Comissão Própria de Avaliação (CPA) disponibiliza site

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é um órgão suplementar da Universidade Federal de Lavras (Ufla). Sua função é organizar o processo contínuo de auto-avaliação da universidade, em todas as suas modalidades de ação, de modo a fornecer à comunidade acadêmica e a toda a sociedade uma visão sobre o estado de desenvolvimento da instituição, sua qualidade educativa e sua relevância social.

A criação de CPAs no âmbito das universidades brasileiras é amparada na lei no 10.861, de 14 de abril de 2004, como parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes.

Sugestões para o programa de avaliação institucional podem ser enviadas para o e-mail cpa@ufla.br

Unidades administrativas da Ufla e segmentos organizados da comunidade acadêmica podem também solicitar a CPA reunião para a discussão de temas relevantes ao processo de avaliação.

Mais inforamações: www.cpa.ufla.br

Agenda

Abril de 2005 – Recebimento das sugestões para o programa de avaliação institucional;

Maio de 2005- Seminário à comunidade acadêmica para debate do programa de avaliação institucional;

Junho de 2005 – Reformulação do programa de avaliação institucional;

Julho a dezembro de 2005- Implementação do processo de coleta de dados quantitativos da instituição e elaboração das ferramentas computacionais para a aplicação e análise dos questionários à comunidade acadêmica;

Fevereiro de 2006 – Elaboração do primeiro relatório parcial da avaliação institucional;

Março a agosto de 2006 – Aplicação das demais metodologias de avaliação institucional e início da elaboração de análises de inferência sobre as dimensões previstas no projeto. Elaboração do segundo relatório parcial da avaliação institucional;

Setembro a dezembro de 2006- Finalização das análises sobre as dimensões previstas no projeto. Meta-avaliação do processo executado e elaboração do primeiro relatório final de avaliação institucional.

Ainda em 2006 a Ufla deverá receber uma comissão externa de avaliação institucional, estabelecida pelo INEP.

Realizado Curso de Inseminação Artificial em Suínos

Foi realizado na Universidade Federal de Lavras (Ufla), o I Curso de Inseminação Artificial em Suínos, que contou com a participação de acadêmicos e produtores de suínos de Lavras e região.

O curso foi patrocinado pela empresa Minitub do Brasil e apóio do NESUI (Núcleo de Estudos em Suinocultura) e os Departamento de Zootecnia e Veterinária da Ufla, sob a coordenação do prof. Luis David Solis Murgas, do Departamento de Medicina Veterinária.

Nesta quarta-feira Ufla sediará NGK Coffee Forum

A Universidade Federal de Lavras (Ufla), em parceria com a empresa Neumann Gruppe GmbH sediará o NGK Coffee Forum, amanhã dia 6 de abril, quando representantes dos Brasil, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Itália, Japão e Coréa estarão presentes discutindo a cafeicultura mundial.

O evento contará com a presença de executivos da empresa, representantes das instituições de ensino, pesquisa e extensão, classe política, bancos, agronegócios, comércio da indústria do café e organizações não-governamentais.

A abertura do evento será coordenada por Michael Timm, gerente da Companhia de Exportação de Café e Açúcar, de Santos/SP. Em seguida Michael R. Neumann fará uma breve introdução do “NGK Coffee Fórum”. O reitor, prof. Antônio Nazareno Guimarães Mendes irá expor as atividades da Ufla e o seu envolvimento com a cafeicultura. Finalizando a programação David M. Neumann falará sobre a organização e estratégia geral do Neumann Kaffee Grupe.

Mais informações: (35) 3829 – 1121

Laser avalia nível de umidade em sementes

As universidades mineiras não tem deixado nada a dever às pesquisas com biotecnologia em empresas particulares. Os estudos estão avançados em alguns centros de estudos, com grande potencial de uso em atividades agropecuárias. Mas o maior desafio é transpor a biotecnologia acadêmica para a atividade rural. Segundo especialistas, isso atrasa ou mesmo inviabiliza o uso comercial de produtos e serviços que poderiam aumentar a produção brasileira. No país, os investimentos em biotecnologia em geral somam anualmente US$ 25 milhões. Em países também em desenvolvimento como a China, os recursos chegam a US$ 500 milhões.

Na Universidade Federal de Lavras (Ufla), o raio laser deixou de ser exclusividade dos laboratórios de física ou medicina. Professores de vários departamentos que vão de engenharia elétrica à veterinária, em conjunto com pesquisadores do Centro de Investigações Ópticas (CIOp), em La Plata, Argentina, descobriram que o feixe luminoso pode ser usado em várias atividades para melhorar a produção no campo. Uma das descobertas foi o controle do nível de umidade em sementes ou presença de fungos. O material biológico é iluminado pelo laser que, sem danificar a amostra ou contamina-la como acontece na manipulação. A análise é mais precisa e econômica, pois, nos métodos usados hoje, os pesquisadores precisam esperar que os fungos se desenvolvam e formem colônias visíveis olho nu.

“Serve com medidor de umidade, para saber se o lote de sementes pode ser meio de cultura para fungo, por exemplo”, diz o professor Roberto Alves Braga Junior, coordenador da patente do projeto na Ufla.

Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (Fapemig) o estudo está em fase de transferência de tecnologia (venda para a iniciativa privada) e tem grande potencial de uso na agropecuária nacional. As vantagens da pesquisa são multiplicadas por sua versatilidade. Os pesquisadores já descobriram que a medição da atividade biológica pelo laser tem resultados comprovados na avaliação da qualidade do sêmen de animais, para saber quais são os melhores reprodutores. “Já trabalhamos com sêmen de eqüinos e ovinos e vamos transformar a tecnologia em mais comercial possível”, finaliza o prof. Roberto Braga.

O Estado de Minas – Suplemento Agropecuário
4 de abril de 2005
Reportagem de Rafael Alves

Iniciado o diagnóstico de saneamento ambiental no Lago de Furnas

O Fórum das Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão para a Revitalização do Lago de Furnas deu início ao diagnóstico das condições de saneamento ambiental nos 52 municípios que margeiam o referido lago.

Com esse objetivo foi assinado termo de cooperação técnica celebrado entre Furnas Centrais Elétricas S.A, a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe) e a União, por intermédio do Ministério das Cidades, através da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, através do Programa de Modernização do Setor de Saneamento – PMSS.

O convênio corresponde ao Diagnóstico das Condições de Saneamento Ambiental nos municípios atingidos pela bacia hidrográfica do Lago de Furnas. As equipes de campo e apoio que irão realizar o diagnóstico já foram contratadas pela Faepe.

Os técnicos: Adriana Santos Peixoto Corrêa, Alex Brabosa Norinho, Aloísio Caetano Ferreira, Eder Portella Loyola, Emerson Teruaki Moshizuki, Ernani Daniel de Souza, Fábio Akira Sato, Fernanda Fortes Westin, Lourenço Alves Pereira Junior e Zigomar Menezes de Souza estarão percorrendo todos os 52 municípios do entorno do Lago de Furnas, na coleta de dados sobre a estruturação física e operacional dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário de núcleos habitacionais em áreas rurais e urbanas e dos sistemas de drenagem pluvial e de manejo de resíduos sólidos.

O prof. Fábio Moreira da Silva, da Universidade Federal de Lavras (Ufla) é o presidente do Fórum das Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão para a Revitalização do Entorno do Lago de Furnas. Ele informa que para implementar as metas estipuladas no Termo de Referência serão aplicados recursos no valor de 371 mil que foram repassados por Furnas Centrais Elétrica e serão gerenciados pela Faepe.

As instituições representadas no Fórum manifestam a necessidade de mobilização e apoio por parte das prefeituras, instituições, empresas e entidades envolvidas neste projeto, que colaborem com os técnicos que estão em campo, coletando os dados necessários para a concretização do diagnóstico, que servirá de referência para as prefeituras pleitearem financiamento para as futuras obras de saneamento, visando a melhoria da qualidade de vida de aproximadamente 1 milhão de habitantes que residem nos municípios lindeiros, e sobretudo preservando o Lago, garantindo e abrindo novas perspectivas para a fomentação do turismo e desenvolvimento sustentável da região.

As equipes de campo iniciaram o diagnóstico no dia 4/4/2005, pelas cidades de Lavras e Alfenas e deverão percorrer até o mês de julho, os seguintes municípios: Aguanil, Alterosa, Areado, Boa esperança, Cabo Verde, Camacho, Campo do Meio, Campos Gerais, Cana Verde, Candeias, Capitólio, Carmo do Rio Claro, Coqueiral, Cristais, Divisa Nova, Elói Mendes, Fama, Formiga, Guapé, Ilicinea, Machado, Monte Belo, Muzambinho, Perdôes, Pimenta, Ribeirão Vermelho, São João Batista do Glória, Serrania, Três Pontas e Varginha.

O diagnóstico trata-se do primeiro projeto do programa denominado ‘Dialogo de Concertação’, que vem sendo coordenado pela Presidência da Republica, através da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Social. (Sedes), além do apoio dos prefeitos da região e da Alago.

Este projeto se caracteriza como o maior e mais amplo diagnóstico já realizado na região e sobre os resultados obtidos serão traçados os cenários das condições de saneamento do Lago de Furnas, cujos resultados serão disponibilizados por meio da Rede de Informação Ambiental – RIA – www.ria.org.br, às prefeituras, sociedade, dando subsídios e servindo de balizamento para o planejamento e captação de recursos para a implantação de projetos executivos que visem o desenvolvimento sustentável da região.

Programa Semear seleciona novos alunos para 2005

O Programa Semear foi criado pelo Departamento de Engenharia, da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em 1997 e hoje está sob a coordenação da Pró-Reitoria de Extensão, com o objetivo de oferecer cursos de qualificação profissional à comunidade de Lavras e região. Os cursos são gratuitos e contam com a participação de discentes e docentes da Ufla, todas as atividades deste Programa são coordenadas pelo prof. Roberto Alves Braga Júnior.

De abril a junho será realizado o Curso de Eletricista Prático, as aulas serão ministradas pelo acadêmico Leonardo Alencar de Carvalho Nascimento sob a coordenação do prof. Roberto Alves Braga Júnior.

A Pró-Reitoria de Extensão (Proex) recebeu 188 inscrições para o Curso de Eletricista Prático. A seleção foi realizada no dia 28 de março por meio de prova de matemática e teste psicológico.

A aula inaugural será no dia 4 de abril, às 19 horas no Anfiteatro do Departamento de Engenharia, Campus da Ufla.

Professor da Ufla será entrevistado pela TVE

O prof. Raimundo Vicente de Souza, do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (Ufla) será entrevistado no programa Sem Censura, exibido ao vivo pela TVE Brasil, nesta sexta-feira, dia 1 de abril. O programa é apresentado pela jornalista Leda Nagle e vai ao ar das 16 às 18 horas.

No programa o prof. Raimundo falará sobre sua participação na pesquisa com a extração do betaglucano e, que os resultados sugerem que esse açúcar possa agir de modo indireto, ativando a produção de insulina.

Pesquisadores do Instituto de Botânica de São Paulo e da Universidade Federal de Lavras (Ufla) extraíram do capim-favorito – uma gramínea que cresce à beira de estradas – um tipo específico de açúcar chamado betaglucano, que pode ter um efeito benéfico: diminuir a quantidade de glicose da corrente sangüínea, como demonstraram experimentos realizados com ratos.

O betaglucano participa da composição de fibras como capins, cana, arroz, trigo e milho ou nos cereais, a exemplo da aveia, da cevada e do centeio, em teores que variam de 1% a 7%. Já o arabinoxilano é um tipo de açúcar mais abundante, variando de 20% a 30%. Com até 30 centímetros de altura – o capim-favorito, tem flores púrpura e folhas curtas e avermelhadas, quando estão sob o sol contínuo, ou verdes como as da cana-de-açúcar, mais largas e estrutura fechada ou anel, diriam os especialistas, com seis carbonos. Quando isolado, é um açúcar solúvel em água quente, formando uma solução transparente; em interação com outras moléculas, o betaglucano forma partículas em suspensão.

O prof. Raimundo Vicente de Souza, do Departamento de Medicina Veterinária é um dos responsáveis pelo desenvolvimento das pesquisas, que conseguiram purificar as frações de betaglucano, cujo efeito se tornou evidente em um experimento com quatro grupos de ratos mantidos no laboratório da Universidade de Lavras.

Para os pesquisadores, esses resultados sugerem também que os betaglucanos ou alguns de seus fragmentos atravessem as paredes do intestino e sejam absorvidos durante a digestão de gramíneas e cereais, controlando dessa forma a quantidade de glicose que chega ao organismo após a comilança de pão, bolo ou chocolate.

Outra idéia, igualmente sujeita a confirmação, é que esse açúcar consiga agir de modo indireto, ativando a produção de insulina ou mesmo as moléculas desse hormônio que já circulam no sangue.

Programa Sem Censura TVE Brasil – Leda Nagle – Canal 13
Dia 1 de abril de 2005 – 16/18 horas

Feira de artesanato do Vale do Jequitinhonha no Campus da Ufla

O Vale do Jequitinhonha, situado no Nordeste de Minas Gerais, é uma região de cultura popular muito rica, que se manifesta na música, na história oral e no artesanato. O artesanato em cerâmica é feito com recursos coletados na natureza, como o barro, os frutos do campo, as tintas que a paciência das artesãs foi inventando para dar forma a cenas do cotidiano da vida rural, ou os enfeites que embelezam as casas do povo da região. O artesanato em tecido produz colchas, toalhas e caminhos de mesa decorados com cuidado pelas tecedeiras.

Nos dias 4 e 5 de abril, pela manhã e pela tarde e no dia 6 de abril pela manhã, haverá uma mostra e feira de artesanato no Campus da Universidade Federal de Lavras (Ufla), na área da cantina.

Nesta mostra estarão expostos produtos do artesanato do Alto Jequitinhonha, produtos de argila e tecido, além de alimentos beneficiados e pela indústria doméstica da região.

Esta mostra é uma promoção do Núcleo de Pesquisa e Apoio à Agricultura Familiar da Ufla, da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Lavras e do Centro de Agricultura Alternativa Vicente Nica, CAV, de Turmalina.

Altas do café e hortifrutigranjeiros sustentam renda agrícola em março

O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (Dae/Ufla) divulgou os Índices de Preços Agrícolas do mês de março, período em que a cotação do café teve alta de 12,95% e os hortifrutigranjeiros aumentaram, em média, 11,31%.

Em março, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve uma variação positiva de 8,15%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) aumentou 2,91%. Estes índices estimam, respectivamente, a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor.

Na análise por produto vendido pelo produtor rural, a pesquisa do Dae/Ufla identificou, além da alta no preço do café, aumentos nas cotações da beterraba, couve-flor, cenoura, tomate, berinjela, banana, tangerina e leite fluido tipo C. Já os grãos tiveram quedas de 11,37% e 7,26%, respectivamente, para a venda do feijão e do milho.

Os principais insumos agrícolas que ficaram mais caros em março compõem os grupos dos fertilizantes, bernicidas, vacinas e serviços gerais (dia/homem, hora/trator, assistência técnica, etc.).

Alimentos pressionam inflação de março

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (Dae/Ufla), ficou em 0,45% no mês de março, contra uma taxa de 0,34% em fevereiro. No trimestre, o IPC da Ufla está acumulado em 1,88%.

Em março, a fonte de pressão foi o grupo alimentação que teve uma elevação de 1,18% contra uma queda de 1,07% em fevereiro. Alguns hortifrutigranjeiros, como pimentão, vagem, pepino, alho, ovos e, principalmente, abacaxi, mamão, melancia, goiaba e manga, tiveram seu abastecimento comprometido em março e seus preços aumentaram acima da média do grupo alimentos. Alem desses produtos, os industrializados foram reajustados, em média, em 2,43% no mês. Os gastos com alimentação são as despesas que mais pesam no orçamento familiar e no índice de inflação, afirma o prof. Ricardo Pereira Reis, coordenador da pesquisa. De cada R$100,00, uma família gasta R$26,83 com alimentos.

A inflação de março também foi influenciada pelos reajustes da tarifa de água (11,17%), bens de consumo duráveis – eletrodomésticos, móveis e informática (2,95%), material de limpeza (1,08%) e bebidas (0,20%).

Na contramão dos aumentos verificados em março, estão as quedas, em média, dos preços dos itens que compõem o grupo vestuário (-0,12%), influenciadas pelas tradicionais liquidações de final de estação, material de higiene pessoal (-0,37%), despesas de transporte (-0,93%) e lazer (-0,12%). Quanto aos demais grupos pesquisados, moradia, educação e saúde, não se verificaram aumentos na média dos preços levantados no mês.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas ficou em R$254,33 em março, tendo sido de R$259,63 no mês passado. Apesar da alta da inflação puxada por hortifrutigranjeiros e industrializados, a queda nos preços ao consumidor de produtos básicos, como arroz (-2,45%) e feijão (-6,31%), teve forte influência no custos dessa cesta de alimentos.

Universidade Federal de Lavras