Inglês sem Fronteiras divulga segunda oferta de cursos presenciais para 2016 – Confira oportunidades na UFLA

csfOportunidade para estudantes, docentes e técnicos administrativos

O Programa Idiomas sem Fronteiras – Inglês – está com inscrições abertas para segunda oferta de cursos presenciais em 2016. Na UFLA, o Núcleo de Línguas (Nucli) oferece cursos em diferentes dias e horários, para diferentes níveis de proficiência. O período de inscrições está aberto e segue até às 12h do dia 29/2/2016. As inscrições devem ser feitas no site: isfaluno.mec.gov.br

Podem participar dos cursos presenciais, estudantes de graduação, mestrado e doutorado, além de servidores (docentes e técnicos administrativos) que tenham o resultado do Toefl ITP publicado. O resultado do teste indica em qual nível de curso o aluno deve se matricular – A1, A2, B1, B2, C1 e C2.

Os cursos serão de curta duração – quatro semanas, com carga horária de 16 horas, sendo duas aulas por semana, com duração de 2 horas cada. As aulas terão início a partir do dia 10 de março. Na UFLA, estão sendo oferecidas 16 turmas, incluindo aulas aos sábados.

  • HABILIDADES BÁSICAS EM LÍNGUA INGLESA (A2 – INICIANTE) – Recomendado para alunos do nível A2 com pouco ou nenhum conhecimento da língua inglesa
  • CONVERSAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA: PRÁTICA INTENSIVA (A2 – BÁSICO) e PRÁTICA DE PRONÚNCIA DA LÍNGUA INGLESA PARA INTERAÇÕES SOCIAIS (A2 – BÁSICO) – esses cursos são recomendados para alunos com nível A2 com conhecimento básico e alguma fluência na língua inglesa.
  • CONVERSAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA: PRÁTICA INTENSIVA (B1)
  • PRÁTICA DE PRONÚNCIA DA LÍNGUA INGLESA PARA INTERAÇÕES SOCIAIS (B1)
  • DESENVOLVENDO APRESENTAÇÕES ACADÊMICAS EM LÍNGUA INGLESA (B1)
  • LÍNGUA INGLESA PARA INTERCÂMBIO ACADÊMICO (B1)
  • INTRODUÇÃO AO TOEFL (B1)

Os cursos oferecidos para o nível B1 podem ser visualizados pelos candidatos com nível B2, pois foram idealizados para também atender a esse nível de proficiência.

Inscrições no site: isfaluno.mec.gov.br

Confira a grade de cursos na UFLA

Outras informações

Link para o edital

 

 

 

Análise sobre o mercado de cafés certificados e sustentáveis no Brasil é tema de tese da UFLA

cafe4As práticas e os arranjos que são utilizados na construção do mercado de cafés certificados e sustentáveis da Utz Certified no Brasil foram tema de tese defendida na Universidade Federal de Lavras (UFLA), referência em pesquisa sobre o sistema agroindustrial do café. O estudo foi realizado por Paulo Henrique Leme, no Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA), hoje professor do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA).

“O estudo foi pioneiro ao utilizar o arcabouço teórico da Teoria Ator Rede (TAR) e dos Estudos de Mercado Construtivistas (EMC) para analisar como as práticas de mercado interagiram na construção de arranjos de mercado ao longo do processo de desenvolvimento do mercado da Utz Certified no Brasil. Essa interação de práticas-arranjos-translações em um processo de “marketização” forma o cerne teórico dos EMC”, explica Leme, que é atualmente professor do DAE/UFLA nas áreas de Empreendedorismo, Marketing e Agronegócio.

Por meio da reconstrução histórica da certificação e da análise dos contextos de mercado, e também a partir dos depoimentos dos atores locais responsáveis pela organização da Utz no Brasil, a pesquisa identificou as principais práticas de mercado adotadas pelos atores envolvidos na organização e o desenho deste mercado.

“O papel de práticas de construção de mercado como importantes instâncias mediadoras para a construção de arranjos de mercado e para a modificação e a consolidação de práticas de representação, normativas e de transação, destacou-se no estudo, sendo que as práticas de construção e de mercado mostraram como interagem em um processo temporal e longitudinal na ocorrência de translações, que provocam transbordamentos de mercado, com consequentes enquadramentos de mercado mediados por novas práticas de construção e de mercado em um processo contínuo. Esta seria a essência da estrutura analítica proposta”, ressaltou o autor.

Como resultado prático da tese, é possível que a estrutura analítica seja utilizada no estudo de outras certificações do café, como no caso do Fair Trade, da Rainforest Alliance, do Certifica Minas Café e até mesmo de sistemas de verificação, como o 4C.

Para o autor, “a comparação entre essas estruturas de mercado pode trazer contribuições relevantes tanto para a teoria dos EMC quanto para a prática dos atores nestes mercados. Ela pode ser utilizada na análise de outros mercados de produtos certificados, chamando a atenção para os processos e para os atores, e deixando os resultados, ou as análises de impacto, como consequência de um sistema coordenado. Sugere-se, então, sua aplicação também nas culturas do cacau e do chá, em que a Utz Certified também tem forte atuação e, mesmo, em outras cadeias que envolvam produtos que possuem valor agregado por atributos de qualidade, como no caso das frutas e flores.”

CERTIFICAÇÕES

As certificações sustentáveis são, hoje, uma realidade no agronegócio café global e o Brasil tem papel de destaque nesse contexto. O país participa neste mercado como maior produtor e exportador do grão. Em 2015, foram produzidas 43,24 milhões de sacas de 60 kg (CONAB, 2015) e o país também registrou volume recorde embarcado de 36,89 milhões sacas, 1,3% superior a 2014, com receita cambial de US$ 6,135 bilhões (CECAFÉ, 2016). No agronegócio, que representou 46% de participação nos embarques totais do Brasil em 2015, o café obteve um desempenho 2,9% superior de seu percentual de participação em comparação a 2014, passando de 6,8% para 7,0% (CECAFÉ, 2016).

Outro destaque fica para os dados compilados de exportação de cafés diferenciados, chegando à marca de 9,072 milhões de sacas no ano de 2015, segundo o Conselho dos Exportadores de Café (CECAFÉ). De acordo com o autor: “A cafeicultura brasileira, por sua dinâmica competitiva e tecnológica, é a única capaz de suprir o mercado global de cafés sustentáveis em um curto período de tempo. Por esta razão, o tema das certificações sustentáveis deve ser debatido com todos os atores do agronegócio café no Brasil.”

A pesquisa contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), da Agência de Inovação do Café (InovaCafé), Centro de Inteligência em Mercados (CIM/UFLA) e Grupo de Estudos em Marketing e Comportamento do Consumidor (GECOM).

Acesse a tese, clique aqui!

Texto: Vanessa Trevisan – Assessoria de Comunicação da Agência de Inovação do Café (Inovacafé)

 

UFLA representou o governo federal em Barbacena durante mobilização “Zika Zero” – ações continuam

evento-barbacena-1A Universidade Federal de Lavras (UFLA) esteve presente na ação realizada em Barbacena (MG) no Dia Nacional de Mobilização Zika Zero (13/2), organizada para combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. A participação da Universidade ocorreu a convite do Governo Federal, a partir da experiência que a instituição possui no controle de endemias. A coordenadora de Prevenção de Endemias da UFLA, professora Joziana Muniz de Paiva Barçante, foi quem representou, durante o ato, a Sala Nacional de Controle e Coordenação de Aedes aegypti e Enfrentamento à Microcefalia.

O coordenador do curso de Medicina da UFLA, professor Vítor Luis Tenório Mati, também participou da mobilização, que reuniu em Barbacena 45 agentes comunitários de endemias, 160 agentes comunitários de saúde, 420 militares da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), além de 15 representantes da prefeitura do município e outros 15 da Superintendência Regional de Saúde. Foram feitas vistorias em bairros da cidade.  Atos como caminhada, apresentação da Banda da Epcar e solenidade com autoridades foram realizados com a finalidade de despertar a atenção da população para a importância da eliminação dos criadouros do Aedes aegypti.

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Mobilização Zika Zero em Barbacena.

Durante o evento, a professora Joziana apresentou ao município proposta de parceria com a UFLA, pela qual a instituição abre suas portas para realização de ações conjuntas para o controle de endemias. “Com a experiência que temos com essa prática no câmpus, o conhecimento técnico e científico produzido na universidade e a infraestrutura de laboratórios que possuímos, podemos oferecer orientações e suporte às prefeituras, auxiliando no enfrentamento a esse problema de saúde pública, assim como é feito há cinco anos com a prefeitura de Lavras”, diz. Em Lavras, a UFLA participa dos mutirões de saúde e ações de combate a endemias, com envolvimento ativo de estudantes e profissionais.

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Mobilização Zika Zero em Barbacena.

Prefeituras que se interessem em fazer contato com a Coordenadora de Prevenção de Endemias da UFLA, ligada à Diretoria de Meio Ambiente da UFLA, podem entrar em contato pelo telefone (35) 3829-1741 ou pelo e-mail cope@dma.ufla.br.

Sobre a mobilização nacional

O movimento do dia 13/2 foi realizado em 353 municípios do país, com a participação, em parte deles, de ministros de Estado, secretários executivos, presidentes de estatais e representantes de instituições convidadas. Foram 220 mil militares envolvidos. A presidenta Dilma Rousseff acompanhou a ação no Rio de Janeiro.

Em 4/2 foi realizada, em Brasília, reunião com o ministro da Educação Aloizio Mercadante, para mobilização da Educação no combate ao Aedes Aegypti e enfrentamento do vírus Zika e da microcefalia. A UFLA também participou do encontrou, representada por sua coordenadora de Prevenção de Endemias.

Aedes aegypti  – história e formas de combate

Além da dengue e da febre chikungunya, que já preocupavam a população e as autoridades em saúde pública, o Zika vírus e sua relação com a microcefalia em bebês apresentam-se como novo desafio a ser vencido no Brasil e outros países. Embora haja iniciativas em desenvolvimento que geram a expectativa do controle das doenças em médio e longo prazo (como as vacinas, por exemplo), especialistas defendem que a ação emergencial para este momento é o combate ao mosquito transmissor, exigindo a mobilização do poder público e a participação engajada da população.

A professora Joziana explica que o Aedes aegypti é originário da África, da região do Egito. Segundo ela, acredita-se que ele tenha chegado ao Brasil com os navios que transportavam escravos. “Os tonéis com água, onde provavelmente os mosquitos depositavam seus ovos, facilitaram esse processo. Inclusive, há relatos de ‘navios fantasmas’, que eram encontrados à deriva, depois que toda a sua população havia morrido, possivelmente vítima de doenças transmitidas pelos mosquitos”, conta. Na década de 1950, com a grande mobilização nacional para combate à febre amarela (também transmitida pelo Aedes aegypti), o mosquito chegou a ser erradicado do País. “Em fevereiro de 1955, foi eliminado o último foco do mosquito no Brasil. Em 1958, esse fato foi anunciado oficialmente”, diz Joziana.

No entanto, o inseto acabou voltando ao país depois da década de 1960, seja pelas regiões de fronteira, seja por navios vindos de outros países. “O aumento da população e da produção de lixo são fatores que hoje dificultam o controle da reprodução do mosquito. Mas, enquanto se desenvolvem pesquisas para a busca de novas formas de combate, o meio mais assertivo para protegermos as pessoas dessas doenças é a eliminação dos focos de água parada”, afirma Joziana. A relação entre o vírus Zika e a microcefalia, já confirmada pela ciência em trabalho publicado no New England Journal of Medicine, transforma o caso em preocupação mundial.

Todos os dias, pelos diferentes meios de comunicação, a população é chamada a colaborar com ações voltadas à redução da população de mosquitos transmissores das doenças:

Acesse aqui o material informativo do Ministério da Educação.

Na UFLA e em Lavras

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Equipe da UFLA participou em 29/1 de Mutirão de Combate à Dengue em Lavras, em parceria com a prefeitura do município.

Lavras chegou a decretar situação de emergência pelo alto número de casos de dengue no município em 2015. Neste ano, a situação encontra-se sob controle. Até o momento, foram 32 notificações, tendo sido confirmados 14 casos e outros 11 aguardam resultados de exames, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Além de participar com a Prefeitura dos mutirões de saúde, como o ocorrido no dia 29/1 para combate à dengue, a UFLA mantém controle e combate ao mosquito no próprio câmpus. Existem 20 armadilhas espalhadas por diferentes áreas da instituição. Elas ajudam a monitorar a presença do Aedes aegypti na região, ao mesmo tempo em que colaboram para a redução da população desses insetos.

Conheça outras ações: Controle sistemático para prevenção à dengue na UFLA.

Saiba mais sobre a ação programada para 19/2 na UFLA.

2º Workshop em Produção e Tecnologia de Sementes será realizado em 23 e 24/2

sementesO Núcleo de Estudos em Sementes (Nesem) promoverá a segunda edição do Workshop em Produção e Tecnologia de Sementes nos dias 23 e 24 de fevereiro, no Salão de Convenções da UFLA*. Tratando de temas atuais concernentes ao melhoramento e biotecnologia, as palestras serão ministradas por docentes e pesquisadores da UFLA e importantes instituições de pesquisa e empresas.

Os interessados podem se inscrever no estande do evento na Cantina Central, das 8 às 18 horas. O valor da inscrição é de R$30,00. Também é possível realizar a inscrição pela transferência do valor para a conta corrente 59575-6, da agência 0032-9 do Banco do Brasil (Noêmia Karen). Nesse caso, é preciso enviar o comprovante de pagamento para o e-mail coordenadoria.nesem@gmail.com.

O evento é promovido pelo Nesem, com o apoio da UFLA, Departamento de Agricultura (DAG), Setor de Sementes, Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Fitotecnia e Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates).

Programação

23/2 (terça-feira)

  • 7h30 – Credenciamento e Entrega de materiais
  • 8h – Abertura Oficial
  • 8h30 – Panorama da Biotecnologia: Estratégia Importante Para o Fortalecimento do Agronegócio Brasileiro e Mundial. Palestrante: Aluízio Borém (Professor Universidade Federal de Viçosa). Moderador: Magno Antônio Patto Ramalho (Professor DBI/UFLA)
  • 10h – Intervalo
  • 10h30 – Biotecnologia e os Seus Desafios de Comunicação. Palestrante: Vivian Nascimento (Supervisora de Stewardship- Monsanto). Moderadora: Flávia Barbosa Silva Botelho (Professora DAG/UFLA).
  • 14h – A Importância Das Boas Práticas Agronômicas e a Conscientização para Manutenção e Longevidade da Biotecnologia. Palestrante: João Oliveira (Gerente-técnico de Biotecnologia   da Monsanto). Moderador: Adriano Teodoro Bruzi- (Professor DAG/UFLA).
  • 15h30 – Intervalo
  • 16h – Painel de Empresa – Tbit: Sistemas Inovadores de Análises por Imagem para o Agronegócio
  • 16h30 – Modificações Genéticas em Sementes: Detecção, Identificação e Quantificação. Palestrante: Nilson César Castanheira Guimarães (Coordenador Técnico do Lanagro – MG, do   Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA). Moderador: Samuel Rezende (Professor DAG/UFLA).

 

24/2 (quarta-feira)

  • 8h – Qualidade de Sementes e Altas Produtividades: Recorrente Preocupação nos Programas de Melhoramento Genético. Palestrante: Jose de Barros França Neto (Pesquisador EMBRAPA/Soja). Moderador: Maria Laene Moreira de Carvalho (Professora DAG/UFLA).
  • 9h30 – Intervalo
  • 10h – Painel de Empresa – Aeroclube de Lavras: Um Voo para o Futuro
  • 10h30 – Melhoramento de Forrageiras Tropicais: Avanços e Tecnologias. Palestrante: Liana Jank – (Pesquisadora EMBRAPA/Gado de Corte). Moderador: João Cândido Oliveira (Professor DBI/UFLA).
  • 14h – Aspectos Legais da Produção e Comercialização de Sementes Convencionais e Transgênicas. Palestrante: Cláudio Manuel da Silva (Presidente APSEMG- Associação dos Produtores de Sementes e Mudas de Minas Gerais). Moderadora: Luciane Vilela Resende- (Professora DAG/UFLA).
  • 15h30 – Intervalo
  • 16h– Painel de empresas
  • 16h30 – Certificação de Pureza Genética: Uma Abordagem Prática. Palestrante: Heloisa Oliveira dos Santos (Professora DAG/UFLA)
* Toda a programação será no Salão de Convenções, e não mais no Anfiteatro do Setor de Sementes.

UFLA recebeu 150 novos estudantes em cursinho pré-vestibular gratuito (Pré-Uni)

image002A segunda-feira (15/2) foi o primeiro dia de aula para 150 estudantes que iniciaram suas atividades no cursinho pré-vestibular gratuito – o Pré-Uni – oferecido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com a prefeitura do município. Durante quatro meses, eles vão se preparar para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e outros vestibulares.

As três turmas do cursinho receberam as boas-vindas de profissionais da UFLA e da Prefeitura. Estiveram presentes o pró-reitor de Extensão e Cultura da UFLA, professor José Roberto Pereira; a servidora da prefeitura e coordenadora das atividades, Danúbia Oliveira Rodrigues; a coordenadora de Projetos da Secretaria Municipal de Educação, Márcia Teixeira de Andrade do Vale; o  secretário municipal de Desenvolvimento Social, Wellington Vieira, que representou o prefeito, professor Silas Costa Pereira, além de mais dois integrantes da prefeitura.

O Pré-Uni está em atividade há 11 anos e atualmente mantém aulas diárias (de segunda a sexta-feira), das 19h às 22h30, em salas do Pavilhão I. Os conteúdos são ministrados por dez estudantes de graduação e pós-graduação da UFLA. A cada semestre são abertas inscrições para os interessados em frequentar as aulas. As vagas são voltadas a estudantes que tenham concluído o Ensino Médio em escolas públicas e residem em Lavras.

image016Durante a passagem pelas salas nesta segunda-feira, o professor José Roberto aconselhou os alunos a aproveitarem o curso e pediu que zelem pelo patrimônio da Universidade e pelos materiais que receberem. “A intenção é que esses recursos públicos sirvam a muitas gerações, para a promoção do bem-comum. Que vocês os utilizem e tenham êxito no empreendimento a que se lançaram, alcançando o ingresso na Universidade, no curso que escolherem”.

Márcia também fez questão de deixar mensagem de incentivo para que os estudantes perseverem. “Agarrem a oportunidade com toda a força. Com esforço, vocês chegarão a seus objetivos”. O mesmo foi feito por Wellington, que enalteceu o fato de que a atuação conjunta da UFLA, da prefeitura e dos estudantes é um fator de peso para image017o sucesso do projeto. “Vocês chegarão ao topo, com garra e determinação”, disse.

 

Reportagem da edição 100 do Jornal UFLA traz exemplos de ex-alunos do Pré-Uni que hoje são professores no projeto, além de outros detalhes sobre a iniciativa. Leia o texto na página 28.

UFLA realiza mobilização contra o Aedes aegypti nesta sexta-feira (19/2) – Entre nesta luta

adf20e69-9956-4fc7-baac-dc66cdcd54f4Nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, haverá uma mobilização no câmpus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) contra o inseto Aedes aegypti. A ação, organizada pela Coordenadoria de Prevenção de Endemias, vinculada à Diretoria de Meio Ambiente (Cope/DMA),  irá contar com alunos de graduação, pós-graduação, docentes e servidores. O objetivo é que toda a comunidade se mobilize, no seu próprio setor de trabalho, das 8h às 10h, para realização de uma varredura em busca de possíveis focos e eliminação.

A ação faz parte do Dia Nacional de Mobilização da Educação contra o Zika, que acontece nesta sexta-feira, em todo País.

“Não é possível controlar o inseto, se não trabalharmos coletivamente. No dia 19, é importante que todos os membros da comunidade acadêmica estejam imbuídos do senso de responsabilidade e cientes de seu dever enquanto cidadão. Pedimos a todos que dediquem pelo menos 10 minutos do seu tempo, no período das 8 às 10h, para vistoriar o seu ambiente de trabalho/estudo/experimentação”, reforçou a coordenadora de Prevenção de Endemias na UFLA, professora Joziana Muniz de Paiva Barçante.

mobilizacao-estudantesPede-se especial atenção a:

  • Vasos de plantas (tirar pratos ou colocar areia)
  • Calhas (realizar limpeza)
  • Valas de drenagem (Realizar limpeza)
  • Caixas d’água (verificar fechamento, inclusive dos ladrões)
  • Estufas experimentais (Retirada de entulhos e lixo)
  • Casas de vegetação (Eliminar possíveis criadouros)
  • Bebedouros e comedouros de animais (Realizar troca da água e limpeza)
  • Abrigos de animais (Eliminar possíveis criadouros)
  • Ralos Vasos sanitários sem uso (Dar descarga e monitorar)
  • Bandejas de geladeira (Retirar a água e fazer limpeza)
  • Bandejas de ar-condicionado (Retirar a água e fazer limpeza)
  • Coberturas de lona/plástico (Providenciar substituição)
  • Bromélias (Retirar água acumulada)
  • Recipientes que possam acumular água (ELIMINAR)

Porém, para que a ação tenha sucesso, ela não pode ser pontual. Assim, foi solicitado a todos os departamentos e setores da Universidade a indicação de um responsável pela coordenação das atividades de mobilização e monitoramento. A indicação desse coordenador deverá ser feita, impreterivelmente, até o dia 18/2. A esse coordenador caberá dar ampla divulgação e participar ativamente da ação do dia 19 e também inspecionar, nas próximas 10 semanas, a sua unidade.

Na sexta-feira, estudantes e professores da UFLA também farão uma mobilização na Escola Municipal Umbelina Azevedo Avellar, no bairro Vale do Sol, em Lavras.

Monitoramento de Vetores 

Armadilha do tipo ovitrampa para monitoramento do campus da UFLA
Armadilha do tipo ovitrampa para monitoramento do câmpus da UFLA

Considerando que em um dia normal de aula da Universidade Federal de Lavras (UFLA) circulam pelo câmpus universitário cerca de 13.000 pessoas, a Coordenadoria de Prevenção de Endemias incluiu a verificação periódica do câmpus para detecção precoce da presença do Aedes aegypti como uma das estratégias a serem adotadas no plano ambiental da universidade. Com essa ação, tornou-se possível quantificar e identificar as áreas de risco para a ocorrência do inseto vetor. Esse trabalho, de caráter longitudinal, tem o objetivo de avaliar a frequência desse vetor no câmpus da UFLA e sua tendência temporal para fins de controle.

Nesses dois anos de atividades do projeto, foram colocadas, semanalmente, 20 armadilhas do tipo ovitrampa em pontos estratégicos da universidade. Estas armadilhas foram recolhidas a cada sete dias para contagem dos ovos e identificação das espécies presentes em cada ambiente.

Até o presente momento, foram realizadas 1920 análises laboratoriais para identificação das espécies presentes e avaliação de séries temporais. Essas análises permitiram verificar que a freqüência de deposição de ovos tem sido registrada nos meses de fevereiro, março, abril e dezembro, o que corrobora com indicadores pluviométricos do município. Diante desses dados, as ações de educação em saúde têm sido intensificadas nesses meses. Tanto as ações realizadas dentro da universidade, como aquelas realizadas na comunidade.

Varredura de locais para identificação de focos. Ação realizada semanalmente pelos alunos vinculados aos projetos de monitoramento
Varredura de locais para identificação de focos. Ação realizada semanalmente pelos alunos vinculados aos projetos de monitoramento

Segundo a professora Joziana Barçante, outra inferência se refere às espécies identificadas. “A espécie mais abundante no câmpus é Culex quinquefasciatus, que até o presente momento não possui relação com a transmissão dos vírus dengue, chikungunya ou zika. As espécies Ae. albopictus  e Ae. aegypti têm sido observadas em proporções bem menores”, afirma.

Nos locais onde são identificados focos de culicídeos, a Prefeitura do câmpus é orientada a realizar as ações administrativas necessárias.

É importante ressaltar que, desde sua criação em 2011, a Cope realiza ações sistemáticas de monitoramento do câmpus, controle do vetor, campanhas educativas e ações de educação em saúde. As ações são permanentes e incluem ações de extensão, em parceria com a Prefeitura Municipal de Lavras.

Clique para ler o fôlder informativo do Ministério da Educação

Veja a carta do Ministro Aloizio Mercadante aos estudantes universitários

 

VIII Ciclo de palestras do Neagro sobre cidades sustentáveis inicia-se nesta quarta-feira

neagroInicia-se nesta quarta-feira (17/2) o VIII Ciclo de palestras do Núcleo de Estudos em Agricultura Orgânica e Agroecologia (Neagro) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com os Engenheiros Sem Fronteiras (ESF) – Núcleo Lavras, com a temática Agricultura: cidades sustentáveis.

As palestras serão realizadas até quinta-feira (18/2) no anfiteatro da Entomologia. As inscrições para o evento podem ser feitas na Cantina Central, no período diurno, ou na hora do evento, com um investimento de R$15,00 (coffee break incluído).

No primeiro dia, às 18h30, haverá uma palestra com o diretor executivo da Korin Meio Ambiente (KMA), José Luiz Tomita, que abordará a agricultura natural e as tecnologias ambientais.

Já no segundo dia, também às 18h30, a mestranda em Desenvolvimento Sustentável da UFLA Raphaela Mendes explanará sobre agricultura urbana. Em seguida, haverá a apresentação de um vídeo, com o objetivo de discutir as ações necessárias para se ter cidades sustentáveis, ou seja, socialmente justas, economicamente viáveis, ambientalmente corretas e culturalmente aceitas.

Além do Neagro e ESF, o evento conta com as parcerias do Departamento de Entomologia (DEN) e do Departamento de Biologia – Fisiologia Vegetal (DBI).

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA