Reforma da educação ou reformas na educação?

Blog Ricardo Noblat, 11/07/07

Gastão Vieira *

São implacáveis os resultados das avaliações internacionais sobre a qualidade da educação nos diferentes países. De um lado encontram-se países com elevado nível de desempenho. Na grande maioria, trata-se de países desenvolvidos. Do outro lado encontram-se diversos países, quase todos menos ou pouco desenvolvidos. Um dado curioso: dentro os países de elevado desempenho educativo nem todos sempre estiveram na ponta nem do desenvolvimento econômico nem da qualidade educacional. E há surpresas dentro países menos desenvolvidos que logram bons resultados. É aí que se encontra a esperança.

No dia 13 de agosto de 2007 a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados irá promover um Seminário Internacional sobre Reforma Educativa. Nesse evento serão analisados três casos de reforma educacional, Irlanda, Coréia e Chile. Nos dois primeiros casos há evidências irrefutáveis de profundas e significativas mudanças nos resultados dos alunos. No caso do Chile, essas evidências ainda não apareceram, e o debate talvez ajude a entender o porquê disso. Esses casos serão debatidos tendo como pano de fundo critérios reconhecidos pelos estudiosos da educação comparada como adequados para avaliar o que é uma reforma bem sucedida. O que leva ao sucesso numa reforma educativa? E que fatores entravam o sucesso de uma reforma?

Reformas profundas em educação não são fáceis de empreender, muito menos de manter no curso. Não é por acaso que poucos países conseguem mudar de posição no ranking mundial, ou mesmo de lograr avanços significativos. Ademais, reformas verdadeiras e profundas levam tempo para amadurecer e para dar frutos – um país impaciente e com mentalidade de curto prazo dificilmente oferece terreno propício para que elas vinguem.

Uma das importantes funções do Legislativo é promover o debate e estabelecer o contraditório. Não se trata do debate pelo debate, nem de exercício diletante do debate pelo debate. Trata-se de trazer uma contribuição para elevar o nível do debate nacional sobre essas questões. Por que alguns países conseguiram avanços significativos em poucas décadas, e o Brasil não consegue sair do lugar, em termos de qualidade da educação? Estamos fadados ao fracasso ou há algo que ainda nos falta para iniciar uma verdadeira reforma da educação? O seminário vai nos permitir refletir sobre uma questão que nos interessa: no Brasil temos em curso uma reforma educacional ou apenas reformas na educação? O Parlamento está de portas abertas. O Brasil está convidado.

* Gastão Vieira é presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, Deputado Federal (PMDB/MA)

Diretoria Executiva debate o Reuni e as questões emergenciais das Ifes com secretário da SESu

A Diretoria Executiva da Andifes esteve reunida, na tarde desta terça-feira (10/07), com o secretário da Educação Superior (SESu/MEC), Ronaldo Mota. O encontro tratou de questões emergenciais das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) e do Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Estiveram presentes, também, a diretora do Departamento de Desenvolvimento da Educação Superior (Dedes/SESu), Maria Ieda Costa Diniz, e o secretário-executivo da Andifes, Gustavo Balduíno.

O presidente da Andifes, reitor Arquimedes Diógenes Ciloni (UFU), deu início à reunião repassando ao secretário Ronaldo Mota documento elaborado pela Associação com os questionamentos das Ifes a cerca Reuni. O Ministério da Educação analisará as questões apresentadas e oferecerá respostas durante o seminário que realizará no final deste mês sobre o tema.

Sobre essa questão, o professor Arquimedes Ciloni informou, ainda, que a Andifes realizará, no dia 07 de agosto, um seminário interno sobre o Reuni com o objetivo de proporcionar aos dirigentes o amplo debate. Na LXIVª reunião ordinária do Conselho Pleno, que ocorrerá no dia seguinte, será aprovado o conjunto de sugestões da Andifes para o aprimoramento do Reuni.

O segundo vice-presidente da Andifes, reitor Alan Barbiero (UFT), fez o relato da reunião com a diretora do Dedes, Maria Ieda Diniz. Segundo ele, a diretora informou que o MEC está realizando o registro das expansões desde 2003 para que as Ifes contempladas sejam inseridas no PPA e, consequentemente, na Lei Orçamentária Anual (LOA). A intenção é de que o Congresso Nacional aprove a programação dessas expansões até 2010, garantindo o cumprimento do que foi previsto.

O professor Alan Barbiero informou, ainda, que a diretora Maria Ieda Diniz garantiu que o MEC separará os recursos destinados às expansões já em andamento daqueles que serão repassados a partir do Reuni. Dentro de 15 dias, o Ministério concluirá o registro das expansões e repassará as informações à Andifes para que o Grupo de Trabalho confronte os dados com os que foram coletados nas instituições.

O primeiro vice-presidente da Andifes, reitor Ivonildo do Rêgo (UFRN), ressaltou a importância da criação de cargos pelo governo federal. Para ele, é necessário que os dirigentes das Ifes sejam consultados para determinar quais cargos de técnico-administrativos são prioritários em cada instituição. Ele ressaltou, ainda, a necessidade de conhecer as medidas legislativas para a criação de cargos a fim de que a Andifes possa acompanhar e ajudar na aprovação dessas junto ao Congresso Nacional.

O secretário Ronaldo Mota informou que o interesse do MEC é solucionar as demandas das Ifes. Segundo ele, existem três medidas legislativas para liberação de vagas em tramitação no Congresso Nacional. A primeira é um Projeto de Lei de Suplementação Orçamentária para autorização de preenchimento de 7.831 vagas, sendo 5 mil de técnicos-administrativos e 2.831 de docentes, ainda em 2007. Esse está tramitando em regime de urgência e foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento do Congresso.

A segunda é um Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN 03/2007), encaminhado ao legislativo como uma das medidas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que visa a criação 7.831 novos cargos, sendo 5 mil de técnicos-administrativos e 2.831 de docentes, além de 600 CDs e FGs. Apesar da coincidência dos números, uma medida autoriza o preenchimento de vagas e a outra cria novos cargos. A terceira é uma Medida Provisória para a criação de 80 CDs e FGs destinadas à expansão.

Segundo o professor Arquimedes Ciloni, a última atualização de CDs e FGs aconteceu em 1997. Despois disso, outras instituições foram criadas ou reestruturadas. ´É importante que se saiba o real contexto das expansões já efetuadas para quantificar os CDs e FGs estão faltando´, ressaltou.

O secretário Ronaldo Mota garantiu que a Andifes participará no processo de distribuição das vagas existentes. Segundo ele, a Associação determinará quais os critérios para a distribuição dessas vagas entre as instituições.

O secretário-executivo da Andifes, Gustavo Balduíno, solicitou que a Emenda Andifes, no valor de R$ 60 milhões, fosse liberada de acordo com o valor aprovado pelo Congresso Nacional. Segundo ele, a Secretaria de Planejamento e Orçamento do MEC reduziu esse valor. O secretário Ronaldo Mota afirmou que o Ministério estará debatendo com a Andifes a questão para buscar solução à demanda.

O professor Arquimedes Ciloni aproveitou a reunião para convidar o secretário Ronaldo Mota para participar da mesa de discussão sobre a proposta de transformação dos Hospitais Universitários em fundações estatais de direito privado. O debate acontecerá no dia 08 de agosto, durante a LXIVª reunião ordinária do Conselho Pleno da Andifes, na sede da Associação, em Brasília.

Congresso e Reforma Universitária

Jornal da Ciência

Ronaldo Mota*

Dando continuidade a um debate qualificado, agora centralizado no Congresso Nacional, o país tem ocasião ímpar de estabelecer novo e necessário marco regulatório da Educação Superior.

No momento, a Reforma da Educação Superior está nas mãos dos parlamentares. Após um democrático, sistematizado e profundo processo de debates, o Executivo enviou o Projeto de Lei (PL) ao Congresso Nacional. Observe-se que, inicialmente, o Executivo enviou o PL em regime de urgência, retirado, posteriormente, por solicitação expressa de um conjunto de representativas entidades da área educacional, que demandavam mais oportunidades de discussões aprofundadas durante a tramitação no Congresso.

Por diversas razões, inclusíve mudanças na Comissão de Educação da Câmara de Deputados e indefinição quanto aos relatores, há, sem dúvida, uma demora que cria justa ansiedade em toda a comunidade.

Na retomada do debate, que deverá ocorrer em breve, com certeza, o texto enviado demanda atualizações. Da mesma forma, reafirma-se sua atualidade, como, por exemplo, no seu art. 72, que define, no § 4, que, pelo menos, 70% do capital votante das entidades mantenedoras de instituição de ensino superior, quando constituídas sob a forma de sociedade com finalidades lucrativas, deva pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados.

Esse tema que na oportunidade foi, por alguns setores, pouco compreendido, hoje, quando está em curso um processo de desnacionalização do setor privado, comprova-se a atualidade da proposta, ou pelo menos, o mérito acerca da necessidade da discussão do tema.

Mais importante ainda, para que elementos previstos no PL, tais como expansão da educa- ção pública federal, bem como avanços em direção à autonomia das Universidades federais, se materializem enquanto realidade, desde já, inúmeras ações têm sido implementadas pelo Ministério da Educação.

Nestes quatro últimos anos, por exemplo, são destacáveis e reconhecidos, especialmente pelos reitores, os avanços no financiamento de custeio dessas instituições, os quais permitiram que todas usufruam de um volume de recursos significativamente superior aos dos anos anteriores. Além disso, são mais de dez mil vagas para novos docentes, representando mais do que o dobro do total liberado no governo anterior. Ainda que insuficientes, tais avanços constituem, sem sombra de dúvidas, uma verdadeira inflexão perante o quadro anterior.

A criação de dez novas Universidades federais, a implantação de mais de meia centena de novas extensões de Universidades no interior e a instalação de dezenas, em direção a centenas, de novas escolas técnicas federais retratam um ritmo de expansão sem precedentes nas décadas recentes.

A autonomia financeira proposta está em perfeita consonância com o disposto na Constituição, propiciando uma verdadeira revolução de gestão. Critérios de distribuição baseados em indicadores de eficiência constituem peças-chave na alocação de recursos. Elementos de gestão ainda são insuficientes e demandarão medidas infrafegais adicionais, bem como o estabelecimento de uma nova cultura no trato das Universidades por parte dos demais setores do serviço público federal.

O MEC, em articulação com a Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), tem procurado rever as normas legais, através de edição de decretos e portarias, que, com mais agilidade, caminhem em direção da implementação efetiva da autonomia universitária.

A Portaria Interministerial (Ministérios do Planejamento e da Educação) estabelecendo o banco de professores equivalente é grande conquista em direção à reafirmação da autonomia universitária. Antes da Portaria, a cada pleito de concurso para professor, o reitor seguia um ritual burocrático enorme, muitas vezes com grande margem de insucesso. A capacidade de reposição de vagas decorrentes de aposentadoria, falecimento ou demissão era muito baixa no que diz respeito à garantia da mesma, inviabilizando qualquer capacidade real planejamento de recursos nas Universidades federais.

A partir da entrada em vigor da nova Portaria, está constituído um banco de referência das vagas docentes, baseado em unidades de professores-equivalentes, o qual disciplinará para cada Universidade um número, expresso na unidade professor-equivalente, que traduzirá, a cada ano, o seu potencial de utilização de vagas que levará em conta tanto os docentes universitários efetivos, bem como os substitutos em exercício na Universidade e as perspectivas de expansão do quadro atual.

É fundamental observar que, observados os limites do banco de professores-equivalentes fixado nesses termos, atendidas as normas vigentes, será facultado à Universidade federal, independentemente de autorização específica, realizar concurso público e prover cargos de professor universitário, contratar professor substituto, observadas as hipóteses de contratação previstas em lei, bem como as condições e os requisitos nela previstos para contratação. Ou seja, a partir do conceito de cargo vago, a própria Universidade poderá promover autonomamente a realização do concurso e o provimento do cargo, condicionada, obviamente, à existência de cargo vago no quadro da Universidade e à observância do constante no cronograma de provimentos apresentado pela Universidade à Secretaria de Educação Superior do MEC.

Além disso, o Decreto Presidencial que institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Uníversidades Federais (Reuni) estimula que, autonomamente, as Universidades Federais discutam e adotem modelos acadêmicos inovadores e expandam com qualidade a educação superior pública.

Assim, através do Reuni e do banco de professores-equivalentes, o MEC respeita e incrementa o princípio da autonomia universitária, bem como reconhece as diferentes realidades, peculiaridades e vocações das diversas Universidades federais que compõem o sistema. Cada instituição deverá indicar as estratégias e as etapas para a realização dos objetivos referidos. Para a consecução de tais objetivos, o Ministério da Educação destinará a cada Universidade federal que autonomamente aderir ao Reuni recursos financeiros e humanos destinados a suportar as despesas decorrentes das iniciativas propostas. Especialmente no que respeita à construção e adequações de infra-estrutura e equipamentos, compras de bens e serviços necessários ao funcionamento dos novos regimes acadêmicos, despesas de custeio e pessoal associadas à expansão das atividades decorrentes do plano de reestruturação acadêmica e expansão.

O setor privado, por sua vez, também tem o que ganhar com a aprovação do PL em discussão no Congresso. Entendida a sua complexidade e diversidade, terá o setor privado uma regulação justa, baseada em critérios precisos de avaliação, políticas estáveis e o reconhecimento da legitimidade e da relevância do setor. A falta de regulação adequada e a ausência de processo avaliativo consistente permitiram que, ao lado de boas instituições do setor privado, se estabelecessem empresas educacionais onde o lucro foi tratado como muito mais importante do que a própria educação. Um marco regulatório apropriado e justo servirá para estimular as boas instituições educacionais e mi- bir aquelas cujos objetivos mercantis sejam preponderantes sobre a garantia de qualidade.

Enfim, tem o país uma oportunidade ímpar de, através da continuidade de um qualificado de- bate, agora centralizado no Congresso Nacional, estabelecer um novo e necessário marco regulatário da educação superior. E importante que esse processo seja feito em coerência com a sociedade contemporânea, que terá como alicerce a educação e como um dos centros principais de suas reflexões suas institui- ções de educação superior.

* Secretário de Educação Superior do MEC e professor titular de Física da Universidade Federal de Santa Maria

Servidores participam de caminhada cívica em São João del Rei

Os servidores da base do SindUfla participarão de uma caminhada cívica pelas ruas de São João Del Rei.

O evento acontecerá, dia 12 e terá, além da universidade de São João Del Rei, promotora do ato, a presença das universidades de Ouro Preto e Juiz de Fora.

A caminhada tem como objetivo denunciar os desmandos do Governo que motivaram a greve das Universidades .

Os Servidores da Universidade Federal de Lavras (Ufla) sairão para S.João Del Rei em ônibus fretado, da Portaria da Ufla, às 12 horas.

Interessados em participar deverão procurar a Secretaria do SindUfla. Telefone (35) 3829-1169.

Greve
Os servidores da Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Assembléia Geral Extraordinária realizada, dia 04/06/2007, no Salão de Convenções, deflagraram Greve por tempo indeterminado.

Dentre as reivindicações a categoria luta em Defesa da Universidade Pública; Liberação das IFES das amarras impostas pela centralização das decisões sobre recursos humanos no MPGO; Ampliação dos cursos noturnos em todas as áreas de conhecimento; Compromisso, do MEC, em submeter à discussão com os Reitores e as entidades representativas da comunidade, qualquer projeto de alteração da legislação que se relacione com a autonomia ou seu exercício.

E também, pelo estabelecimento de Garantia da implantação da 2ª etapa da Carreira: Incentivo de Qualificação e Níveis de Capacitação; Aplicação de, no mínimo, 1% (hum por cento) da folha de pagamento na Capacitação dos Profissionais da Universidade; Suspensão imediata do processo de terceirização e de contratação temporária em curso e a instalação de mesa de discussão sobre o tema; Adoção do regime de trabalho de 30 horas semanais, sem redução salarial, agregado ao funcionamento em turnos, garantindo a ampliação dos nossos serviços e uma maior satisfação dos nossos usuários.

Os servidores lutam por liberação de vagas de técnico-administrativo para concurso público, com vistas à reposição da força de trabalho nas IFES; Manutenção do pagamento dos aposentados vinculados à folha geral de pagamento do pessoal das Universidades; Manutenção do tratamento isonômico e paritário; Extensão de todos os direitos e benefícios, como, por exemplo, o auxílio alimentação aos aposentados e pensionistas.

Ufla recebe Diploma de Colaborador Benemérito da Polícia Militar

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) é uma grande parceira da Polícia Militar. Embora alguns reitores do educandário já tenham recebido o Diploma de Colaborador Benemérito da Polícia Militar, a Universidade, enquanto instituição, ainda não foi contemplada com tão merecida distinção. A Ufla participa intensamente da vida da Polícia Militar no 8º BPM e região, apoiando o Canil da Unidade, ‘Sgt Hélio dos Santos’, o Grupo de Cavalaria ‘Cel José Barroso de Rezende Filho’, a impressão de artes e documentos de interesse da Polícia Militar, cessão do Centro de Convenções para palestras e eventos de maior porte da Polícia Militar, qualificação de militares e dependentes através da Pós-Graduaçâo Lato Sensu em vários ramos do conhecimento, hospedagem de militares no Hotel Alvorada ligado à Instituição, além de forte aporte de investimento tecnológico na construção do Portal Corporativo da 6ª Região da Polícia Militar.

No evento, em comemoração aos 75 anos do 8º Batalhão da Policia Militar, o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, representando a Ufla, recebeu das mãos do comandante Ten. Cel Fernando José de Oliveira Guimarães, o Diploma de Colaborador Benemérito da Polícia Militar.

Portal Andifes disponibiliza atualização das liberações da SESu às Ifes

A partir desta semana, os internautas poderão conferir no Portal da Andifes a atualização, até o final do mês de junho, das liberações orçamentárias destinada pela Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) às Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). A idéia, baseada no princípio de transparência, é facilitar o acesso a essas informações, que já são de domínio público, uma vez que se encontram publicadas nos Diários Oficiais da União.

Os dados apresentados no portal são resultado de pesquisas efetuadas em todos os Diários Oficiais da União – seções 1, 2 e 3 – de janeiro a junho de 2007. As informações são apresentadas em quatro arquivos. No primeiro, estão as informações resumidas (somente os valores), incluindo o total acumulado de janeiro até o último mês de atualização. O segundo apresenta os dados, por ordem de Ifes, colocando a finalidade para a qual foi liberado o recurso. No terceiro, as informações são apresentadas de acordo com a sua data de publicação. E o último e mais completo estão compactadas todas as tabelas, mês a mês, com os dados: número da portaria, Ifes a que se destina, assunto, datas de sua celebração e de sua publicação, seção, número da página onde se encontra no DOU e o valor do recurso liberado.

O trabalho será desenvolvido nos demais meses do ano de forma que as informações sejam atualizadas mensalmente.

Abertas as inscrições ao Prêmio Jovem Cientista 2007

Estudantes dos Ensinos Médio e Superior e graduados podem efetuar sua inscrição no XXIII Prêmio Jovem Cientista até o dia 30 de novembro. Promovido pelo CNPq, pelo Grupo Gerdau, pela Fundação Roberto Marinho e pela Eletrobrás, a premiação desse ano busca iniciativas que contemplem o tema “Educação para Reduzir as Desigualdades Sociais”.

O prêmio será atribuído em cinco categorias. Como Graduado, podem concorrer candidatos que concluíram o curso de graduação, estudantes de pós-graduação e pós-graduados, que possuíam menos de 40 anos até 31 de dezembro de 2006. Na categoria Estudante do Ensino Superior, podem concorrer estudantes que estejam freqüentando cursos de graduação e que possuíam menos de 30 anos até o final do ano passado. Como Estudante do Ensino Médio, concorrem alunos regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas e em escolas técnicas e que, em 31 de dezembro de 2006, tinham até 25 anos. Na categoria Orientador, serão premiados professores ou pesquisadores que tenham atuado como orientadores dos candidatos vencedores nas categorias Graduado e Estudante do Ensino Superior. Na categoria Mérito Institucional, serão premiadas uma instituição de Ensino Médio e uma de Ensino Superior às quais estiver vinculado o maior número de trabalhos com qualidade ou mérito científico.

Serão premiados três candidatos em cada uma das categorias. Os prêmios serão em dinheiro, para as categorias Graduado, Estudante do Ensino Superior e Mérito Institucional, e de microcomputadores e impressoras, para as categorias Estudante do Ensino Médio e Orientador. Os três primeiros colocados das categorias Estudante de Ensino Médio, Estudante de Ensino Superior e Graduado ainda poderão receber bolsa de estudos do CNPq.

Será concedida Menção Honrosa a um pesquisador com título de doutor, considerando sua qualificação, experiência, capacidade de formação de pesquisadores e produção científica na área do conhecimento relacionado com o tema da premiação deste ano. Este receberá R$ 15 mil e uma placa alusiva.

A inscrição poderá ser efetuada por meio do site: www.jovemcientista.cnpq.br, ou pelo correio, para os seguintes endereços:

Para as categorias Graduado, Estudante de Ensino Superior e Menção Honrosa:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Serviço de Prêmios – SEPN 507 – Bloco B – Sala 207 – Brasília/DF – CEP 70740-901

Para a categoria Estudante de Ensino Médio:
Fundação Roberto Marinho
Rua Santa Alecandrina, 336 – Rio Comprido – Rio de Janeiro/RJ – CEP 20261-232

Lilian Saldanha – Assessoria de Comunicação da Andifes

Fundação Astrojildo Pereira lança Concurso de Monografias Caio Prado Jr

A Fundação Astrojildo Pereira lançou o Concurso de Monografias Caio Prado Jr. O objetivo é homenagear, em seu centenário, um dos mais brilhantes intelectuais do país, por meio de monografias sobre a vida e a obra do autor. Podem concorrer estudantes regularmente matriculados em Instituições de Ensino Superior (IES) públicas ou privadas. Os trabalhos serão recebidos até o dia 30 de novembro.

Cada concorrente pode apresentar, no máximo, três trabalhos. Os trabalhos devem ser inéditos, originais e criativos e devem ser realizados individualmente. O valor de cada inscrição é de R$ 20,00. A premiação vai de R$ 2 mil, para o terceiro colocado, a R$ 5 mil, para o primeiro. Os vencedores terão seus trabalhos publicados em uma coletânea e cada um receberá dez exemplares. As publicações restantes serão preferencialmente distribuídas a bibliotecas e escolas públicas.

Os trabalhos podem ser enviados por meio do email:
concursocaiopradojr@fundacaoastrojildo.org.br, ou pelo correio: Fundação Astrojildo Pereira (SDS Bloco L nº 30 Edificio Miguel Badya Sala 322 CEP 70394-901 Brasília/DF). A entrega dos prêmios ocorrerá no dia 11 de fevereiro de 2008, data de nascimento do homenageado.

Estão abertas as inscrições para o VI Curso Internacional de Medição em Grandes Rios

A bacia Amazônica apresenta desafios diferentes das demais. Muitos deles decorrem da necessidade de se aprofundarem os estudos sobre o comportamento dos processos hidrológicos da região. Atenta a isso, a Agência Nacional de Águas (ANA) – ao lado do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) – vai oferecer, entre 3 e 10 de agosto, o “VI Curso Internacional de Medição de Descarga Líquida em Grandes Rios: Técnicas de Medição”, em Manaus e Manacapuru (AM). Interessados podem se inscrever até 22 de julho.

Realizado pela primeira vez em 1984, o curso oferece 30 vagas para engenheiros, hidrólogos e técnicos da área de recursos hídricos do Brasil e dos países integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). O objetivo é capacitá-los nas técnicas e metodologias de medição e de cálculo de descarga líquida em grandes rios. Os rios de grande porte, muito comuns na região, possibilitarão que os participantes do curso tenham, além de aulas teóricas, aulas práticas também.

A ANA disponibilizará aos alunos material didático (apostila, caneta, lápis, borracha, papel rascunho e papel milimetrado), mas as despesas com as diárias e passagens aéreas deverão ser custeadas pela instituição de vínculo empregatício ou pelo próprio interessado. Mais informações podem ser obtidas com Rosana Evangelista, especialista em Recursos Hídricos da Agência, pelo telefone (61) 2109-5266.

Denise Caputo

MEC investirá R$ 20 milhões em livros para universidades

Portal Aprendiz, 27/06/07

O Ministério da Educação vai investir R$ 20 milhões em 2006 e 2007, para tentar atualizar as bibliotecas das universidades federais. Nos próximos dias, começa um censo com os professores das instituições para mapear as deficiências das bibliotecas. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a falta de livros no acervo das instituições é uma das maiores reclamações dos estudantes que fizeram o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o novo Provão. Especialmente daqueles que estão no último ano do curso.

No censo, que será feito pela internet, cada professor das federais irá dizer quais livros usa nas suas aulas, quais existem na biblioteca e se o acervo é satisfatório ou não. Serão consultados cerca de 50 mil professores das federais. A partir da lista dos livros mais usados, o MEC deverá fazer a compra para renovar o acervo. A prioridade será dada para os livros mais citados em cada disciplina. ‘Temos a percepção de que esses R$ 20 milhões representarão um enorme avanço na modernização das bibliotecas das federais’, disse Haddad.

O ministério também decidiu tornar público parte do portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes). O portal é um site em que instituições de ensino superior cadastradas têm acesso a mais de 9 mil periódicos científicos. Hoje, 163 instituições são cadastradas.

‘Iniciaremos esse portal livre a que qualquer cidadão terá acesso. Será um acervo importante, tornado disponível através de um acerto entre a Capes e as editoras’, disse Haddad. O ministério também pretende incrementar o portal Domínio Público, em que estão disponíveis livros literários e científicos de graça, para qualquer pessoa que quiser baixá-los da internet. Este ano, o número de livros deve alcançar 10 mil, segundo Haddad.

Universidade Federal de Lavras