Chamada Universal Fapemig: UFLA aprova 54 projetos

O resultado da Demanda Universal da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) foi divulgada no dia 21. Por meio do edital, foram aprovadas 692 propostas de instituições de ensino e pesquisa sediadas no estado – sendo 54 delas de pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

“Proporcionalmente, pelo número de docentes, o desempenho da Universidade foi maior que o das outras universidades federais mineiras”, analisa a Pró-reitora Adjunta de Pesquisa, professora Priscila Vieira e Rosa. No ranking das aprovadas, a instituição está em quarto lugar, mas as primeiras colocadas possuem em seu quadro docente número muito superior à quantidade de professores da UFLA e o volume de recurso captado pelos projetos aprovados pela UFLA, R$2,68 milhões, representa mais de 10% do valor total de todos os projetos do edital: R$25,7 milhões.

Outro ponto destacado pela professora Priscila é que já estão sendo aprovados projetos de novos professores na UFLA: “o número de projetos aprovados nas áreas da Engenharia e Ciências Exatas é bastante expressivo e demonstra que professores novos na Instituição, em áreas nas quais a UFLA está se expandindo, têm se empenhado na pesquisa”.

Os departamentos com projetos aprovados são: Departamento de Engenharia (DEG), 13 projetos; Departamento de Zootecnia (DZO), 6 projetos; Departamento de Biologia (DBI), 6 projetos; Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA), 5 projetos; Departamento de Ciências Florestais (DCF), 4 projetos; Departamento de Química (DQI), 4 projetos; Departamento de Agricultura (DAG), 3 projetos;  Departamento de Física (DFI), 3 projetos; Departamento de Ciência do Solo (DCS), 2 projetos; Departamento de Medicina Veterinária (DMV), 2 projetos; Departamento de Ciência da Computação (DCC), 2 projetos; Departamento de Administração e Economia (DAE), 1 projeto; Departamento de Educação Física (DEF), 1 projeto; Departamento de Entomologia (DEN), 1 projeto; e Departamento de Fitopatologia (DFP), 1 projeto.

Chamada Universal Fapemig 2017

Em 2017, foram submetidos 2.218 projetos de pesquisadores de todas as instituições de ensino e pesquisa sediadas em Minas Gerais. A Demanda Universal financia propostas em todas as áreas do conhecimento, sendo que cada projeto deve ser orçado em, no máximo, R$60 mil.

Conheça as propostas aprovadas

 

IV Simpósio do Agronegócio Brasileiro está sendo realizado na UFLA

Entre os dias 21 e 23/11 está sendo realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) o IV Simpósio do Agronegócio Brasileiro. Organizado pelo Terra Júnior – Consultoria Agropecuária, empresa júnior da Universidade, o simpósio tem como objetivo ampliar a visão do cenário atual e futuro no setor agrário, pecuário e florestal, abrangendo diversas áreas do conhecimento, como gestão rural, integração lavoura – pecuária – floresta, importância do setor produtivo, dentre outras temáticas. Além das palestras, são ofertados minicursos que incluem temas como crédito rural, até o uso de drones na agricultura.

Na cerimônia de abertura, realizada nessa terça-feira (21), estiveram presentes a vice-reitora da UFLA, professora Édila Vilela de Rezende Von Pinho, o reitor de Extensão e Cultura, professor João José Granate Sá e Mello, o coordenador da Terra Júnior, professor Renzo Garcia Von Pinho e o presidente da Terra Júnior, Gabriel Lacava.

A professora Édila ressaltou a referência da Universidade no setor de ciências agrárias e dedicou esse mérito da Instituição aos professores e estudantes que dedicam seu tempo e esforço nas pesquisas. “A UFLA tem contribuído muito para o crescimento do agronegócio, mesmo que isso nem sempre seja mensurado”, afirmou. Édila também mencionou os trabalhos realizados pelo professor aposentado Alfredo Scheid Lopes, também presente no simpósio.

O professor Alfredo realizou grandes pesquisas referentes ao solo brasileiro e contribuiu de forma significativa na aplicação da agricultura no cerrado brasileiro. Seus trabalhos são disponibilizados no site www.alfredao.com.br

Na primeira palestra do simpósio, Fernando Rati explanou sobre o cenário do algodão no Brasil e as perspectivas de mercado das principais culturas agrícolas e pecuárias nos anos 2017/2018. Fernando é ex-aluno de graduação e pós-graduação da UFLA e hoje atua como gestor de Sustentabilidade e Banco de Dados Algodão do Brasil na Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

A programação desta quinta-feira (23) inclui minicursos sobre crédito e gestão rural, marketing estratégico no agronegócio, seleção genômica em bovinos de corte, experiências e superações no mercado de trabalho agrícola, uso de drone na agricultura, implantação de lavoura cafeeira e tecnologias na aplicação de defensivos agrícolas. Mais informações no site da Terra Júnior.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

 

Pibic/UFLA: inscrições estão abertas de 22/11 a 11/12 – participe

As inscrições de propostas para o Programa de Bolsa Institucional de Pesquisa (Pibic/UFLA) podem ser feitas de 22/11 a 11/12/2017, por docentes ou técnicos administrativos de nível E – o edital foi divulgado no dia 22 pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP). O programa concederá bolsas para pelo menos 150 estudantes de graduação da UFLA, sendo metade delas destinada às vagas de ampla concorrência e metade para estudantes classificados em situação de vulnerabilidade socioeconômica pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec).

Os estudantes participantes serão inseridos em projetos de pesquisa registrados no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas – Sigaa e deverão dedicar 12 horas semanais às atividades dos projetos, cumprindo um plano de trabalho estabelecido pelo orientador. Ao final da bolsa, deverão apresentar um relatório técnico e os resultados da pesquisa no Congresso de Iniciação Científica da UFLA (Ciufla).

Cabe ao orientador a inscrição da proposta, por meio do Sigaa. Para isso, ele deve se atentar a três etapas: cadastro do projeto de pesquisa no Sigaa; envio da proposta, com o preenchimento do plano de trabalho; e confirmação de envio. A proposta eletrônica enviada deverá conter: coeficiente de rendimento geral (CRA) do estudante, atualizado; comprovante de financiamento de projeto de pesquisa, se houver; certificado aprovado e válido da Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua) , quando for o caso; e parecer aprovado e válido do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Coep), quando for o caso.

As demais exigências, tanto para o orientador quanto para o candidato a bolsa, estão elencadas no Edital PRP nº 7/2017. Cada proponente poderá solicitar até 3 bolsas. A Praec deverá divulgar o resultado a partir de 5/2/2018, em seu site (www.praec.ufla.br). Já a vigência das bolsas irá de 1º/3/2018 a 28/2/2019.

Acesse o edital nesta página.

 

Minuto da Saúde: I Semana de Saúde Integral do Portador do HIV será realizada de 6/12 a 9/12

1º de dezembro é o Dia Mundial de Combate à Aids. Em referência à data, o projeto Minuto da Saúde realiza a I Semana de Saúde Integral do Portador do HIV na UFLA, entre os dias 6/12 e 9/12, para ampliar a troca de conhecimento sobre a abordagem do indivíduo portador do HIV, a partir de suas necessidades psicossociais e físicas, numa perspectiva de atendimento humanizado e integral pelos profissionais de saúde.

Confira a programação e participe. As atividades são gratuitas e abertas a toda comunidade acadêmica, com emissão de certificado de participação.

 

Mais informações na página do evento no Facebook.  

V Jornada de Marketing é realizada na UFLA

Na segunda-feira (21/11), teve início na Universidade Federal de Lavras (UFLA) a V Jornada de Marketing. O evento, organizado pelo Grupo de Estudos em Marketing e Comportamento do Consumidor (Gecom) e pelo Núcleo de Estudos em Empreendedorismo (Neemp), teve como principal objetivo discutir sobre a temática de publicidade e propaganda com foco na importância de se construir marcas com significados para os clientes e consumidores.

Compuseram a mesa de abertura o coordenador do Gecom, professor Daniel Carvalho de Rezende, o professor Paulo Henrique Leme, coordenador do Neemp, e a estudante Brizza Reis, representando a comissão organizadora do evento.

Na ocasião, Daniel enfatizou a importância do debate, sobretudo na área do marketing, onde ocorrem mudanças a todo momento. O professor Paulo Henrique falou da escolha do tema da jornada. “Pensamos na importância e no valor que as marcas têm para as empresas, além da forte ligação do marketing com o empreendedorismo, construção de novas marcas e o desenvolvimento de startups”, ressaltou.

O primeiro dia de evento contou com a presença da Fernanda Gil, da agência de publicidade “Ideia Brasil”, que discutiu sobre “Posicionamento de marcas: criando ideias de sucesso” e também com a presença de Gustavo Souza, consultor de vendas, que falou sobre “Marketing e Vendas: você e seu negócio”. Já no segundo dia, foi realizada uma mesa redonda com o tema “Qual a sua ideia?”, composta por profissionais da área da comunicação.

 

Mayara Toyama- estagiária Dcom/UFLA

 

UFLA na Mídia: pesquisas sobre óleos e extratos vegetais como novos larvicidas naturais são destaques em Revista

A última edição da Revista Ecológico, publicada em outubro, destaca as pesquisas que têm sido desenvolvidas pelo Laboratório de Óleos Essenciais do Departamento de Química da Universidade Federal de Lavras (DQI/UFLA), sob a coordenação da professora Maria das Graças Cardoso.  

A reportagem intitulada Suprassumos Naturais, fala sobre a produção de óleos essenciais no Brasil e como pesquisas da UFLA prevê seu uso no desenvolvimento de novos larvicidas naturais. Em sua entrevista, a professora Maria das Graças fala sobre as parcerias entre os departamentos da universidade para elaboração dos estudos, com destaque para a atual colaboração com pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal de Alfenas, para o desenvolvimento de estudos sobre a ação desses óleos sobre o Trypanosoma cruzi (parasita da Doença de Chagas).

Os óleos essenciais são usados na culinária, na fabricação de medicamentos fitoterápicos, em cosméticos e na agricultura. De acordo com a revista, dados da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Essenciais, Produtos Químicos Aromáticos, Fragrâncias, Aromas e Afins (Abifra), mostram que atualmente 42 empresas fornecem insumos para as cadeias produtoras de cosméticos, saneantes, alimentos e bebidas.

Confira aqui a reportagem na íntegra.

Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Estudantes da UFLA promovem ato solidário no CRAS/Cruzeiro do Sul

Os trainees da Terra Jr da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizarão um ato solidário no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), do bairro Cruzeiro do Sul, no dia 25/11 (sábado), das 9h às 12h. O evento atenderá todos os bairros amparados pelo CRAS e a comunidade terá a oportunidade de aferir pressão, tirar dúvidas sobre a campanha do Novembro Azul e medir a taxa de glicose.

Além disso, crianças e jovens da comunidade farão apresentações durante o evento e terão atividades como: pula-pula, algodão doce, pipoca, brincadeiras e diversão. A bateria “Visionária”, da Atlética Falcone da UFLA, também estará presente.

Mayara Toyama- estagiária Dcom/UFLA. 

Projeto Vozes da África amplia atuação em Moçambique

O Projeto Vozes da África ampliou suas ações extensionistas em Moçambique. A convite da Escola Superior de Desenvolvimento Rural (Esuder),  de Vilancoulos, norte de Moçambique, o professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Gilmar Tavares participou do evento anual “3ª Jornadas Científicas-2017”, promovido pela Esuder, coligada à Universidade Eduardo Mondlane.

Foram realizados vários seminários sobre Tecnologias Socioambientais, desenvolvidas, testadas e aprovadas  pela Agroecologia e focadas na Agricultura Familiar, bem como em suas correlações com o pequeno produtor e com os programas de segurança alimentar sustentáveis.

Durante o evento, foi criada a primeira Unidade Experimental Participativa (UEP) regional, que será unidade rural funcional (machamba) para o desenvolvimento participativo e difusão das tecnologias socioambientais sustentáveis, ou seja, economicamente viáveis, ecologicamente corretas, socialmente justas, culturalmente adequadas, tecnologicamente apropriadas e cientificamente comprovadas. Esta UEP recebeu o nome de “UEP Sr. Azarias”.

Gilmar conta que Azarias é um pequeno produtor familiar local que permitiu que sua “machamba” fosse utilizada como unidade agroecológica participativa. Para desencadear a difusão participativa das tecnologias socioambientais sustentáveis, iniciou-se o trabalho com um minhocário experimental e produção de biofertilizantes e compostagem, tendo o professor PhD. Hélio Cuamba, da Esuder, como focal-point e orientador.

Outro evento significativo foi a aprovação da pré-proposta para a criação na Esuder, do primeiro curso strictu-sensu de Agroecologia, em nível de mestrado. O professor PhD. Joaquim Vicente Uate foi indicado como coordenador.

Além disso, o professor Ednilton T. de Andrade, coordenador de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da UFLA se prontificou em participar da comissão mista UFLA/ESUDER, que apresentará o projeto definitivo ao governo federal moçambicano. A elaboração da proposta já está em construção participativa.

Vozes da África

O Projeto Vozes da África atua desde outubro de 2016 no sul de Moçambique, na localidade de Muzumuia e adjacências, em parceria com a ONG-Fraternidade Sem Fronteiras, desenvolvendo atividades de Agroecologia e Segurança Alimentar.

Atua também na República Democrática do Congo, originariamente em parceria com a ABC/MRE, com frentes de trabalho em Goma (Universidade ULPGL), Maniema (ONG-Solidariedade Feminina) e Kinshasa (Instituto INERA).

Em 2012, 60 professores e técnicos congoleses foram capacitados presencialmente na UFLA em Agroecologia, Agricultura Familiar e Extensão Universitária Inovadora. Desses, três continuaram os estudos na UFLA em nível de Pós-Graduação. Dois mestrandos e um doutorando.Todos concluíram seus respectivos cursos com sucesso e já retornaram à RD Congo, para impulsionar o desenvolvimento daquela nação carente.

No Repositório Institucional da UFLA estão disponibilizados quatro trabalhos extensionistas resultantes do apoio da UFLA ao projeto: 

UFLA é parceira do projeto Amazônia Protege lançado nesta terça-feira pelo Ministério Público Federal

Arte: Secom/PGR

O projeto Amazônia Protege, que tem por objetivo combater o desmatamento ilegal na floresta amazônica, teve o lançamento oficial na manhã desta terça-feira (21/11), na Câmara de Meio Ambiente e Patrimônio Cultural do Ministério Público Federal (4ªCCR/MPF). O projeto, que obteve contribuição da Universidade Federal de Lavras (UFLA), propõe uma nova metodologia de trabalho e utiliza imagens de satélite para instaurar ações civis públicas contra os responsáveis pelos desmatamentos registrados na Amazônia entre 2015 e 2016.

A UFLA, por meio do Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf), auxiliou na finalização do projeto. Foram organizados, no sistema de informação do Amazônia Protege, os dados coletados, com a finalidade de apresentar com total transparência as ações realizadas pelo Ministério Público. 

Participam da ação coordenada 24 unidades do MPF situadas em oito estados da Amazônia legal (Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). Além da UFLA, também são parceiros da iniciativa o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos naturais Renováveis (Ibama).

O reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, esteve na solenidade de lançamento, juntamente com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; do vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia; do coordenador da 4ªCCR, o subprocurador-geral da República Nívio de Freitas, e demais autoridades. “Estamos sempre dispostos a ajudar as diferentes instituições do País que atuam de forma integrada na proteção do meio ambiente”, comenta o reitor da UFLA.

Durante o lançamento houve a divulgação dos resultados da primeira fase do projeto, com o número de ações instauradas, e a apresentação da iniciativa, incluindo detalhes sobre a metodologia de trabalho.

Resultados

Foram identificadas 1.262 áreas de desmatamento ilegal na Amazônia com mais de 60 hectares de extensão cada, registradas por monitoramento de satélite realizado entre agosto de 2015 e julho de 2016. Por meio de cruzamento com bancos de dados públicos, 1.155 pessoas e/ou empresas foram relacionadas aos grandes desmatamentos.

Ao todo, os polígonos mapeados somam 176.761 hectares de corte raso ilegal de vegetação na floresta amazônica. O trabalho já resultou na instauração de 757 ações civis públicas pelo MPF, contra 725 réus. Em Rondônia, o projeto mapeou 225 áreas, totalizando 13780 hectares, além de identificar 160 responsáveis. São 130 ações civis públicas já ajuizadas.

Até agora, em todos os estados, as 757 ações civis públicas já instauradas pedem de R$ 1,5 bilhão em indenizações por danos materiais e morais difusos, além da reparação de 95.679 hectares de floresta degradados. A estimativa é que, ao final da ação coordenada, os valores solicitados para ressarcimento dos danos ambientais cheguem a R$ 2,8 bilhões de reais.

O estado com maior número de grandes desmatamentos é o Pará, com 404 áreas, seguido pelo Mato Grosso (326), Amazonas (258) e Rondônia (225).

As informações sobre as áreas identificadas como desmatamento ilegal e sobre as ações civis públicas já instauradas pelo MPF estão disponíveis no site www.amazoniaprotege.mpf.mp.br.

A ferramenta sistematiza e facilita a consulta de dados públicos das ações disponíveis no portal da Justiça Federal, permitindo a pesquisa por coordenada geográfica do local, por CPF ou CNPJ dos responsáveis ou pelo número da ação civil pública.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal. 

Estudante participante do Pivic/UFLA desenvolve robô hexápode – conheça a pesquisa

Por meio do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (Pivic/UFLA), o estudante de Engenharia de Controle e Automação Matheus Alves Silveira vem desenvolvendo um robô hexápode. A construção desse equipamento, que funciona com uma bateria de 6.6 volts, envolveu várias etapas que foram do estudo à montagem, a fim de chegar a um robô capaz de se locomover de diferentes formas – automaticamente, detectando obstáculos e desviando deles, ou por controle remoto, através de comandos pré-definidos.

O projeto é multidisciplinar, visando o avanço do conhecimento em áreas como robótica, eletrônica, programação e sistemas embarcados (sistemas eletrônicos nos quais há um microcontrolador completamente dedicado ao dispositivo ou sistema que controla). Por exemplo, os “olhos” do robô são na verdade um módulo de ultrassom onde um atuador emite um sinal sonoro de alta frequência e um sensor recebe de volta, dando ao equipamento a capacidade de detectar a distância de obstáculos e a faculdade de desviar deles. Assim, é possível avaliar na prática o funcionamento desse tipo de sensor.

Matheus desenvolveu a parte mecânica e eletrônica do robô, assim como aprimorou um software para a plataforma Arduino, microcontrolador de código livre utilizado para a sua locomoção. Os movimentos são produzidos por 19 motores – três em cada pata, que permitem uma articulação parecida com a de um inseto; e um para o movimento do sensor de ultrassom. Para a criação dos movimentos, o estudante baseou-se em projetos similares. A avaliação do consumo energético também é outra área passível de estudo, assim como o aprendizado para a implementação de códigos para o controle de robôs.

“Esse é um projeto bem amplo. A partir do que já fizemos, é possível implementar outras funções”, diz Matheus. O desenvolvimento de outras funcionalidades para o robô será explorado em seu trabalho de conclusão de curso.

O estudante é orientado pelo professor Wilian Soares Lacerda, do Departamento de Ciência de Computação da UFLA (DCC). “A locomoção de um robô por patas envolve mais complexidade que a de um robô com rodas. E permite o seu deslocamento em terrenos mais acidentados”. Assim, o professor enxerga diferentes aplicações para um robô dessa espécie: “Um robô hexápode pode ser utilizado para a exploração e mapeamento de ambientes hostis, inatingíveis para seres humanos, como em cavernas. E mesmo para a detecção de problemas em dutos, que seria uma atividade arriscada para humanos”.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.