PPGE e Dade convidam para palestra sobre Mestrado Profissional

O Programa de Mestrado Profissional em Educação (PPGE) e a Diretoria de Desenvolvimento da Avaliação e do Ensino (Dade), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), convidam toda a comunidade acadêmica para a palestra “Mestrado Profissional: aspectos teóricos e práticos”.

Ministrada pela professora de mestrado profissional da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo Laurizete Ferragut Passos, a palestra será na próxima terça-feira (30/5) no Anfiteatro 2 da Dade, no Câmpus Histórico da UFLA, às 16h.

Outras informações estão disponíveis no sig.ufla.br.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

EnsinaPet estará na Praça Dr. Augusto Silva no domingo (28/5) com o tema “Pescados”

O Programa de Educação Tutorial em Engenharia de Alimentos (PET Engenharia de Alimentos) promoverá no próximo domingo (28/5) a 6ª edição do EnsinaPET. Com o tema “Pescados”, o evento ocorrerá das 9h às 12h na Praça Dr. Augusto Silva, em Lavras/MG.

Com o objetivo de orientar a comunidade sobre temas relacionados à área de Tecnologia e Engenharia de Alimentos, esta edição do projeto contará com a parceria do Núcleo de Estudos em Pescados (Nepesca) e irá passar informações sobre os benefícios dos pescados, o que avaliar no momento da compra, entre outras dicas para os presentes.

Durante as atividades serão distribuídas cartilhas informativas para o público e alguns tópicos serão demonstrados de forma prática. O projeto ocorre em alguns domingos ao longo do semestre e a cada edição é abordado um assunto diferente.

Mais informações podem ser obtidas na página do PET Engenharia de Alimentos e do Nepesca no facebook.

Luciana Tereza, estagiária DCOM/UFLA.

Plantel didático do Setor de Equideocultura (DZO/UFLA) recebeu doação de égua Mangalarga Marchador

Da esq. p/ a dir.: Gilberto Afonso da Cruz, funcionário do Haras El Far (Lavras/MG); Gabriela Souza, graduanda em Medicina Veterinária da UFLA; professora Raquel do DZO e Flávio Nascimento, funcionário do Haras El Far. O grupo está ao lado de “Ábia El Far”, égua da raça Mangalarga Marchador.

A última terça-feira (23/5) foi dia de comemoração no Setor de Equideocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (DZO/UFLA). Chegou ao local a égua “Ábia El Far”, para integrar o plantel didático do Setor, que encontra-se em processo de estruturação . O animal é da raça Mangalarga Marchador, que tem como berço a região sul-mineira.

A égua era de propriedade do Haras El Far, e a doação à UFLA foi feita por Magdi Shaat, com intermediação do Núcleo Mangalarga Marchador do Alto Rio Grande, atualmente presidido por Célio Júnior Ferreira de Souza, e pelo Núcleo de Estudos em Equideocultura da UFLA (Nequi), orientado pela professora do DZO Raquel Moura. De acordo com a professora, “Ábia” já chegou auxiliando na melhoria das aulas de graduação, pois foi buscada durante a aula prática da disciplina GZO 140 (Equideocultura). “Ela possui um pedigree invejável, sendo filha de campeões da raça, e está prenha do garanhão Quebranto do Recanto Alegre”, conta.
 
Raquel informa, ainda, que o DZO entrará em contato com a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador para verificar a possibilidade de a UFLA se tornar um criatório da raça. Isso permitirá que os alunos possam vivenciar as práticas para registro genealógico, treinamento e apresentação de animais em eventos oficiais. “Gostaria de deixar registrados nossos sinceros agradecimentos aos criadores do Núcleo MM em Lavras que apoiaram essa ação, e aos alunos do Nequi, que se empenharam para que pudéssemos novamente ter um mangalarga marchador na UFLA!”
 
Informações enviadas pela professora Raquel Moura.

Arqueologia foi tema de curso de extensão realizado nessa semana

O trabalho do arqueólogo desperta a curiosidade de muitas pessoas, e a comunidade da UFLA e da região pôde aprender sobre isso durante o curso de extensão “Introdução à Arqueologia e Educação Patrimonial”, realizado na Universidade entre os dias 22 e 25 de maio. O professor Leandro Mageste, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), abordou desde aspectos teóricos do campo da arqueologia à análise de material arqueológico encontrado na região Sul de Minas e pertencente ao acervo do Museu Bi Moreira.

No primeiro dia, Leandro falou sobre conceitos básicos da Arqueologia, ciência que estuda os grupos humanos a partir dos vestígios das coisas que foram produzidas e manipuladas, tentando entender como viveram. Os espaços que contêm indícios de populações humanas são os sítios arqueológicos, estudados pelos profissionais da área. O material arqueológico como fonte de pesquisa e a relação da Arqueologia com outras disciplinas foram temas dos demais módulos.

O material estudado no último dia constituiu-se de fragmentos de cerâmica encontrados na região de Perdões durante a década de 90 e doados ao Museu Bi Moreira. Os participantes tiveram que identificar diferentes técnicas e padrões de manufatura da cerâmica, separá-los e catalogá-los.  “Esta foi uma oportunidade de os alunos experimentarem o trabalho do arqueólogo por um dia”, comentou o professor Leandro. Segundo ele, os objetos são da população indígena que habitou a região há 800 anos e a análise reforça a vocação social de trazer à tona a história dos índios, população que tem sido esquecida.

O curso, ministrado no Centro de Treinamento da Faepe e Museu Bi Moreira, teve 47 inscritos de cursos e programas de pós-graduação da UFLA, além de membros da comunidade lavrense e de Nepomuceno e visitantes espontâneos. A iniciativa foi da Coordenadoria de Museus e Patrimônio Histórico da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e Programa de Educação em Solos (Peds). “Os museus são um local pertinente para o armazenamento e a exposição à comunidade. O curso de extensão demonstrou como o material passa por todo o processo de Arqueologia para, então, ser exposto com sua contextualização em um museu. Além disso, o curso aproximou essa ciência e os museus da comunidade”, diz Patrícia Muniz, coordenadora de Museus e Patrimônio Histórico da UFLA. Ela também ressaltou que o material do acervo também está disponível para pesquisadores.

De acordo com a participante do Peds, doutoranda em Ciência dos Solos Maíra Akemi Toma, há uma parceria entre esse núcleo de estudos e os museus da UFLA para auxiliar a conservação dos acervos de Mineralogia e Pedologia. “O objetivo do Peds é a educação e o curso trouxe essa educação patrimonial”, afirmou.

Sobre o ministrante

O professor Leandro Mageste é bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); mestre em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP); e doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Professor-assistente do Colegiado de Arqueologia e Preservação Patrimonial da Univasf, tem atuação na áreas de Teoria Arqueológica, Arqueologia Brasileira, Etno-história, História Indígena, Patrimônio Cultural e Museologia.

 

Solidariedade em pauta: Minuto da Saúde fala sobre doação de sangue e medula óssea

Organizadores e participantes da roda de conversa

Nessa quarta-feira (24/5), foi dia de falar sobre solidariedade na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Com um bate-papo descontraído no Centro de convivência da Universidade, os estudantes puderam esclarecer suas dúvidas sobre doação de sangue e medula óssea com o médico hematologista responsável pelo Posto Avançado de Coleta Externa (Pace) da Hemominas em Lavras, Luciano Carvalho Campos, e o captador Luiz Gustavo Pereira. 

A ação foi realizada pelo projeto Minuto da Saúde, iniciativa que une a Coordenadoria de Saúde (Praec) e o Departamento de Ciências da Saúde (DSA), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e da Diretoria de Comunicação da UFLA (Dcom). Essa foi a quarta ação do projeto neste ano para conscientizar os estudantes e a comunidade em geral sobre temas importantes relativos à saúde. A primeira realizada na UFLA pela equipe foi uma roda de conversa sobre DSTs e sexo seguro; a segunda atividade envolveu o tema “doenças mentais” e a terceira foi sobre leishmaniose tegumentar e hanseníase, realizada no centro de Lavras. 

A estudante de Medicina da UFLA Giovana Baptista Caldas está à procura de um doador compatível.

Entre os participantes da roda de conversa, três foram protagonistas de histórias reais: Amanda Nazaré de Abreu possui anemia sideroblástica congênita desde o nascimento. A doença é caracterizada por deficiência na produção de hemoglobinas e o tratamento exige transfusão semanal de bolsas de sangue. “Devido aos sintomas que possuo, como mal-estar, enjoo e cansaço, receber as bolsas de sangue é, para mim, como um oásis no meio do deserto”, afirma. 

Beatriz Coelho Marques, de 13 anos, foi beneficiada por muito tempo pelas doações de sangue. Aos 11 anos, quando foi diagnosticada com aplasia medular, a transfusão foi sua aliada para sobreviver: “Considero lindo o gesto de quem doa sangue, pois o doador, muitas vezes, faz o bem para alguém que nem mesmo conhece”, disse, emocionada.  Na busca por um doador de medula compatível, encontrou em sua irmã, na época com 2 anos, a chance da cura. 

Beatriz teve sua irmã, na época com 2 anos, como doadora de medula óssea.

A aplasia medular é uma doença marcada pela alteração no funcionamento da medula óssea, que passa a não produzir as células sanguíneas. Na época, estudantes da UFLA realizaram campanha em prol da adolescente. Confira a matéria aqui.

A campanha surtiu efeitos além dos limites do município: Aline Bastos de Paiva, estudante de Física da UFLA, se cadastrou como doadora de medula óssea e, em pouco tempo, recebeu a notícia de que era compatível com um paciente que estava na lista de espera: “Em nenhum momento eu hesitei em doar, pois a compatibilidade, além de ser rara, é a oportunidade de uma nova vida para quem necessita de medula óssea, e o processo para doação é bem simples”. O procedimento foi realizado em Belo Horizonte e as despesas com viagem, hospedagem e alimentação foram custeadas para ela e um acompanhante pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Na época, o assunto também foi divulgado pela UFLA. Veja aqui.

Para se cadastrar como doador de medula óssea, é necessário comparecer ao Pace, que fica localizado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras. O interessado deve portar documento com foto, preencher o formulário e realizar uma pequena coleta de sangue para análise. A unidade funciona toda quinta-feira, das 8h às 11h.

Para doar sangue, é necessário comparecer ao mesmo local e no mesmo horário, além de: 

– ter e estar em boa saúde,

– não ter tido hepatite após os 11 anos de idade,

– ter entre 16 e 69 anos de idade (menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável),

– pesar acima de 50 kg,

– ter dormido bem na noite anterior à doação,

– não ter passado por situações de risco para doenças sexualmente transmissíveis,

– não ter tido gripe, resfriado ou diarreia nos últimos 7 dias, 

Panfleto informativo distribuído durante o evento

– não ter ingerido bebida alcoólica 12 horas antes da doação,

– não usar drogas,

– não apresentar ferimento ainda não cicatrizado,

– não estar grávida ou em período de amamentação,

– não ter sido submetido a exame de endoscopia nos últimos 6 meses,

– não ter feito tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses,

– não estar em jejum.

O Posto Avançado de Lavras é considerado modelo para as demais unidades do estado, pois foi o primeiro a funcionar de forma efetiva e semanalmente. O município possui uma demanda mensal de 200 a 250 bolsas de sangue, mas ainda são coletadas apenas 40 bolsas por semana, ou seja, aproximadamente 160 por mês.

A roda de conversa sobre a doação de sangue foi realizada na UFLA em dois horários – manhã e noite – e durante as atividades estiveram também presentes a pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários, professora Ana Paula Piovesan Melchiori; a coordenadora de saúde da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), Kátia Poles, além de estudantes e integrantes do Programa de Educação Tutorial Institucional de Biologia Parasitária (Peti-Biopar).  Kátia encerrou as atividades dizendo que “doar sangue é um ato de amor e solidariedade. Acredito que é um grande exercício de altruísmo -fazer o bem sem olhar a quem”.

Acompanhe as atividades do Minuto da Saúde no Facebook e fique por dentro das atividades realizadas pelo projeto.

Assista a entrevista feita pela TVU com o médico hematologista Luciano Carvalho Campos:

 

Confira as fotos do evento:

Texto: Panmela Oliveira, comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig
Fotos: Panmela Oliveira e Mayara Toyama – estagiária Dcom/UFLA