UFLA e Cemig lançam livro Pescadores do Saber em cerimônia na Universidade na próxima terça-feira (7/6)

livro-peixesA Cemig, por meio do Programa peixe Vivo, e a Universidade Federal de Lavras (UFLA) convidam para o lançamento do livro “Pescadores do Saber”, na próxima terça-feira (7/6), às 19 horas, no Anfiteatro do Departamento de Biologia (DBI/UFLA).

Com a missão de abordar a problemática do planeta, resgatar os valores sociais, respeito pelo próximo e pelo maio ambiente, o Projeto Pescadores do Saber apresenta um caráter inovador no que tange a educação ambiental. A obra pretende se rum canal importante para divulgação da metodologia adotada pelo projeto e seus impactos sobre alunos e professores.

O livro tem a organização do professor Paulo dos Santos Pompeu (DBI/UFLA) e das doutorandas do programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada da UFLA Nara Tadini Junqueira e Raquel Coelho Lourdes Fontes.

Além dos organizadores, o conteúdo tem a coautoria do ex-aluno da UFLA Newton José Schmidt Prado (gerente de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais) e Enio Marcus Brandão Fonseca (superintendente de Gestão Ambiental da Geração e Transmissão da Cemig).

Solicita-se a confirmação de presença na cerimônia de lançamento até o dia 6/7 (segunda-feira), por meio do e-mail peixevivo@cemig.com.br ou pelo telefone (31) 3506-4672.

Lançado Movimento Junho Feminista – programação discutirá violência contra a mulher

junho-feministaDiante dos casos de violência contra a mulher registrados no país, membros da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (UFLA) lançaram o movimento Junho Feminista. Serão quatro eventos durante o mês, destinados a constituir espaços para o debate do tema. O primeiro deles foi a realização de uma sessão de fotografias para campanha contra a cultura do estupro. A atividade ocorreu na manhã de quarta-feira (1º/6) e as fotos já estão disponíveis na página do evento no Facebook.

A programação foi estruturada após reunião realizada no Diretório Central dos Estudantes (DCE) em 31/5, quando pessoas interessadas em promover discussões sobre a temática se mobilizaram para organizar no movimento.

Na próxima quarta-feira (8/6), haverá a “Roda de conversa feminista”, também sobre a cultura do estupro. O encontro ocorrerá no Salão de Jogos do DCE, às 17h. Já no dia 25/6, será organizado o Piquenique da Sororidade*, a ocorrer no Câmpus Histórico, às 15h. Em 28/6, às 10h30, será realizada a reunião de encerramento e programação de novas ações para o mês de julho.

O evento está registrado no Sistema Integrado de Gestão (Sig Eventos), por meio do qual as inscrições podem ser feitas.

Sororidade – Termo definido como pacto entre as mulheres que são reconhecidas irmãs, sendo uma dimensão ética, política e prática do feminismo contemporâneo. Trata-se de uma aliança baseada na empatia e no companheirismo (Fonte: reportagem do Jornal O Globo)

Professor da UFLA profere palestra plenária em evento internacional

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Apresentação do professor Danial Leite durante o evento IEEE EAIS’16.

O professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Daniel Leite foi orador principal (keynote speaker) da IEEE Conference on Evolving and Adaptive Intelligent Systems, IEEE EAIS’16, realizada pela primeira vez no Brasil, em Natal, no Rio Grande do Norte. O EAIS’16 é um evento internacional tradicional de uma área especializada no contexto de Sistemas Inteligentes, organizado pela IEEE Systems, Man, and Cybernetics Society desde 2006. Ele tem por objetivo discutir avanços recentes e questões em aberto da área.

A palestra do professor Daniel teve duração de 70 minutos e abordou tópicos teóricos sobre inteligência artificial evolutiva, assim como aplicações em reconhecimento de padrões, previsão de séries temporais granulares e modelagem e controle neuro-fuzzy de sistemas variantes no tempo. “Sistemas computacionais capazes de lidar com informação imprecisa, incerta, incompleta ou parcialmente verdadeira têm se tornado uma necessidade à medida que sistemas do mundo real se tornam mais complexos. De maneira similar, a interação entre humanos e sistemas computacionais tem demandado formas eficientes de processamento de dados em tempo real e algoritmos para criação e adaptação online de modelos que representem a essência da informação”, diz o professor.

“A pesquisa contribui na direção de uma mudança de paradigma, passando a um estágio em que sistemas computacionais inteligentes são centrados em humanos e inspirados na forma com que realizam tarefas e interagem socialmente”. Novas pesquisas em sistemas computacionais e máquinas inteligentes que se adaptam ao longo do tempo estão sendo desenvolvidas na UFLA e na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) com colaboração do professor Daniel. As aplicações se estendem à engenharia, ciência da computação, biomedicina e meteorologia.

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Professores Daniel Leite e Bruno Costa.

Daniel é professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Automação (PPGESISA) da UFLA e, juntamente com os professores Bruno Barbosa e Danton Ferreira, é um dos criadores do Laboratório de Inteligência Computacional e Aprendizado de Máquina, CIML Lab – UFLA. Daniel também colabora com o Laboratório de Mobilidade Terrestre, LMT. Atualmente o laboratório CIML envolve sete docentes efetivos e pelo menos 30 alunos de graduação, mestrado e doutorado.

Um pouco mais sobre o EAIS’16

O evento foi anteriormente realizado em diferentes cidades como Lake District, Witten-Bommerholz, Nashville, Leicester, Paris, Madrid, Linz e Douai. Foram também palestrantes plenários no evento deste ano em Natal os professores Igor Škrjanc (da University of Ljubljana), Edwin Lughofer (da Johannes Kepler University Linz), e Andre Lemos (da Universidade Federal de Minas Gerais). As sessões plenárias foram presididas pelo professor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte Bruno Costa.

Atlas global produzido pela Comissão Europeia ilustra a biodiversidade do solo – publicação tem a participação da UFLA

Grupo de cientistas que fazem parte da Global Soil Biodiversity Initiative e do Comitê Editorial do Atlas
Grupo de cientistas que fazem parte da Global Soil Biodiversity Initiative e do Comitê Editorial do Atlas

O que é a biodiversidade do solo e qual o impacto na sociedade? Quais as principais ameaças à biodiversidade do solo? O que podemos fazer para preservá-la? Essas são algumas das questões abordadas pelo Atlas Global da Biodiversidade do Solo – uma publicação especial que acaba de ser lançada e tem movimentado o meio acadêmico e interessados nos assuntos relacionados à biodiversidade do solo.

O Atlas Global da Biodiversidade do Solo (Global Soil Biodiversity Atlas) é uma publicação do Centro de Pesquisa da Comissão Europeia em colaboração com a Iniciativa Global de Biodiversidade do Solo (Global Soil Biodiversity Initiative). Entre as instituições parcerias da publicação, que reúne universidades e centros de pesquisa renomados internacionalmente, o nome e a logomarca da Universidade Federal de Lavras (UFLA) é a única representante brasileira, tendo a professora Fatima Moreira, do Departamento de Ciência do Solo (DCS/UFLA), como membro do comitê editorial.

A professora também é a única representante brasileira no grupo seleto de cientistas de diversos países que compõem o Comitê Diretor da Global Soil Biodiversity Assessment (GSBA), da Global Soil Biodiversity Initiative.

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Imagem da capa do Atlas Global da Biodiversidade do Solo

O lançamento foi realizado durante a 2ª Assembleia do Programa ambiental da Organização das Nações Unidas (Unea/ONU), em Nairobi, no dia 25 de maio.

É uma publicação global, construída de forma coletiva e editorada por cientistas de 24 instituições, entre elas a UFLA. Trata-se de um passo crucial e um esforço coordenado para avaliar a vida no solo, a necessidade de melhorar a conservação do solo e a diversidade da vida dentro dele.

De acordo com a professora Fatima Moreira, a publicação é uma das estratégias para ampliar a discussão sobre a perda de biodiversidade e a degradação de ecossistemas, ao mesmo tempo em que pretende amparar o desenvolvimento e a produção sustentável de alimentos. Para ela, a relevância da publicação está justamente no assunto, que tem ganhado destaque nos últimos anos, em virtude da necessidade de haver mais estudos sobre a biodiversidade nos solos, já que se estima que apenas 1% das espécies de micro-organismos do solo foram identificada e relativamente pouco se sabe ainda sobre aspectos funcionais de todos os grupos sejam eles microscópicos ou macroscópicos, incluindo aspectos ecológicos.

Outro fato destacado pela professora Fatima Moreira é que a publicação on-line tem acesso livre e gratuito. Foi feita pela junção de pesquisadores renomados em diferentes áreas de atuação, resultando em nove capítulos temáticos com informações atualizadas e muito bem ilustradas. O Atlas também registrou agradecimento a mais de 100 colaboradores, que enviaram informações e imagens de solos e organismos característicos de diferentes partes do mundo. Entre os colaboradores, os professores da UFLA Julio Neil Cassa Louzada (DBI) e Ronald Zanetti Bonetti Filho (DEN).

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Publicação inclui informações atualizadas, textos explicativos, imagens surpreendentes e mapas

O Atlas vem sendo construído desde 2013, quando a professora Fátima Moreira participou de um workshop internacional da (GSBA), na Universidade do Colorado (EUA). Depois desse evento, foram realizadas reuniões na Itália e França para conclusão dos trabalhos.

A publicação propicia ao leitor um aprendizado inusitado sobre os solos e sobre as incríveis criaturas que vivem neles. O conteúdo revela os fatores que influenciam a distribuição dos organismos do solo, como a biodiversidade do solo suporta a produção de alimentos, as pressões que afetam a vida do solo e as possíveis intervenções para preservá-lo.

Clique aqui e acesse a versão digital do Global Soil Biodiversity Atlas gratuitamente

Neste mesmo site – Livraria da EU – também  é possível solicitar cópias impressas

UFLA Azul: Reportagem especial da Rede Globo mostra o reconhecimento da Universidade em gestão das águas

EPTVA utilização, pela UFLA, da água de reservas próprias e o tratamento de esgoto possibilitam uma economia financeira de R$ 6 milhões ao ano, recursos que são aplicados na melhoria da qualidade do ensino. Por conta de todo o projeto de gestão de águas realizado, a UFLA mais uma vez esteve em destaque em reportagem especial exibida no Jornal da EPTV, Sul de Minas.

Todos os dias, são gastos na UFLA 800 mil litros de água tratada, 120 mil litros de água não tratada nas estufas e casas de vegetação, 80 mil litros no atendimento aos animais dos departamentos de Medicina Veterinária (DMV) e Zootecnia (DZO), além de 50 mil litros com as obras em andamento. Esse volume vem de reservas da própria Universidade, alimentadas por 15 nascentes presentes na instituição.

“O caminho que a água percorre dentro da Universidade é um laboratório real para os estudantes. Ela brota da terra, e volta para a terra, limpa, sem agredir o solo. E tudo começa aqui no meio da mata, é ela que ajuda a manter a água viva, pulsando”- trecho extraído da reportagem.

Por esses motivos, a matéria apresentou as razões da Universidade ter obtido o certificado Blue University, sendo a segunda universidade do mundo a receber o selo.  O reconhecimento internacional é fruto das ações do Plano Ambiental e Estruturante, idealizado pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, que conduziu a UFLA ao status de universidade mais sustentável do País e exemplo internacional de gestão ambiental.

“A UFLA é a única Universidade do país, autossuficiente na produção de água. E esse foi um dos motivos para que ela recebesse o certificado de Universidade Azul, título concedido pela Universidade de Berna, na Suíça. Reconhecimento também das boas práticas de gestão e manejo dos recursos hídricos”- trecho extraído da reportagem.

O Blue University atesta que a Universidade é uma instituição que pratica e defende os recursos hídricos compartilhados. Um reconhecimento de que a Universidade prima pela produção, tratamento, uso e reaproveitamento da água. De forma simbólica, o certificado reforça os ideais da UFLA no que tangem à conservação do meio ambiente, em três vertentes fundamentais: formação de profissionais mais conscientes e com vivência de práticas de sustentabilidade tornando-se embaixadores dessa causa no mercado de trabalho; incentivar que a extensão universitária compartilhe soluções e práticas reais para a transformação da sociedade; e, por fim, ampliar a rede de colaboradores e parceiros, para a definição de políticas que sejam de convergência com o desenvolvimento sustentável.

Confira aqui a matéria completa exibida no Jornal da EPTV

Acesse aqui a matéria UFLA é Azul

Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA e Cibele Aguiar- jornalista UFLA