Mesa-redonda, no dia 20, abordará experiências do Projeto Rondon e orientações sobre propostas

rondon2014A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFLA (Proec) receberá, até o dia 1º de agosto, propostas de grupos interessados em participar do Projeto Rondon – Operação Tocantins, e fará uma pré-seleção para envio ao Ministério da Defesa. Os interessados em participar do projeto terão uma oportunidade de se encontrar com rondonistas, que farão uma mesa-redonda, no dia 20/7, às 18 horas, no Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais (DCF).

No encontro, os rondonistas da UFLA que participaram da operação em 2015 irão falar sobre a experiência, e esclarecerão dúvidas sobre como elaborar a proposta. Como colaboração, cada participante deve levar 1kg de alimento não perecível ou material de limpeza. Os produtos serão doados a entidades filantrópicas de Lavras.

A Operação Tocantins será realizada de 20 de janeiro a 5 de fevereiro de 2017. Cada instituição de ensino superior poderá apresentar, no máximo, duas propostas de trabalho. Por isso, a Proec receberá as propostas e fará uma pré-seleção preliminar.

Saiba mais sobre a Operação Tocantins

 

Inspiração em Harry Potter: Grupo Escoteiro promoveu acampamento temático no fim de semana

image013Setenta e quatro jovens integrantes do Grupo Escoteiro Acauã – projeto de extensão registrado na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal de Lavras (Proec/UFLA) – reuniram-se em um acampamento temático no Parque Ecológico Quedas do Rio Bonito, em Lavras. No período de 16/7 a 18/7, eles vivenciaram atividades inspiradas no universo de Harry Potter.

As atividades de vivência escoteira foram envoltas no clima da saga. A capa preta utilizada pelos jovens, os jogos de quadribol, cálice de fogo e xadrez, o baile dos bruxos e a decoração de pontos do parque foram elementos da programação que permitiram ao grupo a emoção de um acampamento bem diferente dos tradicionais. O diretor-presidente do grupo, Aloísio Soares de Lima Júnior, avalia como surpreendente a receptividade e o envolvimento dos jovens com a proposta. “Muitos são leitores da obra; conseguimos penetrar no universo deles”, comenta.

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Parte do Grupo Escoteiro Acauã, em atividade no Parque Quedas do Rio Bonito em 17/7.

Para garantir a circulação de informações no grupo e colaborar com a ambientação temática das atividades, foi veiculado durante o período de acampamento o jornal Profeta Diário, com notícias sobre fatos ocorridos no acampamento, orientações sobre jogos e trechos bem-humorados sobre a rotina dos “bruxos” no local.

Além dos jovens de diferentes faixas etárias, participaram das atividades 27 adultos. Essa foi a primeira vez que o Grupo Escoteiro Acauã promoveu um acampamento temático inspirado em literatura juvenil.

Sobre o Acauã

O Acauã é o 22º Grupo Escoteiro de Minas Gerais (GE/MG) e começou a atuar em 1978. Em 2004, suas atividades foram interrompidas, com retomada em 2014, ano em que passou a contar também com a Unidade de Ensino e Extensão em Técnicas de Sobrevivência em Ambientes Naturais, espaço físico localizado na região do Câmpus Histórico da UFLA. A responsabilidade geral pelo projeto é do servidor da UFLA e voluntário do 22º GE Acauã, Fábio Costa Lasmar.

Os encontros do Grupo são semanais e ocorrem normalmente nesse local – sempre aos sábados, das 8h às 11h. Quem desejar ser um integrante deve procurar o Grupo no horário dos encontros. As atividades do segundo semestre de 2016 serão iniciadas em image007agosto, após período de recesso.

Os ramos dos Escoteiros preveem a participação de membros em diferentes idades: Lobinho (6,5 a 10,5 anos), Escoteiro (11 a 14,5 anos), Sênior (15 a 17,5 anos) e Pioneiros (18 a 21 anos). Após os 21 anos, é possível passar por um processo seletivo e atuar como voluntário, orientando os diferentes ramos.

O Movimento Escoteiro promove atividades baseadas em um sistema de valores que prioriza fatores com a honra, o trabalho em equipe, as atividades ao ar livre, o respeito e a responsabilidade. Quem integra o Grupo Acauã, reconhece os benefícios.

Comunidade acadêmica deverá avaliar o Campus Virtual até 5 de agosto

A Diretoria de Educação a Distância da Universidade Federal de Lavras (Dired/UFLA) realizará com discentes e docentes usuários do Campus Virtual, até o dia 5 de agosto, uma avaliacampus-virtual-siteção sobre o ambiente virtual. A participação de todos os usuários é fundamental, pois o principal objetivo é utilizar os resultados obtidos para a implementação de constantes melhorias e reformulação do espaço.

Vale destacar também a importância da participação dos usuários para a formatação e oferta de cursos de formação inicial e continuada para utilização do Campus Virtual e para a melhoria contínua do trabalho prestado pela equipe de trabalho no apoio ao corpo docente e aos discentes da UFLA.

O acesso ao instrumento de avaliação se dará no próprio Campus Virtual (campusvirtual.ufla.br).

Campus virtual

O portal é parte de um projeto que visa fomentar e oferecer apoio técnico-operacional à utilização de metodologias ativas mediadas por tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC). Como os materiais produzidos podem incorporar tradução e legenda, a internacionalização da Instituição é outro ponto a ser fortalecido pelo Campus Virtual. O acesso ao ambiente é feito com a mesma senha de acesso ao SIG.

Desde sua implantação, foram criadas mais de 550 salas virtuais, solicitadas por quase todos os departamentos da Universidade. Com uma interface mais interativa, o seu uso tem facilitado a comunicação entre professores e estudantes.

Com a nova plataforma, o docente e sua equipe podem investir em novas metodologias capazes de motivar e atender ao novo perfil dos estudantes. Por exemplo, pela produção de vídeo-aulas acompanhadas de discussões e atividades que possam ser acessadas a qualquer momento por meio de celulares e tablets.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA

Em chamada de apoio a tecnologias em prol do Rio Doce, UFLA tem 5 propostas aprovadas

Resplendor (MG) - Imagem aéra mostra a a lama no Rio Doce, na cidade Resplendor (Fred Loureiro/ Secom ES)
Imagem aéra mostra a a lama no Rio Doce, na cidade Resplendor – MG (Fred Loureiro/ Secom ES)

Para a recuperação das áreas afetadas no Estado pelo rompimento da barragem em Bento Rodrigues (ocorrido em novembro de 2015), a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) tem lançado editais para o financiamento de projetos de pesquisa científica e tecnológica. Na Chamada 04/2016, pioneira nesse sentido, a UFLA teve 5 propostas aprovadas. O resultado dessa chamada foi divulgado pela Fapemig na última sexta-feira, 15.

As propostas vindas da UFLA foram coordenadas por professores dos Departamentos de Ciências Florestais (DCF), de Ciência do Solo (DCS) e de Engenharia (DEG). O valor somado dos recursos captados ultrapassa R$856 mil. Os trabalhos deverão ser desenvolvidos por um período de dois anos.

 

Projetos da UFLA aprovados

Coordenador Nome do projeto
Rafael Farinassi Mendes (DEG) Utilização Do Resíduo De Mineração para a Produção de Compósitos a Base de Cimento
Fausto Weimar Acerbi Júnior (DCF) Definição de Áreas Prioritárias para Recuperação na Bacia do Rio Doce, Através da Análise Multicritério, em Ambiente SIG
Soraya Alvarenga Botelho (DCF) Estratégias para Restauração das Matas Ciliares da Bacia do Rio Doce
Marco Aurélio Carbone Carneiro (DCS) Fungos Micorrízicos Arbusculares, Bactérias Fixadoras de N2 e Outras Promotoras de Crescimento Vegetal de Áreas da Bacia do Rio Doce: Identificação, Caracterização, Informatização e Avaliação do Potencial Biotecnológico
José Roberto Soares Scolforo (DCF) Recuperação do Solo e Potencial de Regeneração Natural das Áreas Afetadas pela Deposição de Rejeitos de Mineração na Região de Mariana – MG

 

O resultado completo da Chamada 04/2016 pode ser visto aqui.

 

Nessa chamada foram submetidos 145 projetos e 29 deles foram encaminhados para contratação. Juntos, elas totalizam o aporte de R$ 4 milhões a serem investidos pela Fapemig. Das 29 propostas escolhidas, seis estão dentro da linha temática Recuperação do Solo, sete na Recuperação da Água, oito na Recuperação da Biodiversidade e oito na linha Tecnologias Sociais.

Outra iniciativa no mesmo sentido é uma chamada para a estruturação de redes de pesquisa visando à recuperação das áreas degradadas pelo rompimento. O seu objetivo é apoiar projetos de pesquisa e de inovação, interdisciplinares, e desenvolvidos em cooperação por diferentes instituições, incluindo as de Minas Gerais e Espírito Santo.