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Professora da UFLA e colaboradores lançam boletim técnico sobre criação racional de caprinos

caprinosA rápida difusão da espécie caprina só foi possível graças à grande facilidade de adaptação aos diferentes ambientes. A cabra é um dos poucos animais capazes de sobreviver e produzir em condições adversas, como as observadas em regiões de clima extremamente quente ou frio e com poucos recursos naturais. A cabra é um animal rústico, versátil, de fácil manejo e algumas raças estão bem adaptadas à região semiárida, sobrevivendo às diversidades climáticas, assim sendo considerada por técnicos e produtores uma oportunidade para promover o desenvolvimento rural sustentável.

Para embasar a criação racional de caprinos, a professora do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA) Maria das Graças Carvalho Moura e Silva lançou um boletim técnico sobre a criação de caprinos.
A obra teve a colaboração do estudante Cleiton Rodrigues Diniz, bolsista de extensão e graduando do curso de Zootecnia da UFLA e Amanda Carvalho Rosado, colaboradora do programa e graduanda do curso de Medicina Veterinária da UFLA.

Responsável pelo setor de Caprinos do Departamento de Zootecnia da UFLA, Maria das Graças apresenta nesta obra anos de experiência prática e acadêmica, em linguagem acessível aos produtores, estudantes e profissionais da área. Mestre em Nutrição Animal (UFMG) e doutora em Produção Animal – Caprinocultura (UFLA), a professora atua nas áreas de Produção Animal (Caprinocultura) e Alimentos e Alimentação dos Animais Domésticos.

O boletim técnico está disponível no Repositório Institucional da UFLA. O conteúdo é abrangente e aborda diferentes temáticas: sistemas de criação, raças, tipos de produção, nutrição, saúde, cruzamentos, instalações, mercado, entre outros.

clique aqui para acessar o documento  

Negociações em Brasília têm foco na defesa do orçamento e projetos da UFLA para 2017

Professores Scolforo e Nazareno no Senado Federal - Comissão do Orçamento
Professores Scolforo e Nazareno no Senado Federal – Comissão do Orçamento

Desde terça-feira (13/12), o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Scolforo, está em Brasília para defender o orçamento da Universidade do próximo ano e garantir que projetos estratégicos sejam mantidos.

As negociações seguem uma longa jornada, com reuniões e articulações com deputados da bancada de Minas Gerais e representantes da Relatoria Setorial da Educação e Cultura e Orçamento 2017. O objetivo é ampliar o orçamento das universidades federais em 2017 – PLOA/2017, por meio de emendas parlamentares.

As reuniões são acompanhadas do assessor para Assuntos de Parcerias, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes e do assessor Especial de Governo, Wagner Vilas Boas de Souza.

Deputado Federal Carlos Melles; reitor Scolforo, relator-geral do orçamento 2017, senador Eduardo Braga (PMDB/AM) e o presidente do IBGE, Paulo Rabelo
Deputado Federal Carlos Melles; reitor Scolforo, relator-geral do orçamento 2017, senador Eduardo Braga (PMDB/AM) e o presidente do IBGE, Paulo Rabelo

Na quarta-feira, Scolforo teve acesso ao Senado Federal, quando teve a oportunidade de acompanhar os trabalhos da comissão mista do orçamento em defesa da ampliação os valores da emenda conquistada.

Na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior  (Andifes), Scolforo e Nazareno participaram de evento com a presença do ministro da Educação Mendonça Filho, gestores do MEC, diretoria e reitores.

Ministérios

Na Esplanada dos Ministérios, Scolforo se reuniu com o ministro da Agricultura,
Blairo Magi, quando teve a oportunidade de apresentar um projeto especial da UFLA para a construção de um centro de referência em segurança alimentar.

Scolforo, o ministro da Agricultura e o deputado Carlos Melles - articulação para projetos estratégicos da UFLA
Scolforo, o ministro da Agricultura e o deputado Carlos Melles – articulação para projetos estratégicos da UFLA

Scolforo também participou de reunião com o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), Jorge Almeida Guimarães, para apresentar o projeto e as ações futuras do Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec), tendo feito o convite para que ele faça uma visita à Universidade. O projeto do Lavrastec também foi apresentado em reunião com o professor Mário Neto, presidente do CNPq.

No Ministério da Educação (MEC), uma extensa agenda de reuniões, em todas as esferas de decisão, incluindo o ministro Mendonça Filho, o secretário de Ensino Superior (Sesu/MEC) Paulo Barone e a subsecretária de Planejamento e Orçamento Iara Pinheiro. Entre as pautas em discussão, a apresentação de projetos especiais para finalização de obras já iniciadas no câmpus da Universidade.

brasilia-caixaOutras pautas

Na terça-feira (13/12), os professores Scolforo e Nazareno, acompanhados do professor Renato Elias Fontes – chefe do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA), foram recebidos pelo superintendente nacional de Agronegócio da Caixa, Márcio Vieira Recalde. O objetivo foi apresentar proposta de cursos de especialização, MBA e mestrado profissional em agronegócio para os profissionais da Caixa Econômica Federal.

Terra Jr. é a empresa júnior que mais evoluiu em projetos e faturamento em todo o Estado

A Terra Jr., empresa júnior da Universidade Federal de Lavras (UFLA), foi um dos destaques da premiação
A Terra Jr. foi um dos destaques da premiação – evolução e profissionalismo

No dia 10 de dezembro foi realizada no hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, a cerimônia de entrega do Prêmio Fejemg, premiação anual realizada pela Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais (Fejemg) em parceria com as empresas juniores (EJs). A Terra Jr., empresa júnior da Universidade Federal de Lavras (UFLA), foi um dos destaques da premiação.

A empresa da UFLA, que atua desde o ano 2000 no ramo de consultoria agropecuária, foi a primeira colocada na categoria EJ Evolução, aquela que conseguiu maior evolução em projetos e faturamento em relação aos resultados do ano anterior. Também obteve a 2ª colocação como EJ Destaque, que são aquelas que em seu Cluster (ou grupo de maturidade) apresentou os melhores resultados no ano de 2016.

Para alcançar esse desempenho, a Terra Junior passou por uma avaliação comparativa em todo o País, incluindo como critérios o número de membros; número de projetos externos; faturamento com a realização de projetos e tempo médio de projetos. Em 2016, a Terra Jr. saiu do nível 1 para o nível 3, em uma escala de 1 a 5, entre os grupos de maturidade.

Premiações e incentivo para o movimento EJ
Premiações e incentivo para o movimento EJ na UFLA – exemplo para outros grupos

Além dessas premiações, a Terra Jr. foi reconhecida como EJ de Alto Crescimento, ou seja, empresa de alto potencial, que conseguiu aumentar seu impacto, anos após ano.

Em 2016, a empresa Junior, elaborou 35 propostas de consultoria/projetos, resultando em 21 contratos fechados, ampliando o portfólio e o número de clientes. E o melhor, a empresa conquistou um índice de 90% de satisfação desses serviços. Em relação a 2015, houve um crescimento de 135% no faturamento bruto, sendo 70% do faturamento com consultorias e projetos.

Ao todo, a empresa reúne 47 membros e 17 treinees, estudantes de diferentes cursos. Para os membros da Terra Jr. foram ministrados 59 treinamentos, totalizando 254 horas de capacitação. Ao todo, o processo seletivo de 2016 para entrada de novos membros contou com 345 candidatos inscritos.  No âmbito social, foram realizados três projetos Terra Solidária, com atividades na Comunidade Eterna Misericórdia e Associação dos Bairros Jardim Glória e Campestre.

O evento anual da Fejemg tem o objetivo de fortalecer, divulgar e comunicar as ações do Movimento Empresa Júnior (MEJ), através da premiação das melhores práticas desenvolvidas pelas EJs, além de aproximar os universitários de todo o Estado. O processo de seleção inclui a auditoria em cinco quesitos: crescimento, destaque, evolução, alto impacto e empresa multiplicadora.

Apoio institucional

A organização e realização de eventos é uma das habilidades desenvolvidas na empresa
A organização e realização de eventos é uma das habilidades desenvolvidas na empresa

Para o pró-reitor adjunto de Extensão e Cultura e coordenador de Desenvolvimento Tecnológico e Social, professor Dany Flávio Tonelli (DAE/UFLA), as EJs cumprem papel fundamental na formação dos estudantes e a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) está atenda aos incentivos necessários para a sua profissionalização.

“Elas possibilitam o despertamento de qualidades essenciais no ambiente profissional, como a pró-atividade e a criatividade na resolução de problemas. O destaque alcançado pela Terra Jr. no último ano será um incentivo a mais para os empresários juniores, contribuindo para o fortalecimento do Movimento Empresa Júnior na UFLA. Que a experiência dos integrantes da TERRA sirva de estímulo para os demais estudantes de cursos que ainda não possuem empresa júnior”, ressaltou Tonelli.

Tutor da empresa júnior desde 2012, o professor Renzo Garcia Von Pinho destaca o comprometimento do grupo Tera Jr. “O trabalho é realizado de maneira extremamente responsável e a seriedade é repassada de geração para geração, envolvendo todos os membros”, enfatizou. O professor também destaca a multidisciplinaridade como uma das características de sucesso da empresa. “O grupo inclui estudantes de diferentes cursos e áreas do conhecimento, o que permite uma consultoria mais eclética, que extrapola as ciências agrárias”.

Profissionalização

O lado social é reforçado e os membros participam de diferentes campanhas. No último dia 9/12, foi a vez da panfletagem para o Natal da Misericórdia
O lado social é reforçado e os membros participam de diferentes campanhas. No último dia 9/12, foi a vez da panfletagem para o Natal da Misericórdia

Presidente da Terra Júnior no ano de 2016, Karen Silva credita o desempenho da empresa ao profissionalismo das gestões anteriores, que contribuiu para que colhessem frutos neste ano e, também, o foco em gestão dos projetos, novas parcerias, prospecção de novos clientes e, em especial, a manutenção da equipe sempre alinhada e motivada.

“Sabemos que quando a equipe está engajada e alinhada a busca por objetivos em comum se torna nosso foco e, em 2016, nosso objetivo era ter mais e melhores projetos, contribuindo com a vida do homem do campo, resultando, consequentemente, na melhor capacitação dos membros, profissionalmente e pessoalmente. Fizemos o nosso melhor para conseguir essas premiações e, com certeza, vão nos motivar a crescer ainda mais e ajudar a levar o nome da nossa Empresa e nossa Universidade para todo País”, destacou Karen Silva.

A Terra Júnior é uma empresa de consultoria agropecuária, sem fins lucrativos. Fundada no ano de 2000, é formada por alunos dos cursos de Administração, Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, e conta com total assistência de professores dos diferentes departamentos. Consulte a empresa Terra Júnior no Facebook.

Em outubro, a Terra Jr realizou sua segunda Imersão, com o tema "Conhecendo o passado, planejando o futuro". Foi um tempo de muita interação, aprendizagem e crescimento, em que foram realizadas diversas atividades com o objetivo de aprimorar e alinhar nossos Empresários Juniores e consequentemente a Empresa
Em outubro, a Terra Jr realizou sua segunda Imersão, com o tema “Conhecendo o passado, planejando o futuro”. Foi um tempo de muita interação, aprendizagem e crescimento, em que foram realizadas diversas atividades com o objetivo de aprimorar e alinhar nossos Empresários Juniores e consequentemente a Empresa

CGEE lança plataforma sobre agricultura e segurança alimentar – UFLA é uma das instituições parceiras

Presidente do Fórum do Futuro, professor emérito e ex-diretor da ESAL/UFLA Alysson Paulinelli: É preciso propor novas formas de diálogo entre o setor e a sociedade
Presidente do Fórum do Futuro, professor emérito e ex-diretor da ESAL/UFLA Alysson Paulinelli: É preciso propor novas formas de diálogo entre o setor e a sociedade

O Instituto Fórum do Futuro, juntamente com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), lançaram nessa segunda (12/12), o Projeto “Plataforma do Conhecimento: Agricultura e Alimento”, com o objetivo de promover o debate nacional com informação científica a respeito de temas relevantes e
sensíveis à área.

A Plataforma será construída nos próximos meses, contando com o apoio da Universidade Federal de Lavras (UFLA), além da Embrapa, a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo – Esalq, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e o Grupo Pensa (FEA-USP).

Nos próximos oito meses, o projeto vai desenvolver estudos e articular a participação das mais relevantes instituições brasileiras do setor e de vários pesquisadores. Em síntese, a proposta visa a responder perguntas que são feitas pela sociedade de forma reiterada, sempre a partir da visão científica básica, pactuada entre as universidades e os pesquisadores participantes.

“É preciso propor novas formas de diálogo entre o setor e a sociedade”, disse Alysson Paulinelli, presidente do Fórum do Futuro, professor emérito e ex-diretor da ESAL/UFLA. “Nada melhor do que começar organizando as informações, com a preocupação de transmitir dados complexos em linguagem compreensível e através de ferramentas de comunicação contemporâneas”, afirmou.

No evento – transmitido online – algumas das principais lideranças e entidades científicas brasileiras conheceram e debateram as linhas gerais do projeto. “A governança da qualidade científica da informação trabalhada é essencial para que a Plataforma venha a referenciar o debate sobre Agricultura e Alimento no País”, comentou o coordenador do Projeto pelo Fórum do Futuro, professor Evaldo Vilela, presidente da Fapemig.

Plataforma é apresentada ao MCTIC

Ministro Gilberto Kassab participou de reunião no CGEE sobre a plataforma de informações científicas. Crédito: Ascom/MCTIC
Ministro Gilberto Kassab participou de reunião no CGEE sobre a plataforma de informações científicas, na terça-feira 13/12. Crédito: Ascom/MCTIC

Na terça-feira (13/12), a Plataforma foi apresentada ao ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab. “O trabalho desenvolvido por vocês tem total coerência com a história do Brasil. É um processo de valorização do nosso conhecimento e um reconhecimento da agricultura do País. O Ministério dará todo o apoio necessário para execução do projeto”, afirmou o ministro.

Segundo o presidente do CGEE, Mariano Laplane, a plataforma vai mostrar, por exemplo, como o Brasil tem conseguido produzir alimentos de maneira sustentável e em grande escala, em beneficio da população do país e do mundo, derrubando alguns mitos. “Há cinquenta anos o país importava alimentos. Hoje, é um grande exportador, um dos maiores do mundo. Queremos dizer que a ciência também pode trazer soluções para tornar nossas cidades mais sustentáveis e melhorar a qualidade de vida da população”, disse.

O professor Alysson Paulinelli complementa que é necessário traduzir o conhecimento científico para que a população seja capaz de fazer uso sustentável e racional dos biomas brasileiros. “O Brasil é o polo da segurança alimentar nacional e mundial, mas o país precisa conhecer melhor seus biomas e levar esse conhecimento para toda a população. Temos condições, temos recursos humanos para investir nessa área hoje, formamos 17 mil doutores por ano.”

Organizações

Organização social supervisionada pelo ministério, o CGEE tem por missão promover e realizar estudos e pesquisas de alto nível nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação e suas relações com setores produtores de bens e serviços, além de realizar atividades de avaliação de estratégias e de impactos econômicos e sociais das políticas, programas e projetos científicos, tecnológicos, de inovação e de formação de recursos humanos.

Já o Instituto Fórum do Futuro é um grupo de reflexão independente, voltado para o debate de questões estruturantes da sociedade brasileira, a partir perspectiva do desenvolvimento sustentável.

Fonte: MCTIC e Fórum do Futuro

 

Finep: UFLA aprova mais um projeto para aquisição e manutenção de equipamentos multiusuários

Professor Eduardo Alves, apresenta pesquisas em desenvolvimento no LME para o professor Scolforo, na época de sua inauguração
Professor Eduardo Alves, apresenta pesquisas em desenvolvimento no LME para o professor Scolforo, na época de sua inauguração

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) aprovou mais um projeto para aquisição de equipamentos multiusuários de alto custo, desta vez, para o Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultraestrutural (LME). O projeto, sob a coordenação do professor Eduardo Alves, do Departamento de Fitopatologia (DFP), foi aprovado na Chamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT 02/2016 – Centros Nacionais Multiusuários.

A proposta da UFLA está no seleto grupo dos 27 projetos aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para Centros Consolidados, de um total de 238 apresentados. O processo de avaliação foi operacionalizado em duas etapas. Na primeira etapa, ao todo – voltadas para Centros Consolidados e Centros Emergentes, concorreram 495 propostas. Para a avaliação, a Finep contou com a colaboração de um Comitê Assessor, constituído por 67 pesquisadores de reconhecida experiência.

O recurso solicitado, da ordem de 3,6 milhões, complementa outro projeto aprovado pelo professor Eduardo Alves, dentro da proposta institucional aprovada na Chamada Pública 2015 (Finep – CT- Infra – Proinfra), intitulado “Novos Materiais e Caracterização de Nanoestruturas (NANO)”, com recursos da ordem de R$ 2.4 milhões. (Clique e veja a matéria sobre aprovação do projeto institucional).

Em virtude do quadro atual de restrições orçamentárias, a liberação dos recursos estará condicionada à aprovação do orçamento de 2017.

Equipamentos de ponta ampliam as possibilidades de pesquisa em diferentes àreas do conhecimento
Equipamentos de ponta ampliam as possibilidades de pesquisa em diferentes àreas do conhecimento

Com os dois projetos aprovados, o professor Eduardo Alves considera que o LME será o mais completo laboratório de microscopia eletrônica do País. A estratégia adotada foi investir na diversidade de equipamentos, para garantir que todas as análises pudessem ser feitas no laboratório da UFLA, sem que fosse preciso recorrer a instituições de grandes centros.

Entre os equipamentos de destaque, previstos na proposta, um STEM-FEG microscópio eletrônico de varredura e transmissão com acessórios analíticos. Primeiro dessa categoria na UFLA, o equipamento se justifica para ampliar as fronteiras do conhecimento na área da nanotecnologia, incluindo diferentes linhas de pesquisa. Entre elas, a utilização de nanofibras para produção de novos materiais para a construção civil (como painéis, telhas, adesivos, etc.); para a indústria de alimentos (embalagens ativas e inteligentes, coberturas comestíveis e/ou biodegradáveis utilizando nanopartículas/nanocápsulas); para aplicações diversas na agroindústria (purificação de água, materiais para plantio de mudas, agentes para remediação de solos, etc.), além de novos materiais (nanocompósitos e/ou bionanocompósitos) que necessitam de alta resolução na análise das amostras associada à análise química.

O coordenador do projeto explica que a estruturação do LME deverá amparar a expansão dos cursos de graduação e fortalecer a pós-graduação da Universidade. Ele ressaltou que os equipamentos fazem parte de um projeto multiusuário, sendo que 22 programas de pós-graduação da UFLA já estão inseridos na proposta. Para Eduardo, o laboratório vai possibilitar novas parcerias, ampliando as linhas de pesquisa com pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, incluindo a atração de pesquisadores visitantes.

Apoio Institucional

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Equipe multidisciplinar garante projetos apoiados por diferentes agências de fomento

Para o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, o objetivo é dotar a UFLA de equipamentos multiusuários de maior precisão analítica, possibilitando o avanço necessário ao desenvolvimento de novos materiais, caracterização de nanoestruturas, segurança e qualidade alimentar e ambiental, energias alternativas e sensores de monitoramento ambiental.

“Temos uma equipe extremamente competente para a elaboração, aprovação e efetivação de pesquisas de alta relevância. A aprovação de projetos, em diferentes agências financiadoras, contribui para que a UFLA consolide a sua posição no cenário da pesquisa nacional e atraia, cada vez mais, parcerias e reconhecimento internacional”, considerou Scolforo.

Novas linhas de pesquisa, o fortalecimento das linhas existentes e, principalmente, a busca pela desejada multidisciplinaridade tem sido os principais norteadores das ações da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), sob a liderança do professor Teodorico Castro Ramalho.

O projeto aprovado faz parte de um conjunto de ações que teve a articulação inicial do professor José Maria de Lima, então pró-reitor de Pesquisa e atual assessor de Assuntos Interinstitucionais, com o objetivo de prover uma estrutura de ponta para os laboratórios multiusuários da UFLA e a sua manutenção.

“A proposta, mais uma vez, evidencia a visão de compartilhamento de infraestrutura e equipamentos com foco na melhoria da capacidade de análises na UFLA. O projeto foi concebido pensando-se na expansão dos cursos de graduação da UFLA e no qualificado corpo docente/pesquisador que passou a  fazer parte do quadro da UFLA em razão desses cursos”, considerou.

LME – Trajetória e consolidação

Ao longo de sua trajetória, foram feitas várias atualizações
Ao longo de sua trajetória, o LME passou por várias atualizações

O LME da UFLA foi idealizado em meados dos anos 70, com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no âmbito do Programa de Desenvolvimento da Pesquisa Agropecuária e Difusão de Tecnologia na Região Centro-Sul do Brasil – Procensul. Em 1982, por meio da EPAMIG/EMBRAPA/ESAL foi importado o Microscópio Eletrônico de Transmissão (MET) e alguns acessórios para preparação de amostras. Desde 2002, o LME atua como uma unidade central multiusuária de pesquisa, vinculada à PRP, por meio de resolução do Conselho Universitário (CUNI).

Ao longo de sua trajetória, foram feitas várias atualizações, novos equipamentos foram adquiridos, milhares de profissionais foram treinados e muitos professores passaram a fazer parte de sua equipe. Afinal para ser multiusuário, o LME não tem apenas um professor como referência, mas é usado coletivamente por vários grupos de pesquisa, resultando em dissertações, teses e trabalhos de relevância contribuição científica.

Ao visitar o LME, você poderá encontrar profissionais de quase todas as áreas do conhecimento, da Agronomia à Física, estudantes e pesquisadores renomados; do País e de instituições estrangeiras, reforçando cada vez mais a sua multidisciplinaridade. Essa característica é um dos fortes argumentos para a aprovação de projetos importantes, em diferentes agências de fomento: Capes, CNPq, Fapemig e a Finep, responsável pelas aquisições mais recente.

Desde a sua criação, no LME, foram treinados 415 alunos de pós-graduação, 272 de graduação, 271 usuários de extensão, 21 alunos de iniciação científica e 4 pós-doutorandos; foram publicados 185 artigos científicos em revistas nacionais e internacionais e vários estão em fase de publicação; defendidas 188 teses e dissertações; 17 monografias e, atualmente, 112 projetos de pesquisa em várias áreas do conhecimento encontram–se em andamento.

Em 2016, a instituição inaugurou o novo prédio do Complexo de Laboratórios da Fitopatologia, que abriga o LME, contemplado com uma área de 1.375m², localizado na avenida central da Universidade. Com novas e amplas salas, para acomodar os equipamentos novos e já existentes, ampliando o atendimento para as aéreas de Engenharias e Saúde, além dos cursos tradicionais.

 

Professores da UFLA aprovam 49 projetos na Chamada Universal do CNPq

chamada-universal-cnpqO resultado da edição 2016 do Edital Universal do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq – Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), recém-divulgado, traz o nome de 49 professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) como coordenadores de projetos aprovados em diferentes áreas do conhecimento.

A lista contempla dos 4.587 projetos aprovados, totalizando um investimento de R$ 188 milhões está disponível no site do CNPq. Nesse montante, estão incluídas 1.384 bolsas de Iniciação Científica e 761 bolsas de Apoio Técnico. Veja a tabela de aprovados.

A região com maior número de propostas foi a Sudeste, com 2.032; seguida do Sul, com 1.051; Nordeste (917), Centro-Oeste (371) e Norte (216). Em Minas Gerais foram aprovados 645 projetos.

O objetivo da Chamada Universal é democratizar o fomento à pesquisa cientifica e tecnológica no País, contemplando todas as áreas do conhecimento. Para a edição de 2016, lançada em janeiro deste ano, foram submetidas 21.640 propostas, uma demanda total de R$ 1 bilhão, números recordes na história do Universal. Dessas propostas, 12.499 foram recomendadas. A aprovação final seguiu o total de recursos previstos em edital de R$ 200 milhões, sendo R$ 150 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 50 milhões do CNPq.

“Essa é uma das ações mais importantes e democráticas do CNPq e do MCTIC, pois além de atender as diferentes regiões do País tem permeabilidade entre os pesquisadores mais jovens da Nação”, apontou o diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Marcelo Morales, ressaltando, ainda, que a periodicidade do edital é importante para garantir o desenvolvimento da base científica, tecnológica e intelectual. “Isso reflete diretamente no desenvolvimento social e econômico do País”, concluiu.

Os recursos disponibilizados para os projetos foram divididos em três Faixas, com valores de até R$ 30 mil na Faixa A, até R$ 60 mil na Faixa B e até a R$ 120 mil para a Faixa C. Foram aprovados 2.309 projetos da Faixa A, 1.321 na Faixa B e 957 na Faixa C.

O prazo de reconsiderações será aberto a partir de janeiro de 2017, quando também serão iniciados os procedimentos administrativos financeiros para a contratação e o repasse de recursos, que deve acontecer no primeiro trimestre do ano.

Com informações da Coordenação de Comunicação Social do CNPq

Mestrado em Nutrição e Saúde é a nova opção de pós-graduação na UFLA

selo-pos-site-2017-neutro-1A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou, na quarta-feira (7/12), a recomendação da proposta do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Lavras (DNU/UFLA) para o Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde (PPGNS).

O curso de Mestrado em Nutrição e Saúde terá duas linhas de pesquisa: “Alimentação e Nutrição Humana” e “Nutrição Básica e Metabolismo”. Essas áreas apresentam relação entre si ao considerar que a pesquisa na área de metabolismo pode ser utilizada para confirmar ou não hipóteses levantadas em estudos observacionais relacionadas à nutrição e alimentação humana, com subsequente aplicação em indivíduos e comunidades. Serão ofertadas 12 vagas anuais, com previsão de início em 2017.

De acordo com a Câmara de Avaliação da Capes, todos os quesitos foram avaliados como adequados, estando evidenciado o apoio institucional à proposta. Eles destacaram a infraestrutura para a implantação do curso, o delineamento da proposta pedagógica, a qualificação e experiência do corpo docente.

A coordenadora da proposta é a professora Lívia Garcia Ferreira (DNU). Ao todo, serão 14 docentes, sendo 12 permanentes e dois colaboradores. A equipe do Programa inclui a participação de professores de outros departamentos da Universidade, como Ciência dos Alimentos (DCA), Ciências da Saúde (DSA) e Educação Física (DEF).

Além disso, os docentes do DNU estão integrados a quatro grupos de pesquisa cadastrados no CNPq e com projetos de iniciação científica em andamento: Grupo de Pesquisa em Nutrição Experimental e Metabolismo, Nutrição em Saúde Pública, Nutrição Clínica e Dietética e Alimentos e Alimentação Coletiva – o que fortalece a proposta do programa.

Para a coordenadora Lívia Ferreira, um dos diferenciais do curso é que ele será o primeiro mestrado na área de nutrição e saúde ofertado no Sul de Minas, atendendo à uma forte demanda regional. Como primeiro programa de pós-graduação do DNU, o curso também deverá fortalecer o curso de graduação em Nutrição, além de servir como opção de continuidade na área acadêmica para egressos da UFLA e de outras instituições.

Apoio institucional

Para o pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, a recomendação do Programa reforça o incentivo da Universidade para a ampliação da pós-graduação, estimulando que novas áreas do conhecimento sejam contempladas. “A oferta de um curso em nova área do conhecimento vai ao encontro das metas da UFLA, que é ampliar as opções de formação na pós-graduação para atender as demandas da sociedade”, considerou.

Por dentro das temáticas

O Mestrado em Nutrição e Saúde terá como público-alvo, profissionais com formação de nível superior em Saúde, Nutrição, Alimentos e áreas afins, em cursos devidamente reconhecidos pelo MEC.

Destaca-se que a área de Nutrição e Saúde baseada em evidências tem expandido nos últimos anos como estratégia importante de fomento de novas teorias biológicas e de potencialidades de cuidado à saúde humana. Outro importante aspecto é a associação entre o consumo de diferentes composições dietéticas e a ocorrência de alterações metabólicas que interferem nas respostas fisiológicas e patológicas dos indivíduos.

A avaliação dos efeitos de diferentes compostos dietéticos e nutrientes específicos amplia a abordagem da terapêutica nutricional no âmbito clínico e social, que se destacam por suas contribuições para a compreensão do processo de saúde-doença. Além disso, o desenvolvimento e caracterização de alimentos e compostos bioativos, os quais poderão ser avaliados no metabolismo humano por meios de testes clínicos e experimentais, propiciam a oferta de produtos cujo consumo poderá promover efeitos benéficos para a saúde.

Programa de Internacionalização da UFLA é apresentado no 2º Congresso Internacional – Península Ibérica

Professor Antonio Chalfun Júnior, diretor de Relações Internacionais da UFLA, durante sua apresentação. Foto: Ascom/Unifal
Professor Antonio Chalfun Júnior, diretor de Relações Internacionais da UFLA, durante sua apresentação. Foto: Ascom/Unifal

Teve início na segunda-feira (5/12), o 2º Congresso Internacional – Península Ibérica: Antiguidade, Medievo e suas projeções para o século XVI, realizado no auditório Dr. João Leão de Faria, na Universidade Federal de Alfenas (Unifal). O evento é uma promoção do Programa de Mestrado Profissional em História Ibérica (PPGHI/Unifal).

Na abertura do evento, estudantes e pesquisadores, além de convidados brasileiros e estrangeiros, participaram da palestra do professor Antonio Chalfun Júnior, diretor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que discorreu acerca da importância da internacionalização na divulgação da pesquisa, do ensino e da extensão, tema também ressaltado nas falas dos dirigentes das unidades da Unifal – MG, que estiveram presentes na cerimônia de abertura.

Na oportunidade, Chalfun apresentou um breve resgate das ações da UFLA e de alguns índices que tem destacado a Universidade na comunidade científica internacional. Apresentou ainda os trâmites legais e o aporte aos estudantes estrangeiros, como a criação de uma comissão de acompanhamento para apoio sistemático durante toda a permanência na instituição.

A programação segue até sexta-feira (9/12), com comunicações de trabalhos científicos de professores e alunos, palestras e mesas-redondas, das quais participam pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

Professora da UFLA participa de projeto premiado na Bolívia envolvendo a análise de 20 variedades de feijão

premio-bolivia2O ex-aluno de pós-graduação da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Abel Gonzalez Galan, acaba de receber o Prêmio Plurinacional de Ciência e Tecnologia 2016, promovido pelo Ministério da Educação/Ciência e Tecnologia da Bolívia. O projeto intitulado – “Investigación de las Propiedades Fisicoquimicas, Nutricionales y de Calidad de Cocción de 20 Variedades de Frejol” – teve a participação da professora da UFLA Angelita Duarte Corrêa, do Departamento de Química (DQI), como colaboradora.

Posteriormente, a Assembleia Legislativa Prurinacional – Comitê de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados – conferiu diploma de mérito pelo projeto e pela premiação conquistada.

Atualmente, Abel Galan é professor da Universidade Autônoma Gabriel René Moreno (UAGRM). Defendeu o doutorado em 2009, no Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos (PPGCA), sob a orientação da professora Angelita.

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Aos 40 anos e no topo – Pós-Graduação em Ciência do Solo celebra trajetória de sucesso

Cerimônia marca os 40 anos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo
Cerimônia marca os 40 anos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo

Na segunda-feira (5/12), data em que se comemora o Dia Mundial do Solo, uma cerimônia especial marcou os 40 anos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS), considerado de excelência, nota 7, na avaliação da Capes. Apenas sete programas no País atingiram esse topo. Durante a cerimônia, algumas palavras foram ressaltadas, delineando a receita de sucesso do Programa: base sólida, comprometimento, respeito às diferenças, trabalho em equipe, exemplo, qualificação e valorização do grupo.

Na comemoração dos 40 anos do PPGCS não houve homenageados individuais, pois foi considerado que a contribuição de todos, administradores da UFLA, docentes, técnicos administrativos e discentes do programa contribuíram para sua trajetória de sucesso. Afinal, não se chega ao conceito máximo de excelência alicerçado no desempenho individual de seus membros, mas na causa coletiva que fez com que o PPGCS alcançasse destaque no cenário nacional e internacional.

Professora Fátima Moreira, atual coordenadora do Programa: o desempenho é resultado da dedicação, interação e seriedade do grupo de docentes, discentes e técnicos
Professora Fátima Moreira, atual coordenadora do Programa: o desempenho é resultado da dedicação, interação e seriedade do grupo de docentes, discentes e técnicos

Nestes 40 anos, foram 384 mestres e 185 doutores, que carregam no mercado de trabalho a forte marca do Programa. O conceito 7 da Capes foi alcançado em 2012, trazendo com ele a responsabilidade de manter a eficiência em diferentes aspectos, como a dedicação e rigor ao ampliar as fronteiras da ciência, responsabilidade social, cooperação institucional e a formação qualificada de profissionais para o mercado.

Para a professora Fátima Moreira, atual coordenadora do Programa, o desempenho destacado é resultado da dedicação, interação e seriedade do grupo de docentes, discentes e técnicos. Ela ousa a apresentar uma receita para esse desempenho: professores permanentes qualificados – 11 Bolsistas Produtividade em Pesquisa do CNPq (2016); apoio eficiente dos técnicos administrativos; discentes dedicados; apoio financeiro; colaboração institucional – nacional e internacional; muita publicação – acompanhada de divulgação científica.

Professor Scolforo - reconhecimento pela trajetória exemplar de um Programa
Professor Scolforo – reconhecimento pela trajetória exemplar de um Programa

Mas com o mesmo peso de importância, tem a tradição dos momentos de descontração e confraternização, com o cafezinho diário e comunitário que promove a interação entre membros do grupo. E para finalizar, um acompanhamento cauteloso dos egressos do Programa, cuja avaliação pode indicar os acertos e as necessárias atualizações para a manutenção do conceito de excelência.

Cerimônia

A mesa de honra do evento contou com a presença do reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, da vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, do pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio; do pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico de Castro Ramalho; chefe do Departamento de Ciência do Solo, professor Moacir de Souza Dias Jr; coordenadora do PPGCS, professora Fátima Maria de Souza Moreira; coordenador-adjunto, professor Leônidas Carrijo; primeiro coordenador do PPGCS, Geraldo Aparecido de Aquino Guedes.

Uma Tônica: a força do conjunto é maior e mais produtiva
Membros do programa participam da cerimônia que marca os 40 anos

A mesa foi composta ainda por representantes, escolhidos pelo grupo, em nome dos diferentes segmentos que complementam o Programa: Anamaria Alvarenga Pereira, representando os técnicos administrativos; o ex-aluno Éderson Jesus Conceição, representando a área de Biologia, Microbiologia, Processos Biológicos do Solo; ex-aluno Sérgio Henrique Godinho Silva, representando a área de Recursos Ambientais e Uso da Terra e o ex-aluno Silvio Junio Ramos (por vídeo), representando todos da área Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas.

Uma mensagem

Em todos os pronunciamentos, seja das pessoas na mesa ou dos depoimentos gravados em vídeo, algumas características foram ressaltas. A primeira e mais explícita – o sentimento de grupo. A sensação de que existe no PPGCS uma verdadeira rede interligada de pessoas que defendem uma causa única, fortalecida por uma base sólida e ao mesmo tempo cheia de ideias inovadoras.

Scolforo presta homenagem ao professor Alfredo Lopes - aplaudido de pé pelo público presente. O professor emérito é um dos mais relevantes na expansão de áreas de produção e fortalecimento da agricultura tropical.
Scolforo presta homenagem ao professor Alfredo Lopes – aplaudido de pé pelo público presente. O professor emérito é um dos mais relevantes na expansão de áreas de produção e fortalecimento da agricultura tropical.

Em todos os depoimentos, fica evidente que o Departamento de Solos (DCS), originado da força de um único professor – hoje emérito da UFLA – Alfredo Scheid Lopes, cresceu, se consolidou e soube amparar o desenvolvimento do Programa. Boa parte desse segredo está na tradição de uma velha guarda que soube receber o novo, incentivando o potencial de cada membro, para honrar o conceito de excelência estampado em cada servidor ou egresso.

E aí, o que sobra é orgulho. Orgulho por terem galgado cada etapa com prudência e com respeito às diferenças. Orgulho de uma equipe que sabe produzir coletivamente, agregar competência e se reinventar em cada ano. Para o reitor da UFLA, professor Scolforo, está no respeito, no comprometimento e no amor, o diferencial de um grupo de sucesso.

Outro ponto ressaltado na celebração, foi que o PPGCS representa um “diapasão”, ou seja, o elemento que sintoniza um conjunto maior que é a Pós-Graduação da UFLA, indicando pela trajetória de exemplo e sucesso, quais são os melhores caminhos.

Uma Tônica: a força do conjunto é maior e mais produtiva
Uma Tônica: a força do conjunto é maior e mais produtiva! Salve 40 anos, vida longa ao PPGCS!

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