PAS 2018: UFLA divulgou editais, confira prazos, datas e conteúdos programáticos

Em 2018, as provas referentes à 1ª e 2ª etapas do Processo de Avaliação Seriada da UFLA (PAS) serão aplicadas nos dias 24 e 25 de novembro, com inscrições abertas, para as três etapas, de 6 de julho a 16 de agosto. Essas e outras informações já estão disponíveis nos respectivos editais, divulgados pela Diretoria de Processos Seletivos da UFLA (Dips). Os editais individuais para cada etapa, os conteúdos programáticos (incluindo  as obras literárias) e outros dados sobre esse processo estão disponibilizados no site www.ufla.br/pas.

Inscrições

O prazo de inscrições irá das 9h de 6 de julho até as 18h de 16 de agosto. A inscrição deverá ser feita no site do PAS – candidatos que prestarão a 2ª ou 3ª etapa devem estar atentos à renovação de inscrição, para continuarem a participar do processo seletivo. Há uma taxa de inscrição de R$115,00 para a primeira e segunda etapa; e de R$60,00 para a terceira etapa. Para efetuar a inscrição, é imprescindível que o candidato esteja inscrito no Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Possuir documento de identidade também é necessário para a inscrição. Serão aceitas: carteiras expedidas por Secretarias Estaduais de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícias Militares, Polícias Civis, Corpo de Bombeiros Militares; carteiras expedidas por Ordens ou Conselhos criados por Lei Federal, desde que contenham fotografia e o número da identidade que lhes deu origem; Carteira Nacional de Habilitação (com fotografia, na forma da Lei nº 9.503/1997); Carteira de Trabalho; ou Passaporte (dentro do prazo de validade). Não serão aceitos documentos de outras pessoas.

Isenção da taxa de inscrição

De 25 de junho a 5 de julho (até as 23h59), ocorrerá o prazo para requerer isenção da taxa de inscrição. Terão direito a esse benefício somente os candidatos que comprovarem cumulativamente: possuir renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; e estar cursando ou ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada, ter.

Para solicitar, o candidato deverá acessar a área de inscrições da sua etapa, na opção “Solicitação de Isenção da Taxa de Inscrição”, onde deverá se inscrever, seguindo os procedimentos descritos no respectivo edital. O resultado do pedido de isenção será divulgado a partir do dia 8 de agosto no site do PAS.

Provas

As provas da 1ª e 2ª etapas serão realizadas nos dias 24 e 25 de novembro de 2018, em Lavras, Alfenas, região metropolitana de Belo Horizonte, Divinópolis, Itajubá, Juiz de Fora, Pouso Alegre, Varginha e Uberlândia. A escolha da cidade deve ser feita durante a inscrição, pelo candidato. O endereço completo do local de provas será indicado no Comprovante de Inscrição, disponibilizado em www.ufla.br/pas a partir de 14/11.

Os candidatos que se inscreverem na terceira fase do PAS devem fornecer o seu número de inscrição no Enem 2018. Isso porque a terceira etapa é correspondente ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O candidato da terceira etapa, além de renovar sua inscrição nessa última fase, precisa estar inscrito no Enem.

A pontuação geral do candidato no PAS é obtida pelo somatório das três etapas, com os seguintes pesos: 25% para a primeira; 35% para a segunda; e 40% para a terceira.

Renovação da inscrição

O candidato do PAS deve renovar sua inscrição em cada uma das etapas, durante o período de inscrição. A não renovação acarretará a sua automática exclusão do grupo no qual estiver inscrito.

Ao se inscrever para a primeira etapa do PAS, o candidato deverá estar matriculado ou já ter concluído, no mínimo, a 1ª série do Ensino Médio cuja modalidade de ensino seja regular (de três anos), ou a 2ª série do Ensino Médio cuja modalidade de ensino seja de quatro anos. Durante a inscrição, o candidato que estiver cursando o Ensino Médio cadastrará a escola na qual estiver matriculado, fornecendo seus dados no requerimento de inscrição.

Vagas reservadas

Em cumprimento à Lei nº 12.711/2012 (alterada pela Lei nº 13.409/2016), a UFLA reservará 50% do total das vagas ofertadas para o PAS Terceira Etapa (GRUPO XVIII / Triênio 2017-2019), por curso, para os candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. A distribuição das vagas reservadas será feita em 8 grupos, descritos no edital da 3ª etapa. Todas as informações sobre cotas estão disponíveis no site do PAS.

Sobre o PAS

O PAS é um processo aplicado em três etapas consecutivas, sendo cada uma delas realizada ao final de cada ano do Ensino Médio. As provas das duas primeiras etapas são de múltipla escolha e redação; na primeira, é cobrado o programa da 1ª série do Ensino Médio, e na segunda, são cobrados os programas da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio. Na terceira etapa do processo será considerada a nota do Enem.

Os candidatos que já realizaram as duas primeiras etapas deverão fazer a inscrição para a terceira, como previsto no Edital. Nessa fase, o candidato fará a opção pelo curso no qual pretende ingressar.

A UFLA destina 40% das vagas dos cursos de graduação presenciais, ofertadas no primeiro período letivo de cada ano, aos candidatos do PAS.

Editais e programas das matérias

Mais informações

 

UFLA e Expocafé: contribuições históricas para a cafeicultura

Em 2018, a Expocafé, a maior feira nacional de transferência de tecnologia e de extensão do agronegócio café, completa 21 anos de existência. Realizado atualmente pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), o evento teve, em seus primórdios, a fundamental contribuição da Universidade Federal de Lavras (UFLA) como idealizadora e realizadora das edições de 1998 a 2009 e, hoje, como parceira e integrante do conselho gestor. Com a intenção de relembrar alguns momentos emblemáticos da história da Expocafé, a UFLA, por intermédio da Agência de Inovação do Café (InovaCafé), desenvolveu um estande, aberto à visitação de 16 a 18 de maio.  

O público poderá ter acesso aos principais marcos da feira ao longo dos anos, além de fotos e materiais gráficos que marcaram sua trajetória. E para entender em que circunstâncias se deu o surgimento da Expocafé, é preciso voltar no tempo, mais precisamente ao cenário da cafeicultura no Sul de Minas encontrado na década de 1990.  

Em 1997, o projeto “Avaliação de métodos de colheita de café” – capitaneado pelo professor de Engenharia Agrícola da UFLA, Nilson Salvador, em parceria com o também professor da área, Fábio Moreira da Silva – era responsável por avaliar máquinas de arruação, colheita e limpeza. A fazenda do “Sr. Juquinha”, um dos grandes produtores de café da região, localizada em Santana da Vargem/MG, foi o local escolhido para a realização do trabalho.   Durante as avaliações, observou-se uma significativa carência em relação aos equipamentos destinados à cafeicultura.

O maquinário existente no mercado era praticamente desconhecido dos produtores, de elevado preço e de baixa eficiência. À época, a colheita era praticamente manual e não havia a preocupação de programar a lavoura para a mecanização de todas as suas etapas. Além disso, as máquinas não eram projetadas para as condições de manejo do café na região, como alinhamento e distância entre ruas, cultivar/variedade de café, número de plantas por cova, declividade do terreno e arruação, por exemplo.  

Outra constatação é de que havia um grande interesse por parte dos produtores de resolver os seus problemas inerentes ao alto custo da colheita e à dificuldade de mão de obra qualificada para a colheita do café. “Mediante essas observações, veio a ideia de procurar atender aos anseios dos produtores e auxiliar, ainda, a indústria no que se refere à divulgação dos equipamentos disponíveis”, relata Salvador.  

A UFLA, dessa forma, resolveu promover a junção do ensino, da pesquisa e da extensão com o sistema envolvendo a mecanização do café. “A ideia era fazer com que aprendêssemos mais, buscássemos problemas no campo para trazer para a universidade e centros de pesquisa, além de usar a extensão para divulgar o que existia em termos de mercado”, resume.  

O professor Fábio Moreira, por sua vez, lembra da primeira pesquisa na área de mecanização realizado no âmbito do programa BIOEx-Café, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 1997. A temática envolvia a utilização de máquinas portáteis para manejo e colheita semimecanizada. No ano subsequente, ele participou de visita à Itália, juntamente com representantes de cooperativas da região, e retornou com muitas novidades em termos de maquinário, entre elas derriçadoras de azeitona para serem aplicadas na cafeicultura. Logo, as inovações passaram a integrar a programação da Expocafé por meio de demonstrações diretamente no campo.  

O evento

Nilson Salvador conta que logo veio o questionamento de onde fazer um evento que pudesse atender todas as necessidades e alcançar bastante êxito. Até então, as feiras de maior porte estavam restritas aos grandes centros e capitais, locais aonde os cafeicultores não chegavam. Foi então que se decidiu pela realização no campo, que era a verdadeira “casa” do produtor, além de ser um espaço que possibilitaria a demonstração de máquinas diretamente na lavoura.   Em abril de 1998, após conversas junto à presidência da União Cooperativa de Agropecuária Sul de Minas (Unicoop), aventou-se a possibilidade de realização do evento no município de Três Pontas/MG.

No mesmo mês, também foi apresentada proposta junto à Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel). Ambas as cooperativas se dispuseram a patrocinar o projeto da feira. Paralelamente, houve visita à fazenda São Sebastião, de propriedade do Sr. Deca Miranda, e o local demonstrou possibilidades de atender à proposta do evento, com energia elétrica, fácil acesso e uma lavoura ao lado. Nilson Salvador relata que saiu de lá com uma responsabilidade enorme: realizar o evento em pouco tempo, mais especificamente em 24 de julho de 1998.   

Em maio daquele ano, comitiva do evento sul mineiro, composta por integrantes da UFLA, de representantes regionais e de grandes cooperativas, encaminhou-se à Agrishow, em Ribeirão Preto/MG, com a incumbência de atrair expositores e provar que havia mercado consumidor na região. “O primeiro contato foi com uma empresa fabricante de colhedoras automotrizes de café, que se mostrou muito resistente. As próprias empresas não acreditavam que as máquinas poderiam trabalhar por aqui, somente no Cerrado Mineiro. Mas saímos de lá com parcerias no segmento de máquinas em geral, de agroquímicos e insumos, transportes, máquinas agrícolas e embalagens”, enumera.  

Com a proposta concreta e a iminência de realização de um evento de porte nacional, a equipe de colaboradores da UFLA foi crescendo. Foi montada, na ocasião, uma completa estrutura, com acessibilidade, estacionamento, restaurantes, água potável, sanitários, recepção, energia e segurança. O saldo foi muito positivo, com um público estimado de 5 mil pessoas e a garantia de continuidade em próximas edições.   “Não posso deixar de mencionar importantes parceiros que auxiliaram na construção dessa história, como cafeicultores e instituições como Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/MG), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Prefeitura Municipal de Três Pontas, cooperativas agrícolas, entre outros”, cita.  

A Expocafé foi realizada na Fazenda São Sebastião até 2002. A estrutura passou a ser insuficiente para o porte do evento, que foi crescendo ao longo do tempo e apresentando novas exigências, com a migração para novo local, que é a Fazenda Experimental da Epamig, utilizada até hoje para sediar a feira. A UFLA manteve-se como realizadora da Expocafé até 2009. Em 2010, foi concedido o direito de realização do evento à Epamig, uma das empresas parceiras e membro do conselho gestor.  

Contribuições para a cafeicultura  

Segundo o professor Nilson Salvador, a Expocafé foi uma alavanca de desenvolvimento da cafeicultura nacional. “Estamos falando do maior evento de café do mundo em relação à mecanização da cafeicultura”, destaca. Para ele, as principais contribuições da feira são inúmeras, a saber: estímulo para que os produtores tenham uma visão mais empresarial e competitiva, produção de cafés de melhor qualidade, manejo adequado da cafeicultura nacional e no exterior, ampliação do cenário de oferta de máquinas agrícolas e melhoria da eficiência operacional e na redução de custos.   Salvador cita, ainda, o aumento da demanda de cafés especiais, o desenvolvimento de insumos relacionados à pós-colheita do café e sua comercialização, o incentivo ao desenvolvimento de políticas públicas para o agronegócio café, o desenvolvimento de novos produtos derivados, o direcionamento de pesquisas voltadas às necessidades do segmento e o incentivo à formação de núcleos de pesquisa no país.  

O ex-reitor da UFLA (2004-2012) e também coordenador do programa BIOEx/Café, Antônio Nazareno G. Mendes, reconhece a importância estratégica da idealização da Expocafé pelos pesquisadores e professores da universidade há pouco mais de 20 anos. “Nos orgulhamos da participação que a UFLA tem nesta parceria, como organizadora do evento por mais de 10 anos e como colaboradora, juntamente com a Epamig, Cocatrel, Prefeitura de Três Pontas e outros parceiros. São incontáveis as contribuições que ela deu à cafeicultura brasileira, particularmente no tema ‘mecanização da lavoura cafeeira’, tornando a produção dos cafés do Brasil  ainda mais sustentável”, opina.  

O ex-presidente da Cocatrel, Francisco Miranda de Figueiredo Filho, em cujo cargo esteve por 21 anos, ressalta que a história da Expocafé se mistura à história da mecanização do Sul de Minas. “Com a feira e a disponibilização de conhecimentos e informações ao produtor, foi possível desmistificar a ideia de que a região era acidentada e inviável para o uso de máquinas. Nossos terrenos são ondulados e, com os tratos adequados e a melhoria das condições de declividade, a mecanização mostrou-se muito possível. A vontade do produtor uniu-se, assim, às possibilidades, fazendo com que mais de 60% das lavouras da região contem, hoje, com algum tipo de mecanização”, afirma.  

Ascom Inovacafé

Abertas inscrições para os cursos gratuitos de inglês do NucLi

O Núcleo de Línguas da Universidade Federal de Lavras (Nucli/UFLA) anuncia novas turmas de cursos presenciais do programa Inglês sem Fronteiras (IsF). Os cursos serão ministrados entre 4 de junho e 14 de julho, incluindo duas semanas de atividades on-line, em consonância com o período letivo da UFLA.

Para se inscrever, os interessados devem acessar, até às 12h do dia 22/5, o site Idiomas sem Fronteiras e abrir a opção “Aulas presenciais”. É necessário possuir pontuação no Toefl ITP ou estar ativo no My English Online (MEO).

Os seguintes cursos serão ofertados:

– A2 (32h) Produção Oral: interações acadêmicas; compreensão oral: palestras e aulas 
– B1 (32h) Produção Oral: debates; produção oral: comunicações acadêmicas; Toefl ITP: Preparatório 

Em caso de dúvidas, a orientação é entrar em contato com o NucLi pelo telefone (35) 3829-3127, pelo e-mail nucli@dri.ufla.br, pelo endereço Idiomas sem Fronteiras – UFLA no Facebook ou presencialmente na sala do núcleo, localizada no pavilhão 6, sala 10.

Luciana Tereza- estagiária Dcom/UFLA.

O que você precisa saber sobre Doenças Negligenciadas e como elas afetam sua vida

Para debater o tema, será realizado na UFLA o IV Simpósio Brasileiro de Doenças Negligenciadas, de 24 a 26 de maio.

Mais de um milhão de pessoas morrem por ano no mundo por doenças que podem ser prevenidas e são consideradas negligenciadas. Saiba mais sobre essas doenças, que serão tema de Simpósio na UFLA em maio.

As doenças tropicais negligenciadas (DTNs) afetam, todos os anos, milhões de pessoas no mundo, principalmente de baixa renda. Causadas por vírus, bactérias, vetores e protozoários, esses males, muitas vezes, são consequências da falta de moradia e de saneamento básico. 

Tais enfermidades estão mais presentes do que se imagina: dengue, zika, chikungunya e leishmaniose são apenas algumas das doenças listadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como negligenciadas, conforme explica a professora Joziana Muniz de Paiva Barçante, do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (DAS/UFLA). “A OMS considera 17 grupos de doenças negligenciadas, e elas exigem ações diferenciadas em diversas partes do mundo, com grupos de pessoas que se reúnem para definir formas de controle de prevenção, diagnóstico, erradicação e ações de ações voltadas para a informação da população. Dos 17 grupos, 14 estão presentes no Brasil. O Ministério da Saúde possui uma série de programas estratégicos de combate e controle de diversas dessas doenças”.

A denominação “negligenciadas” é uma menção ao fato de que essas doenças são as que menos recebem investimentos em pesquisas, produção de medicamentos e vacinas, mesmo sendo as que mais matam no mundo. Segundo a OMS, a estimativa é de que um bilhão de pessoas tenham recebido tratamento para, pelo menos, uma doença tropical negligenciada somente no ano de 2015. Para a especialista, o grande problema dessas doenças, além do investimento financeiro, é em relação à falta de informação sobre elas no meio social. “Não é só a doença que é negligenciada; a própria população tem poucas informações. Por isso, nós, das universidades, temos a capacidade de levar conhecimento para estas pessoas, orientando sobre as medidas de prevenção, que, muitas vezes, são desconhecidas.”

Dada a importância de se debater a respeito dessas doenças, será realizado, de 24 a 26 de maio na UFLA, o IV Simpósio Brasileiro de Doenças Negligenciadas (IV SBDN). Serão mais de vinte temas que abordarão, por exemplo, as leishmanioses, a hanseníase, as arboviroses (que incluem doenças como dengue, zika, febre chikungunya e febre amarela), a doença de chagas, as helmintoses (ascaridíase, teníase e esquistossomose são exemplos), sífilis e HIV. O evento é voltado para os profissionais de saúde “É um simpósio que integra a universidade com o serviço de saúde. Vários profissionais que atuam na atenção primária foram convidados; a intenção é estreitar esses laços e, assim, melhorar a qualidade de vida da população, ” enfatiza Joziana.

Para alertar a população sobre as doenças negligencias mais comuns e suas formas de contaminação, prevenção e tratamento, a diretoria de comunicação da UFLA preparou uma série de reportagens que serão divulgadas nas páginas da Universidade na Internet nos próximos dias.

Karina Mascarenhas – Jornalista bolsista Fapemig/DCOM

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

UFLA de Portas Abertas: orientações à comunidade interna

Amanhã, quarta-feira (16/5), será realizada a quarta edição do UFLA de Portas Abertas. Neste ano houve um aumento expressivo no número de participantes: mais de 17 mil pessoas pré-inscritas (estudantes e professores) de 221 escolas, com o envolvimento de cem municípios de Minas Gerais.

Com a finalidade de orientar a comunidade acadêmica, a organização do evento informa:

Ao longo de todo o dia, o trânsito estará impedido nos seguintes locais:

* Avenida Central (nos dois sentidos) desde imediações do Departamento de Biologia até o PV6;

* Avenida do Salão de Convenções, desde o Departamento de Ciência dos Alimentos até o Departamento de Medicina Veterinária.

* Estacionamentos das cantinas da veterinária e biologia e entre as naves e o RU; vias entre o Centro de Convivência e o Departamento de Ciências Exatas e a Via Central de acesso ao Departamento de Ciência dos Solos.

Devido ao grande fluxo de ônibus, micro-ônibus e vans na entrada principal, sugerimos que a comunidade utilize a Portaria 2, acessada pela estrada Lavras-Ijaci e a Portaria do Sindufla. 

O trânsito na Avenida Sul será modificado:

A Avenida Sul dará mão apenas subindo (sentido Pró-reitorias – Departamento de Medicina Veterinária). Os ônibus das caravanas estarão estacionados ao longo dessa avenida.

Pontos de ônibus da Autotrans:

Os pontos de ônibus da Autotrans serão reposicionados na Avenida Sul e Norte, devidamente sinalizados.

Mamute:

O Mamute (transporte interno da UFLA) fará o trajeto normalmente (das 7h às 19) para transporte dos estudantes que estarão trabalhando no evento. Os pontos serão alterados para a Avenida Norte (Departamento de Física) e Avenida Sul (ABI). 

Alimentação:

Além das cantinas, haverá duas praças de alimentação com “Food Trucks” entre o Centro de Convivência e o Departamento de Ciências Exatas e em frente ao Departamento de Ciência dos Alimentos.

Equipe de apoio:

A equipe da Proec estará na Sala 2 do Pavilhão 3 ao longo do dia e em uma tenda de informações no canteiro central, em frente ao Centro de Convivência.

UFLA realiza Workshop de Magnetismo de Sistemas de Baixa Dimensionalidade

Abertura com o professor Onofre Rojas

O Departamento de Física da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realiza nesta semana o II Workshp on Quantum Low-Dimensional Magnetism. A abertura ocorreu na manhã desta terça-feira (15/5). A primeira edição foi realizada com sucesso pelo Instituto de Física da Universidade Federal de Alagoas, em Maceió.

Estão reunidos na UFLA alguns pesquisadores especializados para apresentar suas últimas investigações sobre os sistemas de spin quântico de baixa dimensão.

Os principais tópicos de interesse incluem frustração magnética, efeito magnetocalórico, emaranhamento quântico entre outros tópicos relacionados, usando novas abordagens analíticas e numéricas. Além das principais palestras de especialistas convidados, haverá seções para comunicações orais curtas e pôsteres que permitam aos participantes apresentar suas contribuições recentes.

O evento  foi organizado pelos professores Onofre Rojas Santos (DFI-UFLA),  Sérgio Martins de Souza (DFI-UFLA),  Marcelo Lyra (IF-UFAL) e Jordana Torrico (Pós-doc UNIFAL) e conta com a participação especial do professor Jozef Strecka (JPSU, Slovakia), além de docentes das Universidades Federais de Alagoas, Pernambuco e Fluminense. “Estaremos reunidos para discutir os avanços dos nossos grupos de pesquisas. Nossos estudos neste momento são mais teóricos, contudo, há diversas aplicações, como em supercomputadores quânticos”, comenta o professor Onofre. 

UFLA na Mídia: pesquisa é destaque nos jornais Hoje em Dia, EPTV e G1

Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (DSA/UFLA) aponta que usar o celular ou ler durante as refeições aumenta o consumo de calorias em até 20%. O estudo foi destaque nos jornais da EPTV- 1ª e 2ª edições e G1 Sul de Minas (10/5) e Hoje em Dia (14/5).

Durante o levantamento, foram avaliadas 64 pessoas, entre 18 e 40 anos, em aspectos relacionados à mastigação, Índice de Massa Corporal e preferência de alimentação. Os resultados mostraram que, ao utilizar o smartphone enquanto se alimenta, aumenta em 15% o consumo de calorias e até 20% no caso de fazer uma leitura durante a refeição.

De acordo com o professor responsável pela pesquisa, Luciano José Pereira, “a partir do momento que você não presta atenção naquilo que você está ingerindo, você corre o risco de se alimentar em excesso”.

Veja as matérias na íntegra em:

Pesquisa da Ufla relaciona uso do celular durante refeição a consumo maior de calorias (AO VIVO- 1ª Edição)

Pesquisa aponta que usar celular ou ler durante refeições aumenta consumo de calorias (2ª Edição)

Pesquisa da Ufla aponta que usar celular ou ler durante refeições aumenta consumo de calorias em até 20% (G1 Sul de Minas)

Pesquisa indica que uso de celular durante as refeições aumenta ingestão de caloria (Hoje em Dia).  

Luciana Tereza- estagiária Dcom/UFLA.

UFLA é destaque no programa Viação Cipó, da TV Alterosa

A Universidade Federal de Lavras foi destaque no programa Viação Cipó, da TV Alterosa, exibido nesse domingo (13/5).  O jornalista Otávio di Toledo esteve em Lavras e conheceu a história e a estrutura da Universidade, o plano ambiental desenvolvido pela instituição, e ressaltou sua importância no desenvolvimento de pesquisas científicas de ponta para o Brasil e para o mundo.

 

Clique aqui para assistir ao programa Viação Cipó na íntegra.

UFLA de Portas Abertas: inscrições encerradas, mais de 17 mil estudantes confirmados

Já estão confirmados para o IV UFLA de Portas Abertas 17.165 inscritos. O evento será realizado nesta semana, 16/5 (quarta-feira), das 8h às 18h, no câmpus universitário. A mostra de profissões tem como objetivo permitir que os estudantes matriculados no Ensino Médio conheçam os cursos de graduação, as respectivas profissões e o funcionamento da Universidade. 

A organização das atividades é feita pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), em conjunto com as entidades de extensão da Universidade e colaboração de toda a comunidade acadêmica. 

Aplicativo 

O aplicativo do UFLA de Portas Abertas já está disponível. Para baixar basta acessar o Play Store e procurar por UFLA de Portas Abertas (ou clique aqui para acessar o link). Por meio do aplicativo os participantes poderão conhecer melhor os cursos ofertados pela Universidade, obter informações gerais sobre a vida acadêmica, além de acessar um mapa para melhor orientá-los. 

O aplicativo foi desenvolvido pela Robotica Jr, empresa júnior formada por alunos do curso de Engenharia de Controle e Automação, com orientação de professores do Departamento de Engenharia da UFLA.

 

Tecnologias na pecuária contribuem para uma produção mais sustentável

Professor Mateus Pies Gionbelli, especialista em Bovinocultura de Corte (DZO/UFLA)

Você já ouviu falar que a pecuária é uma das grandes responsáveis pela concentração de gases de efeito estufa na atmosfera? Um dos motivos de ter sido por muito tempo considerada vilã é o fato de os bovinos serem animais ruminantes. 

“Esses animais produzem um gás chamado metano (CH4) através de um processo de fermentação entérica, que permite que eles sejam capazes de digerir alimentos fibrosos, como capins, que têm baixo valor para os humanos, e converter em alimentos de altíssimo valor biológico para nós, como a carne e o leite”, comenta o professor Mateus Pies Gionbelli, especialista em Bovinocultura de Corte do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA).

O metano é um dos gases que causam a destruição da camada de ozônio, porém não é o dominante. “Temos o dióxido de carbono (CO2), que é o principal contribuidor para o efeito estufa. Se considerarmos o total de emissões que causam o efeito estufa, pelo menos dois terços delas são de gás carbônico, cuja origem vem de processos industriais e da produção de energia, principalmente da queima de combustíveis fósseis. Se somarmos ainda a quantidade de gás carbônico produzida com o mau uso da terra e das florestas, esse valor é ainda mais surpreendente”, enfatiza Mateus.

Com um rebanho de mais de 218 milhões de cabeças, de acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem buscado alternativas para conciliar a prática da pecuária com o meio ambiente e, ainda assim, gerar boa produtividade “Há recentes artigos científicos, publicados em revistas de alto impacto como a Nature Climate Change, que mostram que a produção de bovinos em sistemas intensivos, elaborados com muito critério e adoção de tecnologias, é capaz de ter um saldo positivo sobre o meio ambiente, mitigando gases de efeito estufa. Sistemas sustentáveis que não são difíceis de serem mantidos”, explica o especialista.

Como modelo dessas tecnologias, há, por exemplo, a utilização de pastos consorciados de gramíneas e leguminosas, a integração entre lavoura e pecuária e entre pecuária e florestas. Para o professor, o importante é que além de alinhar até três sistemas de produção, a diversificação proporciona maior lucratividade; além disso, o uso intensivo bem manejado dessas pastagens pode melhorar bastante o balanço entre captação e emissão de gases de efeito estufa. O resultado final ainda diminui a área de pastagens e preserva o meio ambiente. “Quanto mais tecnologia é aplicada no sistema de produção, menor fica o custo ambiental por quilograma de produto produzido e mais sustentável é o sistema”.

Modelos de produção integrada e outras alternativas para a pecuária muitas vezes são gerados dentro do ambiente acadêmico. “As universidades brasileiras têm fornecido muita tecnologia que permite a produção intensiva em pastagens, em confinamento, e a produção sustentável de carne bovina”. Para orientar os produtores, professores e estudantes da UFLA realizam de 28 a 30 de maio, a II Conferência Internacional sobre Forragens (Confor), que abordará temas como o papel da forragem e dos grãos na produção de leite; o papel da semente e da fertilidade do solo na produção de forragens com um dia de campo e o papel da forragem e dos grãos na produção de carne. Detalhes e inscrições para o evento pelo site do 2º Confor.

Reportagem:  Karina Mascarenhas, jornalista – bolsista Fapemig/Dcom
Edição do vídeo: Mayara Toyama, bolsista Fapemig/Dcom

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Universidade Federal de Lavras