Editais do Programa Institucional de Bolsas tiveram cronograma retificado – confira

O cronograma de quatro editais do Programa Institucional de Bolsas (PIB/UFLA) foi alterado, por meio de edital da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), a fim de se adequar ao período letivo. Dessa forma, os Editais Proat Nº03/2017/PIB/Praec/UFLA; Proar Nº03/2017 CEL-PIB/Praec; PAC Nº02/2017/PIB/Praec/UFLA; e Mesp Nº04/2017 CEL/PIB/Praec, todos de 24 de novembro de 2017, tiveram seu cronograma alterado, a partir da divulgação do resultado preliminar, que será em 12/3/2018. Para esses editais, os prazos tiveram as seguintes mudanças:

Data Atividade
12/03/2018 Divulgação do Resultado Preliminar
12/03 a 14/03/2018 (até as 17h) Interposição de Recursos na PRAEC
19/03/2018 Resultado dos Recursos
20/03/2018 Resultado da Primeira Chamada através do SIG
20/03 a 22/03/2018 Confirmação de interesse pela bolsa da Primeira Chamada através do SIG
26/03 a 28/03/2018 Resultado da Segunda Chamada, caso haja, e confirmação de interesse pela bolsa da Segunda Chamada por meio do SIG
03/04/2018 Resultado da Terceira Chamada, caso haja, e confirmação de interesse pela bolsa da Terceira Chamada por meio do SIG
01/04/2018 até 31/03/2019 Vigência da bolsa”

 

Acesse aqui o Edital Praec nº 01/2018 – Edital de Retificação PROAT, MESP, PAC e PROAR

Acesse aqui página com os editais e retificações

 

Para editais vigentes, prazo de encerramento estendeu-se até 31 de março

A fim de que não ocorresse descontinuidade no Programa Institucional de Bolsas, uma portaria conjunta foi editada por quatro pró-reitorias da UFLA, estendendo para 31 de março os contratos de bolsas que tinham previsão de encerramento em 28 de fevereiro. De acordo com a Portaria Praec nº 1/2018, foram alteradas para 31 de março as datas de contratos de bolsas institucionais dos seguintes editais:

  • Praec: Bolsa Calouro nº 01/2017;
  • PRG: Proat nº 12/2016; Promad nº 11/2016; e PIBLic n 13/2016.
  • Proec: Edital nº 06/2016;
  • PRP: Pibic nº 07/2016; e Pibic nº 08/2016.

Acesse aqui a Portaria Proec nº 01/2018.

 

Dicas de Português: Confira algumas dicas de português para não escorregar no trabalho

Certas competências são obrigatórias para profissionais de qualquer área. O domínio do português é uma delas.

Ainda assim, infrações à norma culta da língua são uma constante no mundo corporativo – e em qualquer nível hierárquico.

Veja a seguir alguns erros de português mais comuns no mundo do trabalho.

1- Anexo / Anexa

Errado: Seguem anexo os documentos solicitados.

Certo: Seguem anexos os documentos solicitados.

 

Por quê? Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere. Obs: Muitos gramáticos condenam a locução “em anexo”; portanto, dê preferência à forma sem a preposição.

2- “Em vez de” / “ao invés de”

Errado: Ao invés de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.

Certo: Em vez de elaborarmos um relatório, discutimos o assunto em reunião.

 

Por quê? Em vez de é usado como substituição. Ao invés de é usado como oposição. Ex: Subimos, ao invés de descer.

3- “Esquecer” / “Esquecer-se de”

Errado: Eu esqueci da reunião.

Certo: Há duas formas: Eu me esqueci da reunião. Ou Eu esqueci a reunião.

 

Por quê? O verbo esquecer só é usado com a preposição de (de – da – do) quando vier acompanhado de um pronome oblíquo (me, te, se, nos, vos).

4-“Faz” / “Fazem”

Errado: Fazem dois meses que trabalho nesta empresa.

Certo: Faz dois meses que trabalho nesta empresa.

 

Por quê? No sentido de tempo decorrido, o verbo “fazer” é impessoal, ou seja, só é usado no singular. Em outros sentidos, concorda com o sujeito. Ex: Eles fizeram um bom trabalho.

5- “Ao encontro de”/ “De encontro a”

Errado: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio de encontro ao que desejavam.

Certo: Os diretores estão satisfeitos, porque a atitude do gestor veio ao encontro do que desejavam.

 

Por quê? “Ao encontro de” dá ideia de harmonia e “De encontro a” dá ideia de oposição. No exemplo acima, os diretores só podem ficar satisfeitos se a atitude vier ao encontro do que desejam.

6- “Media” / “Medeia”

Errado: Ele sempre media os debates.

Certo: Ele sempre medeia os debates.

 

Por quê? Há quatro verbos irregulares com final –iar: mediar, ansiar, incendiar e odiar. Todos se conjugam como “odiar”: medeio, anseio, incendeio e odeio.

 

7- “Tem” / “Têm”

Errado: Eles tem feito o que podem nesta empresa.Certo: Eles têm feito o que podem nesta empresa.Por quê? Tem refere-se à 3ª pessoa do singular do verbo “ter” no Presente do Indicativo. Têm refere-se ao mesmo tempo verbal, porém na 3ª pessoa do plural.

 

Fonte: www.qualconcurso.com.br

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

Pesquisa na UFLA propõe uma alternativa para reduzir o consumo de cloreto de sódio: o uso de realçadores de sabor

A ideia é manter o gosto salgado nos alimentos, porém com o mínimo possível de sódio.

Soluções para o desenvolvimento de produtos alimentícios com redução do teor de cloreto de sódio têm sido pesquisadas pelo Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA), da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O primeiro questionamento dos pesquisadores foi: como reduzir a quantidade de sal (cloreto de sódio) no produto sem alterar as suas características e o seu sabor? Esse foi o grande desafio enfrentado, já que o consumidor final quer um produto com menos sódio, mas com gosto salgado semelhante ao que está acostumado.

Uma das alternativas é o uso dos realçadores de sabor, agentes flavorizantes, cuja principal função é a de reforçar o aroma e o sabor dos alimentos. Porém, há poucos estudos sobre a sua capacidade de intensificar o gosto salgado e como podem ser utilizados. Sendo assim, a estudante Renata Abadia Reis Rocha propôs em sua pesquisa de mestrado, com a orientação do professor João de Deus Souza Carneiro (DCA), analisar o comportamento sensorial dos realçadores de sabor em diferentes reduções da concentração de cloreto de sódio.

Um realçador muito conhecido e vendido comercialmente é o glutamato monossódico (aminoácido L-glutâmico). Ele está presente em diversos tipos de alimentos, principalmente em aperitivos, sopas instantâneas, pratos prontos desidratados e congelados, molhos e produtos à base de carnes. Para sua pesquisa, além do glutamato monossódico, Renata utilizou inosinato dissódico, guanilato dissódico e glutamato monoamônico.

Essas substâncias são naturalmente encontradas em alguns alimentos, e caracterizadas por apresentar o aminoácido glutamato ou os nucleotídeos, como inosinato e guanilato, conforme explica Renata: “Quando você consome um queijo tipo parmesão, que é rico em gosto umami, inicialmente percebe-se uma onda de sabor que é característico do queijo, em seguida vem o gosto umami, produzindo intensa salivação. Ele facilita a dissolução do alimento na boca, ajudando o cloreto de sódio a entrar em contato com as células gustativas, proporcionando um ambiente químico favorável a percepção do gosto salgado”.

De acordo com a pesquisadora, foi possível reduzir 40% do teor cloreto de sódio com o uso do glutamato monoamônico, 30% com o glutamato monossódico e 13 e 14% com o inosinato dissódico e guanilato dissódico. Ou seja, a pesquisa mostrou que é possível reduzir a quantidade de cloreto de sódio e manter a característica sensorial do produto.

A intenção é de que, com esse estudo, a indústria consiga reduzir o teor de cloreto sódio dos alimentos. “Hoje já existem alguns produtos no mercado que utilizam realçadores de sabor, mas ainda faltam diversas informações cientificas, como estudos sobre a caracterização e uso de realçadores de sabor, além da aplicação deles para reduzir o teor de sódio em produtos alimentícios, seja de uma forma isolada, seja  em conjunto, etc.”, comenta o orientador da pesquisa.

Renata continua seu projeto no doutorado. “A ideia inicial foi avaliar o comportamento básico em solução aquosa para verificar a intensidade do gosto salgado mediante a utilização de realçadores de sabor. Agora, queremos identificar quais são os perfis sensoriais desses realçadores de sabor em diferentes matrizes alimentícias, como a batata-palha, o requeijão e o hambúrguer”, relata.

Sódio, uma preocupação mundial

Segundo o Ministério da Saúde, o cloreto de sódio aliado a outros fatores é responsável por até 63% das mortes no mundo e 72% no Brasil. Um terço dos óbitos ocorre em pessoas com menos de 60 anos. Por isso, o sódio tem sido alvo de campanhas do Ministério da Saúde e de outros órgãos para conscientizar a população sobre a importância de se reduzir o seu consumo.

De acordo com dados compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cada brasileiro consome 11,38g de cloreto de sódio por dia. Porém, a recomendação da Organização Mundial da Saúde é de no máximo 5g. A alta ingestão desse composto tem sido responsável por um aumento dos casos de doenças crônicas, como a obesidade, a diabetes e as doenças cardiovasculares.

Mesmo com as pesquisas e alertas sobre os riscos do cloreto de sódio  à saúde, o consumo elevado preocupa a comunidade científica “Muitos consumidores consideram  que o cloreto de sódio ingerido decorre em sua maior parte do sal de cozinha em preparo de refeições em domicilio;  porém, os produtos industrializados também contribuem com boa  quantidade da ingestão do cloreto de sódio. O consumidor precisa buscar no rótulo dos produtos alimentícios o valor nutricional do que ele está ingerindo”, alerta o professor João de Deus.

Texto: Karina Mascarenhas, jornalista- bolsista Fapemig/Dcom.

Imagens e vídeo: Mayara Toyama, estagiária Dcom. 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.