UFLA inicia participação em estudo multicêntrico que avaliará saúde dos egressos das universidades mineiras

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) participa de uma extensa pesquisa que irá avaliar a saúde e o desenvolvimento, em profissionais que se formaram nas Universidades mineiras, de doenças não transmissíveis. A pesquisa vai abranger mais de 60 mil pessoas e formar um grande banco de dados sobre hábitos de saúde que poderá subsidiar políticas públicas e muitos estudos para melhorar a qualidade de vida do cidadão. Para tudo isso dar certo, a equipe de pesquisadores pede a colaboração dos egressos das universidades.

A pesquisa chamada de Coorte de Universidades Mineiras (Cume) é um projeto considerado arrojado, e pode dar grandes contribuições para conhecer melhor os hábitos de vida de pessoas que têm escolaridade no ensino superior, acesso a informações e renda suficiente para uma boa qualidade de vida. O objetivo é saber se tudo isso influencia na adoção de hábitos saudáveis ao longo do tempo. Isso porque as entrevistas serão aplicadas a egressos que se formaram na graduação ou pós-graduação destas universidades entre 1994 e 2018, ou seja, que estão na faixa etária compreendida aproximadamente entre 20 e 40 e poucos anos. 

Os egressos serão convidados por e-mail a responder um questionário sobre hábitos alimentares cotidianos e atual estado de saúde. Quem se dispuser a responder poderá ser alertado caso os pesquisadores encontrem algo alarmante nos resultados dos exames informados. 

A Cume está sendo coordenada pela professora do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa Josefina Bressan, e conta com apoio dos professores Helen Hermana Miranda Hermsdorff (UFV), Adriano Marçal Pimenta (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG), Fernando Luiz Pereira Oliveira, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e do professor da UFLA Túlio Junqueira. 

Para participar da pesquisa e saber outras informações sobre a pesquisa basta acessar o site www.projetocume.com.br e/ou o link página do projeto no facebook.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Nesta quinta-feira (24/5) tem a 8ª edição do Música no Museu

Diversas apresentações musicais esperam por você nesta quinta-feira (24/5), em mais uma edição do Música no Museu, projeto da Coordenadoria de Cultura da Pró Reitoria de Extensão e Cultura (Proec/UFLA).

O Música no Museu é uma proposta que integra a comunidade universitária com a de Lavras e região através de apresentações artísticas gratuitas que promovem a cultura, e ainda dão oportunidades a músicos iniciantes e experientes de se apresentarem ao público. As performances são   individuais e em grupos de câmara, com instrumentos como violino, viola, violoncelo, clarinete, trompete, piano, violão e canto. Os expectadores têm a oportunidade de entrar em contato com obras conhecidas e também com interpretações raras, de peças pouco tocadas em recitais e ainda desconhecidas do grande público.

As apresentações ocorrem no Museu Bi Moreira às 19h30. Para esta edição, os ingressos devem ser retirados gratuitamente na secretaria do Centro de Cultura, situada também no campus histórico, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

Últimas vagas para os cursos gratuitos de inglês do NucLi

O Núcleo de Línguas da Universidade Federal de Lavras (Nucli/UFLA) anuncia novas turmas de cursos presenciais do programa Inglês sem Fronteiras (IsF). Os cursos serão ministrados entre 4 de junho e 14 de julho, incluindo duas semanas de atividades on-line, em consonância com o período letivo da UFLA.

Ainda há vagas para os seguintes cursos: 

A 2 – Produção Oral – Interações Acadêmicas – 9h  às 11h (segunda e quarta-feira). 

A2  –  Compreensão Oral – palestras e Aulas –  11h50 às 13h50 (segunda e quarta-feira).

A 2 – Produção Oral – Interações Acadêmicas –  11h50 às 13h50 (segunda e quarta-feira).

B 1-  Produção Oral – Comunicação Acadêmicas – 7h às 9h (terça e quinta-feira). 

A 2 – Produção Oral – Interações Acadêmicas –  11h50 às 13h50 (terça e quinta-feira). 

B 1-  Produção Oral – Debates – 16h50  às 18h50  (terça e quinta-feira). 

Para se inscrever, os interessados devem acessar, até às 12h do dia 22/5, o site Idiomas sem Fronteiras e abrir a opção “Aulas presenciais”. É necessário possuir pontuação no Toefl ITP ou estar ativo no My English Online (MEO).

Em caso de dúvidas, a orientação é entrar em contato com o NucLi pelo telefone (35) 3829-3127, pelo e-mail nucli@dri.ufla.br, pelo endereço Idiomas sem Fronteiras – UFLA no Facebook ou presencialmente na sala do núcleo, localizada no pavilhão 6, sala 10.

 

Dicas de Português: uso do porque, porquê, por que ou por quê

O uso dos porquês é um dos assuntos da língua portuguesa que mais causa dúvidas entre os falantes. Para que o emprego dos porquês seja feito de forma correta, é essencial entender e distinguir as quatro formas: porque, porquê, por que ou por quê.

Quando usar porque?

Porque (junto e sem acento) é usado principalmente em respostas e em explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa.

Porque pode ser substituído por:

  • pois;
  • visto que;
  • uma vez que;
  • por causa de que;
  • dado que;

Exemplos com porque

  • Choro porque machuquei o pé.
  • Ela não foi à escola porque estava chovendo.

Substituição do porque

  • Choro pois machuquei o pé.
  • Choro visto que machuquei o pé.
  • Ela não foi à escola pois estava chovendo.
  • Ela não foi à escola uma vez que estava chovendo.

Porque é uma conjunção subordinativa causal ou explicativa, unindo duas orações que dependem uma da outra para ter sentido completo.

Quando usar por que?

Por que (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração.

Por que interrogativo

Possuindo um caráter interrogativo, por que é usado para iniciar uma pergunta, podendo ser substituído por:

  • por que motivo;
  • por qual motivo;
  • por que razão;
  • por qual razão.

Exemplos com por que (interrogativo)

  • Por que você não foi dormir?
  • Por que não posso sair com meus amigos?

Substituição do por que (interrogativo)

  • Por qual motivo você não foi dormir?
  • Por qual razão você não foi dormir?
  • Por qual motivo não posso sair com meus amigos?
  • Por qual razão não posso sair com meus amigos?

Com este uso, por que é formado pela preposição por seguida do pronome interrogativo que.

Por que relativo

Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como elo de ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:

  • pelo qual;
  • pela qual;
  • pelos quais;
  • pelas quais;
  • por qual;
  • por quais.

Exemplos com por que (relativo)

  • Não achei o caminho por que passei.
  • As razões por que fui embora são pessoais.

Substituição do por que (relativo)

  • Não achei o caminho pelo qual passei.
  • Não achei o caminho por qual passei.
  • As razões pelas quais fui embora são pessoais.
  • As razões por quais fui embora são pessoais.

Com este uso, por que é formado pela preposição por seguida do pronome relativo que.

Quando usar por quê?

Por quê (separado e com acento) é usado em interrogações. Aparece sempre no final da frase, seguido de ponto de interrogação ou de um ponto final.

Por quê pode ser substituído por:

  • por qual motivo;
  • por qual razão.

Exemplos com por quê

  • Você não comeu? Por quê?
  • O menino foi embora e nem disse por quê.

Substituição do por quê

  • Você não comeu? Por qual motivo?
  • Você não comeu? Por qual razão?
  • O menino foi embora e nem disse por qual motivo.
  • O menino foi embora e nem disse por qual razão.

Por quê é formado pela preposição por seguida do pronome interrogativo tônico quê.

Quando usar porquê?

Porquê (junto e com acento) é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão de algo.

Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo também aparecer junto de um pronome ou numeral.

Porquê pode ser substituído por:

  • o motivo;
  • a causa;
  • a razão.

Exemplos com porquê

  • Todos riam muito e ninguém me dizia o porquê.
  • Gostaria de saber os porquês de ter sido mandada embora.

Substituição do porquê

  • Todos riam muito e ninguém me dizia o motivo.
  • Todos riam muito e ninguém me dizia a razão.
  • Gostaria de saber os motivos de ter sido mandada embora.
  • Gostaria de saber as causas de ter sido mandada embora.

Porquê é um substantivo masculino, podendo sofrer flexão em gênero: o porquê, os porquês.

Dicas para o uso dos porquês

Por que = Usado no início das perguntas.
Por quê? = Usado no fim das perguntas.
Porque = Usado nas respostas.
O porquê = Usado como um substantivo.

 

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

PRP avalia participação positiva da comunidade acadêmica em edital para formação de redes de pesquisa em áreas estratégicas

Em março, a Universidade Federal de Lavras (UFLA), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), lançou o “Programa de Apoio à Formação de Redes de Pesquisa em Áreas Estratégicas”. Inédita na instituição, a iniciativa envolveu, como primeira ação, a publicação de edital com chamada para propostas especiais de pesquisa que contemplassem o tema “Consumo de café em instituições públicas: sustentabilidade e qualidade no método de preparo de café em larga escala”.  De acordo com o edital, o projeto selecionado receberá apoio financeiro no valor de 30 mil reais.

Encerrado o período de inscrições em 11/5, o pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico de Castro Ramalho avaliou positivamente a participação da comunidade acadêmica. “Recebemos quatro projetos robustos de pesquisa, que envolvem, no total, 45 proponentes nos grupos de trabalho, entre eles professores, técnicos administrativos e estudantes de graduação e pós-graduação”, relata. De acordo com o pró-reitor, as propostas e as redes de pesquisa que se apresentaram mostram-se multidisciplinares. Ao todo, nove departamentos estão envolvidos nas propostas. “Ficamos felizes em constatar o compromisso com a pesquisa e a vontade de nossa comunidade de produzir, especialmente por não se tratar de apoio financeiro muito alto; por haver a exigência desafiadora de geração de um novo produto/ nova tecnologia em um prazo curto de 12 meses e por tratar-se de um problema de pesquisa bastante aplicado”.

Ainda segundo Teodorico, as propostas são atrativas e diversificadas. “Temos grupos que propõem novas tecnologias para máquinas de preparo do café e grupos que propõem soluções sustentáveis envolvendo resíduos provenientes do consumo de café ou envolvendo embalagens e cápsulas. O trabalho da comissão julgadora não será fácil”, afirma. A seleção será feita por servidores nomeados pela Portaria PRP nº 002, de 14 de maio de 2018, que inclui representantes tanto da PRP como de quatro departamentos da UFLA. A divulgação dos resultados está prevista para 9/6.

Um pouco mais sobre o novo Programa

Com o Programa, a Direção Executiva da UFLA busca contribuir para o desenvolvimento de estudos científicos considerados estratégicos, que apresentem soluções e novas tecnologias para problemas atuais, sob esforços coordenados de forma multidisciplinar, envolvendo diferentes áreas do conhecimento. São também objetivos do programa a inserção de novos pesquisadores em grupos de pesquisa já consolidados; a formação de novos grupos de pesquisa e o estímulo ao surgimento de redes colaborativas entre professores da UFLA.

A linha temática definida para esta edição do Programa busca estimular o desenvolvimento de um método ou tecnologia de preparo de café capaz de solucionar o desafio hoje vivido por instituições públicas que têm consumo da bebida em larga escala. As tecnologias atualmente disponíveis exigem investimentos financeiros altos ou mesmo não atendem ao quesito sustentabilidade – como é o caso do café em cápsulas, que tem utilização questionada em função de as cápsulas não serem biodegradáveis e serem de difícil reciclagem. É, então, necessário conciliar preservação da qualidade do café durante o preparo, sustentabilidade e baixo custo. Assim, ao final do prazo de execução do projeto, espera-se chegar a uma solução, inclusive com possibilidade de patente.

O pró-reitor de Pesquisa explica que a escolha do tema para este primeiro edital baseou-se na extensa trajetória de tradição da UFLA na pesquisa com café, o que garante à instituição e seus pesquisadores competência especializada para avançar com a geração de tecnologias. “Temos diferentes segmentos e pesquisadores envolvidos com a temática – Pólo de Excelência do Café, INCT Café, Agência de Inovação do Café, Centro de Processamento de Produtos Agrícolas (laboratório multiusuário). Mas a intenção, pelo Programa, é que um novo edital seja publicado anualmente, lançando novas temáticas estratégicas. Há apenas a dependência da existência de recursos”, diz.

O Programa de Apoio à Formação de Redes de Pesquisa em Áreas Estratégicas, de acordo com a PRP, além de editais temáticos, deverá incluir a realização de workshops na Universidade, também para discutir temáticas complexas, com envolvimento de equipes de diferentes áreas dedicadas aos temas.

UFLA e InovaCafé comemoram participação na Expocafé 2018

A Expocafé, maior evento nacional de transferência de tecnologias para a cafeicultura, encerrou, na última sexta-feira (18/5), sua 21ª edição. Realizado no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em Três Pontas/MG, o evento contou com 160 empresas expositoras e público estimado de 12 mil pessoas ao longo de três dias de realização. A Universidade Federal de Lavras (UFLA), idealizadora da feira e hoje parceira e membro do conselho gestor, marcou presença com um estande histórico, concebido pela Agência de Inovação do Café (InovaCafé).

Os visitantes puderam ter acesso a informações e imagens que contaram uma trajetória iniciada em 1998, quando a cafeicultura sul mineira era majoritariamente manual e grande parte dos produtores não tinha acesso à mecanização. “A proposta do estande foi construir um espaço para resgatar a memória da Expocafé e dar destaque àqueles que contribuíram para que ela se tornasse a maior feira de café do Brasil”, destacou o diretor da InovaCafé, Luiz Gonzaga de Castro Junior. “A Expocafé cumpriu e tem cumprido sua missão, que é viabilizar, verdadeiramente, a mecanização para os produtores”, completou.

O estande também trouxe mais uma novidade: a participação da Cafeteria CafEsal, cafeteria escola da Universidade. O time de colaboradores, formado por estudantes, contabilizou 170 litros de café, divididos em café coado e bebida gelada à base de café. “A feira foi uma excelente oportunidade para dar visibilidade à nossa cafeteria escola, que é um laboratório de ensino e pesquisas fundamentado no tripé produção/indústria/cafeteria. Pudemos proporcionar, ainda, condições para que os estudantes vivenciassem a realidade de feiras e grandes eventos, além do contato com produtores de todo o país”, ressaltou Castro Junior.

A Editora UFLA, comemorando 20 anos de existência, também compôs a estrutura do estande, comercializando livros e publicações vinculadas à cafeicultura e ao agronegócio. Para 2018, o diretor da InovaCafé informou que planeja a ampliação do projeto da UFLA ligado à história da Expocafé, com mais memórias, informações, conhecimentos e benefícios para todo o setor cafeeiro.

Impressões – O estande histórico da InovaCafé/UFLA reuniu centenas de visitantes e alguns deles aproveitaram para relembrar a trajetória da feira e de seus próprios negócios. O produtor Rene Pires Eustachio, de 95 anos, que possui propriedades em Casa Branca/SP e Bambuí/MG, contabiliza a participação em 15 edições da Expocafé. “Nasci em uma fazenda de café e desde cedo já tinha intimidade com a lavoura. Formei-me dentista e fiz carreira como ortodontista, mas nunca me distanciei do café. Agora me dedico à cafeicultura e quero acompanhar tudo o que existe de novidade em termos de técnicas e máquinas, para que eu possa aplicar nas minhas propriedades. Para quem tem história, como eu, o estande da UFLA mostrou-se um repositório extraordinário”, atestou.

Armindo Oliveira, ex-produtor de café e hoje proprietário de torrefação na cidade de Crucilância/MG, também registra diversas participações na feira. “A Expocafé consegue juntar todos os elos da cadeira produtiva do café e foi responsável por mudar a mentalidade da região e do país em relação à produção, ao manejo e à tecnologia”, disse. “Vendo as imagens do estande, é impressionante constatar o desenvolvimento da feira e o aumento de sua estrutura”, finalizou.

Ascom InovaCafé

Prêmio Capes Tese 2018: inscrições abertas

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) orienta que todos os 23 cursos de doutorado deverão realizar a seleção das teses defendidas no ano de 2017 para o Prêmio Capes.

O Programa deverá estabelecer uma comissão que irá realizar a avaliação, seguindo as recomendações do edital Prêmio Capes Tese 2018.

Os Programas deverão enviar o resultado da seleção da melhor tese defendida no ano de 2017 à Pró-Reitoria de Pós-Graduação até o dia 20 de junho de 2018, através do email: andreina.lima@prpg.ufla.br. Os Programas também deverão enviar as documentações para a Capes até o dia 27 de junho.  

É válido destacar que as teses escolhidas serão avaliadas na Capes para o prêmio Tese 2018 e a melhor tese escolhida por cada Programa será premiada no Congresso anual da Pós-Graduação da UFLA.

As teses, para concorrerem ao Prêmio Capes de Tese, devem, necessária e obrigatoriamente, atender aos seguintes critérios de elegibilidade:

I- Estarem disponíveis na Plataforma Sucupira da Capes;

II- Terem sido defendidas em 2017;

III. Terem sido defendidas no Brasil, mesmo em casos de cotutela ou outras formas de dupla diplomação;

IV- Terem sido defendidas em Programa de Pós-Graduação que tenham tido, no mínimo, três teses de doutorado defendidas em 2017.

Cada Programa de Pós-Graduação deverá instituir uma comissão de avaliação, que terá as seguintes atribuições:

I- Verificar a adequação das teses inscritas aos critérios e ao elevado patamar de qualidade exigido para a premiação;

II- Decidir pela desclassificação das teses inscritas, se não atenderem aos critérios de seleção definidos no Edital;

III. Selecionar para indicação apenas uma tese vencedora;

IV- Elaborar uma ata da reunião, de acordo com as orientações do Item 4.1, Subitem I.

Na reunião da comissão de avaliação de cada curso de doutorado, deverão ser computados, no mínimo, três votos para a indicação da tese vencedora. 

Serão utilizadas as seguintes diretrizes na escolha da melhor Tese:

I – Impacto da pesquisa para o avanço da inovação tecnológica, da cadeia produtiva, geração de produtos ou processos;

II – Qualidade da redação;

III – Artigos científicos aceitos para publicação ou publicados em periódicos de elevado fator de impacto e nos extratos A1 ou A2, segundo a classificação do Qualis Capes periódico, da área de avaliação o qual o Programa de Pós-Graduação está inserido;

IV – Redação da Tese, preferencialmente, integral ou parcialmente em língua estrangeira, desde que o título da Tese seja em língua estrangeira;

V – Parte da pesquisa resultante de estágio no exterior, na modalidade doutorado sanduíche;

VI – Originalidade e relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico ou social. 

(A PRPG solicita que sejam considerados os Subitens I, IV e V, na escolha na melhor tese de cada Programa da UFLA).

Informações complementares: https://www.capes.gov.br/premiocapesdetese

Res.006.2017_Melhor tese

Edital 16 – Prêmio CAPES de Tese 2018

 

UFLA realiza pela primeira vez espetáculo teatral acessível em Libras

Iniciativa do Projeto Asas trouxe a Lavras peça premiada de Belo Horizonte, com interpretação em Língua Brasileira de Sinais

A noite fria desse domingo (20/5) foi aquecida pelo humor irreverente da peça “Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso”, produzida e interpretada por Carlos Nunes. O Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi palco da exibição que tem 18 anos e, que pela terceira vez foi acessível em Libras “É um grande prazer fazer o espetáculo e saber que ele está sendo traduzido todo tempo para que as pessoas possam aproveitar e rir junto com a gente”, comentou Carlos.

O evento foi promovido pelo projeto de extensão Acessibilidade na Saúde em Atendimento aos Surdos (Asas), que teve início em agosto de 2017, e conta com estudantes dos cursos de Educação Física, Nutrição e Medicina. O objetivo do Asas, de acordo com o tradutor e intérprete de Libras da UFLA, Welbert Sansão, é capacitar os discentes para inserção no mercado de trabalho para que estejam aptos a atender a comunidade surda. São realizados encontros semanais para o ensino da Libras e há também as atividades de extensão na Escola Estadual Cinira de Carvalho, com palestras, workshops e oficinas junto à comunidade externa da UFLA.

Com público de todas as idades, a apresentação foi muito elogiada por quem esteve presente “A peça é muito boa, o ator é muito engraçado e interagiu bem com a plateia deixando a gente bem à vontade. Gostei muito de ter os intérpretes de libras dando a oportunidade de acesso às pessoas com deficiência auditiva. É muito importante criar espaços de participação e interação deles em todas as ações desenvolvidas na comunidade” relatou o estudante de Administração Pública, Jeferson Neri.

Lavras recebeu pela primeira vez uma peça teatral interpretada em Libras. “Nós acreditamos que a saúde nas relações biopsicossociais está ligada diretamente com as relações sociais, e o teatro propicia essa inserção,” enfatizou Welbert.  Além de propiciar cultura, o ingresso foi uma forma de promover ação social, já que os alimentos arrecadados serão doados ao Lar Augusto Silva, que acolhe idosos em Lavras.  

Texto e fotos: Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

UFLA recebe hoje (21/5) o Quarteto Guignard- apresentação gratuita

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) receberá no dia 21/5 (segunda-feira) o Quarteto Guignard, que realizará uma apresentação instrumental gratuita, às 20h, no Salão de Convenções. Com viola, violinos e violoncelo, o Quarteto Guignard percorre obras de Bedrich Smetana (Quarteto de cordas nº 2, op. 17) e de Ludwig Van Beethoven (Quarteto de cordas nº 3, op. 18 em Ré Maior).

O Quarteto Guignard foi criado em 2017. A venezuelana Joana Bello e o belo-horizontino Rodrigo Bustamante são os responsáveis pelos violinos. O filipino Gerry Varona é o encarregado da viola. A paraense Camilla Ribeiro completa o quarteto com os graves do celo.

Mais cultura

A apresentação faz parte do Projeto Interiorização Cultural, que tem a finalidade de levar às cidades do interior de Minas Gerais, nas quais o Crea Minas possui inspetorias ou escritórios de representação, eventos culturais como concertos de música clássica, shows de música popular de qualidade e tradição e narração de histórias literárias dos grandes escritores da literatura brasileira. O projeto teve início em 2013. 

 

Egresso da pós-graduação da UFLA recebe homenagem em Moçambique

Gonçalves Jotamo Marrenjo foi homenageado em Moçambique, em função de produção acadêmica desenvolvida no PPGCS/UFLA.

O egresso do curso de mestrado em Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras Gonçalves Jotamo Marrenjo foi homenageado por mérito científico na Aula Inaugural 2018 da Universidade Pedagógica de Moçambique, onde é professor. A honraria recebida está relacionada com a produção acadêmica de Gonçalves, desenvolvida durante o período de pós-graduação na UFLA.

Para realizar a pós-graduação entre 2013 e 2015, contou com bolsa do Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG), viabilizado pela parceria entre Ministério das Relações Exteriores (MRE), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

De acordo com o professor do Departamento de Ciência do Solo (DCS) Yuri Zinn, orientador de Gonçalves, o então estudante participou de duas publicações durante o período. “Logo ao iniciar seu curso, como treinamento preliminar, Gonçalves compilou a literatura sobre mudanças nos teores de Carbono (C) e Nitrogênio (N) dos solos brasileiros cultivados, tabelando os dados e realizando uma meta-análise estatística, parecida com a que desenvolvi no meu próprio doutorado em 2003”, explicou.

Os resultados do estudo foram publicados em periódico científico de importância – Agriculture, Ecosystems & Environment –  e demonstraram que os solos brasileiros cultivados perdem 14% de seu carbono orgânico e nitrogênio em comparação com a vegetação nativa. “Isso é importante não só porque comprova a estabilidade da matéria orgânica do solo no Brasil, em relação a países temperados, mas também porque a razão C:N do solo, considerada um indicador da qualidade do solo, não se altera significativamente mesmo em solos degradados ou melhorados.”, acrescenta o professor.

Yuri relata, ainda, que após esse treinamento, Gonçalves foi a campo amostrar solos para estudo similar, porém não vinculado ao primeiro trabalho. Desta vez o foco foi sobre o cultivo de arroz inundado no Sul de Minas Gerais e deu origem a sua dissertação de mestrado, que gerou trabalho publicado em 2016 no jornal Pesquisa Agropecuária Brasileira, da Embrapa. “Entre outros resultados, esse trabalho apresentou os primeiros estudos de micromorfologia do solo sob arroz inundado no Brasil, em coautoria com outro aluno do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS), Eduane Pádua, e envolveu parceria tripla da UFLA com a Universidade Pedagógica de Moçambique e a Epamig, à qual pertence a área experimental”, diz Yuri.

De acordo com o orientador de Gonçalves, a premiação recebida pelo egresso evidencia os benefícios das cooperações internacionais, tanto para a UFLA, quanto para a universidade à qual o estudante está ligado. “Ao recebermos alunos de países em desenvolvimento para cursar pós-graduação, iniciamos parcerias importantes não só para a inserção internacional da UFLA, mas especialmente para a própria universidade estrangeira, conforme bem demonstra a premiação oferecida ao ex-aluno. Isso é especialmente importante quando os recursos de fomento são escassos, como é o caso agora”, afirma.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.