Por que ser professor

A Educação é hoje prioridade no país e sobram vagas para quem quer lecionar. Benefícios como a estabilidade e a possibilidade de desenvolver um trabalho criativo são atrativos.

“Ao se formar, um professor não fica muito tempo sem emprego.” A afirmação é de Ana Cléa Ayres, coordenadora de graduação da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). E não são raros também os que lecionam enquanto ainda estudam. Tal situação se explica pelo grande número de vagas no mercado. Faltam quase 250 mil educadores qualificados para atuar na rede pública de todo o Brasil, somente no segundo ciclo do Ensino Fundamental (da 5ª a 8ª série) e no Ensino Médio, situação que vem sendo chamada de “apagão”. Quem se prepara para essa carreira, contudo, encontra outros benefícios além da garantia de emprego, como estabilidade, no caso dos concursados, férias duas vezes por ano, período para trabalho pedagógico fora de sala remunerado e horário flexível.

“Hoje em dia, conciliar o trabalho com o estudo é um privilégio”, afirma Angélica Lourenço Pinto, 35 anos, que leciona na EE Professora Maria Jannuzzi Mascari, em São Paulo, SP. Há 15 anos no magistério – já atuou também na rede particular –, ela dá aula de manhã para uma turma de 4ª série. Por trabalhar em apenas uma escola, consegue se dedicar muito mais aos alunos e participar do trabalho da equipe.

Além de estar concluindo a especialização em Psicopedagogia, Angélica ainda dedica cerca de quatro horas por dia à leitura de textos passados pelos docentes e outros, que busca para aprimorar seu trabalho. “Estudo muito para ajudar os que estão com dificuldade de aprendizagem”, diz. “Ganho 1,5 mil reais mensais. Poderia cumprir mais uma jornada e receber o dobro, mas tenho outras prioridades, como a formação e o cuidado com minha filha.”

No que se refere especificamente ao dia-a-dia da profissão, o magistério oferece ainda outros incentivos. “Os profissionais têm autonomia para desenvolver sua atividade de forma criativa, principalmente na rede pública”, defende Ana, da Uerj. Esse é um benefício que poucas ocupações trazem e com uma compensação imediata: quando a turma aprende, logo se vê o resultado do trabalho. “Saber que os alunos na escola pública estão abertos ao conhecimento e que precisam de mim é o que me mobiliza a seguir essa profissão. Me sinto útil para a sociedade”, afirma Angélica.

A professora está em sintonia com a importância que a Educação vem conquistando aos olhos da sociedade brasileira e também do governo, que tem implementado várias medidas de incentivo à qualidade do ensino dentro do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em março. Cada vez mais, o setor é visto como imprescindível ao desenvolvimento econômico e social. “Está havendo uma febre pelo ensino no Brasil”, afirma Mozart Ramos, do Conselho Nacional de Educação (CNE). “Infelizmente, tivemos de chegar ao fundo do poço para que isso acontecesse. Mas deixar de acreditar que o magistério é hoje um mercado promissor é deixar de acreditar no país.”

Tratar o chamado “apagão” – a falta de educadores principalmente nas áreas de Química, Física, Matemática e Biologia – é questão urgente, já que os jovens ficam sem aula ou são ensinados por pessoas que não têm qualificação específica. Para atender à demanda estimada para o ensino público nas áreas mais críticas, a previsão era de que precisariam ter sido formados 55 231 docentes tanto de Química como de Física ao longo da década de 1990. No entanto, os licenciados foram apenas 7 216 em Física e 13 559 em Química. O que se vê hoje é somente 9% dos docentes de Física que atuam nas escolas públicas brasileiras com formação nessa área, segundo o estudo Escassez de Professores no Ensino Médio: Propostas Estruturais e Emergenciais, do Conselho Nacional de Educação, divulgado em julho.

Falta pessoal qualificado por todo o Brasil. No Pará, as disciplinas em que há a maior necessidade de mão-de-obra são Química, Física, Biologia e Geografi a. Em algumas regiões do Rio Grande do Sul, há dificuldade em encontrar quem lecione Matemática e Física – além de Inglês e Arte. No Ceará, apesar de recentes realizações de concursos para a contratação de licenciados em Química e Física, há locais em que ainda há carência de profissionais com essas formações. Na Paraíba, as mesmas especialidades são requisitadas.

E outras secretarias não param de contratar. Minas Gerais, por exemplo, nomeou, entre 2006 e 2007, 17 832 professores de Biologia, Física, Matemática, Química, Geografia, História e Língua Portuguesa. São Paulo realizou em 2003 o maior concurso já ocorrido numa rede estadual, oferecendo 49 mil vagas para as disciplinas de Biologia, Ciências, Arte, Física, Geografi a, História, Inglês, Matemática, Língua Portuguesa e Química. Mais de 30 mil aprovados já estão trabalhando e, até o final de 2007, a previsão é que sejam efetivados mais de 17 mil educadores.

Para prover o mercado de tantos profissionais, as licenciaturas precisariam produzir diplomados a todo vapor. Porém esse é um campo que exige atenção. As áreas em que há postos no mercado são exatamente as que não graduam profissionais suficientes. Pesquisa realizada pela Comissão Especial de Estudos sobre a Evasão nas Universidades Públicas Brasileiras, em parceria com o Ministério da Educação (MEC) há dez anos, já mostrava altos índices de evasão. “Nada mudou de lá para cá”, lamenta Mozart Ramos. As expectativas são de que tão cedo não haja gente qualifi cada em número sufi ciente para suprir a demanda – pois os índices de evasão nos cursos de licenciatura giram em torno de 65% em Física, 75% em Química e 56% em Matemática.

Para Elisabete Burigo, coordenadora do curso de graduação em Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o alto percentual de evasão se deve essencialmente a três fatores. Em primeiro lugar, o pouco reconhecimento social e a baixa remuneração do ofício de docente. Em segundo, a migração de estudantes desses cursos – que têm baixa relação candidato/vaga nos vestibulares – para outros ou a desistência dos que os escolheram somente pela oportunidade de ingressar numa faculdade. Por último, a natureza dos cursos: Matemática, Química e Física são graduações com alto grau de exigência, o que nem sempre os ingressantes estão dispostos a enfrentar.

O curso de Matemática da UFRGS oferece 90 vagas por ano e, atualmente, apresenta cerca de 50% de evasão. Segundo Elisabete, nos anos 1990, ele chegava a 70%. Para melhorar a situação, algumas estratégias foram adotadas pela universidade, como a criação do período noturno, que atende a quem trabalha durante o dia, o incentivo às disciplinas práticas em que se exigem estágio em escolas, e as atividades em laboratórios, nas quais eles trabalham com crianças e jovens na própria faculdade. “Dessa maneira, o graduando aprende como planejar uma aula e ensinar. Pode, assim, entrar mais cedo em contato com o trabalho.”

VANTAGENS DO MAGISTÉRIO
Abundância de vagas.
Férias duas vezes por ano.
Autonomia para desenvolver atividades.
Horário flexível.
Estabilidade de emprego para os concursados.

O PORQUÊ DA EVASÃO NAS LICENCIATURAS
Dificuldades diante do grau de exigência dos cursos.
Pouco reconhecimento da carreira de magistério.
Ausência de atividades práticas no currículo.
Proximidade com as escolas

A chamada “humanização do ensino” também é defendida por Ana Cléa, da Uerj. Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, mestre e doutora em Educação, ela trabalhou na rede pública durante 12 anos, lecionando Ciências no Ensino Fundamental e Biologia no Médio. Como coordenadora do curso de Ciências Biológicas, ela defendeu a idéia de que era preciso dar mais contexto à Biologia, estabelecendo um diálogo com a sala de aula. “Isso não significa um rebaixamento do conteúdo em relação aos cursos de bacharelado, mas a mudança de enfoque, que amplia a formação meramente técnica”, diz. Assim, segundo ela, forma-se quem sabe ensinar melhor e trata a matéria com prazer, passando esse sentimento para a turma.

Grande parte dos que ingressam em Ciências Biológicas, Química e Física quer ser pesquisador e já durante o curso faz estágio em laboratórios de pesquisa da universidade ou em outra instituição porque acredita em melhores perspectivas de futuro fora da sala de aula. Mas muitos acabam se apaixonando pela profissão quando passam a ter um contato mais direto com a escola e seus estudantes. João Iecco, que dá aulas de Química do Colégio São Luis, em São Paulo, SP, foi um deles.

Na contramão das estatísticas, Iecco preferiu lecionar na Educação Básica a ser um químico e atuar na indústria. “Resolvi me tornar professor para transformar o ensino da disciplina em algo estimulante e prazeroso.” Após 22 anos, ele continua fazendo cursos e se aprimorando, além de atuar como voluntário em um curso preparatório para vestibulares e num projeto social para jovens carentes. “Minha profissão é gratificante. Para diminuir os problemas sociais do nosso país, será cada vez mais necessário tratar a educação com seriedade.”

É com o objetivo de valorizar a Educação que o relatório Escassez de Professores, do CNE, propõe providências para sanar a questão do apagão. Dentre as sugestões, uma já foi acatada pelo MEC, que anunciou a criação de 10 mil bolsas de iniciação à docência destinadas a quem faz licenciatura. Outra medida prevê o incentivo ao retardamento das aposentadorias de educadores. De acordo com Mozart, do CNE, “o número de aposentadorias tende a superar o de formados nos próximos anos”.

O documento Sinopse do Censo dos Profi ssionais do Magistério da Educação Básica 2003 do Inep/MEC mostra que, na faixa etária de 45 anos ou mais, encontram-se 35% dos professores e, na faixa crítica para a aposentadoria, encontram-se 7% – enquanto os ingressantes são apenas 3,6%. Carlos Ramiro de Castro, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), confi rma o envelhecimento na categoria. “No médio prazo, esse fator agravará o problema de falta de educadores.”

Outras soluções propostas pelo CNE – que poderão ser adotadas gradativamente – são a contratação de profissionais liberais, a oferta de bolsas para alunos de baixa renda nas licenciaturas e na Pedagogia na rede privada e o aproveitamento de estudantes de licenciatura como docentes. Não há como negar que tantas vagas abertas têm relação com a falta de um plano de carreira e, principalmente, com os baixos salários, que não atraem novos talentos.

Especialmente nas regiões mais afastadas, o quadro que se apresenta é de um grande número de profissionais lecionando disciplinas específi cas sem formação adequada (veja o quadro à esquerda). A Educação Infantil e as primeiras séries do Fundamental são um caso à parte. “O Normal de nível médio é admitido como formação mínima”, explica o especialista na área de políticas educacionais Carlos Jamil Cury, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Embora a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) admita que os formados em Magistério lecionem nessse dois níveis, o mercado mostra que o caminho é buscar a qualifi cação. Nos grandes centros, os profissionais sem nível superior não são admitidos. “A LDB tem um inciso, porém, que permite às regiões que não disponham de profissionais licenciados equiparar a qualifi cação dos docentes para complementar os quadros”, ressalta Cury.

Para solucionar essa situação, o PDE, lançado pelo governo federal, destaca propostas que incluem a ampliação do acesso dos educadores à universidade (leia reportagem graduação) e a criação de um piso salarial nacional para o magistério. Atualmente, 43% dos docentes da Educação Básica que trabalham 40 horas semanais ganham menos do que o piso proposto pelo projeto. O valor de 950 reais, aprovado na Câmara em outubro, será atingido gradativamente até 2010. O projeto de lei que o institui deve passar por aprovação no Senado e, posteriormente, ser sancionado pelo presidente. Ele prevê também que até 2009, União, estados e municípios devem elaborar um plano de carreira que vise melhorar ainda mais as condições de trabalho docente.

A questão dos vencimentos é, sem dúvida, um dos maiores imbróglios a serem solucionados na área do ensino no país. Há muita disparidade entre os diferentes estados. Enquanto em Teresina, por exemplo, o piso para quem leciona 40 horas é de 535,54 reais, em Palmas esse valor é quase quatro vezes maior por hora trabalhada: 1 019 reais para 20 horas.

Para Mozart Ramos, do CNE, além do piso, deve ser instituído um teto salarial para a categoria, de maneira que se crie uma meta a ser alcançada ao longo dos anos. “Esse ofício precisa ser valorizado. Não dá para acreditar que alguém vá ser professor só por vocação.” Para ele, com o teto e um plano de carreira, o jovem talentoso se sentiria motivado. Os vencimentos aumentariam com base na formação, a partir do momento que fossem concluídos a especialização, o mestrado e o doutorado.

DOCENTES SEM FORMAÇÃO ESPECÍFICA
DISCIPLINA PROFESSORES
Língua Portuguesa 44%
Matemática 73%
Biologia 43%
Física 91%
Química 87%
Língua Estrangeira 71%
Educação Física 50%
Educação Artística 80%
História 69%
Geografia 74%
Fonte: Relatório do CNE com base no MEC/Inep

Mais qualificação

Em escolas particulares de ponta nos grandes centros, como São Paulo, a tendência também é de valorização da formação, com o pagamento de vencimentos melhores para quem se qualifica mais. Na capital paulista, um educador de Educação Infantil com pós-graduação, por exemplo, pode ganhar em torno de 4 mil reais mensais. Mas essas vagas são bem poucas.

Na rede particular, de modo geral, uma boa formação abre espaço para as melhores oportunidades dentro do mercado. A história de Carlos Alberto de Freitas, de Belo Horizonte, MG, comprova isso. Há cerca de sete anos, ele trabalha em dois colégios da rede privada, o Loyola e o Santa Dorotéia, nos quais ganha cerca de sete vezes mais do que quando atuava no ensino público. “Quando me formei, já tinha quatro anos de trabalho na escola pública”, conta ele, que lecionava desde o primeiro ano da faculdade de História.

Carlos, hoje, acumula em seu currículo duas especializações, uma em História do Brasil e outra em Educação. “O professor precisa acreditar no poder da Educação, se reciclar e conhecer muito bem o que faz. Tem espaço para muita gente, mas o topo pertence a quem realmente está preparado e em constante atualização.” Ele ressalta, contudo, que a remuneração não foi o único motivo pela escolha da rede particular: o ambiente de trabalho também se difere quando o assunto é a violência.

Sem dúvida, casos de agressões a professores são hoje um fator que afugenta os profi ssionais do magistério. “A violência nas escolas tem mais a ver com a falência das políticas públicas, mas, sem dúvida, a solução do problema começa na Educação Básica, com o estabelecimento de relações respeitosas entre alunos e professores e entre eles e a escola”, diz Renato Alves, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo.

Em algumas regiões, esse problema é realmente grave, mas não exclusivo da escola. As manifestações que ali se vêem são o refl exo do que ocorre na comunidade e na sociedade. Para a professora Angélica Lourenço Pinto, de São Paulo, cabe à equipe trabalhar para enfrentálos. “Os alunos são agressivos entre si e até com a gente, mas nós podemos mudar isso.”

PROPOSTAS PARA TORNAR A PROFISSÃO ATRAENTE

Estabelecer um piso salarial nacional.
Incentivar a implantação de planos de carreira.
Remunerar de acordo com o nível de formação.

Quer saber mais?
Inep. www.inep.gov.br

Relatório Escassez de Professores no Ensino Médio, portal.mec.gov.br/cne/ arquivos/pdf/escassez1.pdf

Sindicato dos Servidores da Ufla realiza assembléia

O Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de Lavras (SindUfla) realiza, hoje (05/03), Assembléia Geral Extraordinária (AGE) para tratar dos seguintes assuntos: prestação de contas; apresentação da versão final do Estatuto com adaptações ao código civil brasileiro, aprovação do Regimento Interno do Clube de Campo; informes jurídicos e campanha salarial.

A AGE acontece no Salão de Convenções, a partir das 8 horas.

Estados e municípios podem solicitar recursos para investir em escolas

Brasília, 4/3/2008 – O Ministério da Educação oferece a estados e municípios, desde esta terça-feira, 4, um sistema on-line para solicitação de recursos do programa Brasil Profissionalizado. Em 2008, são R$ 210 milhões para aumentar a oferta de escolas e matrículas de educação profissional pública no país. Até 2011 serão mais R$ 690 milhões. A meta é atender 800 mil alunos, capacitar 14 mil professores e construir 2.500 laboratórios.

O financiamento deve servir para construção, ampliação ou reforma de escolas públicas de ensino médio e profissional; aquisição de mobiliário, equipamentos e laboratórios destinados ao ensino profissional e tecnológico; ou ainda para compra de acervo bibliográfico. Os recursos também podem ser utilizados para a formação de professores na área de ciências (química, matemática, física e biologia).

Os proponentes dos projetos terão que respeitar algumas condições, tais como: gratuidade do ensino; alcance da maior amplitude de matrículas; consonância com o catálogo de cursos técnicos; implantação de plano de estágio; vagas para jovens e adultos; e compromisso de gerenciamento na manutenção das escolas e das respectivas matrículas na educação profissional, a ser verificado por meio dos dados do Censo Escolar.

O secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, lembrou que o governo tem expandido a rede federal com a construção de escolas técnicas (214), mas quem tem capilaridade para atingir mais pessoas são os estados e os municípios. “O programa incentiva estados e municípios a retomarem o ensino profissional integrado ao médio. Essa retomada levará ao surgimento de um ensino médio com sua base científica reforçada e com um mínimo de articulação nacional”, diz Eliezer.

Após aprovação dos projetos, os recursos serão repassados via convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

CNPq divulga resultado da primeira chamada para bolsas de Mestrado e Doutorado

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) divulgou, na última sexta-feira (29/02), o resultado da primeira chamada do Edital MCT/CNPq nº 27/2007 para concessão de Bolsas de Mestrado e Doutorado a orientadores vinculados a Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu reconhecidos pela Capes.

Voltado para promover a consolidação e o fortalecimento da pós-graduação brasileira em áreas estratégicas, o Edital apoiará, nesta chamada, mais de 800 projetos, dos 6,5 mil enviados ao CNPq. As propostas foram avaliadas por um comitê temático composto por 51 pesquisadores.

Os projetos foram divididos em cinco linhas temáticas: Engenharias, Ciências da Vida, Agrárias, Exatas e da Terra, e Interdisciplinares – Mar e Antártica, Trauma, Violência e Segurança Pública.

Para concorrer à Segunda Chamada do Edital, os coordenadores dos projetos deverão enviar as propostas até o dia 15 de maio, por meio do Formulário Eletrônico, disponível em http://efomento.cnpq.br/efomento/, a partir do dia 10 de março.

Para a Primeira Chamada foram destinados cerca de R$ 25 milhões provenientes dos Fundos Setoriais. Igual valor será destinado para apoiar as propostas aprovadas na Segunda Chamada, com resultado previsto para a segunda quinzena de junho.

Confira o Edital na íntegra em: www.cnpq.br/editais/ct/2007/027.htm

O resultado em : www.cnpq.br/resultados/2007/027.htm

Representantes da Ufla participam de reunião na Fapemig

Hoje, dia 04, a Fapemig irá receber para uma reunião os pró-reitores de pesquisa e pós-graduação e os dirigentes de instituições gestoras. O objetivo do encontro é apresentar as simplificações administrativas implementadas pela Fundação, especialmente no que se refere ao fluxo de bolsas institucionais, repasse de recursos aos bolsistas e taxa de bancada.

Representando a Universidade Federal de Lavras (Ufla), foram os professores Joel Augusto Muniz, pró-reitor de pós-graduação, Édila Vilela de Resende Von Pinho, pró-reitora de pesquisa e Iara Alvarenga Mesquita Pereira, diretora da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc).

A reunião será conduzida pelo diretor científico Mario Neto Borges. Segundo ele, “Já há algum tempo, a Fapemig vem introduzindo simplificações administrativas que têm como finalidade agilizar a tramitação dos processos, tanto para a instituição como para os clientes”, explica. As novidades apresentadas no encontro passarão a valer já em 2008.

O encontro acontece no auditório da Fundação (Rua Raul Pompéia, nº 101 / 12º andar, Bairro São Pedro, em Belo Horizonte).

Fapemig lança editais para aquisição de livros e publicação de periódicos científicos

A Fapemig acaba de lançar os editais 04 e 05 de 2008, referentes, respectivamente, à aquisição de livros técnico-científicos para pós-graduação e à publicação de periódicos científicos institucionais.

O edital 04/08, Apoio à aquisição de livros técnico-científicos para pós-graduação, recebe propostas até 28 de abril. Ele destinará R$ 2 milhões, para atualização e ampliação do acervo de bibliotecas utilizadas por cursos de pós-graduação stricto sensu, recomendados pela Capes em Minas Gerais. “É uma oportunidade para que algumas instituições melhorem o conceito de seus cursos junto à Capes, uma vez que o acervo bibliográfico é um dos itens avaliados”, observa o diretor científico da Fapemig, Mario Neto Borges. Em 2007, foram 16 instituições contempladas de diferentes regiões do Estado. Com este apoio, a Fundação espera contribuir para o fortalecimento dos cursos de pós-graduação stricto sensu.

Por sua vez, o edital 05/08, Apoio à publicação de periódicos científicos institucionais reúne o valor de R$500 mil, que vão beneficiar propostas de editoração e publicação de periódicos científicos brasileiros, impressos ou por via eletrônica, em todas as áreas do conhecimento. O edital, que tem o objetivo de ampliar a divulgação dos resultados das pesquisas realizadas no Estado, receberá propostas até 5 de maio. No ano passado, das 40 recebidas, 33 foram aprovadas.

Mais informações: www.fapemig.br

PDE ainda não resolve entraves da Educação Superior

Especialistas vêem projeto com bons olhos, mas não como solução

Mais de dez meses desde o lançamento do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) se passaram e o setor de Educação Superior ainda não apresenta resultados significativos. Embora todas as ações previstas no projeto tenham saído do papel, apenas as pontuais, tais como as mudanças no Fies (Financiamento Estudantil) e no ProUni (Programa Universidade para Todos), começam a surtir efeitos, ainda que muito pequenos em relação à expectativa do MEC (Ministério da Educação).

A preocupação do MEC em relação ao avanço do Ensino Superior brasileiro tem fundamento, uma vez que, comparados a números internacionais divulgados pelos ministérios da educação de outros países, os índices de nosso desempenho são pouco animadores. Nossa parcela de jovens de 18 e 24 anos com acesso ao Ensino Superior se mostra muito pequena. Enquanto, no Brasil, 12,1% desta população está regularmente matriculada num curso de graduação, no Chile, esse percentual é de 21% e na Argentina ela alcança 47%. Este índice mantém o país distante da meta do PNE (Plano Nacional de Educação) de chegar à pelo menos 30% de alunos regularmente matriculados no Ensino Superior, em 2011.

Além disso, trabalhos internacionais também colocam o Brasil numa posição desfavorável quando o tema é Educação. O último relatório anual da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) ‘Educação Para Todos’, divulgado em dezembro de 2007, põe o Brasil na 72ª posição em um índice de desenvolvimento com 125 países. A pesquisa avaliou o grau de cumprimento das metas traçadas na Conferência Mundial de Educação, no Senegal, em 2000.

Segundo o secretário da SESu/MEC (Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação), Ronaldo Mota, as medidas do PDE foram implantadas justamente para mudar esse cenário e alcançar a meta para 2011. ‘Isso mostra que o governo está ciente de todos os problemas que cercam o setor e, o mais importante, investe e luta com todas as forças para solucioná-las, a fim de ampliar o acesso ao Ensino Superior brasileiro e a eficiência dele’, ressalta Mota. ‘É preciso lembrar, no entanto, que o plano não comemorou sequer o seu primeiro aniversário e mesmo assim muita coisa já aconteceu’, afirma o secretário.

O PNAES (Plano Nacional de Assistência Estudantil), por exemplo, começa a dar os seus primeiros passos. Estudantes carentes da graduação pública federal poderão receber, a partir deste ano, auxílio estudantil para moradia, alimentação, transporte, cultura, esporte, inclusão digital e assistência à saúde. De acordo com o secretário, R$ 126 milhões já estão garantidos para 2008. Outros 15 mil alunos de licenciatura também terão a oportunidade de obter, até o final do ano, uma bolsa de iniciação a docência, por meio do PIBID (Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência).

Em novembro de 2007, também foram anunciadas novas regras do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), que passou a conceder financiamentos de 100%, aumentou o tempo da carência para quitação do empréstimo e flexibilizou as regras para se obter um fiador. Na opinião de especialistas, um grande avanço no sentido de ampliar o acesso ao Ensino Superior por parte de estudantes carentes. ‘Embora não haja aumento no fundo, tais medidas garantem que todas as vagas sejam preenchidas, o que não acontecia antes, já que nem todos os estudantes carentes tinham condições de arcar com os outros 25% ou 50% restantes da mensalidade’, opina o presidente da Hoper Educacional, empresa especializada em consultoria de marketing e planejamento estratégico para Instituições de Ensino, Ryon Braga.

A UAB (Universidade Aberta do Brasil) já beneficia mais de 60 mil brasileiros. E, segundo Mota, espera-se que, até o final de 2008, o número seja ampliado para 100 mil. ‘O mais difícil da Educação a Distância é a sua implementação e finalmente conseguimos vencer essa etapa. Agora, por característica própria, ela só tende a crescer em escala’, aposta Mota. O consultor educacional, no entanto, ressalta que a meta do governo nessa modalidade é abrir 300 mil vagas. ‘Não alcançamos nem a metade desse objetivo, embora demos passos largos nessa direção, ainda há muito que fazer’, diz Braga.

Na opinião de Braga todas essas medidas já implantadas pelo governo federal são boas, mas com uma amplitude ainda muito pequena e incapaz de resolver os principais entraves do setor. ‘Reconheço o esforço do governo em melhorar o sistema, mas para que isso efetivamente aconteça é preciso combater a raiz do problema’, enfatiza ele. Dos dois milhões de estudantes que concluem, anualmente, o Ensino Médio, 900 mil não têm a oportunidade de ingressar no Ensino Superior. E esses programas, segundo Braga, conseguem atingir apenas 15% da demanda do total de ‘excluídos’.

Expandir para ampliar oferta

Para ampliar a oferta no Ensino Superior e aproximar um pouco mais o Brasil da meta do Plano Nacional de Educação, o PDE concentra grande parte dos seus esforços na expansão do sistema federal de ensino, com a criação de dez universidades e 48 novos campi universitários. O Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades federais) é o carro-chefe desse processo. ‘O programa já surpreendeu até os mais otimistas e registrou a adesão das 58 instituições que integram o sistema’, diz Mota.

Com objetivo de melhorar os indicadores das instituições federais, o Reuni oferece autonomia para cada universidade encontrar o seu próprio caminho de desenvolvimento, com a devida atenção à expansão dos cursos noturnos, a ampliação da mobilidade estudantil, a revisão da estrutura acadêmica e a diversificação das modalidades de graduação. ‘Atualmente, o sistema federal contempla um pouco mais de 600 mil alunos, com essa expansão, queremos alcançar a média de 1 milhão, até 2010’, declara o presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e reitor da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), Arquimedes Diógenes Cilone.

Nesses últimos dez meses, porém, Cilone afirma que o Reuni não conseguiu trazer nenhuma mudança para o setor, até porque ainda está em fase de implantação. ‘Iremos construi-lo, paulatinamente, ao longo dos próximos quatro anos. Mas o governo já deu uma sinalização concreta com a liberação de parte da verba reservada para esse primeiro ano’, afirma Cilone. Para alguns até pode parecer que o projeto caminha em câmera lenta, porém, o presidente da Andifes assegura que o governo cumpre todos os prazos previstos. ‘Algumas universidades, inclusive, abrirão novos cursos ainda nesse semestre. No entanto, até o início de 2008, as 53 universidades federais já atuarão em cima do Reuni’, prevê ele.

Segundo o deputado e ex-ministro da educação Paulo Renato Souza (PSDB) o programa é bastante ambicioso. ‘Seria muito mais eficiente expandir as matrículas das universidades existentes, do que criar outros campi. É possível, sim, usar melhor os equipamentos já existentes’, aposta ele. Além disso, o ex-ministro aponta uma falta de planejamento por parte do governo no que diz respeito à localidade das novas construções. ‘Implantam campi em regiões onde já existe grande oferta de Ensino Superior, como é o caso do ABC paulista e do Rio Grande do Sul’, critica ele.

O presidente da Andifes reconhece essa falha na primeira fase do programa de expansão, em 2003. Mas garante que, com o Reuni e com a participação mais ativa das universidades federais, esse processo será muito mais bem planejado. ‘Neste momento, foi muito melhor fazer a internacionalização, ainda que a toque de caixa, do que cruzar os braços e manter a situação do jeito que estava: com as universidades federais estagnadas, sem possibilidade de crescimento’, defende ele. Cilone aponta que, no ano 2000, as federais contavam com 400 mil estudantes, hoje, na graduação, o número gira em torno de 650 mil.

Mesmo com a duplicação das vagas nas universidades federais, o consultor educacional Ryon Braga acredita que a medida não beneficiará a parcela dos ´alunos excluídos´, especialmente porque muitos não têm condições financeiras para custear as despesas de cursar uma graduação. ‘Sem nenhuma regulamentação de cota social, essas oportunidades acabam usufruídas por estudantes com maior poder aquisitivo e os carentes continuam sem vez no sistema’, diz. Ryon ressalta que 35% dos 900 mil jovens que não ingressam no Ensino Superior, anualmente, não poderiam realizar esse sonho nem se fosse de graça.

E o setor privado?

Mais de 70% das vagas da graduação está nas mãos das instituições privadas, no entanto, pouco se fala desse setor no PDE. ‘O nosso dilema não está relacionado ao aumento de vagas, até porque ainda temos carteiras vazias nas salas de aulas’, aponta a diretora executiva da ANUP (Associação Nacional das Universidades Particulares), Larissa Martino. ‘Muitos estudantes não conseguem ingressar em instituições públicas por causa da concorrência, e nem nas particulares, por falta de condições financeiras. O governo precisa resolver esse impasse, seja por meio da criação de novos sistemas de financiamento ou pela ampliação dos já existentes’, diz ela.

A expansão do acesso ao Ensino Superior Privado no Plano de Desenvolvimento da Educação se restringe às inovações no mecanismo de financiamento dos estudantes. ‘A grande ampliação se concretizará à medida que unirmos Fies e ProUni’, assegura o secretário Ronaldo Mota. ‘As bolsas integrais do ProUni são todas utilizadas e bastante concorridas, e o mesmo não acontece com as parciais. Mas a partir do segundo semestre deste ano, será possível que o estudante que foi contemplado com o auxílio de 50% do ProUni financie os outros 50%, por meio do Fies’, explica o secretário.

Para o ex-ministro Paulo Renato Souza, a proposta é inovadora, mas para que realmente haja a expansão do acesso ao setor privado, ele acredita que o governo tenha que investir mais recursos nos dois programas e aumentar, conseqüentemente, o número da oferta. ‘As mudanças não garantem nenhuma expansão de beneficiados e nem resolvem o problema do setor’, diz.

Segundo Braga, o investimento no setor privado traria mais efeitos para o Plano Nacional da Educação do que o projeto de expansão das federais. ‘O custo de um aluno nas instituições federais é até sete vezes maior do que o de um estudante do setor privado. Desta forma, ao invés do governo criar um milhão de vagas no sistema federal, por que não realocar essa verba para criar sete milhões no particular?’, questiona o consultor.

Qualidade e eficiência

Garantir a eficiência do Ensino Superior também é um dos objetivos do PDE. Afinal, de nada adiantaria abrir as portas das universidades para os jovens carentes, sem que eles possam, efetivamente, receber uma formação de qualidade. E o Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) passará a ser o principal regulador do sistema. ‘Todas as ações do Ministério da Educação estarão pautadas em cima dos resultados obtidos nessa avaliação’, explica Mota.

O Brasil, inclusive, já começou a trabalhar nessa direção. Um exemplo disso é a experiência que tivemos com os cursos de Direito. ‘Muitos cursos apresentaram desempenho insatisfatório. Com isso, o poder público teve de reagir com o desenvolvimento de ações capazes de melhorar a qualidade do ensino. No caso, a redução de vagas’, explica o secretário da SESu.

De acordo com a diretora executiva da ANUP, Larissa Martino, o Sinaes é bastante eficiente, desde que implantado em sua totalidade. ‘Atualmente, o que se vê é que essa avaliação do sistema está baseada exclusivamente no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes)’, afirma Larissa. Para ela, basear-se no exame para emitir juízos de valor a uma instituição é um grande equívoco. ‘Os alunos sorteados para fazer essa prova não têm nenhum compromisso com os resultados, a nota sequer consta no currículo dele. Muitos deles, inclusive, só comparecem ao exame para cumprir com a obrigação’, relata.

O secretário, por sua vez, confessa que ainda há muito que fazer para que o Brasil alcance os patamares esperados. ‘O trabalho com educação não finaliza nunca. É um processo permanente. Para os próximos meses, fica a tarefa de darmos continuidade aos programas’, diz Mota. ‘No censo educacional teremos uma boa surpresa. Diria que vamos crescer tanto no setor público, como no setor privado qualificado’, aposta.

Começa quinta-feira o III Simpósio de Incentivo à Inovação

A Universidade Federal de Lavras (Ufla), a Secretaria do Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Sebrae e a Prefeitura Municipal de Lavras organizam evento para a apresentação do Programa de Incentivo à Inovação e a realiza o III Simpósio sobre Propriedade intelectual e Transferência de Tecnologia, que acontecerá nos dias 6 e 7 de março de 2008, no Salão de Convenções da Ufla.

Na programação, estão previstos o lançamento do livro “Programa de Incentivo à inovação da Ufla” com a presença do Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia Alberto Duque Portugal, assinatura de convênios, apresentação e mostras das tecnologias do programa de incentivo a inovação PII-Ufla e palestras.

Participarão das solenidades, diversas instituições financeiras e empresas de fundos de investimentos.

A programação completa do simpósio pode ser conferida no site www.prp.ufla.br

Outras informações pelo telefone 35 38291127 ou na Pró-reitoria de Pesquisa, prédio da Reitoria.

Ufla realiza formatura dos cursos de Zootecnia, Medicina Veterinária, Ciência da Computação e Química

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) realizou neste sábado (01/03), no Ginásio Poliesportivo, a cerimônia de colação de grau dos formandos dos cursos de Zootecnia, Medicina Veterinária, Ciência da Computação e Química.

A sessão solene foi presidida pelo reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, acompanhado do vice-reitor Elias Tadeu Fialho, paraninfo dos formandos, Magno Antônio Patto Ramalho, secretária do conselho universitário e chefe de gabinete Valéria da Glória Pereira Brito, pró-reitor de graduação Gabriel José de Carvalho, Flávia Maria de Oliveira Borges Saad, patronesse do curso de zootecnia, Flademir Wouters, patrono do curso de medicina veterinária, Guilherme Bastos Alvarenga, patrono do curso de ciência da computação, Mário César Guerreiro, patrono do curso de química e pelos membros do conselho universitário, pró-reitores, coordenadores de cursos, diretores e chefes de setores da Ufla e servidores homenageados.

Durante as solenidades a formanda e oradora oficial das turmas Paula Gomes Rodrigues fez uma homenagem ao professor Mário César Guerreiro e a funcionária Maria Aparecida Junqueira.

Na cerimônia, foi realizada, a entrega das honras acadêmicas institucionais, que premiam os formandos que se destacaram por obter um melhor desempenho em sua vida acadêmica. Neste ano, foram considerados para a análise dos currículos os seguintes critérios: rendimento acadêmico, formação acadêmica complementar, atividades de ensino, atividades de pesquisa, coordenação de atividades de pesquisa, atividades de extensão, além de outras atividades acadêmicas. Os agraciados com a medalha de ouro da Universidade Federal de Lavras e o certificado de mérito acadêmico foram:

O bacharel Antônio Carlos Silveira Gonçalves por obter a maior pontuação no curso de zootecnia, a bacharel Priscilla Miriam de Souza Silva por obter a maior pontuação no curso de medicina veterinária, o bacharel em ciência da computação Arnaldo Teixeira de Sousa Júnior por ter se destacado no curso de ciência da computação e a licenciada em química, Ana Paula de Lima Batista, representada por Roberta Gomes Prado.

Formandos da Ufla colam grau

A Universidade Federal de Lavras (Ufla), realizou na ultima sexta-feira (29/02) no Ginásio Poliesportivo as cerimônias de colação de grau dos formandos dos cursos de Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Administração, Ciências Biológicas e Engenharia de Alimentos.

A sessão solene do curso de agronomia aconteceu no período da tarde, sendo presidida pelo reitor e paraninfo Antônio Nazareno Guimarães Mendes, acompanhado pela secretária do conselho universitário e chefe de gabinete, Valéria da Glória Pereira Brito, coordenador do curso de graduação em Agronomia Renato Mendes Guimarães, patrono do curso de Agronomia, Rubens José Guimarães e pela funcionária homenageada Simone dos Santos Dias.

A Colação de Grau dos formandos dos cursos de Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Administração, Ciências Biológicas e Engenharia de Alimentos foram realizadas ao anoitecer do mesmo dia.

A sessão solene da noite foi presidida pelo reitor, Antônio Nazareno Guimarães Mendes, acompanhado pelo vice-reitor, Elias Tadeu Fialho, paraninfo dos formandos, Luiz Antônio Lima, secretária do conselho universitário e chefe de gabinete, Valéria da Glória Pereira Brito, pró-reitor de graduação, Gabriel José de Carvalho, pelos patronos dos cursos de engenharia agrícola, Tarley Ferreira de Souza Júnior, engenharia florestal, Fausto Weimar Acerbi Júnior, administração, Maria Cristina Angélico Mendonça, ciências biológicas, Rodrigo Lopes Ferreira e engenharia de alimentos, Fabiana Queiroz Ferrua e a funcionária homenageada Ana Paula Matoso.

Na cerimônia, foi realizada a entrega das honras acadêmicas institucionais, que premiam os formandos que se destacaram por obter um melhor desempenho em sua vida acadêmica. Os agraciados receberam a medalha de ouro da Universidade Federal de Lavras e o certificado de mérito acadêmico.

Por ter se destacado no curso de Engenharia Agrícola, com a melhor pontuação, foi concedido honraria ao Bacharel Vanderson Rabelo de Paula. No curso de Engenharia Florestal foi concedida a honraria a Bacharel Ana Magalhães Cordeiro Teixeira. Por ter se destacado no curso de Administração, o Bacharel Conrado Gomide de Castro. No curso de Ciências Biológicas quem obteve maior pontuação foi a Bacharel Dejane Santos Alves. E no curso de Engenharia de Alimentos, foi agraciada a Bacharel Marali Vilela Dias. No curso de agronomia, o Engenheiro Agrônomo Rodrigo Amato Moreira.

Universidade Federal de Lavras