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Dicas de português: Dicas e curiosidades da língua portuguesa

1 – A/há

Erro: Atuo no setor de controladoria a 15 anos.

Forma correta: Atuo no setor de controladoria há 15 anos.

Explicação: Para indicar tempo passado usa-se o verbo haver.

2 – A champanhe/ o champanhe

Erro: Pegue a champanhe e vamos comemorar.

Forma correta: Pegue o champanhe e vamos comemorar.

Explicação: De acordo com o Dicionário Aurélio, a palavra “champanhe” provém do francês “champagne” e é um substantivo masculino, como defende a maioria dos gramáticos, explica Diogo Arrais, professor do Damásio Educacional

3- A cores/ em cores

Erro: O material da apresentação será a cores

Forma correta: O material da apresentação será em cores

Explicação: Se o correto é material em preto em branco, o certo é dizer material em cores, explica Laurinda Grion no livro “Erros que um executivo comete ao redigir (mas não deveria cometer)”.

4 – A domicílio/ em domicílio

Erro: O serviço engloba a entrega a domicílio

Forma correta: O serviço engloba a entrega em domicílio

Explicação: No caso de entrega usa-se a forma em domicílio. A forma a domicílio é usada para verbos de movimento. Exemplo: Foram levá-lo a domicílio.

 5 – A longo prazo/ em longo prazo

 Erro: A longo prazo, serão necessárias mudanças.

 Forma correta: Em longo prazo, serão necessárias mudanças.

 Explicação: Usa-se a preposição em nos seguintes casos: em longo prazo, em curto prazo e em médio prazo.

 6 – A nível de/ em nível de

 Erro: A nível de reconhecimento de nossos clientes atingimos nosso objetivo.

 Forma correta: Em relação ao reconhecimento de nossos clientes atingimos nosso objetivo

 Explicação: De acordo com o professor Reinaldo Passadori, o uso de “a nível de” está correto quando a preposição “a” está aliada ao artigo “o” e significa “à mesma altura”.

 Exemplo: Hoje, o Rio de Janeiro acordou ao nível do mar. A expressão “em nível de” está utilizada corretamente quando equivale a “de âmbito” ou “com status de”. Exemplo: O plebiscito será realizado em nível nacional.

Fonte: exame.abril.com.br

Paulo Roberto Ribeiro

Engenheiros Sem Fronteiras fazem campanha de arrecadação de brinquedos para o Dia das Crianças

Os Engenheiros Sem Fronteiras – Núcleo Lavras realizarão uma gincana relacionada à Educação Ambiental no dia 12 de outubro, no bairro Vista Alegre, em comemoração ao Dia das Crianças. O objetivo do evento é transmitir conhecimento para as crianças de forma descontraída sobre a importância da preservação do meio ambiente. Para encerrar o evento, os voluntários irão distribuir os brinquedos arrecadados para as crianças moradoras do bairro.

A ONG, orientada pelo professor Gilmar Tavares, desenvolve projetos com populações em condição de vulnerabilidade socioeconômica e pede a ajuda de todos para unir uma criança sem brinquedo a um brinquedo sem criança. A campanha tem início no dia 7 de outubro e os brinquedos serão coletados nos seguintes pontos: Igreja Presbiteriana (Centro), Unilavras, Rádio 94 FM e na Cantina Central da UFLA.

Vivian Bruna Marcello, bolsista ASCOM/DEG

 

Alunos e docentes do curso de Letras apresentaram trabalhos científicos no Enelin 2013

EnelinNos dias 25, 26 e 27 de setembro, docentes e estudantes do curso de Letras tiveram a oportunidade de apresentar seus trabalhos científicos no Encontro Nacional de Estudos da Linguagem (Enelin), na Universidade do Vale do Sapucaí, em Pouso Alegre – MG. O evento promoveu o V Encontro de Estudos da Linguagem e o IV Encontro Internacional de Estudos da Linguagem.

O tema desta edição foi “Linguagem, Sociedade e Políticas” e o encontro contou com a participação de pesquisadores brasileiros de várias instituições da Argentina, Chile, Cuba e França. As sessões foram divididas em quatro blocos: arte, comunicação, documentário e pôster.

“A participação dos alunos do Curso  no Enelin representou uma oportunidade ímpar, porque os alunos  tiveram a oportunidade de socializar os resultados das pesquisas que desenvolveram nos diversos projetos de que participam,  puderam ter acesso às reflexões feitas por outros pesquisadores, ampliando assim os conhecimentos sobre os conteúdos e as diferentes linhas de pesquisa”, disse a coordenadora do curso de Letras da Universidade Federal de Lavras, Maria Helena Nogueira.

Ela destacou os projetos elaborados pelos bolsistas do Pibid: “Apresentaram resultados das investigações feitas a partir dos projetos de intervenção realizados em escolas públicas”.

Veja a lista dos trabalhos apresentados pelos docentes e estudantes da UFLA na sessão de Comunicação e de pôster neste link.

Leonardo Assad – jornalista – bolsista/Ascom

 

Professor do DEG treinou técnicos e engenheiros da Gerdau sobre tecnologia de aplicação aérea em área florestal

O professor Wellington Carvalho, do Departamento de Engenharia da UFLA (DEG), ministrou um treinamento sobre tecnologia de aplicação aérea em área florestal para engenheiros e técnicos da empresa Gerdau Florestal.

O curso foi realizado no último dia 25, em uma área florestal. A empresa possui uma área de mais de 200 mil hectares em reflorestamentos e se constitui como uma das principais siderúrgicas no mundo.

treinamento gerdau

Durante o dia de campo, foram abordados temas como preservação ambiental; a utilização  de aeronaves no controle fitossanitário; adubação; e equipamentos de aplicação.

Segundo o professor Wellington, “o  uso de aeronaves tem proporcionado controle adequado de pragas e doenças e tem sido cada vez maior sua utilização em adubações florestais, com excelentes resultados”.

Vivian Bruna Marcello – Bolsista Ascom/DEG

Dicas de português: se se sabe ou se se sente…

Muitas pessoas me perguntam se está certo escrever dois “se” juntos.

Veja os quatro exemplos seguintes:
1 – Paulino Jacques também faz uma crítica a essa terminologia, advertindo que é ambígua porque não se sabe se se trata de um novo direito ou do próprio direito do trabalho.

2 – Se se aplicasse ao direito do trabalho a simples divisão usual do Direito em público e privado, separar-se-ia aquilo que vive em união interna.

3 – Nessas frases haveria clareza se se observasse a regra citada.

4 – Se se tratar da entrada, informe o responsável pelo setor de compras.

 

As frases acima, de 1 a 4, estão corretas, perfeitas. Em 2, 3 e 4 seria possível trocar o primeiro SE, que é conjunção condicional, por “caso”, o que contudo não significa melhor estilo, mas apenas uma alternativa de redação:

 

2) Caso se aplicasse ao direito do trabalho a simples divisão…

3) Haveria clareza caso se observasse a regra citada.

4) Caso se tratar da entrada, informe o responsável…

 

No mais, é impossível a ênclise (o pronome depois do verbo) porque a conjunção subordinativa se atrai o pronome. E atrai justamente por questões de eufonia. Vejam como soaria mal:

*Não se sabe se trata-se… *Se aplicasse-se… *Haveria clareza se observasse-se…

Não é à toa que Camões, há mais de quatro séculos, escreveu estes versos: “ Se se sabe ou se se sente, não (n)a digo a toda a gente ”… – provocando intencionalmente essa sonoridade.

Observem que o usual é pronunciar se no 1° e si no 2°, evitando-se o cacófato se-se.
Eis a explicação gramatical para o caso:

O 1º se é sempre conjunção condicional.

O 2º se é pronome, que pode ter três funções:

 

– partícula apassivadora:

Se se aplicasse a divisão… [= se fosse aplicada a divisão]

– indicativo de verbo pronominal:

Não sabe se se despede agora ou não, se se casa ou se se deita e espera.

– índice de indeterminação do sujeito:

Se se trata de novo direito, saberemos.

 

Fonte: www.linguabrasil.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – Ascom

Representantes do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA participam do Repict

Repict-NintecO XVI Encontro da Rede de Propriedade Intelectual, Cooperação, Negociação e Comercialização de Tecnologia (Repict) foi realizado nos dias 12 e 13 de setembro, no Rio de Janeiro. O encontro discutiu questões relacionadas à Propriedade Intelectual (PI), como novas estratégias inovadoras sob os aspectos de PI na indústria de esportes, mecanismos de apoio para obtenção de financiamento para a PI no Brasil, o potencial da PI nas áreas de entretenimento, o uso estratégico da propriedade intelectual para uma empresa global, os desafios para o desenvolvimento de produtos biológicos (da prova de conceito para o mercado), a resolução de conflitos em contratos de transferência de tecnologia e modelos de parceria em PI.

O Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA (Nintec) foi representado pelas gestoras de Ciência e Tecnologia, Iara Santos e Andréia Lima. “A participação do Nintec em eventos desse nível é de grande valia, pois, além de proporcionar a troca de conhecimentos, pudemos estreitar contatos. No encontro, foi mostrada a evolução da Propriedade Intelectual no Brasil e a importância da criação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) nas universidades, através dessa iniciativa a cultura empreendedora vem sendo desenvolvida e as pessoas passam a ver a inovação como chave para a competitividade”, avaliou Iara.

Durante o encontro foram levantados alguns pontos para a sobrevivência dos Núcleos de Inovação Tecnológica, entre eles está o trabalho dos aspectos relacionados aos conflitos de interesse das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), os conflitos de interesse público versus privado, os novos produtos e serviços, a gestão tecnológica empresarial, a falta de visão de mercado, a instabilidade nas gestões, a falta de cultura nacional de parcerias tecnológicas, a falta de segurança jurídica para os gestores e as diferentes interpretações das procuradorias.

Repict

A Rede de Propriedade Intelectual, Cooperação, Negociação e Comercialização de Tecnologia é uma das Redes Temáticas que integra a Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro, composta por instituições sediadas neste Estado que trabalham, em conjunto, na concepção e implementação de ações estratégicas relacionadas à propriedade intelectual. A Repict tornou-se referência nacional por sedimentar a cultura da propriedade intelectual e a prática da comercialização de tecnologia nas Instituições Científicas e Tecnológicas Brasileiras desde 1998, por meio do seu Encontro Anual de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia.

Vanessa Trevisan – jornalista Nintec/Inbatec/Lavrastec

 

Governo sanciona lei da carreira do Magistério Federal

ensino1O Governo Federal sancionou, no dia 25, a Lei nº 12.863/2013, que trata da estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal e altera a Lei nº 12.772. Oriunda da Medida Provisória 614/2013, a legislação também apresenta modificações na relação das Universidades Federais com as Fundações de Apoio. Alguns artigos foram vetados pelo poder executivo e seguem agora para o Congresso, que tem trinta dias para analisá-los.

Ao total foram apresentados oitos vetos, justificados com embasamentos dos Ministérios da Educação, do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Justiça e da Advocacia-Geral da União. As razões de vetos dizem respeito ao novo ingresso, através de concurso público, de docentes de Universidades Federais, participação de professores em atividades que rendem retribuição pecuniária, critérios de promoção e remuneração de dirigentes de associações assistenciais ou fundações sem fins lucrativos.

Os dirigentes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) acompanharam a tramitação da Medida Provisória, e estiveram reunidos com o relator da comissão especial, deputado Roberto Santiago, para apresentar propostas de aperfeiçoamento da nova legislação, principalmente ao que se refere às Fundações de Apoio.

O texto sancionado pode ser conferido na íntegra aqui, assim como os vetos e suas justificativas.

Ascom Andifes

 

Nintec participa de treinamento do INPI

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) promoveu o II Programa de Treinamento sobre Gestão de Ativos de Propriedade Intelectual com Foco em Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), nos dias 10 e 11 de setembro, no Rio de Janeiro. O evento foi uma parceria entre a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o INPI e a Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (Redetec). A programação do treinamento foi dividida em três turmas: patentes; marcas e desenhos industriais e indicações geográficas.

Dentro da programação foram discutidos: o panorama geral da Propriedade Intelectual (PI); o papel da gestão eficaz de ativos intangíveis no aumento da competitividade de Pequenas e Micro Empresas (PMEs); os desafios do uso de informação de PI como uma ferramenta para estratégicas de negócio; serviços disponíveis e apoio às PMEs; desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos – o papel de modelos de utilidade e patentes no incremento de inovação técnica; e o gerenciamento de marcas para competitividade.

Estiveram presentes no evento a Diretora de Cooperação para o Desenvolvimento do INPI, Denise Gregory; o Diretor de Operações da Redetec, Tito Ryff; a vice-diretora do escritório regional da OMPI no Brasil, Maria Beatriz-Borher; o membro do Clube Real Madri, Otero Lastres; o vice-presidente legal da Tata Motors Mumbai, Rajesh Bagga; e o Chefe Seção de Pequenas e Médias Empresas da OMPI Genebra, Anil Sinha.

A representante do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA (Nintec), Andréia Lima, participou do workshop sobre patentes e obteve treinamento sobre produtos e processos inovadores, proteção por patentes, segredos de negócios, tratados e serviços de PI, redação de patentes, licenciamentos e estratégias de negócios.

“Existe uma necessidade de implantar a cultura de propriedade intelectual no País. Enquanto isso não for feito de forma apropriada, envolvendo todos os atores, a demanda não será atendida. A inserção das Pequenas e Micro Empresas nesse processo é importantíssima, pois esses empreendedores têm contato maior com o consumidor; eles fazem uma ponte entre inovação e produto, entendendo a necessidade do consumidor. Eles geram satisfação e novos produtos para o mercado”, avaliou Andréia, gestora de Ciência e Tecnologia do Nintec.

Vanessa Trevisan – jornalista Nintec/Inbatec/Lavrastec

 

Dicas de português: Para reescrever sua carreira (6)

Problema de pontuação, principalmente da vírgula.

É comum encontrar o sujeito separado do verbo, ou o verbo separado do complemento, pelo uso de vírgula. Duas normas são essenciais:

1 – Jamais se separa o sujeito do predicado (verbo), mesmo que ambos estejam distantes. “Todos os empregados que precisem viajar para fora do país, devem comparecer ao serviço de medicina…” A vírgula depois de “país” separa o sujeito (empregados) de seu verbo (devem comparecer).

2 – Jamais se separa o verbo de seus complementos. Mesmo que o verbo esteja longe deles. “A Bolsa do Rio garantia, a bancos e corretoras, o pagamento da compra de ações feita…” “A bancos e corretoras” é objeto indireto; não pode aparecer entre vírgulas.

Separam-se por vírgulas orações intercaladas ou adjuntos adverbiais deslocados, no começo da frase (deslocados porque a ordem natural dos adjuntos é no fim da frase). O presidente, enquanto viajou, foi informado de tudo. Enquanto viajou, o presidente foi informado de tudo.

Falta de revisão do que escreve

A leitura e releitura do texto são fundamentais para evitar a divulgação de impropriedades, incoerências e repetições. A revisão contribui para obter a concisão, essencial no texto preciso e enxuto, expurgado de palavras desnecessárias, principalmente adjetivos e advérbios. A revisão é sobretudo um recurso para adequar o texto à norma culta, sempre com cuidado para preservar as informações fundamentais. Se as pessoas fizerem uma rápida leitura do que escrevem, eliminariam vários dos problemas detectados. Muitas pessoas têm bom português, mas fazem tudo com um senso de urgência que nem sempre se justifica. Acabam enviando mensagens com erros de digitação e de gramática.

Paulo Roberto Ribeiro – Ascom