Iniciadas atividades da 4ª Semana de Integração no Serviço Público e na Universidade

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O primeiro dia de programação ocorreu no Salão dos Conselhos. Professora Édila recebeu os participantes e abordou temas institucionais, como histórico da UFLA, projetos em andamento, etc. Foto: Mateus Lima.

Começou nesta segunda-feira (29/8) a quarta edição da Semana de Integração no Serviço Público e na Universidade. Oitenta e um servidores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que ingressaram recentemente no quadro da instituição, inscreveram-se para participar das atividades, sendo 42 técnicos administrativos e 39 professores.

A programação vai até sexta-feira (2/9) e inclui palestras e apresentações sobre a UFLA, dinâmicas e visita ao câmpus. O objetivo é garantir que os novos servidores possam compreender o funcionamento geral da estrutura da Universidade (assim como seus objetivos e metas), recebendo informações para o bom desenvolvimento do trabalho e integrando-se com outros membros da comunidade acadêmica.

O primeiro dia de programação foi realizado no Salão dos Conselhos, prédio da Reitoria. Na parte da manhã, os servidores conheceram um pouco das atividades das pró-reitorias de Graduação (PRG), de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRGDP) e de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP). À tarde, o encontro foi com a vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, que abordou temas institucionais, como o histórico da UFLA e os projetos em andamento. As atividades continuam durante a semana, incluindo:

– Dinâmicas de integração entre os participantes, conduzidas pelas psicólogas Renata Serra Rodarte Vieira e Valéria Ribeiro Pedroso, ambas lotadas na Coordenadoria de Programas Sociais/Praec.

– Apresentação aos docentes do Câmpus Virtual, a ser feita pelo servidor Alexandre José de Carvalho Silva, da Diretoria de Educação a Distância (Dired).

– Visita orientada câmpus, a ser conduzida pelos servidores Sandro Freire de Araújo (Diretoria de Comunicação – Dcom) e Daniel Marton Norberto (Coordenadoria de Logística Acadêmica e Manutenção de Equipamentos/Prefeitura).

– Apresentação das entidades de classe – professor Samuel Pereira de Carvalho, do Departamento de Agricultura, representará a Adufla e os servidores Thiago Magalhães Meireles, do Departamento de Ciências Florestais (DCF), e Denilson Ronan de Carvalho, da Pró-Reitoria de Graduação (PRG), representarão o SindUfla.

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Três pró-reitorias apresentaram aos novos servidores suas atividades no primeiro dia de programação.

– Apresentação do Plano de Carreira dos Técnicos Administrativos em Educação (PCCTAE), a ser conduzida pelas servidoras Shirley Michelle de Alcântara e Elisângela Abreu Natividade

– Treinamento sobre “Carreira e Relatório de Atividade Docente: orientações gerais”, a ser ministrado pelo professor Carlos Eduardo Silva Volpato e pelos os servidores Juliana Resende Paviani e José Cândido da Silva Neto, todos da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD).

– Palestra sobre “Princípios e Conceitos Básicos da Administração Pública e de Direito Administrativo” e sobre o “Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (Decreto 1.171/94), a ser ministrada pela servidora Danyella Barroso de Oliveira, lotada na Procuradoria Geral.

– Treinamento sobre “Procedimentos em Gestão de Pessoas (De acordo com a Lei 8.112/90), a ser ministrado pela servidora Viviane Naves de Azevedo (Coordenadoria de Cadastro e Controle de Pessoal/DGP/PRGDP).

– Participação dos inscritos na Abertura da Semana de Ciência, Cultura e Arte – UFLA 108.

– Apresentação das atividades da equipe UFLA Running, pelo servidor Wendel de Souza Pernambuco.

A iniciativa está integrada ao Plano de Capacitação de Servidores. A organização e coordenação são feitas pela equipe das coordenadorias de Capacitação e Avaliação e de Gestão de Competências, ambas ligadas à PRGDP, representadas pelas servidoras Elisângela Abreu Natividade, Shirley Michelle de Alcântara e Lílian Luciana da Silva.

Confira a íntegra da programação.

Feijão com mais nutrientes: pesquisa identifica potencial do feijoeiro-comum à biofortificação

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Estudos realizados na UFLA se estendem também a outras culturas e são promissores para a tradicional combinação  do arroz com feijão.

Alimento frequente na mesa do brasileiro, o feijão é fonte importante de nutrientes (proteínas, carboidratos, fibras, vitaminas e minerais). O teor desses nutrientes na leguminosa pode ser ampliado, por meio da biofortificação, um procedimento que pode ser feito principalmente pela adubação da cultura (biofortificação agronômica) ou por melhoramento genético (biofortificação genética). Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (UFLA) avaliou o potencial de cultivares de feijoeiro-comum à biofortificação agronômica com Ferro (Fe), Zinco (Zn) e Selênio (Se) – micronutrientes importantes tanto para a saúde humana como para as plantas.

Na primeira fase do estudo, realizada em casa de vegetação da Universidade de Cornell, Estados Unidos, os experimentos envolveram dez cultivares brasileiras de feijão, mantidas em soluções nutritivas com Fe, Zn e Se. Foram, então, avaliados o teor dos minerais nos grãos de feijão e o crescimento das plantas, assim como a biodisponibilidade* de ferro nos grãos fortificados com Zn e Se. Os resultados mostraram que a biofortificação simultânea dessas cultivares com os minerais estudados, mesmo em baixas doses, é promissora e não afeta a biodisponibilidade de ferro no alimento.

Primeira fase da pesquisa ocorreu em casas de vegetação da Universidade de Cornell.
Primeira fase da pesquisa ocorreu em casas de vegetação da Universidade de Cornell.

Já em uma segunda etapa, realizada no campo (em Patos de Minas – MG), as cultivares foram adubadas com zinco, via solo e foliar, tendo o objetivo de se verificar se essa estratégia de adubação teria impacto nos teores de ferro e zinco nos grãos e no rendimento das cultivares de feijoeiro-comum. Apesar de a adubação com zinco não ter influenciado no rendimento das plantas, proporcionou alto teor de zinco nos grãos, com um resultado que representa 27% da ingestão diária recomendada para esse micronutriente em seres humanos.

A pesquisa foi concluída em 2016, fruto da tese de doutoramento de Marislaine Alves de Figueiredo, orientada pelo professor Messias José Bastos de Andrade, do Programa de Pós-graduação em Agronomia/Fitotecnia, e coorientada pela professora Li Li (da Universidade de Cornell) e pelo professor Luiz Roberto Guimarães Guilherme (do Departamento de Ciência do Solo da UFLA). Os resultados obtidos contribuíram principalmente pela confirmação de que a biofortificação das cultivares de feijão com Fe, Zn e Se tem resultados promissores.

De acordo com o Anuário da Agricultura Brasileira, de 2015, o consumo de feijão no Brasil é de 18 kg por pessoa por ano. O alimento supre de 10% a 20% das necessidades de nutrientes necessárias a um adulto por dia. A produção de feijão comum no País é uma das maiores do mundo (13%). Assim, a possibilidade de se enriquecer o feijão comum com micronutrientes vai ao encontro do combate à desnutrição, colaborando para o enfrentamento de um grave problema de saúde pública.feijao2

A deficiência de ferro no ser humano é responsável por manifestações como anemias, dores de cabeça, queda de cabelo, hipotireoidismo, entre outras. Já a falta de zinco pode causar danos ao cabelo, pele e unhas; prejuízos ao desenvolvimento cognitivo; fígado aumentado; susceptibilidade a infecções; degeneração da retina e cegueira noturna, etc. A carência de selênio também deixa o organismo humano mais susceptível a doenças e pode estar associada ao cansaço mental; hipotireoidismo; infertilidade masculina; problemas cardiovasculares, entre outros.

Arroz e feijão: uma combinação estratégica

arroz-feijãoNo Departamento de Ciência do Solo (DCS) da UFLA são realizadas, desde 2010, sob a coordenação do professor Luiz Roberto Guimarães Guilherme, diferentes pesquisas focadas na biofortificação de alimentos, incluindo culturas como alface, soja, mandioca, trigo e  brássicas (como brócolis, couve-flor, couve manteiga, couve de Bruxelas e outros). Os estudos envolvem principalmente os micronutrientes Fe, Se, Zn e iodo (I). O arroz e o feijão não ficam de fora da lista de alimentos pesquisados e os resultados mostram que eles constituem uma dobradinha de alto valor para o brasileiro. De acordo com o professor Luiz Roberto, cada um deles tem potencial diferenciado para biofortificação com determinado nutriente. “O arroz é mais propício ao enriquecimento com zinco e o feijão com selênio. Logo, a combinação é promissora para o combate às carências nutricionais da população”, diz.

Atualmente, o professor Luiz Roberto é o coordenador no Brasil, em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), de um projeto internacional de biofortificação de alimentos – o “HarvestZinc“. Em sua terceira fase, iniciada em 2015, o projeto busca avaliar os efeitos do enriquecimento de alimentos com zinco e iodo, via solo e foliar. Investe-se na avaliação de estratégias agronômicas para enriquecimento das culturas de arroz e trigo, que são fonte de alimentação básica de grande parte da população mundial, incluindo o Brasil.

*a biodisponibilidade refere-se à quantidade de um nutriente que é efetivamente absorvida e utilizada pelo organismo. Assim, a concentração do nutriente no alimento não significa que todo ele será absorvido pelo organismo. Alguns fatores podem provocar o aumento ou redução da biodisponibilidade de nutrientes, como por exemplo, fitatos e polifenóis.

Leia também:

Alimentos biofortificados – Professor da UFLA participa de reunião anual do Projeto HarvestZinc na Tailândia

Com informações de Luiz Alberto Araújo da Silva (bolsista DCOM/DAG/DCF/DCS).

Congresso de Pós-Graduação recebe trabalhos até 30/8

congresso-pos-graduacaoA UFLA sediará, de 26 a 30 de setembro, o evento “Gestão das águas nos espaços públicos”. Nele, serão realizados simultaneamente o 29º Congresso de Iniciação Científica (Ciufla), o 11º Congresso de Extensão (Conex) e o 25º Congresso de Pós-Graduação. Os pós-graduandos interessados em participar apresentando trabalhos podem submeter resumos expandidos, até o dia 30/8, para a página do Congresso de Pós-Graduação.

A aceitação do trabalho no Congresso de Pós-Graduação estará condicionada ao pagamento da inscrição de um dos autores e ao envio do termo de compromisso, que deve ser assinado pelo autor (apresentador) e seu orientador, e enviado junto ao trabalho para a Coordenação. O trabalho deverá ser enviado em formato PDF. As normas para confecção do resumo e do pôster estão disponíveis no site do Congresso de Pós-Graduação.

Neste ano, o Congresso discutirá a articulação entre políticas públicas e pós-graduação, em suas palestras, mesas-redondas e minicursos. Dessa forma, suas atividades se integram às temáticas dos demais congressos.

O evento “Gestão das águas nos espaços públicos” será aberto no dia 26/9 (segunda-feira) no Salão de Convenções, com palestra sobre o tema proferida pelo professor Hernan Chaimovich, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O tema escolhido tem como objetivo despertar consciências para o papel que o setor público tem na conservação e gestão das águas. A certificação da UFLA com o selo Blue University, concedido em 2016 em reconhecimento pela gestão das águas, demonstra que esse tema está alinhado às iniciativas da Instituição nesse setor.

Saiba mais sobre o evento “Gestão das águas nos espaços públicos”.

 

Dired/UFLA e Caed/UFMG iniciam trabalho para implantação do GiAVA na UFMG

giava-reuniao-ufmgUm trabalho na área de gestão pedagógica dos cursos a distância, desenvolvido na UFLA, também será utilizado pelo Centro de Apoio a Educação a Distância (Caed) da UFMG: essa instituição pretende implantar o sistema Gestão Inteligente de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (GiAVA), desenvolvido na UFLA e já em uso pela equipe da Coordenaria Pedagógica da Diretoria de Educação a Distância da UFLA (Dired). O GiAVA é um ambiente de gestão de qualidade em AVA’s.

No dia 23/8, integrantes do Laboratório de Inteligência Computacional e Sistemas Avançados (Licesa, da UFLA), e da Dired, reuniram-se com a diretoria e com equipe do Caed/UFMG para acertar detalhes sobre a implantação do sistema GiAVA naquela instituição. Pela UFLA, participaram Fabrício Guimarães e Eduardo Petrini (ambos do Licesa) e o coordenador pedagógico da Dired, Warlley Ferreira Sahb.

Na reunião, foram discutidos aspectos da instalação, adaptação e disponibilização do sistema, além de detalhes sobre o processo de capacitação. A Coordenadoria Pedagógica da Dired deverá ministrar cursos de formação inicial e continuada à equipe de trabalho do Caed/UFMG.

“Os processos de implantação e de formação encontram-se adiantados e a previsão de início dos trabalhos é para o médio prazo. A utilização do GiAVA pela UFMG vem trazer escalabilidade ao processo de desenvolvimento e ajustes contínuos do sistema, uma vez que o plano é disponibiliza-lo para uso com os mais de 33 mil alunos dos cursos de graduação a distância e presencial daquela Universidade”, informa Warlley Sahb.

O GiAVA  é um ambiente computacional inteligente para o acompanhamento dos usuários dos AVA’s (Moodle) e de apoio à gestão de qualidade e a tomada de decisão. Tem como objetivo disponibilizar uma ferramenta web composta por painéis nos quais são visualizadas informações de uma forma gráfica e de fácil compreensão para diferentes níveis de usuários, como administradores, coordenadores, tutores e alunos.

Além dessa e de outras funcionalidades aplicadas à gestão pedagógica e administrativa de cursos a distância, a equipe da Coordenadoria Pedagógica utiliza o GiAVA para municiar as coordenações de tutoria e as coordenações de cursos a distância com informações, quantitativas e qualitativas, relacionadas ao desempenho das funções de tutores e docentes que trabalham nos cursos a distância.

O GiAVA foi desenvolvido pela Coordenadoria Pedagógica da Dired/UFLA, em parceria com o Laboratório de Inteligência Computacional e Sistemas Avançados (Licesa), sob a coordenação do professor Ahmed Ali Abdalla Esmin (DCC). Este projeto conta também com o apoio da Diretoria de Educação a Distância (DED), da Capes.