Capes finaliza pré-seleção de candidatos a leitor em oito países

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) encerrou a pré-seleção de candidatos à função de leitor em instituições universitárias estrangeiras de oito países. Do total de 181 inscrições recebidas até 31 de maio, foram pré-selecionados 26 candidatos. Eles concorrem a vagas na Armênia, Coréia do Sul, Croácia, Líbano, Nova Zelândia, Panamá, Trinidad e Tobago, e Vietnã.

O país que teve o maior número de inscritos foi a Nova Zelândia, com 49 candidaturas. A Croácia aparece em segundo lugar, com 40 inscrições. Segundo informações da responsável pela execução do programa na Coordenação Geral de Cooperação Internacional (CGCI/Capes), Maria Luiza Pereira de Carvalho, após o término da análise feita na Capes, pelo grupo assessor especial, os currículos pré-selecionados foram encaminhados ao Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores (MRE). “Eles são os responsáveis pelo contato com os candidatos, a fim de confirmar sua permanência no processo seletivo. Em seguida, deverão enviar os currículos para as universidades estrangeiras, para que elas façam a escolha final,” explica. Os resultados serão conhecidos até o próximo dia 16 de julho.

A função de leitor foi regulamentada pelo Ministério das Relações Exteriores, em 1999. Os candidatos aprovados ficam responsáveis pela divulgação da cultura brasileira no exterior, por meio da organização de cursos e palestras em instituições de ensino superior. Para isso recebem passagem aérea e auxílio financeiro mensal, de acordo com o país de destino. O exercício do leitorado é de dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

Inscrições abertas para intercâmbio entre Brasil e Argentina

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) está com inscrições abertas para dois programas de intercâmbio acadêmico com a Argentina. O Programa CAPG-BA recebe inscrições até 30 de junho. As inscrições para o Capes-SECyT podem ser feitas até 31 de julho.

O CAPG-BA é o Programa de Centros Associados de Pós-graduação Brasil e Argentina. É realizado em parceria com a Secretaria de Políticas Universitárias (SPU). Tem como objetivo estimular a parceria acadêmica entre programas de pós-graduação de instituições de ensino superior dos dois países e promover o intercâmbio de professores e alunos.

O Programa Capes-SECyT é realizado em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva (SECyT). Seu objetivo é estimular, por meio de projetos conjuntos de pesquisa, o intercâmbio de docentes e pesquisadores brasileiros e argentinos vinculados a programas de pós-graduação de instituições de ensino superior.

Segundo o assessor técnico de Cooperação Internacional da Capes, Sérgio Avellar, os dois programas buscam a formação de recursos humanos de alto nível nos dois países, nas diversas áreas do conhecimento. “A meta do CAPG-BA é obter, a médio prazo, equivalência de títulos, reconhecimento de créditos cursados, bem como co-tutela e co-orientação de estudantes de pós-graduação”, explica Avellar.

Já o SECyT, esclarece Avellar, fortalece o intercâmbio de pesquisadores de ambos os países. Os dois programas são realizados em parceria com o Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina. Desde que foi criado em 1998, o SECyT financiou 132 projetos. O CAPG-BA foi criado no ano 2000 e financiou, até o momento, 30 projetos.

Sinal vermelho do MEC

Correio Braziliense, 13/06/07

Baixo desempenho no Enade leva ministro a alertar faculdades particulares: terão de melhorar para continuar funcionando

O governo federal não vai dar colher de chá para as faculdades particulares que têm seus alunos com as piores avaliações no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade). Em todo o país, existem 9,4 mil instituições de ensino superior privadas. O ministro da Educação, Fernando Haddad, avisou que, se as faculdades com mau desempenho quiserem continuar funcionando, terão de assumir compromissos para melhorar a qualidade do ensino. De um total de 13,4 mil cursos universitários em todo o país avaliados pelo Enade, 7% tiveram o “sinal vermelho aceso” com os resultados das provas feitas pelos alunos, disse o ministro.

O MEC criou um sistema de avaliação que vai checar nas próprias faculdades a razão do mau desempenho. “Nós compusemos um banco de avaliadores formado por doutores de toda rede federal de educação superior. São especialistas, que estão sendo capacitados, inclusive, para poder aplicar os instrumentos que foram elaborados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes)”, disse.

As comissões de avaliação serão formadas por sorteio. “Esses consultores vão compor comissões de avaliações in loco, por sorteio, quer dizer, não vai ter indicação. É um sorteio do banco, que compõe essas comissões, com instrumento aprovado pela Conaes, para fazer uma avaliação de por que o resultado foi ruim”.

Boicote

Haddad disse que o boicote dos estudantes às provas do Enade não justifica a baixa qualidade constatada. “Há a possibilidade de boicote de alunos em um ou outro caso, mas nós sabemos que isso não é a explicação de todo desempenho”, afirmou. “Há cursos que estão precários e esses, se quiserem continuar ofertando vagas, vão ter que estabelecer termos de compromisso que, se não forem cumpridos, poderão ensejar a suspensão de processo seletivo”.

O ministro afirmou que não há relação entre a baixa qualidade constatada pelo Enade e o processo verificado em muitas universidades, que estão sendo transformadas em empresas para serem vendidas ou para receber o capital privado, principalmente internacional. A avaliação está sendo feita, segundo o ministro, para que seja feito o controle de qualidade do ensino superior no país, já que a quantidade de cursos tem aumentado muito em todos os estados.

Haddad disse que o MEC está não só controlando a qualidade das instituições particulares como ampliando a ofertas das instituições públicas para corrigir as distorções. “Paralelamente nós estamos fazendo uma expansão vigorosa da educação pública de qualidade e gratuita no país, com a interiorização dos campi universitários”, declarou. “São 77 cidades atendidas pelo plano de expansão das universidades federais. Não é pouca coisa. Nós estamos ampliando em 25% as vagas de ingresso e o objetivo é dobrar as vagas de ingresso em quatro anos, dobrar as matrículas em oito anos”.

Elogios públicos

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB) ganhou elogios públicos ontem do ministro da Educação, Fernando Haddad, por conta da revisão de normas que tratam da autonomia universitária. Haddad classificou como “generoso” o gesto do tucano, que editou um “decreto declaratório” para esclarecer que as medidas tomadas em relação aos atos de criação da Secretaria de Ensino Superior não afetariam a autonomia universitária. A publicação dos decretos que criaram a secretaria motivou a ocupação da reitoria da USP por estudantes em 3 de maio.

Haddad defendeu a “plenitude” do gesto de Serra. “A autonomia universitária é uma conquista de gerações, é um princípio consagrado internacionalmente e que ninguém discorda”, disse. “Houve um grande mal-entendido em relação aos decretos iniciais do governo estadual. Isso gerou uma preocupação legítima na comunidade, inclusive de pessoas próximas ao governador”. Haddad afirmou que, na sua avaliação, Serra fez certo ao editar um decreto declaratório esclarecendo a questão. “Parece-me que é um gesto que deve ser levado em consideração no momento e que, talvez, não esteja sendo considerado em toda a sua plenitude”, afirmou.

REUNI – para onde caminha a Universidade

Thompson Fernandes Mariz

Reitor da UFCG

O Decreto Nº. 6.096, de 24 de abril de 2007, que institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, tem como objetivo ampliar o acesso e a permanência na educação superior, e traz à luz do debate a necessidade de revisão do modelo acadêmico em voga na maioria das Instituições Federais de Ensino Superior do país. Inegavelmente, os dados fornecidos pelo censo da educação superior mostram a necessidade de ações enérgicas e imediatas de combate à alta taxa de evasão verificada no atual modelo acadêmico, bem como a premência de ampliar a oferta de vagas no ensino público superior. Portanto, não há, aparentemente, o que discutir quanto ao objetivo do REUNI.

O que, de imediato, nos preocupa no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais é a sua meta nada modesta: “a elevação da taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais para noventa por cento e da relação de alunos de graduação em cursos presenciais por professor para dezoito, ao final de cinco anos”.

Esta preocupação aumenta bastante quando lembramos que o Decreto em referência é fruto do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, que tem como escopo a duplicação da oferta de vagas no ensino público superior. Como o Plano de Reestruturação não pode estar descontextualizado do Plano de Aceleração do Crescimento – PAC, que prevê, para os próximos dez anos, uma significativa limitação na expansão das folhas de pagamentos, não permitindo aumento superior a 1,5% por ano, o objetivo do REUNI se revela assustador.

Nesta hora percebemos que o aparentemente inquestionável objetivo do REUNI de ampliar o acesso e a permanência na educação superior se dará pelo muitíssimo questionável “melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais”. Duplicar a oferta de vagas e aumentar, pelo menos em 50%, o número de concluintes, a partir de um incremento de apenas 20% das atuais verbas de custeio e pessoal (excluídos os inativos!) é a indicação sub-reptícia de que a reestruturação proposta pelo Decreto Nº. 6.096 cobra uma subutilização dos recursos existentes nas Universidades Federais e aponta somente dois caminhos para o cumprimento de sua meta global: a aprovação automática ou a certificação por etapas de formação.

Não desconhecemos que a maioria dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação oferecidos pelas Instituições Federais de Ensino Superior tem uma feição que prioriza a educação instrumental e dá pouca atenção ao desenvolvimento de habilidades e competências que possam levar o educando a “aprender a aprender”, que capacitem o estudante para a pesquisa básica. Todos nós concordamos que a educação deve ser continuada e que não termina com a formação profissional. Da mesma forma, sabemos da necessidade urgente de “redução das taxas de evasão, ocupação de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno”.

Mas será que, para resolver estes problemas, temos que necessariamente optar por uma “diversificação das modalidades de graduação, preferencialmente não voltadas à profissionalização precoce e especializada”? Não estaríamos, assim, indo na contramão do modelo pactuado no Tratado de Bolonha, que propõe uma circulação do conhecimento mais rápida e ampla para conquistar os jovens que estavam fugindo do meio acadêmico para ir para o mercado de trabalho, mais atrativo do que os cinco anos indispensáveis para se obter uma graduação, ou os dez ou doze anos necessários para se formar um doutor?

Na reorganização dos cursos de graduação, com vistas à “implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção de itinerários formativos, mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre instituições, cursos e programas de educação superior” não estaria implícita uma orientação para uma certificação conferida antes do tempo, em flagrante contradição com a dita preocupante profissionalização precoce e especializada?

O certo é que a aprovação automática se contrapõe a qualidade sempre defendida para a educação nacional e a certificação por etapas mascara a atual evasão sob o discurso perverso – porque enganoso! – da inclusão social. Não temos dúvidas de que uma saída fácil para o cumprimento da meta de elevar a taxa de conclusão para noventa por cento do ingresso seria optar pela certificação por etapas. Ao aluno que concluir uma etapa de sua formação global dá-se um certificado e contabiliza-se esta certificação como uma conclusão. Alguns egressos da primeira fase de formação migrarão para a fase seguinte de formação, outros, por falta de condições competitivas, “serão migrados” para o mercado de trabalho, precocemente, porque ainda estarão sem uma profissão.

Resta saber que tratamento o mercado de trabalho, a cada dia mais competitivo, dará aos egressos do ensino superior que, apesar de poderem demonstrar capacidade de expressão e de raciocínio lógico, conhecimento de ética, política e filosofia, domínio de técnicas da informática, e espírito empreendedor observado na criatividade e flexibilidade de suas iniciativas, não tenham um diploma de graduação, nos moldes estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, ainda em vigência, e exigidos pelos Conselhos Profissionais, cada vez mais atuantes na definição do perfil do profissional.

Verbas são necessárias para a melhoria da qualidade do ensino que hoje é ofertado nas Instituições de Ensino Superior, mas não sob a forma de uma mesada que será dada, por cinco anos, “na medida da elaboração e apresentação dos respectivos planos de reestruturação” e do “cumprimento das metas fixadas pela instituição, em atendimento aos objetivos do Programa”.

Aumentar a oferta de vagas no ensino superior e ampliar as políticas de inclusão e assistência estudantil são objetivos que exigem significativo investimento, não sendo um alvo possível de se atingir apenas em melhor aproveitar a estrutura física e os recursos humanos existentes, até porque estes recursos estão já há muito tempo defasados.

Encontrar solução para a redução das altas taxas de retenção e evasão hoje existentes na educação superior passa necessariamente pela busca de novas metodologias de ensino que contemplem novas formas de avaliação. E isto requer tempo dedicado à pesquisa, o que já se mostra difícil com a atual relação de um professor para cada dez alunos de graduação: realidade que revela o perigo que o estabelecimento da relação de um professor para cada dezoito alunos de graduação representa para o ensino público superior, em sua constante busca da elevação da qualidade.

Não estamos discordando da necessidade de se reestruturar o ensino superior, de se evitar a evasão desenfreada, de se ocupar as vagas ociosas, de se ampliar a oferta de vagas, notadamente no turno noturno. Tampouco estamos fugindo da responsabilidade que nos cabe neste processo de revisão da estrutura acadêmica e de atualização das metodologias de ensino. Apenas esperamos uma revisão que contemple a adequação das metas do Programa às ferramentas disponibilizadas para o seu cumprimento, para que não caiamos simplesmente na redefinição da função da Universidade.

Por fim, fica a pergunta inevitável: para onde caminhará uma Instituição que resolva não aderir ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, uma vez que o Ministério da Educação estabelecerá parâmetros de cálculo dos indicadores que compõem a meta global do REUNI?

Oportunidade para especialistas em recursos hídricos, ex-bolsistas do DAAD

O DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico) está convidando seus ex-bolsistas da área de recursos hídricos para participar do programa “Groundwater well digging and rural water supply’, de 3 a 15 de setembro de 2007, a cargo da Universidade de Siegen.

A iniciativa prevê um workshop de nove dias em Hof, na Alemanha, uma excursão e a participação de três dias na feira especializada Geofora, inclusive simpósio científico “Well Drilling, Well Development and Geothermal Energy Resources”. Durante o workshop, os participantes terão a oportunidade de preparar apresentações para a feira. O programa visa proporcionar compreensão técnica e ecológica na área de abastecimento de água potável através de poços, bem como integrar aspectos de higiene e saúde.

Todos os custos (viagem, visto, hospedagem, alimentação etc.) serão assumidos pelos organizadores (Universidade de Siegen). O seguro-saúde (em grupo) será providenciado pelo DAAD.

Para participar, o ex-bolsista precisa ter bons conhecimentos do idioma alemão. Os interessados devem confirmar seu desejo de participar até 20 de junho de 2007.

Contatos e mais informações:

Frau Ingrid Althoff
ingrid.althoff@uni-siegen.de

Na internet:
www.wasserwirtschaft.uni-siegen.de
(clicar em “German Alumni Water Network (GAWN)” e depois em “News” www.geofora.org

Ufla realiza III Curso de Bioinformática

O terceiro curso teórico-prático de bioinformática, intitulado “Bioinformática: do seqüenciamento a função biológica”, foi realizado na Ufla de 21 a 25 de maio de 2007 por iniciativa do Projeto PRODOC/Capes do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas – DBI, sob a coordenação da Dra. Magnólia de Araújo Campos (PRODOC/GENÉTICA/PRPG/UFLA) e do Núcleo de Estudos em Genética – GEN.

O curso foi ministrado por cinco professores, incluindo as seguintes palestras: O seqüenciamento de DNA (proessor. Luciano Vilela Paiva, LCBM/DQI, Ufla), Bancos de dados: arquitetura e utilização (professor Ricardo Martins A. Silva, DCC, Ufla), Caracterização estrutural de genes e de proteínas (Dra. Magnólia A. Campos), Alinhamentos de seqüências DNA e de proteínas e desenho de primers (professor Antonio Chalfun Junior, DBI, Ufla) e Inferências evolucionárias e geográficas a partir da diversidade de seqüências (Dra. Magnólia A. Campos e Dr. Cristiano S. Lima, RD/CNPq/DFP, Ufla).

Além de preencher lacuna nesta área, o curso teve caráter multidisciplinar, integrando vários departamentos e estudantes de diversos Programas de Pós-Graduação da Ufla. Dentre os 21 participantes, 16 eram estudantes de pós-graduação (Genética e Melhoramento de Plantas, Microbiologia Agrícola, Solos e Nutrição de Plantas, Ciências dos Alimentos, Zootecnia, além da presença dos novos estudantes do curso de Pós-Graduação em Biotecnologia), 03 eram estudantes de graduação (Agronomia e Ciências Biológicas) e 2 eram profissionais, incluindo a presença do professor João Bosco Barreiro Filho, do Departamento de Veterinária da Ufla. Como resultado e em virtude da demanda, o curso será oferecido, no segundo semestre ou em fevereiro de 2008.

Os objetivos do curso são explicar, em termos gerais, como biólogos e agrônomos utilizam programas de computadores para analisar seqüências de DNA e de proteínas para inferir funções biológica e evolucionária; despertar no estudante o interesse pela Bioinformática e a utilidade em seus trabalhos de pós-graduação e cumprir com uma etapa do projeto PRODOC ligado à Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas – DBI.

O apoio institucional se fez notar de várias formas: O DCC apoiou com a liberação do Laboratório de Computação contendo 30 computadores, fundamental para a parte prática. A Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Ufla apoiou, com o fornecimento do Projetor (datashow). A Coordenação de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento incentivo e apoio com inscrições do evento.

Estiveram presentes na abertura do curso o pró-reitor de Pós-graduação professor Joel Augusto Muniz, chefe do Departamento de Biologia professor César Augusto Brasil Pereira Pinto, coordenador do Laboratório Central de Biologia Molecular professor Luciano Vilela Paiva, os professores do curso Antonio Chalfun Junior, a diretora do Núcleo de Estudos em Genética – GEN, a estudante de Pós-Graduação em Genética Francine Ishikawa.

A Bioinformática é uma área da Biologia Computacional, que utiliza computadores para a realização de tarefas em biologia. A importância da Biologia Computacional está em extrair a informação biológica contida na seqüência de DNA, vulgarmente conhecida como “sopa de letrinhas”.

Para o pró-reitor de Pós-Graduação, professor Joel Muniz “uma vez que a Ufla está definitivamente inserida na era Genômica, esperamos que este curso provenha uma direção para o leigo, através da introdução dos principais conceitos relacionados à biologia molecular e a bioinformática, softwares e sites mais usados”.

Confira os lançamentos das editoras universitárias

“Formação de professores e práticas docentes: olhares contemporâneos”, José Augusto de Carvalho Mendes Sobrinho e Marlene Araújo de Carvalho (Org.) – Que formação docente tem se delineando no cenário educacional brasileiro? Em que medida essa formação responde às exigências e aos desafios da profissão na sociedade atual? Reconhecendo a complexidade da prática docente, este livro reúne textos atuais com perspectivas avançadas sobre questões relacionadas à formação de professores na contemporaneidade. (UFPI)

“Internet & Ensino: novos gêneros, outros desafios”, Júlio César Araújo (Org.) – Em 19 artigos, a obra analisa o mundo digital e como ele cria novas práticas de linguagem, interferindo na realidade do ensino. (UFC)

“O mito modernista”, Daniel Faria – O estudo desenvolve-se ao redor dos movimentos de vanguarda do início do século XX, tendo como fundamentação uma crítica aos conceitos estabelecidos em História e Teoria Literária a partir da confrontação das obras de Mário de Andrada e Menotti DllPicchia, considerados pelo autor como ‘o ícone sagrado’ (o primeiro) e ‘a herança maldita’ (o segundo). (UFU)

“Pesquisa como mediação de práticas socioeducativas”, Ivana Maria Lopes de Melo Ibiapina e Maria Vilani Cosme de Carvalho (Org.) – Esta coletânea de coletânea de textos foi elaborada com o objetivo de orientar as discussões no IV Encontro de Pesquisa em Educação, realizado em 2006 na UFPI. Os artigos presentes neste livro concentram seus temas em torno dos eixos da formação docente e desenvolvimento profissional, das tendências atuais da pesquisa em educação, das práticas pedagógicas e da produção dos saberes docentes, dentre outras questões. (UFPI)

“Sob o ju(o)go da lei: confronto histórico entre Direito e Justiça”, Jeanne Silva – Faz uma crítica contundente a um Direito cada vez mais identificado com o poder econômico, que se aperfeiçoa nos institutos jurídicos da defesa da propriedade privada e se esquece dos direitos básicos de todos os homens e mulheres: direito à vida, à dignidade, ao trabalho, à moradia. Reflete sobre o jugo imposto pela lei àqueles que são leigos e a desconhecem e o jogo dos agentes que a operacionalizam. (UFU)

“Cooperativas de Crédito do básico ao gerencial”, Rafael Bernardino de Sousa – O autor procura mostrar que o cooperativismo se constitui como um dos instrumentos mais eficientes para a melhoria do padrão socioeconômico da pessoa humana e o cooperativismo de crédito, em particular, tem uma importância que se destaca de forma imediata e direta na medida em que capta recursos na comunidade na qual está inserida, e os aplica na mesma comunidade gerando oportunidade de multiplicação da riqueza internamente na comunidade. (UFPB)

“Temas em Psicologia e Educação”, Maria Vilani Cosme de Carvalho (Org.) – Reconhecendo a imaterialidade que a educação abarca ao se relacionar com conhecimentos, idéias, conceitos, atitudes, hábitos e símbolos, os autores deste livro se debruçam sobre o diálogo entre Educação e Psicologia, de modo a mostrar ao leitor como a interseção desses dois campos contribui para a compreensão do processo educacional. (UFPI)

“A economia paraibana: estratégias competitivas e políticas públicas”, Fred Leite Siqueira Campos e outros – Coletânea de artigos sobre as estratégias competitivas postas em prática e sobre as políticas econômicas (privadas e públicas) dos agentes que compõem os três setores da economia paraibana. (UFPB)

(Lilian Saldanha – Assessoria de Comunicação da Andifes)

Reforma universitária está parada na Câmara há 1 ano

O Estado de São Paulo, 09/06/07

Lisandra Paraguassú

Texto traz regulamentação da autonomia para instituições federais, mas debate não avança

Enquanto os alunos da Universidade de São Paulo (USP) ocupam a reitoria da instituição há 37 dias reivindicando, entre outros pontos, a garantia da manutenção da autonomia universitária, a regulamentação do tema para as universidades federais está “esquecida” no Congresso. Um dos principais planos do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a reforma universitária, depois de mais de três anos de debates não aparece mais entre as prioridades. E, com ela, a discussão sobre a autonomia das universidades públicas federais.

Entregue à Câmara há um ano, o projeto de reforma foi praticamente esquecido pelos principais interessados: o Ministério da Educação (MEC), que pretende incluir mudanças no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), os reitores das universidades federais, que não gostam do conceito de autonomia que está na reforma, e os donos de universidades privadas, que nunca aceitaram as alterações propostas pelo governo.

Inicialmente defensores da idéia da reforma, os reitores das federais terminaram por abandoná-la quando descobriram que o governo não tinha incluído as suas duas principais reivindicações: a possibilidade de mudar os recursos de uma rubrica de gastos para outra, definindo suas prioridades, e a de contratar pessoal de acordo com seu orçamento, sem precisar esperar por autorização do MEC. “Ficou muito aquém do que esperávamos e hoje a discussão está emperrada”, afirma o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Arquimedes Ciloni. “Cabe ao Congresso retomar a discussão e aí vamos tentar fazer valer nossa proposta.”

Hoje, não há nem mesmo na Câmara onde discutir o projeto enviado pelo governo. Por tratar de temas relacionados a quatro comissões, a reforma precisa de uma comissão especial, que chegou a ser nomeada quando o projeto chegou à Casa. Depois da eleição, parte dos integrantes da comissão, inclusive o então relator Paulo Delgado (PT-MG), não se reelegeram e a comissão foi extinta. A mesa da Câmara teria que ter nomeado, mas nada foi feito.

“A reforma universitária, infelizmente, virou um cadáver insepulto rolando na Casa”, reclama o presidente da Comissão de Educação, Gastão Vieira (PMDB-MA), que era também o presidente da comissão especial que cuidaria do projeto. “Estamos esperando o presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP) renomear a comissão, mas, com outras prioridades na pauta, até agora nada foi feito.”

Vieira cobra uma interferência do governo para que a discussão seja retomada, mas o interesse do MEC pelo assunto parece também ter diminuído. Parte dos temas que eram tratados na reforma, em especial a expansão das instituições federais, acabou entrando no PDE, com verba desvinculada do sistema de financiamento proposto na reforma.

O secretário de ensino superior do MEC, Ronaldo Motta, diz que o governo tem sim interesse em continuar a tramitação da reforma, mas que o momento agora é de a Câmara levar adiante o projeto. Motta atribui a falta de interesse dos reitores pela reforma ao sentimento de que, após decretos que simplificaram o repasse regular de recursos, eles estariam satisfeitos. “Os reitores têm demonstrado contentamento com o conjunto de medidas tomadas sem a reforma, mas eu entendo que há um esgotamento. Vamos ter um limite que só poderá ser resolvido com um novo marco legal.”

A discussão sobre a autonomia das federais tem quase 20 anos – desde a Constituição de 88 fala-se no tema – e até hoje avançou pouco. A Constituição traz um artigo prevendo a autonomia, mas ela precisa de regulamentação. No caso das universidades do Estado de São Paulo, decreto estadual reforçou a autonomia em 1989.

Falha na alfabetização científica prejudica interesse pelo assunto

O Estado de São Paulo, 11/06/07

Resistência de adultos ao tema começa na infância, em grande parte devido ao fraco ensino da disciplina na escola

Giovana Girardi

Levantamento divulgado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia mostrou que cerca de 41% dos brasileiros têm muito interesse por ciência. O número foi recebido com entusiasmo por especialistas – uma vez que estava quase em pé de igualdade com o do interesse por esporte e era superior ao de política -, mas não deixou de refletir um problema intrínseco do ensino.

Entre os 59% que disseram ter pouco ou nenhum interesse na área, a maioria justificou que simplesmente não entende o assunto. Os organizadores da pesquisa apontaram vários fatores como explicação, entre eles a existência de poucos museus de ciência no País, mas alertam que o cerne da questão é a deficiência no ensino de ciências. “Quando a ciência é colocada de maneira clara e interessante, ela fascina. Mas a educação nessa área ainda precisa melhorar muito. Um ensino livresco, sem desafio nem experimentação como ocorre hoje não tem como ter resultados. Melhorar é crucial”, afirma o pesquisador Ildeu de Castro Moreira, responsável do MCT pelo estudo.

“Temos problema no ensino de ciências assim como temos com a educação em geral”, lembra o físico e educador da USP Luis Carlos Menezes. “Mas o agravante é que os professores de português ou matemática sabem ler, escrever, fazer conta. Podem ter problemas pedagógicos, mas sabem o conteúdo. Ocorre que vemos professores de ciências que realmente não entendem o assunto que estão falando.”

Uma revisão de estudos psicológicos divulgada no mês passado na revista Science aponta que a resistência dos adultos à ciência tem origem na infância, em parte por causa do que as crianças sabem ‘naturalmente’ e em parte pelo que elas aprendem (ou deixam de aprender), escrevem Paul Bloom e Deena Skolnick Weisberg, da Universidade Yale.

Os pesquisadores alegam que essa desconfiança ocorre porque alguns tópicos científicos são contra-intuitivos, como o fato de a Terra ser esférica. Para os pequenos, dizem, é difícil entender que vivendo em uma esfera as pessoas não acabariam despencando. Por isso um ensino adequado é imperativo desde cedo. “A primeira barreira a ser derrubada é a idéia de que ciência é algo difícil. A alfabetização científica tem de ser pensada como uma linguagem para ser falada e discutida por todos, não só pelo cientista”, diz Menezes.

“O País tem uma péssima tradição em só começar a tratar de ciência nos últimos anos do ensino fundamental. Mas é já com os pequenos que esses preconceitos têm de ser trabalhados”, complementa Jorge Werthein, ex-representante da Unesco no Brasil.

A bióloga Andréa Ribeiro dos Santos, ligada à Fiocruz, percebeu isso na prática ao realizar trabalho sobre metamorfose com alunos de 4ª a 8ª séries de escola pública em Nilópolis (RJ). “Muitos têm aversão a alguns insetos porque não os conhecem”, conta. “A maioria disse ter mais medo de abelha do que do mosquito da dengue, uma vez que eles não associavam que este inseto é transmissor de doenças. Os menores entendiam que o foco da dengue estava em vasilha com água, mas não associavam a larva ao adulto.”

Investigar é chave para aprender

Professores com bom material conseguem instigar mais os alunos a descobrir como a ciência é feita

Na hora de buscar responsáveis pelas deficiências no ensino de ciências do País, a culpa sempre recai nos professores. Mas especialistas alertam que a solução vai além de somente melhorar a formação dos docentes. É preciso dar instrumentos para eles conseguirem inovar em sala de aula.

“Hoje vemos ações de formação de professores e outras para melhorar o livro didático, mas não existe conexão entre elas. A formação pode até aprimorar o discurso, mas o livro engessa”, comenta Ana Rosa Abreu, diretora educacional do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Sangari do Brasil, instituto que desenvolve modelos de ensino de ciência.

“Nas poucas escolas que têm laboratório, a imagem que os estudantes fazem é de um local antisséptico, para poucos. Para entrar ali tem todo um ritual. A ciência deixa de fazer parte do cotidiano”, complementa a educadora, que defende uma metodologia investigativa de ensino para que o aprendizado se torne natural.

É nisso que se baseia o Ciência e Tecnologia em Criatividade, um programa educativo desenvolvido pelo instituto para ser usado no ensino fundamental. “Por anos ouvimos professores dizendo que gostariam de fazer diferente, mas não tinham coragem de ousar nem sabiam como. Criamos um instrumento para isso”, diz. “O Ministério da Educação tem de entender que o modelo do livro didático é muito restrito. É preciso colocar materiais na mão dessas crianças para elas descobrirem os conceitos por conta própria.”

Jim Heinhold, de 9 anos, é um exemplo de que isso funciona. Aluno do Colégio Via Sapiens, em Cotia, que usa o sistema da Sangari, observa intrigado um pó branco em uma colher colocada sobre uma chama de fogo. O material não gruda, não derrete, nada acontece. Mas o garoto não desanima. “Já sei. É talco”, fala com ar sabichão para a professora Ana Cristina de Lima, que vêm instigando a turma da 4ª série a descobrir o que são quatro “substâncias misteriosas”. Jim diz que a matéria é sua favorita. E gosta tanto que já sabe o que quer ser quando crescer: cientista.

Na rede municipal de São Paulo algumas escolas têm adotado um esquema mais modesto, mas que também busca promover a construção do conhecimento pelo aluno. É o projeto apelidado de “Mãos na Massa”, desenvolvido pela Estação Ciência.

“Na escola pública, ciência não é muito priorizada diante da necessidade de ensinar a ler e a escrever. Aqui nós não temos muitos materiais, mas buscamos trabalhar com temas que tenha significado para os alunos”, conta a professora Janete Santos de Brito, que dá aulas para uma turma do 3º ano em escola de Santo Amaro. “Fazendo experiências, os alunos conseguem estabelecer relações. Eles guardam o novo conhecimento não por mera memorização, mas porque passa a fazer sentido para eles”, diz.

PDE: mais uma sigla para a educação

Correio Braziliense, 12/06/07

Magno de Aguiar Maranhão

Educador, presidente da Associação de Ensino Superior do Rio de Janeiro

www.magnomaranhao.pro.br

Assentada a poeira levantada pelo anúncio do Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC, seguido pelo anúncio do Plano do Desenvolvimento da Educação, PDE, podemos dizer, sem fazer torcida contra, que devemos conter nosso entusiasmo, por mais ousados que eles possam parecer. Na área educacional, que concentra nosso interesse, já nos envolvemos (só para citar épocas mais recentes) em debates infindáveis e acalorados sobre a reforma universitária; sobre cotas sociais e raciais; sobre os desacertos eternos do ensino público; sobre o Fundeb, já classificado até como a redenção da educação básica; e sobre o Plano Nacional de Educação, cujas metas dificilmente serão cumpridas até 2011, como se estabeleceu.

No entanto, os empecilhos para a concretização desses projetos “redentores” multiplicaram-se de tal forma ao longo do tempo que já nos damos por felizes se apenas alguns brasileiros tiverem a sorte de ser beneficiados por eles.

Para entendermos porque devemos nos preparar para lutar contra as limitações dos planos recém-anunciados, gostaria de lembrar a nota divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), frisando o caráter restrito do PAC, conjunto de medidas na área econômica que visam, sobretudo, a um crescimento do PIB, sanando problemas como deficiências de infra-estrutura e falta de investimentos da iniciativa privada.

Já o PDE, que tem prazo até 2022 para atingir todas as suas metas, é tão-somente a reunião de uma série de projetos que buscam resultados perseguidos por outros programas, alguns já implementados e mais que avaliados nos últimos 10 anos pós-LDB. Assim como o PAC não é um programa de governo nem tenciona resolver a equação brasileira, até porque não abarca questões sociais relevantes, o PDE também não pretende revolucionar a educação. Isso, apesar de um otimista presidente Lula afirmar que PAC e PDE são “anéis da mesma corrente para a construção de um novo Brasil” e que jamais fomos brindados com um plano educacional tão abrangente.

Admito, porém, que será uma vitória considerável se algum setor que o PDE contempla obtiver uma melhoria sólida e permanente e nos aproximarmos de seu objetivo maior: equiparar a performance dos nossos alunos à dos alunos de países avançados, cujos estudantes são avaliados regularmente pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O plano é bom. Seu problema é que parte dele tem sabor de requentado. No nível da educação básica, entra com um novo indicador, o IDEB, que, segundo o governo, avaliará, como nunca antes, a quantas anda o ensino público, pois vai associar as notas dos alunos no Prova Brasil e Saeb com as taxas de aprovação e abandono escolar. A escala do IDEB vai de zero a 10, mas em somente 10 de mais de 5.500 municípios brasileiros os alunos de 1ª a 4ª série alcançaram a média 6 e, no ensino médio, 16 estados estão abaixo da média 3. Ou seja, criaram mais um termômetro para o ensino público, que só fez comprovar que nenhum dos remédios já inventados para a doença foi aplicado.

Outros itens estão na fila de espera das prioridades educacionais há tempos: a fixação de um piso nacional para professores; a responsabilidade da esfera federal com a ampliação da educação infantil; a implantação de atividades que mantenham as crianças por mais tempo na escola; a adaptação dos estabelecimentos para alunos especiais; a capacitação de 2 milhões de professores por meio do ensino a distância; a expansão do transporte escolar; a informatização da rede pública até 2010, entre outras medidas que poderiam ter sido tomadas isoladamente.

No âmbito da educação técnica, a meta é construir 150 escolas técnicas. Na educação superior, o Prouni receberá incremento de 150 mil bolsas e será aberto aos bolsistas parciais o financiamento, via Fies, da parcela da mensalidade que precisam desembolsar nas instituições particulares. A evasão de cérebros será contida, e doutores terão apoio do governo para continuar no Brasil. Haverá expansão de vagas nas universidades públicas federais, com a contratação de milhares de professores e funcionários — embora não saibamos como isso vai se concretizar, já que o PAC quer enxugar os gastos públicos.

Na verdade, não se elaborou um plano. Criou-se uma nova sigla, sob a qual vários projetos serão abrigados. Não é disso que a educação brasileira precisa, e, sim, de comprometimento do Estado, para que, com ou sem PDE, PAC e afins, ou apesar deles, as coisas comecem a acontecer.

Universidade Federal de Lavras