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Mais dez estudantes da UFLA serão beneficiados pelo programa Capes de doutorado-sanduíche no exterior

ufla-logo-viagemApós negociações da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal de Lavras (PRPG/UFLA) com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Universidade foi contemplada com cotas adicionais de bolsas do Programa Institucional de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE/Capes). Mais dez estudantes serão beneficiados com a medida.

Em setembro de 2016, foi divulgado o resultado final do Processo Seletivo Edital PRPG/UFLA nº 004/2016, destinado a preencher vagas do Programa. Foram selecionados 37 estudantes da UFLA, com cotas de bolsas para 6 e 12 meses. O mesmo edital previa a possibilidade de as instituições receberem uma cota adicional da bolsa, caso tivessem utilizado todas as cotas disponíveis para os seus cursos.

Após um processo intenso de negociações da PRPG com a Capes, o resultado foi positivo, culminando com a concessão de cotas de bolsas adicionais de 6 meses, que atenderão a dez estudantes que haviam ficado como suplentes no processo seletivo encerrado em setembro.

As novas cotas já foram homologadas pela PRPG. Elas são destinadas aos Programas de Pós-Graduação em Fitotecnia, Genética e Melhoramento de Plantas, Ciência do Solo, Fitopatologia, Engenharia Florestal e Entomologia, que manifestaram junto à PRPG o interesse pelas cotas adicionais, caso fossem concedidas.

Para outras informações sobre o Programa, consulte o site no site da Capes.

Restaurante Universitário terá alterações no funcionamento em datas de dezembro e janeiro

restaurante-249x166-249x166A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) informa à comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (UFLA) que o Restaurante Universitário (RU) terá alterações em seus horários de funcionamento nos próximos dias.

Em 11/12, domingo, não haverá atendimento. De 12/12 a 16/12, serão servidas refeições e fornecidos marmitex apenas no horário do almoço. O mesmo ocorrerá de 9/1/2017 a 17/1/2017.

Conforme divulgação anterior, entre 19/12/2016 e 8/01/2017 o RU estará fechado para manutenções e mudança no sistema de gás.

Evento da Preserva Jr. celebra seus quatro anos de fundação e federação recente à Fejemg

Equipe da Preserva Jr. reunida em 19/11, data da Reunião Presencial da Fejemg.
Equipe da Preserva Jr. reunida em 19/11, data da Reunião Presencial da Fejemg.

A empresa júnior ligada ao curso de Engenharia Ambiental e Sanitária – Preserva Jr. – convida toda a comunidade acadêmica para a celebração de seu quarto aniversário. Neste ano, os motivos para comemoração aumentaram: após participar de um processo consultivo e avaliativo, a Preserva Jr. passou a integrar a rede da Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais (Fejemg). É atualmente a quarta empresa júnior do ramo de engenharia ambiental e sanitária a se filiar à Fejemg.

No dia 13/12, às 18h, no Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais (DCF), ocorrerá a solenidade comemorativa do aniversário, quando serão apresentados os projetos desenvolvidos e resultados alcançados pela Preserva Jr. durante o ano; serão homenageados parceiros; premiados os membros da equipe e as diretorias que tiveram destaque em 2016, além de serem compartilhados com o público presente os objetivos da equipe para o próximo ano. O processo de federação ocorrido recentemente estará também no centro dos relatos.

De acordo com a assessora da presidência da Preserva Jr., Ligiane Carolina Leite Dauzacker, a Fejemg é a maior federação de empresas juniores do mundo e representa um suporte importante para as empresas federadas – atualmente 68. “O fato de sermos federados aumenta a visibilidade do nosso trabalho, porque estaremos representados frente à comunidade, sociedade e autoridades governamentais, além de termos acesso a recursos e oportunidades que favorecem o desenvolvimento da empresa júnior, o que é bom também para a Universidade,” avalia.

Para se tornarem federadas, as empresas juniores se candidatam ao Processo Único de Federação (PUF) da Fejemg e são convite-preserva-jravaliadas em quatro perspectivas: documentação, qualidade (gestão), engajamento e compromisso. Para tanto, são pelo menos três meses de preparação para o atendimento aos quesitos do programa. Ao final, os membros passam por uma sabatina com o Conselho da Fejemg, que avalia a apresentação das informações feitas pela empresa júnior e realiza um ciclo de perguntas para averiguação.

Após esse processo, ocorre a decisão sobre a federação. A última sabatina ocorreu em 19/11, durante Reunião Presencial (RP) da Fejemg realizada na UFLA. Além da Preserva Jr, também concorreram e foram federadas outras duas empresas juniores da UFLA: Comp Jr.(ligada ao Departamento de Ciência da Computação) e Consea Júnior (ligada ao Departamento de Ciência dos Alimentos).

Sobre a Preserva Jr.

A Preserva Jr. Projetos e Consultoria Ambiental e Sanitária foi fundada em 19 de dezembro de 2012, com fins educacionais, e tem como membros estudantes do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária. A orientação do grupo é feita pelo professor do Departamento de Engenharia (DEG) André Ribeiro.

A empresa atua em segmentos da área ambiental e sanitária, realizando projetos de consultoria em gerenciamento de resíduos sólidos, educação ambiental, gerenciamento de recursos hídricos, licenciamento ambiental, tratamento e reuso de água, dimensionamento de estações de tratamento de água e esgoto, entre outros. São serviços que buscam auxiliar municípios e empresas a se adequarem à legislação ambiental vigente, bem como regulamentar empreendimentos, proporcionando melhor qualidade de vida à população.

É possível entrar em contato com a equipe da Preserva Jr. e acompanhar suas atividades pelo endereço https://www.facebook.com/PreservaJr .

 

Infraestrutura é ponto forte da UFLA no Índice das Universidades Empreendedoras

ranking-empreendedorEntre as 42 universidades brasileiras avaliadas na primeira edição do Índice das Universidades Empreendedoras, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) alcançou a 4ª colocação no quesito “Infraestrutura”, sendo a primeira de Minas Gerais nesse eixo. No ranking geral, que envolve resultados para um conjunto de seis diferentes eixos – a UFLA ficou em 14º lugar – é a 4º entre as instituições mineiras.

O Índice é uma iniciativa da Confederação Brasileira de Empresas Júniores (Brasil Júnior), em parceria com quatro organizações estudantis: Rede Ciências sem Fronteiras (CsF), Associação Brasileira de Estudantes (Aiesec), Brazilian Student Association (Brasa) e a Entrepreneurial Action Us (Enactus). O lançamento do documento foi realizado em novembro, no Ministério da Educação (MEC). O estudo busca promover a geração de estímulos para o empreendedorismo nas instituições de ensino superior, destacando as iniciativas já reconhecidas e que colaboram para o sucesso na área.

Informações utilizadas na pesquisa

A pesquisa envolveu a apuração de dados coletados por um questionário on-line, respondido por mais de quatro mil estudantes, além de informações específicas sobre as universidades, levantadas por embaixadores do projeto ligados às instituições. A partir dessas informações, foi formulado o conceito de universidade empreendedora, e elaborado o ranking que apresenta a classificação das universidades quanto a ações voltadas ao empreendedorismo. Além do ranqueamento geral, foram feitas sub-classificações, segundo os eixos eleitos como aqueles que mais influenciam para que a universidade seja empreendedora – cultura empreendedora, extensão, inovação, infraestrutura, internacionalização e capital financeiro.

A UFLA aparece com destaque – em quarta posição, entre as dez primeiras classificadas – no eixo infraestrutura. Esse eixo leva em conta a qualidade de salas de aula, biblioteca, laboratórios de informática e pesquisa, espaços abertos e transporte, além da qualidade das redes de internet e de iniciativas relacionadas a parques tecnológicos. A instituição está precedida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pela comunitária Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). Após a UFLA, ainda nas melhores colocações, estão a Universidade Federal do Rio Grande (URGS), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Para selecionar as universidades nas quais seria aplicada a pesquisa, os organizadores do Índice basearam-se no Ranking Universitário da Folha (RUF), partindo então das cem primeiras instituições ranqueadas em 2015. Foram excluídas dessa amostra aquelas que não possuem empresas juniores ou organizações ligadas às entidades organizadoras do documento, assim como universidades que não atendiam a outros critérios da pesquisa.

Para levantamento de informações complementares ao questionário on-line, o Índice teve a participação de estudantes das universidades, que atuaram como embaixadores no projeto, apurando dados diversos, como o número de disciplinas de empreendedorismo existente, número de projetos de extensão, o número de empresas incubadas e o número de estudantes em intercâmbio, entre outros. Na UFLA, foram embaixadoras as estudantes de Engenharia Ambiental e Sanitária Gracielly Tomaz e Luisa Santuzzi Alvez.

O Índice publicado traça um panorama sobre o empreendedorismo nas universidades brasileiras na visão dos estudantes, e traz a ponderação de que há um longo caminho de melhorias a percorrer: incremento de grades curriculares, de métodos de ensino, de interação com a sociedade, postura empreendedora do corpo discente e docente, aproximação com a realidade do mercado, produção de conhecimento e inovação e investimentos financeiros.

A universidade empreendedora é a comunidade acadêmica inserida em um ecossistema favorável, que desenvolve a sociedade por meio de práticas inovadoras” – definição de ‘universidade empreendedora’, segundo a publicação.

Sobre os resultados

Para o coordenador de Desenvolvimento Tecnológico e Social da UFLA, professor Dany Flávio Tonelli, hoje responsável na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) pela coordenação das ações institucionais referentes a empresas juniores, o Índice vai ao encontro do que há de mais recente em pesquisa e debate acadêmico sobre o papel da universidade no mundo contemporâneo. “Um desses papéis é contribuir efetivamente para o desenvolvimento tecnológico, social e econômico, especialmente das regiões ou áreas onde essas universidades se inserem. É aí que entra a cultura empreendedora. A UFLA tem se destacado nesse campo, e a Proec, como elo fundamental entre a universidade e a sociedade, deve estimular o empreendedorismo como meio de concretização de transformações sociais e econômicas. O apoio que temos buscado oferecer às empresas juniores é um exemplo de ação direcionada a esses objetivos, já que elas exercem uma importância fundamental na formação e difusão da cultura empreendedora”.

Reforçando o quanto a Universidade tem buscado favorecer o empreendedorismo em Lavras e Região, o coordenador da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec) e do Parque Tecnológico da UFLA, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior,  destaca novas ações que contribuirão ainda mais para esse cenário. “Entre as ações, podemos destacar o novo edital para incubação de empresas na Inbatec, que será lançado ainda este mês; o término do Parque Tecnológico de Lavras (Lavrastec) em 2017, que viabilizará a estruturação de um ambiente de atração e desenvolvimento de tecnologias de ponta; o projeto de criação do ecossistema empreendedor Ipes Valley – que propõe a realização de eventos de grande porte como Startup Weekend e TEDx, além de estruturar o processo de pré-incubação e aceleração de empresas; e a construção de uma rede com outras instituições de ensino e pesquisa do sul de Minas para viabilizar o Centro Nacional de Tecnologias de Cidade. Além dessas, várias outras iniciativas estão em andamento para transformar a UFLA em uma instituição cada vez mais empreendedora”.

Confira o Índice de Universidades Empreendedoras – documento completo.

Mais um ciclo BIC Júnior concluído:  bolsistas receberam certificados

bic-jrVinte e oito jovens estudantes do Ensino Médio celebraram nessa quinta-feira (1º/12), com suas famílias, a conquista do certificado pela conclusão das atividades do Programa de Iniciação Científica Júnior (BIC Júnior).  Depois de passarem três anos participando de projetos de pesquisa na Universidade Federal de Lavras (UFLA), concluem essa etapa de formação com mais conhecimento na bagagem.

As formandas da Escola Estadual Dr. João Batista Hermeto – Marthicley Cássia Gomes e Tamires Aparecida de Oliveira Silva – garantem que o esforço valeu a pena. “Antes do BIC Júnior, a Universidade parecia um lugar inacessível para mim. Mas circulando pela UFLA, descobri a área profissional que pretendo seguir e decidi que é esse mundo que desejo para mim. Aqui tivemos um desenvolvimento muito grande. Até nosso vocabulário se transformou. Foi muito bom!, diz Tamires.

Marthicley diz que as atividades do programa despertam nela a vontade de pesquisar. “Tive a oportunidade de participar de um projeto pelo qual tive muito contato com a natureza e de outro voltado ao social, especificamente as relações escolares. Foi muito tudo enriquecedor.”

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A formanda Lara Stéffany da Silva Vieira, da Escola Estadual Cinira Carvalho, leu uma mensagem durante a cerimônia, representando todos os bolsistas.

A solenidade de entrega dos certificados foi conduzida pela vice-reitora da UFLA, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, acompanhada do pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico de Castro Ramalho; da coordenadora da Iniciação Científica na UFLA, professora Priscila Vieira Rosa; da coordenadora do programa BIC Júnior na UFLA, professora Rita de Cássia Suart; e da coordenadora adjunta do BIC Jr., professora Josefina Aparecida de Souza.

Professora Édila resgatou alguns pontos da história do Programa, lembrando que ele teve início em 2002 com 20 bolsistas, e hoje tem cerca de 150. Enalteceu a importância da iniciativa, justificando que a Universidade precisa estar em interação com a sociedade e dar um retorno ela, sempre com vistas à melhoria das condições de vida da comunidade. Ela também destacou a importância da família na orientação dos jovens e incentivou os formandos a persistirem em seus sonhos e objetivos. “Vocês estiveram aqui porque alcançaram o mérito de serem selecionados em suas escolas para participar do Programa. Cumprida essa etapa, outras metas e objetivos precisam guiar vocês. E sejam insistentes, porque as conquistas nem sempre virão na primeira tentativa. Que vocês possam voltar à UFLA como estudantes da graduação, porque há muitas oportunidades esperando por vocês”.

Citando a história de uma ex-bolsista do Programa que foi premiada pelo CNPq por um projeto de pesquisa desenvolvido na graduação, professor Teodorico reforçou a mensagem: “O BIC Júnior, para mim, é um dos programas mais visionários das agências de fomento. Que a experiência vivida por vocês os ajude a realizar seus sonhos”. A professora Rita, após agradecer a todos que colaboram com o Programa, enfatizou a importância do BIC Jr. para a formação cidadã, cultural e intelectual. “A sociedade necessita, cada vez mais, de cidadãos atuantes e que tomem decisões fundamentadas, contemplando os campos científico, ambiental, social e moral. O programa vai ao encontro dessa demanda”, avaliou. Citou também as palavras da bolsista Larissa Carvalho, escritas durante avaliação da experiência: “Quero ajudar o próximo, levar conhecimento. Espero ter acesso ao mercado de trabalho e fazer diferença na sociedade”.

Mais sobre o Programa

O BIC Júnior é um programa apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo é despertar a vocação científica em estudantes do ensino médio da rede pública, incentivando talentos potenciais a prosseguir no caminho acadêmico. Durante três anos, eles participam de atividades de pesquisa científica e tecnológica, com orientação de pesquisadores da Universidade.

Formandos 2016

Escola Estadual Azarias Ribeiro

Bruna Carvalho Mendes

Giselle Silvério Manoel

Isabela Cristina Flor

Júlio César Silvério

Luana Silva Paulo

Nayara da Silva Arcanjo

Vinícius Antônio Coelho Silva

 

Escola Estadual Cinira Carvalho

Bianca Aparecida de Sousa

Laíne de Mello Miranda

Lara Stéffany da Silva Vieira

Larissa de Carvalho Costa

Maria Clara dos Santos Tavares

Mayara Cordeiro de Carvalho

Rodiney Garcia Alves

Yorrana Souza do Couto

 

Escola Estadual Cristiano de Souza

Daiane Ester de Oliveira

Larissa Aparecida Vitor

Marilia Cristiane Andrade Paranhos de Paulo

Thifany de Lourdes Ribeiro

 

Escola Estadual Dora Matarazzo

Amanda Nogueira dos Santos

Israel Junior Guedes

 

Escola Estadual Firmino Costa

Gabriella Sousa Guimarães

Izabelle Ramos Tomé

Priscilla Agda Cassiano de Oliveira

Victória de Souza Silva

 

Escola Estadual João Batista Hermeto

Brennda de Melo Canestri

Marticley Cássia Gomes

Tamires Aparecida Oliveira

 

Área de Ciências Sociais da UFLA foi tema de evento no DCH

ciencias-sociais1A inserção das Ciências Sociais na Universidade Federal de Lavras (UFLA) esteve em pauta durante evento promovido pela área de Ciências Sociais do Departamento de Humanas (DCH) nos dias 29/11 e 30/11. A programação teve o objetivo de debater perspectivas para esse campo na Universidade, especificamente referentes ao projeto de criação de criação do curso de graduação em Ciências Sociais na Instituição.

A coordenação das atividades de abertura foi conduzida pelo professor do DCH Marcelo Sevaybricker Moreira, com a presença da chefe do DCH, professora Márcia Fonseca Amorim, e da pró-reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, professora Débora Cristina de Carvalho, que representou o reitor da UFLA no evento. Márcia parabenizou os organizadores das atividades e ressaltou a importância do evento e dos diálogos sobre a área de Ciências Sociais, em um contexto histórico em que a UFLA diversifica sua atuação, com cursos em diferentes áreas.

Débora, que também é professora do DCH na área de Ciências Sociais, levantou algumas possibilidades de reflexão, como a necessidade da busca de um “lugar” para as Ciências Sociais na instituição. Ela salientou a receptividade da Direção Executiva da UFLA para com a proposta do novo curso e a necessidade de debates que fortaleçam a defesa da criação do curso junto a atores externos, de forma a se obter sucesso em sua aprovação, considerando o atual contexto político e econômico do País.

ciencias-sociais2Para o professor Marcelo, apesar de o curso ainda não existir, a área vem se consolidando na UFLA, já que seus professores estão à frente de projetos de ensino, pesquisa e extensão. Relatou ouvir com muita frequência dos estudantes de diversos cursos que gostariam de ter mais aulas de sociologia, de ciência política. “Queremos dialogar mais sobre esses temas, dizem os alunos”. Entretanto, ele enfatiza que o evento coloca em pauta uma reivindicação que vai além de serem ofertadas mais aulas. “A consolidação das Ciências Sociais, com a criação do curso, irá contribuir para o desenvolvimento desta Universidade, que precisa e deve preservar seu passado, mas não pode ficar limitada a um conjunto restrito de áreas. Que seja uma Universidade com multiplicidade de temas em circulação, de pesquisadores, de projetos, nos diferentes campos do conhecimento. Queremos ter um conjunto de pessoas voltadas especificamente para a discussão dos temas relacionados às Ciências Sociais”, diz.

Logo após a abertura, houve o debate “Ciência, universidade e sociedade brasileira no século XXI – perspectivas e desafios”, com a participação dos professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Karenina Vieira Andrade e Juarez Rocha Guimarães, além da professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV) Daniela Alves de Alves. Os diálogos buscaram integrar perspectivas das diferentes esferas das Ciências Sociais – Antropologia, Ciência Política e Sociologia.

No segundo dia de programação, os professores convidados conduziram as conferências “Antropologia e suas margens”, “A sociologia no Brasil contemporâneo” e “Marxismo e Ciência Política – do antipluralismo ao diálogo crítico”, além do debate “Desafios da consolidação das Ciências Sociais na Brasil”. De acordo com o professor Marcelo, o evento teve resultados bem avaliados pelos professores da área e pelo público presente no evento, e já se planeja a realização de outras edições. “Foi importante, inclusive, para diversificação das discussões feitas na UFLA. Foi consenso tanto para os convidados externos quanto para o grupo da UFLA que a área de Ciências Sociais na Instituição alcançou maturação e tem contribuído com diversos outros departamentos”.

Considerando-se o fato de que as Ciências Sociais tiveram, historicamente, um papel fundamental para a compreensão dos dilemas e perspectivas das sociedades modernas, o evento foi também espaço para o debate acerca dos processos mais recentes de mudança da sociedade brasileira, inclusive aqueles relativos à democracia e à Universidade.

Apuração: contribuição de Natália Jubran, bolsista Proat/Comunicação.

Inscrições abertas para o curso “Com bullying não se brinca” – formação de profissionais da educação básica

bullyingProfessores da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim como estudantes de licenciatura e outros públicos relacionados, podem se inscrever para o curso Com bullying não se brinca – infância e múltiplas linguagens na formação docente, que será promovido a partir de janeiro de 2017. As inscrições devem ser feitas pelo Sistema Integrado de Gestão (SIG Eventos). São disponibilizadas 210 vagas.

A iniciativa está voltada à formação inicial e continuada de docentes e é coordenada pela professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA) Cláudia Maria Ribeiro e pelo professor do Departamento de Educação Física (DEF) Fábio Pinto Gonçalves do Reis, com o suporte de membros do Grupo de Pesquisa Fesex/CNPq – Relações entre a Filosofia e Educação para a Sexualidade na Contemporaneidade: a Problemática na Formação Docente.

Serão 44 horas de curso, sendo 20 horas presenciais e 24 horas a distância. Os encontros presenciais ocorrerão nos dias 30/1, 31/1 e 18/2. As atividades previstas incluem as oficinas “Arte, música e educação”; “Corporeidade, identidade e diferenças”; “Jogos, brinquedos e brincadeiras” e “Letramento: entre o arco-íris da leitura, da literatura infantil e da educação”; “Monstros e monstruosidades: reinterpretando o bullying na ótica cênica”. Os conteúdos vão ao encontro da proposta de se discutir com os participantes a articulação entre linguagens da infância, concepções de “intimidação sistemática – bullying” (relacionadas à Lei 13.185/2015) e possibilidades teórico-metodológicas para se trabalhar com o tema na educação básica.

Os participantes que cumprirem as exigências legais previstas; tiverem presença em, no mínimo, 75% dos encontros presenciais; e realizarem atividades propostas nas etapas presenciais e a distância, receberão certificado, documento que ficará disponível no SIG.

Participantes da comunidade externa à UFLA devem inicialmente se cadastrar no SIG. Depois desse cadastro, será possível identificar o curso escolhendo a opção “Consultar Eventos Institucionais”.

Confira aqui informativo com valores e outros detalhes sobre os períodos de inscrição. Para informações, ligue (35) 99141-0567 ou envie mensagem para combullyingnaosebrinca.fesex@gmail.com.

Leia também as últimas publicações sobre o projeto “Com bullying não se brinca”:

 

I Encontro Regional de Pessoas Trans será realizado na UFLA no sábado (3/12)

pessoas-transOcorrerá no sábado (3/12), na Universidade Federal de Lavras (UFLA), o I Encontro Regional de Pessoas Trans. A programação terá início às 9h e término às 19h30. O evento é gratuito e aberto à comunidade. As inscrições podem ser feitas pelo Sistema Integrado de Gestão (SIG Eventos). Para quem optar por realizar a inscrição durante o evento, haverá voluntários para auxiliar o público externo com o acesso ao Sistema.

No período da manhã as atividades ocorrerão no Anfiteatro Professor Magno Antônio Patto Ramalho, Departamento de Biologia (DBI). Nesse momento serão abordadas a formação, a história e a organização da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e do Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat). Os palestrantes serão Benjamim Braga (Ibrat) e Adriana Sales (Antra).

Já no período da tarde, entre 13h30 e 15h30, as atividades serão no Pavilhão de Aulas II e incluirão rodas de auto-organização da Antra e do Ibrat, além de espaços de formação para trabalhadores culturais e pessoas cisgênero (as que se identificam com a identidade de gênero socialmente atribuída) sobre os temas do Encontro e sobre o atendimento à população trans. Às 16h, a programação continua no Anfiteatro do DBI, quando será elaborado documento com as deliberações e demandas levantadas durante o evento.

O encerramento ocorrerá com um cinedebate a partir da exibição do filme “Meu nome é Jacque” e do curta “Transfobia”. O evento é organizado pela professora do Departamento de Educação (DED) Catarina Dallapicula e tem o apoio da Adufla, do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais, do SindUFLA e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), por meio da Coordenadoria das Diversidades e Diferenças.

Para outras informações, entre em contato com os organizadores pela página do evento no Facebook.

Outras agendas

O tema das diversidades de gênero tem mobilizado outras iniciativas. No dia 23/11, o livro “A política do corpo: gênero e sexualidade em disputa” passou por nova etapa de lançamento durante a abertura do VIII Congresso Internacional de Estudos sobre a Diversidade Sexual e de Gênero da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura, em Juiz de Fora. O livro é organizado por Alexsandro Rodrigues, Gustavo Monzeli e Sérgio Rodrigo da Silva Ferreira e possui um capítulo escrito pela professora Catarina, em parceria com o estudante de Filosofia Miguel da Silva Fonseca e com o estudante de Pedagogia Allan Felipe Rocha Penoni. [Saiba mais sobre o lançamento inicial]

Também durante a programação do Congresso -no simpósio temático sobre “Ativismos e produções acadêmicas LGBT, feministas e queer em tempos de ascensão conservadora no Brasil” – foram apresentados os resultados do projeto de pesquisa “O Nome social nas Ifes: suas implicações enquanto possibilidades de vida”.  As problematizações iniciais desse projeto é que deram origem ao capítulo do livro lançado recentemente.

Startup vencedora de etapa local do desafio Ideas for Milk é formada por integrantes do DMV/UFLA

Foto: Inbatec
Foto: Inbatec

A Agência de Inovação do Café (InovaCafé), sediada na Universidade Federal de Lavras (UFLA), foi palco da etapa final local do desafio de startups Ideas for Milk, promovido pela Embrapa Gado de Leite em parceria com 11 universidades. Cinco propostas finalistas foram apresentadas durante o evento realizado na quarta-feira (23/11) – e uma delas foi selecionada para participar da final nacional em 13/12, em Brasília, durante a qual apenas oito projetos estarão concorrendo. A vencedora foi uma equipe integrada por membros do Departamento de Medicina Veterinária (DMV/UFLA). Eles apresentaram a proposta da  startup “Meu Leite – muitos problemas, uma solução”.

Considerado o melhor projeto, Meu Leite é um aplicativo para dispositivos móveis que permite ao consumidor identificar a origem do leite que está comprando. Produtores, por sua vez, poderão conhecer o alcance de vendas de seu produto. É uma ferramenta tecnológica que integra produtores, consumidores e laticínios. O coordenador do projeto da startup é o professor do DMV Marcos Rodrigues de Mattos. O grupo é integrado por sete pessoas, sendo três delas estudantes de Medicina Veterinária da UFLA (Fernanda Paul, Isabella Cozardi e Lorena Pontes). Os demais membros são os programadores Job Vitral, Denis Pereira e Carlos Carvalho. Empresas juniores da Instituição – Vita Jr., PQ Jr. e Robótica Jr. – também estiveram envolvidas no desenvolvimento projeto.

Para o professor Marcos, a participação no desafio foi um passo importante rumo à inovação. “Posso dizer que inicialmente eu

A equipe "Meu Leite" foi a vencedora da etapa local do Desafio. Foto: Inbatec.
A equipe “Meu Leite” foi a vencedora da etapa local do Desafio. Foto: Inbatec.

não tinha conhecimentos sobre startups. Com o desafio, precisei aprender sobre administração e sobre o desenvolvimento de um produto. Ao final desse processo, é um privilégio ter a expectativa de colocar em prática uma solução para um problema que identificamos há tanto tempo – a falta de comunicação entre os atores da cadeia produtiva do leite”, avalia.

As universidades parceiras da Embrapa no desafio Ideas for Milk são consideradas referência para o agronegócio e para as tecnologias da informação. De acordo com analista de pesquisa da Embrapa Gado de Leite, Vanessa Pereira, esse é o primeiro desafio de startups do Brasil específico para a cadeia produtiva do leite. “A ideia é fomentar a busca de soluções inovadoras para a área”, diz. Para o chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Gado de Leite, William Fernandes Bernardo, as universidades têm papel importante no projeto. “Nas Universidades estão pessoas e equipes que geram conhecimento, e que, portanto, podem contribuir para o desenvolvimento do país”.

O julgamento das cinco propostas finalistas da etapa local foi realizado por uma banca  formada pelo pró-reitor de Extensão e Cultura da UFLA, professor João José de Sá e Melo Marques; o pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico Ramalho; a presidente da empresa júnior Terra Jr., Karen Silva; a gestora de Ciência e Tecnologia e gerente da Inbatec/UFLA, Tayfane Priscilla Guimarães Coimbra; o cientista de dados da Litteris Consulting  Fernando Peçanha Madeira Cardoso; os representantes da Embrapa Grado de Leite Vanessa Pereira, Alessandro Guimarães e Cláudio Paiva; a analista e gestora do projeto Identidades Startup Regional Sul de Minas do Sebrae, Tathyana Bastos; e a coordenadora do curso de Ciência da Computação da UFLA, professora Marluce Rodrigues Pereira.for-milk-1

Com a realização do evento na UFLA, o coordenador da Inbatec e do Parque Tecnológico, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnio, também diretor da InovaCafé, destacou a importância do desafio para a cultura do empreendedorismo. “Esse evento se junta a outros destinados ao estímulo do empreendedorismo e da inovação. É importante porque desperta no estudante o interesse pela área”, comenta. Algumas propostas que participaram do desafio tiveram a orientação da Inbatec e do projeto Empreende UFLA, do Centro de Inteligência em Mercados (CIM).

Conheça as demais propostas finalistas da etapa local:

2º lugar – Leite.br

Ferramenta digital de gerenciamento e análise de informações, que otimiza processos decisórios referentes à seleção de vacas leiteiras eficientes. O software simplifica o lançamento de dados individuais e opera a partir de modelo matemático que relaciona vários indicadores zootécnicos, ranqueando os melhores animais do rebanho.

3º lugar – Balde de Dados (equipe do CIM)

Aplicativo para produtores e profissionais da área leiteira para facilitar a gestão e auxiliar tomadas de decisões. Por meio dele é possível controlar todos os animais do rebanho quanto a partos, inseminações, divisão em lotes, pesagens de leite e animais aptos a protocolo, além de geração de relatórios.

4º lugar – De olho na Vaca

Ferramenta para identificação e solução de problemas relacionados ao manejo dos animais com referências visuais, relatórios comparativos, sugestões para os problemas identificados e comunicação entre usuários. Ao mesmo tempo, os dados levantados coletivamente pelos usuários contribuem para o desenvolvimento de inteligência de mercado em um setor carente de estatísticas oficiais.

5º lugar – NutriVaca

Aplicativo de nutrição animal, que disponibiliza ao produtor a dieta mais adequada, de acordo com período produtivo, idade do animal e época do ano. Com isso, tem-se uma ferramenta para alavancar a produtividade do rebanho, já que alimentação é um dos principais fatores para alto desempenho.

Para visualizar outras fotos, acesse a página da Inbatec/UFLA no Facebook.

Texto com colaboração da jornalista Vanessa Trevisan (Assessoria de Comunicação da InovaCafé)

Prefeitura do câmpus comunica alteração no horário de fechamento das portarias da UFLA

ufla-logo-viagemDurante o período em que estiverem suspensos os calendários escolares dos cursos presenciais de graduação e pós-graduação, o horário de fechamento de duas das portarias de acesso à Universidade Federal de Lavras (UFLA) estará alterado, para garantir a segurança no câmpus.

Confira abaixo os horários vigentes:

Portaria Principal

Funciona 24 horas, mas o acesso ao câmpus é restrito após as 23h. A abertura dos portões ocorre às 6h.

Portaria 2 (entrada das Goiabas) e Portaria 3 (do SindUFLA) 

Segunda a sexta-feira – abertura às 6h e fechamento às 19h.

Sábados – abertura às 6h e fechamento às 13h.

Domingos – fechadas.