O curso de Pedagogia Bilíngue Português-Libras (EAD), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines/MEC), está entre os dez finalistas do prêmio Reimagine Education na categoria hybrid learning. A competição internacional tem como objetivo recompensar iniciativas inovadoras voltadas para melhorar os resultados de aprendizagem dos alunos. A apresentação do trabalho está agendada para o dia 4/12, às 14h15.

O curso bilíngue de Pedagogia na modalidade EaD foi concebido dentro do “Plano Nacional dos Direitos da Pessoal com Deficiência – Viver sem Limites”. A responsabilidade pela implementação do projeto é do Ines, assumida a partir de um convite do Ministério da Educação (MEC). A UFLA é um dos 12 polos no Brasil a oferecer a modalidade, facilitando o atendimento a pessoas surdas (50% das vagas) e a ouvintes que desejem ter a formação especializada acrescida dos conhecimentos em Língua Brasileira de Sinais (50% das vagas). O início das aulas está previsto para fevereiro de 2018.

Para a escolha das universidades que se tornariam polos do projeto, o Ines utilizou um conjunto de critérios. A UFLA atendeu a todos eles: dispõe de experiência consolidada com educação a distância, possui a infraestrutura adequada para abrigar o polo, apresenta localização acessível para aulas presenciais, está inserida em região com demanda por professores com formação adequada para interação com surdos no ensino básico (de acordo com número de alunos surdos matriculados no ensino infantil e ensino fundamental I) e possui professores com experiência em ensino e pesquisa na área de surdez, apto a coordenar o polo.

Assista ao vídeo de apresentação do curso de Pedagogia Bilíngue Português-Libras produzido para a competição Reimagine Education:

Assista à entrevista da TVU com a coordenadora do polo na UFLA e professora do Departamento de Educação (DED), Erica Alves Barbosa Medeiros Tavares, e entenda mais sobre a parceria Ines/UFLA:

A UFLA promoveu, entre os dias 15/11 e 17/11, o I Simpósio de Anestesiologia Veterinária e Dor. O evento, realizado pelo Núcleo de Estudos em Anestesiologia Veterinária e Dor (Nave-D), reuniu estudantes e médicos veterinários da região no Salão de Convenções da Universidade, participando de palestras e mesas redondas com profissionais renomados.

De acordo com a professora do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) e coordenadora do Nave-D, Rosa Cabral, a iniciativa teve como objetivo extrapolar o conhecimento acadêmico para que os participantes pudessem aprender também a partir das experiências de quem é referência no assunto. “Nosso objetivo foi trazer para a UFLA o que tem sido praticado no país na área de anestesiologia, a partir de profissionais e pesquisadores renomados que pudessem contribuir com a formação dos nossos alunos e atualização dos médicos veterinários da região”, contou.

Um dos destaques do simpósio foi a palestra ministrada pela professora da Universidade de São Paulo (USP), Denise Fantoni, uma das maiores referências do Brasil na área de anestesiologia e dor de animais. Autora de livros conceituados na área, a pesquisadora explicou que a medicina veterinária passou por uma grande evolução nos últimos dez anos. “O desenvolvimento de novas tecnologias nos permite, hoje, avaliar as condições de saúde do animal de forma mais detalhada e com mais precisão. É uma ciência que evolui todos os dias, por isso a necessidade de atualização constante dos profissionais”, ressaltou. Fantoni falou sobre anestesia em pacientes de alto risco e choque séptico, apresentando estudos de casos e esclarecendo dúvidas dos participantes.

Entre outros temas, o simpósio também montou uma mesa-redonda para discutir a eutanásia em animais, abordando a realização dos procedimentos de forma mais humanitária, e reduzindo os impactos emocionais e psicológicos em todos os envolvidos.

Sobre o Nave-D

Formado em 2015, o Núcleo de Estudos em Anestesiologia Veterinária e Dor é um grupo que estuda práticas anestésicas e dor em animais de companhia, produção e selvagens. Você pode acompanhar as informações e eventos da equipe pela página no Facebook.

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O Núcleo de Estudos em Obesidade e Diabetes da Universidade Federal de Lavras (Neodia/UFLA) iniciou neste mês, as atividades do projeto de extensão “PENSAR” na Escola Estadual Azarias Ribeiro, no bairro Cruzeiro do Sul, em Lavras.

O projeto realiza atividades semanais preparadas por estudantes e professores do Neodia para crianças entre 6 e 8 anos. O objetivo principal é propor uma mudança no estilo de vida dos alunos, para prevenir a diabetes e a obesidade e suas complicações. Além disso, o projeto vai analisar o conhecimento das crianças sobre os temas propostos com intenção de dimensionar a perspectiva delas em relação a essas doenças, e assim promover a educação em saúde.

A ideia do projeto partiu do crescente e preocupante aumento da prevalência dessas doenças na população mundial e em particular no Brasil. Dados recentes indicam que mais da metade da população brasileira está com excesso de peso. Além disso, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF) , no Brasil há cerca de 14 milhões de adultos com diabetes.

Por isso, é necessário um trabalho urgente de prevenção e conscientização da população para evitar os eventuais riscos à saúde, associados ao excesso de peso e à hiperglicemia. Como a  prevenção passa por hábitos saudáveis, como alimentação e prática de atividades físicas, a educação em saúde desde os primeiros anos de vida pode consolidar tais atitudes, e ainda influenciar o comportamento de todo o núcleo familiar.

A intenção do Neodia é de que o projeto se consolide e possa ser executado de maneira contínua em outras escolas da cidade.

Karina Mascarenhas, jornalista- bolsista Dcom/UFLA. 

Como integrante da Rede Mineira de Bioterismo (RMBIO), a Universidade Federal de Lavras (UFLA) recebeu uma visita e consultoria na última sexta-feira (17/11) com a presença da coordenadora da RMBIO, professora Vera Maria Peters, com o objetivo de aprimorar conhecimentos em relação ao manejo, bem estar, sanidade e genética de animais experimentais, atendendo as determinações legais (da Lei n. 11.794/2008, validada pelo Decreto n. 6899/2009).

Essa ação vem sendo desenvolvida em diversas instituições pertencentes à Rede, por meio de visitas, onde participam coordenadores de biotérios, médicos veterinários, técnicos da área e administrativos, membros das Comissões de Ética em Experimentação Animal (CEUAs), profissionais envolvidos no processo de criação e uso do modelo animal em atividades de ensino e pesquisa.

A equipe da RMBIO visitou as instalações do Biotério da UFLA e sanou as dúvidas com relação às novas adequações. “Estamos numa fase de reestruturação do regimento do Biotério para aprimorar e qualificar o serviço prestado, e estendê-lo para todas as alas animais da Universidade, passando a ser denominado de Instalação Animal e a sua devida especificidade. Outra mudança a ser realizada é com relação ao biotério de roedores, que deixará de ser de produção e passará a ser de experimentação, assim, a aquisição deverá ser planejada e comunicada”, comenta o coordenador do Biotério da UFLA, professor Thales Augusto Barçante.

O presidente da CEUA na UFLA, professor Juliano Vogas Peixoto, explica que as universidades pertencentes à Rede receberam um financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) para poder melhorar a forma de criar os animais, em contrapartida, elas têm o compromisso de disponibilizá-los para outras instituições. “Por exemplo, se eu quiser desenvolver um experimento na UFLA com camundongos eu procuro outra instituição que participa da Rede e compro esses animais. A participação na Rede garante que os animais sejam saudáveis, com modelos experimentais de qualidade”, relata.

O Biotério Central da UFLA está vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) e tem como finalidade a criação, manutenção e reprodução de animais para uso em experimentação científica. Está localizado no Departamento de Medicina Veterinária (DMV) e possui uma ala destinada a peixes e outra a roedores (ratos e camundongos). O Biotério tem contribuído para pesquisas desenvolvidas no Estado, fornecendo a outras instituições as condições para que desenvolvam importantes estudos.