacientes com as doenças somente neste ano. Por isso, é fundamental redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros dos insetos e ficar atento aos sintomas das doenças.

De acordo com o médico da UFLA, o infectologista Silvio Menicucci,  as manifestações são semelhantes em alguns aspectos, como febre, mal estar e dor no corpo, mas cada doença pode apresentar sintomas bem característicos:


Dengue

É uma doença que não apresenta sintomas em 75% dos casos. Quando existem, encontra-se febre, dor no corpo, dor nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, mal estar e vermelhidão na pele.

Zika
Não há sintomas em 80% dos casos. Quando apresenta sintomas, os mais frequentes são a vermelhidão na pele, febre, mal estar, dor no corpo e vermelhidão nos olhos sem a presença de pus.

Chikungunya
É uma doença que causa sintomas na maior parte dos casos, causando grande dor nas articulações. Também pode provocar vermelhidão nos olhos, febre e mal estar.

 

Limitar o contato com o vetor é fundamental para prevenção das doenças.  O ciclo de reprodução do mosquito, desde o ovo à forma adulta, leva em torno de 5 a 10 dias. De acordo com a Fiocruz, uma inspeção semanal de dez minutos é suficiente para eliminar os criadouros domésticos, que representam por cerca de 80% do total.

 “É preciso dificultar a proliferação do vetor, não deixando água parada e fazendo vistorias em casa para verificar se há vasos de plantas e outros recipientes acumulando água. Do ponto de vista individual, devemos fazer o uso de repelentes, reaplicando periodicamente de acordo com as orientações do fabricantes, além de utilizar roupas com mangas compridas e calças em locais onde existem focos do mosquito. No caso da dengue, a vacinação também é uma alternativa disponível a pessoas que já tiveram a doença”, reforça o infectologista.

Em caso de suspeita das doenças, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente.

Confira as orientações do médico Silvio Menicucci sobre dengue, zika e chikungunya:

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

UFLA na comunidade: projeto UFLA Runners desperta paixão pela corrida e promove saúde e bem-estar por meio de atividades em grupo

A corrida é um dos esportes que mais conquista adeptos no mundo. Além de ser uma atividade física acessível, podendo ser praticada ao ar livre, promove muitos benefícios para a saúde e o bem-estar de quem se exercita. Na UFLA, há três anos o esporte tem sido, também, uma forma de integração e socialização da comunidade por meio do projeto UFLA Runners.

A ideia partiu de um grupo de servidores da Universidade que, após participarem de uma corrida beneficente em 2015, perceberam o interesse em comum e a possibilidade de desenvolverem uma rotina para a prática do esporte no câmpus. Com oito integrantes, a equipe passou a se exercitar em grupo de forma frequente. Em 2016, o projeto foi aberto à comunidade e ampliou o número de corredores. Hoje, conta com mais 50 pessoas cadastradas e ativas, e com treinos às segundas, quartas e quintas, das 18h30 às 20h, na pista do estádio da UFLA.

De acordo com Wendel de Souza Pernambuco, um dos fundadores do projeto, o objetivo primordial é proporcionar mais qualidade de vida aos participantes, que não precisam ter experiência prévia para começar a atividade. “Nós contamos com o suporte do Departamento de Educação Física (DEF) e com o monitor Alberto Junior Arcanjo, graduando no curso, que tem todo o conhecimento sobre a atividade e acompanha de perto os membros, sejam iniciantes ou veteranos. O treino é desenvolvido de acordo com a condição física de cada um. Basta querer aprender a correr”, explica o servidor, que é maratonista há 23 anos. Além disso, o UFLA Runners firmou parceria com o Departamento de Nutrição (DNU) para que os membros do grupo possam realizar avaliação nutricional periodicamente.

O pró-reitor de Pesquisa e professor do Departamento de Química (DQI), Teodorico Ramalho, também participa do projeto desde o início. Ele conta que praticava esportes de forma incostante, e que o UFLA Runners foi fundamental para o desenvolvimento de uma regularidade nas atividades. “Com a equipe, temos uma orientação técnica adequada para os exercícios, o que minimiza a possibilidade de lesões e outras dificuldades de quem tem os primeiros contatos com a corrida. A partir disso, o esporte tornou-se mais prazeroso. Tem sido muito importante para minha qualidade de vida e também influenciou minha família a praticar atividades regularmente”, ressalta.

Teodorico reforça, ainda, o caráter de sociabilidade da iniciativa. “É um grupo que agrega pessoas com diferentes formações, sem qualquer distinção, seja do corpo docente, técnico, discente ou da comunidade em geral. O UFLA Runners desenvolve uma atmosfera muito positiva na Universidade, de paixão pelo esporte e pela própria Instituição. Além disso, os corredores têm levado o nome da UFLA por onde passam. Esse caráter de extensão é muito positivo.”

Equipe competidora

O UFLA Runners tem incentivado a participação da equipe em maratonas por todo o Brasil. Em 2017, foram quatro participações em grandes provas nacionais, além das competições regionais e locais. Dentre as grandes competições, o grupo participou da Meia Maratona Internacional de Belo Horizonte, em junho, e da Volta Internacional da Pampulha, em dezembro, fechando o ano com chave de ouro, quando a atleta Paula Natal participou da tradicional corrida de São Silvestre, levando o nome da equipe estampado na camisa. “Foi uma experiência única. Fiquei muito emocionada de estar ali, com mais de 30 mil pessoas correndo. A energia é incrível. Completei os 15 Km junto a outros tantos amantes da corrida, com 1h43”, revela. 

Ela, que começou a participar do projeto em 2017, conta que os treinos com a equipe lhe proporcionaram ânimo e disposição, além de técnicas importantes para uma longa corrida. “Sempre gostei de correr. Quando levava minha filha aos treinos de ginástica no ginásio, ficava assistindo à equipe do UFLA Runners e me interessei em fazer parte. Já corria há pouco mais de um ano, mas aprendi várias coisas, como a posição ideal de braços, pernas, a manutenção do ritmo e da concentração. Detalhes que fizeram grande diferença para completar a São Silvestre. Além disso, os treinos são dinâmicos e a turma bem animada. Acabei fazendo várias amizades”, conclui. 

Para 2018, o UFLA Runners prevê um calendário de provas importantes para participar. O grupo se prepara para correr as três etapas do Circuito das Estações Adidas – em Belo Horizonte, nos dias 11/3 e 17/6, e no Rio de Janeiro, em 30/9, com provas de 5km, 10km, 16km e 21km – além da Volta Internacional da Pampulha em Belo Horizonte, com 18 km, e da São Silvestre, em São Paulo, com 15 km. Além destas, também há previsão de em provas regionais e locais, com datas ainda indefinidas.

Como participar

Não é preciso ser corredor para participar do projeto. O UFLA Runners é aberto a qualquer membro da comunidade que deseje aprender mais sobre corrida e desenvolver a atividade regularmente. E para quem ainda tem dúvida, Wendel reforça: “A corrida é um esporte apaixonante. A pessoa pode até começar desinteressada, mas ao conhecer a técnica e aprender a superar as expectativas, a paixão se desenvolve. A maioria dos nossos membros tornaram-se corredores apaixonados. Além disso, a disciplina adquirida no esporte reflete-se na vida pessoal e social de quem o pratica.”

Confira as fotos das atividades do UFLA Runners: 

UFLA na Mídia: laboratório de Análises de Qualidade de Aguardente (LAQA) é destaque na TV Alterosa

Referência quando se trata de estudos sobre a cachaça, o Laboratório de Análises de Qualidade de Aguardente (LAQA), do Departamento de Química da Universidade Federal de Lavras (UFLA), foi destaque no último final de semana no programa Café com TV, da TV Alterosa.

A reportagem aborda as pesquisas desenvolvidas no laboratório há 20 anos e o suporte dado aos produtores de todo o Brasil com análises de qualidade da bebida. O projeto criou na Universidade uma rede de pesquisadores especialistas em toda a cadeia produtiva: nas áreas de plantio de cana, fermentação, análise físico-química, comercialização, envelhecimento, entre outras.

Confira a reportagem da TV Alterosa

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UFLA é destaque em pesquisas sobre cachaça: conheça o Laboratório de Análises de Qualidade de Aguardente (LAQA)

Pesquisa da UFLA analisa o uso de madeiras nativas brasileiras no envelhecimento da cachaça

Projeto de extensão da UFLA inicia uso de filtro agroecológico em Moçambique

De fácil manejo, o modelo permite que águas antes não potáveis sejam reaproveitadas para consumo humano

Uma alternativa para populações carentes com dificuldade de acesso à água potável para o consumo humano: o filtro de água agroecológico. Essa proposta é do projeto do Núcleo de Estudos em Agroecologia, Permacultura e Extensão Universitária Inovadora, do Departamento de Engenharia, da Universidade Federal de Lavras (NEAPE/DEG/UFLA), coordenado pelo professor Gilmar Tavares.

Um protótipo do filtro foi construído no NEAPE em 2013; porém, como a aplicação no Brasil poderia ser feita por tecnologias mais avançadas, a proposta ficou esperando uma oportunidade para ser adotada. Foi quando através do Projeto Vozes da África, também coordenado pelo professor Gilmar, os extensionistas passaram a perceber a sua utilidade em Moçambique e outras regiões da África.

Em parceria com a Organização não governamental Fraternidade Sem Fronteiras, um modelo foi construído e está sendo testado desde o final de novembro do ano passado na comunidade de Muzumuia. A intenção, de acordo com o professor, é estender o projeto para outras comunidades, como Madagascar. Antes de ser utilizada nas comunidades africanas, a água do filtro foi testada por laboratórios credenciados, para análises de potabilidade, conforme recomendações de normas internacionais.

O professor explica que o filtro é uma tecnologia socioambiental sustentável que pode ser aplicada em qualquer lugar do mundo. Ele é construído com materiais simples, baratos e fáceis de ser encontrados: cano PVC, areia, brita ou seixos e carvão. “Através da renovação contínua da água no interior do filtro, por um período de carência de 30 dias, a passagem de água lentamente, através da areia, forma um biofilme de microorganismos biófogos, que irão digerir todos os contaminantes, inclusive coliformes da água no interior do filtro, sem a necessidade de nenhum insumo químico. O próprio carvão utilizado, por exemplo, retém muitos desses elementos químicos; já os seixos deixam a água fresca, ideal para ser consumida pelo ser humano”, complementa o professor.

Importante ressaltar, segundo o professor Tavares, que a grande vantagem desta tecnologia socioambiental sustentável é o custo muito baixo. “Nessas comunidades, se usa o fogão a lenha, isso gera uma grande quantidade de cinzas e carvão, as cinzas  são utilizadas para a compostagem e a biofertilização; já o carvão vamos usar para a construção dos filtros agroecológicos. Já os outros materiais podem ser facilmente encontrados, até mesmo na falta do tubo de PVC, pode ser utilizado um vasilhame de plástico, usado normalmente como reservatório de água e, às vezes, até mesmo como lixeira”, relata.

Como fazer o filtro

Para a construção do filtro, são utilizados um cano PVC 300mm, com 1 metro de altura, uma tampa de PVC 300mm, veda-rosca, cola plástico, uma torneira para o filtro, tela mosqueteira plástica, suporte para entrada da água e os materiais: areia fina, brita zero ou seixos e carvão vegetal fragmentado, ativado ou comum.  O importante é limpar e desinfetar todo o material com água sanitária comercial, antes do uso e secá-los ao sol.

Para a montagem:

Fure o cano de PVC no diâmetro da torneira, aproximadamente 8 cm acima da base inferior do filtro, cole a tampa de PVC 300mm. Na base inferior do filtro, coloque 15 cm de brita ou seixos, como primeira camada, depois adapte 3 discos da tela mosquiteira com o mesmo diâmetro do tubo; sobre esta camada, acrescente  5 cm de fragmentos de carvão ativado ou 10 cm de carvão comum, como segunda camada; colocando novamente os 3 discos da tela mosqueteira, complete como última camada, 25 cm da areia e mais 4 camadas de tela mosqueteira; para finalizar, adapte o suporte de entrada da água  bruta e lembre-se de renovar a água bruta a cada 24h, por 30 dias consecutivos, antes de consumir a água filtrada.  

Importância do filtro

Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que a falta de saneamento básico afeta a vida de 27 milhões de pessoas na África. Segundo a ONU, o consumo de água suja provoca diversas doenças, como diarreia, infecção intestinal, hepatite, entre outras que podem levar à morte. De acordo com o relatório “Água Doente”, divulgado pela entidade, o consumo e o uso de água não tratada e poluída mata mais do que todas as formas de violência, inclusive guerras.

Texto e Imagens: Karina Mascarenhas, jornalista- bolsista Fapemig/Dcom.

Edição: Mayara Toyama, bolsista Fapemig/Dcom.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Universidade Federal de Lavras